𝑰. ÚNICO
Imagine - Billy x Reader Fem! x Stu.
Reader - Leitora.
tw: relacionamento tóxico (?), ciúmes excessivo, menção a gore, menção a homicídio, degradação, cnc, sadismo, masoquismo, fearplay, knife kink e blood kink.
Stuart e Billy observavam de soslaio a figura feminina sentada próximo a eles. Ela ria completamente entretida pela conversa com Randy, que tocava suavemente sua coxa coberta por uma pequena saia de látex preto. Era possível notar a tensão sexual que se formava entre os dois, afinal, já havia dias que conversavam incansavelmente durante o período de intervalo escolar. Faziam questão de ficar mais distante dos colegas, o que aumentava mais o boato sobre eles. As garotas, Sidney e Tatum, ficaram animadas com a ideia de Reader e Randy finalmente terem desencalhado, formavam um casal bonito, segundo elas próprias. No entanto, Stu sentia repulsa ao ver a cena, afinal, mesmo que ninguém soubesse, ela pertencia a ele. Somente ele e seu - secreto - namorado, podiam tocá-la da forma que o rapaz atrevido estava fazendo. Sentia uma vontade crescente de estripá-lo. Billy não ficava muito longe, era possível ver a veia de sua têmpora saltando, irritado. O ódio que lhe consumia era tão grande, que pouco conseguia esconder a face rancorosa. Desejava perfurá-lo com sua faca diversas vezes, até que suas tripas estivessem caindo pelo chão.
- Você realmente acredita que o Myers é mais forte que Jason? - Randy perguntou a Reader, incrédulo.
- Com você falando assim, está me fazendo duvidar do que eu acredito. - Respondeu a garota, sorrindo enquanto observava de canto, os outros amigos se aproximando.
- Vou te fazer mudar de ideia. Te convido para fazermos uma maratona de filmes de Halloween e Sexta-Feira 13, hoje a noite, que tal? - O garoto sugeriu, ignorando a presença dos outros enquanto fixava seu olhar nela.
- Eu... Ah... - Ela sabia que não podia. Se fizesse isso, era a mesma coisa do que estar assinando sua sentença de morte. Stuart e Billy acabariam com ela.
- Ela não pode ir. - Billy se intrometeu na conversa, enquanto se sentava ao lado de Reader, puxando Sidney - sua "namorada"- para seu colo.
- Mnh, por que não? - Reader perguntou, obviamente, para todos ali, ela estava verdadeiramente confusa, assim como os amigos que pouco entenderam a intromissão de Loomis, mas na realidade, ela sabia muito bem o motivo.
- Esqueceu que combinou de me ajudar com a pesquisa? Nos colocaram como dupla, então que façamos este trabalho direito. - Verdadeiramente, Reader e Billy foram sorteados como dupla para um trabalho de sociologia. Usara uma ótima desculpa.
- Ah... Me esqueci que tínhamos combinado de fazer isso hoje. - Respondeu rapidamente. Ela podia sentir o olhar de Stu atrás de si. Algo dizia que aqueles dois agiam como cúmplices naquela situação toda. - Me desculpe, Randy. Se eu não fizer o trabalho, o Billy me mata. Marcaremos outra hora. - Não mentiu.
- Seu estraga prazeres. - Randy acusou Billy, que tentou esconder um sorriso vitorioso. - A senhorita não fugirá de mim para sempre. - Agora apontava para a menina.
Os garotos começaram a conversar entre si, aproveitando o restante do intervalo que tinham.
[...]
Quando o sinal tocou, anunciando o final das aulas daquele dia, os jovens saíram pelas portas ansiosos, alguns esperavam seus amigos, outros seguiam o mais rápido que podiam. Foi assim que Reader fez, ela sabia muito bem que estava encrencada e fugiria o quanto pudesse, no entanto, enquanto passava pelo banheiro desativado - que os adolescentes usavam para trocar beijos -, sentiu seu corpo ser puxado para dentro do local. As mãos taparam sua boca e apertaram a cintura. Ela foi colocada na frente de um espelho, podendo observar quem a segurava. Se acalmou logo. Ele a soltou, puxando-a para uma das cabines, assim teria menos risco de ser visto com alguém que não fosse sua namorada.
- Stu, você ficou louco?! - Deu um tapa no ombro do rapaz, que segurava sua cintura se sentando sob a tampa do vaso.
- Meu bem, eu sou louco. - Ele riu, mostrando a língua para ela. - Mas falando sério, quem ficou louca foi você. - Alertou. - Billy está furioso.
- Eu sei. Não tenho medo dele e nem de você. - Mentiu. Ela tinha medo mas nunca deixaria transparecer para eles, afinal, apesar de tudo, aquela era uma relação consentida.
- Deveria ter. - Stu apertou o corpo em suas mãos. - Sabe que não vamos pegar leve com você hoje, não sabe? Nem amanhã e muito menos depois. - Ele a puxou para seu colo, passando a língua pela pele macia do pescoço. - Billy fez Sidney e Tatum acreditarem que ele e eu iríamos viajar com meus pais esse final de semana, logo, estamos livres daquelas vadias. - Explicou, levando a mão até o local onde beijava, apertando suavemente a região. - O que significa que nós três temos muito tempo juntos.
- E se eu não quiser? - Desafiou. Reader já estava rendida aos toques de Stuart, fechando os olhos conforme era tocada.
- Você também sabe que não tem essa opção. - Stu deu um tapa fraco em sua bochecha, deixando-a corada. - Mas você ainda tem sorte, eu ainda sou mais bonzinho que o Billy e vim te avisar para se preparar.
- Está me parecendo que você quer outra coisa, isso sim. - Respondeu sôfrega. - Não estou com medo.
- Mas deveria estar. - Foi tudo o que o rapaz disse, antes de soltá-la e deixá-la sozinha naquela cabine.
Reader se ajeitou, esperando uns minutos para sair do banheiro, assim não deixaria evidente que estava com o namorado de Tatum, embora todos na escola soubessem sobre a infidelidade dele - graças a reputação adquirida nos relacionamentos anteriores -, ninguém comentava nada com a garota.
Por sorte, morava sozinha na cidade, então não tardou a conseguir entrar no ônibus escolar e seguir rumo a sua casa. Precisava de um banho urgentemente, estava sentindo-se grudenta devido ao calor que fazia.
Quando finalmente chegou em seu lar, Reader foi direto ao banheiro, onde conseguiu tomar seu longo e delicioso banho. Lavou os cabelos sedosos e aproveitou para fazer um pequeno tratamento na pele de seu rosto. Enquanto esperava os produtos agirem, olhava-se no espelho. Estava tudo ali ainda. As marcas, agora pequenas cicatrizes avermelhadas - que logo ficariam esbranquiçadas - dos cortes das facas de seus dois namorados. Eles faziam questão de marcar toda área que não fosse visível, afinal, sabiam que ela nunca se deitaria com outros homens e se acontecesse, o pobre coitado - que seria sentenciado à morte - veria duas cicatrizes peculiares na região das costelas. Um nome gravado de cada lado, marcados por uma lâmina fina e muito precisa. Stuart Macher e Billy Loomis.
Com cuidado, passou a ponta dos dedos nos nomes cicatrizados ali, sorrindo momentaneamente com o arrepio que subiu por sua espinha. Ela sorriu, lembrando-se do dia em que eles deixaram aquele presente em seu corpo. Ela os amava, não tinha dúvidas. Reader sabia exatamente os perigos que corria ao se relacionar com não apenas um, mas dois garotos psicóticos com sede de sangue, todavia, parte de si era tão insana quanto eles. Nunca havia matado ninguém, não sabia se tinha coragem de consumar o ato, mas realmente não se importava em saber - e até presenciar - sobre os assassinatos que seus namorados cometiam. Muitas das vezes, passava longos minutos ouvindo os detalhes mórbidos de como tudo havia ocorrido, eles eram tão enérgicos contando exatamente como haviam estripado um corpo, que ela não podia resistir. Então sim, Reader admitia ser uma criminosa tão cruel quanto os homens que amava.
Seu devaneio se rompeu minutos depois e finalmente, conseguiu finalizar o skin care noturno. Já vestida com o pijama de seda confortável, presente que ganhara de Stuart no mês passado, a garota sentou-se na sala, ligando a televisão enquanto procurava algo para assistir, sabendo que a qualquer momento, sua campainha tocaria e encontraria com os dois homens que a deixavam cada vez mais insana e apaixonada. Porém, horas se passaram e nenhum dos dois garotos surgiu, sequer pularam sua janela como costumavam fazer em algumas noites quando fugiam de suas casas.
Cansada, Reader resolveu que era hora de dormir. O relógio marcava o início da madrugada e se ficaria sozinha, era melhor que fosse em sua cama quente. Desligou tudo e caminhou em passos lentos até a escadaria. Estava escuro, então seu corpo era guiado pela memória que tinha do layout da casa. Já no corredor que dava acesso ao seu quarto, a menina bocejou, tateando para encontrar a maçaneta de sua porta, no entanto, a única coisa que sua mão encontrou foi um tecido macio. Não reconheceu o que era, subindo os dedos para cima, sentindo um arrepio correr por sua espinha quando tocou em algo que se assemelhava a plástico. Sua respiração ficou ofegante quando sentiu o gelado do metal tocando seu pescoço.
- Pare de brincadeira. - Ordenou. Reader deu um passo para trás, tentando se afastar mas suas costas foram de encontro com outro corpo. - Vocês dois, eu disse para pararem de brincadeira.
Eles não disseram nada. Isso a deixava levemente apreensiva, afinal, toda vez que praticavam fearplay, utilizando dos termos cnc (consensual-não-consensual), eles agiam da mesma forma que agiam com suas vítimas reais. O telefone tocava e as perguntas vinham, mas dessa vez, tinha algo diferente. Estavam calados e sabe-se lá há quanto tempo estavam esperando para pegá-la desprevenida.
- Já entendi. Estão me punindo. Ótimo. Me assustaram, agora parem de bobagem e me deixem ir dormir. - Reader tentou escapar, mas seu corpo foi segurado pelo de trás. - Certo, vocês querem brincar. - Ela se deu por vencida e começou a entrar no personagem. - Eu imploro, me deixem ir, prometo não contar nada a ninguém, só não me machuquem!!
Ela ouviu um pequeno riso vindo do Ghostface que estava em sua frente. Ele se aproximou, segurando seu maxilar com certa força, enquanto a faca passeava por seu corpo, parando em sua barriga, onde despretensiosamente, abriu um corte, não profundo o suficiente para causar danos mas o bastante para que o sangue escorresse. Reader gemeu pela dor, mas já estava acostumada.
- P-Por favor, Sr.Ghostface, não faça isso! - Apesar da atuação, Reader sentiu uma sensação incômoda lhe tomar. Ela estava prestes a falar mais alguma coisa quando sua boca e seu nariz foram cobertos por um pano com um cheiro peculiar.
Foi apenas questão de segundos até que ela ficasse inconsciente.
[...]
Já era dia quando abriu os olhos, sua cabeça doía como se tivesse levado uma pancada. Ela se viu em um lugar que conhecia bem. Era a cabana onde Stuart e Billy escondiam tudo que se relacionava aos assassinatos. Tentou se movimentar mas foi impedida por uma corrente que segurava seus pulsos na cabeceira da cama. Observou ao redor. Estava sozinha. Sua sobrancelha se arqueou, então sua punição seria ficar presa no esconderijo deles até que sentissem pena? Não podia ser. Tentou se soltar, o que resultou em braços machucados e uma fadiga desnecessária. Embora tudo entre eles sempre fosse consentido, não se lembrava de nenhum dos dois falando sobre gostar de sequestrar suas vítimas e mantê-las presas. Aquilo era novidade.
Sem muito o que fazer, Reader esperou por longas três horas. Quando a porta se abriu, lá estavam eles. Usando os trajes de Ghostface e com as facas nas mãos.
- Finalmente. Eu estou morrendo de fome, sabiam? - Reclamou, mas tudo o que recebeu foi um tapa no rosto, vindo do assassino que sabia ser Billy. - Está com raiva de mim? - Outro tapa. - Definitivamente. - Reader não conseguia parar de instigá-lo. Billy ficava extremamente atraente quando estava com raiva e ela sabia que ele estava furioso.
O rapaz levou as mãos até o pescoço dela, sufocando-a enquanto observava os olhinhos se encherem de lágrimas e a pele ficar avermelhada. Ele gostava de como ela o deixava machucá-la sem piedade. Da maneira que ela o provocava, pois sempre acabava em sexo bem violento. Ela parecia ser a única capaz de suportar seus instintos mais animalescos. A única que podia aguentar sua psicose.
Soltando seu pescoço, Billy fincou a faca em sua coxa, abrindo um corte um pouco mais profundo que o comum. O sangue começou a escorrer, ele não resistiu. Tirou a máscara, seus olhos indicavam a insanidade crescente. Sua língua foi de encontro ao machucado, provando do gosto metálico que tinha.
- Você nunca mais vai ver o Randy. - Ele proferiu, fazendo mais um corte em sua cintura dessa vez, repetindo o mesmo ato de lamber o sangue.
- Você o matou? - Reader perguntou um pouco surpresa. Não sabia que ele havia ficado irritado daquela forma.
- Ele era um atrevido que ousou encostar em você. - Dessa vez quem se pronunciou foi Stu, que também tirou a máscara e se aproximou da cama, parando ao lado do rosto da garota. - Nós te avisamos. Qualquer um que se atravesse a te tocar, morreria da maneira mais cruel possível.
- Possessivos. - Murmurou. No fundo, Randy era alguém legal, mesmo que ela nunca o tivesse visto com outros olhos.
- Você é a nossa garota. Unicamente nossa. - O loiro passou a faca pela camiseta preta que ela usava, não demorando para cortar o tecido juntamente ao sutiã, deixando o tronco dela completamente exposto.
- Devemos usar um vocabulário que ela entende, Stu. - Billy a olhou com desdém. Céus, aquilo a deixava excitada. - Você é a nossa vadia. Nossa putinha. - Um tapa em sua outra coxa foi desferido, deixando a região avermelhada.
- É isso mesmo, princesa. - Stu aproximou seu rosto do dela. - Você aceitou isso, então agora arque com as consequências.
Reader mordeu os lábios. Sempre amou como os dois eram o contraste perfeito. Mesmo sendo dois assassinos impiedosos, consigo, eles eram mais do que isso. Billy era pouco expressivo, normalmente frio, mas sempre atencioso, exceto naqueles momentos. Era como se ele se transformasse em outra pessoa. Ele a degradava e machucava seu corpo, era bruto, sádico e dominador. Ela não podia gostar mais. Já Stu, a maior parte do tempo era um bobo, que a fazia rir e geralmente muito tarado, sempre procurando por uma forma de encaixar suas mãos nos seios dela. Na hora H, ele era quem a elogiava e mesmo gostando de machucá-la, sempre era mais cuidadoso (muitas das vezes, precisava controlar Billy, que perdia um pouco a noção de sua força física e a machucava além do limite).
- Façam o que quiserem. - A aquela altura, Reader já estava completamente entregue aos seus dois homens. Ela os queria mais do que qualquer coisa.
Loomis mordeu os lábios com a resposta dela. Ele não tardou a cortar o shorts que ela usava, estimulando o clitóris dela por cima da calcinha, usando o cabo de sua faca. Ele mordeu a área interna das coxas dela, enquanto por sua vez, Stuart a beijava profundamente, as línguas se enrolando enquanto as mãos dele apertavam seus seios.
O lugar se tornava quente e Reader era a origem de todo aquele calor. Naquele momento, ela já estava totalmente despida e tinha seu tronco sangrando quase por completo, pois Billy fez questão de aumentar a quantidade de cortes, que deixariam diversas cicatrizes, das quais os dois gostavam. Para eles, quanto mais sangue ela tinha em si, mais atraente se tornava. Eles amavam a cor carmesim pintando o corpo de sua garota.
Stu agora brincava com a buceta molhada, enfiando os dedos longos na pequena entrada, curvando levemente a ponta para tocar nas áreas mais sensíveis. Ela respirava fundo, rebolando contra a mão do rapaz enquanto sentia seu corpo ficar cada vez mais sensível. Billy gostava de observar, então estava de canto, com o pau na mão, masturbando-se preguiçosamente enquanto assistia a cena. Tudo se tornou mais interessante quando Stu penetrou o cabo da faca no buraquinho úmido, estocando a garota com certa força, pouco se importando com sua mão sendo machucada pelo fato de a segurar pela lâmina.
Reader xingava conforme o prazer ia a atingindo, sua respiração estava ofegante e ela ainda estava presa, então não conseguia tocar no rapaz que a estimulava. Seus olhos encontraram-se com o de Billy, que entendeu seu pedido. Ele se aproximou, segurando em seus cabelos e enfiando o pau em sua boca lentamente, não deixando ela ter tempo de pensar antes de começar a foder profundamente. Era possível ver a protuberância de sua glande surgir em sua garganta conforme estocava. Ele em momento algum fechava os olhos, sempre fixos à ela. Suspirava pelo prazer, dando tapas em seu rosto vez ou outra.
Stu se animou com o que via e não quis ficar de fora. Ele estava excitado demais e precisava se aliviar urgentemente, então não demorou para se despir, libertando o pênis latejante daquele aperto incômodo. Se posicionou entre as pernas da menina, fazendo-a entrelaça-las em sua cintura e a penetrou sem qualquer aviso. Stu era grande, pouco mais fino que Billy e com veias torneadas. Era gostoso tê-lo dentro de si, pois ele ia fundo e tocava em locais que seus pequenos dedos nunca conseguiam alcançar.
Reader se engasgou no pau de Billy ao sentir ser invadida pelo outro rapaz, precisando recuperar o fôlego enquanto choramingava ao ser fodida sem dó alguma, já que mesmo sendo mais cuidadoso, Stu também sabia fazer como ela gostava. Ele segurava em sua cintura machucada pelas facadas, molhando suas mãos com o sangue quente.
- Caralho, você é tão gostosinha, princesa! - Ele apertou sua carne, saindo por completo e metendo com força, fazendo seu corpo dar pequenos solavancos.
- S-Stu! - Gemeu seu nome, fechando os olhos e arqueando levemente as costas. Sua mão trabalhava no pênis de Billy, o bombeando desajeitada devido às ondas de prazer que a tomavam.
- Vadia estúpida, faça direito! - O outro namorado a segurou pelo pescoço, fazendo com que ela desse atenção a ele.
Os três ficaram alguns minutos naquelas posições, no entanto, Billy já estava cansado. Stu estava aproveitando bem mais do que ele e aquilo o tirava do sério. Sua carranca denunciava que o humor estava instável naquele dia. Uma ideia lhe ocorreu.
- Stu, pare! - Ordenou, vendo o rapaz olhar confuso, porém, começando a diminuir o ritmo das estocadas até finalmente parar. Billy mandava nos dois e aquilo era incontestável.
- O que foi? Eu estava quase. - O loiro choramingou.
Reader aproveitou a pausa para conseguir respirar. Seu corpo todo estava machucado, precisaria de muitos curativos e analgésicos para lidar com o estrago feito pelos meninos.
- Vamos fazer diferente hoje. - Dito isso, Billy foi até o armário, voltando com um gel lubrificante. - Deite na cama.
Stuart obedeceu, ele soltou as correntes, liberando os braços doloridos da menina e a colocando por cima de seu corpo. Aproveitou para lhe dar um selinho doce enquanto esperava o outro fazer o que quisesse.
- Reader... Você quer que eu perdoe você? - Billy perguntou, no entanto, ela estava sendo beijada pelo garoto deitado, então não obteve uma resposta. Se enfureceu, ele lhe deu um tapa forte na bunda e segurou em seus cabelos, o puxando com força, interrompendo o beijo. Billy odiava se sentir substituído. - Eu te fiz uma pergunta sua puta!
- S-Sim, Billy. Eu quero! - Algumas lágrimas escorriam de seus olhos. A dor era muita, mesmo que ela amasse senti-la, poucas eram as vezes que seu corpo conseguia aguentar tudo o que tinham a oferecer.
- Então não reclame do que virá. - O rapaz passou o lubrificante em seu pênis, o deixando bem encharcado e quando terminou, posicionou-se entre suas nádegas, forçando-se contra a entrada menor.
- B-BILLY! - Reader gritou quando percebeu onde o namorado tentava entrar. Não era como se nunca tivessem feito sexo anal, no entanto, ele sempre pedia e a preparava antes. - V-Você não... - Um gemido de dor cortou a frase. Ele havia começado a se enfiar dentro dela.
Billy não respondeu. Aquilo fazia parte da punição. Ele apenas focou em entrar lentamente na menina, sentindo cada parte de si ser apertado pelo buraquinho quente. Reader soluçava pela dor, não estava acostumada a ser penetrada sem receber as preliminares antes, então a dor era aguda e intensa, fazendo seu corpo suar frio e se encolher. Stu percebeu que o parceiro estava ficando cada vez mais sádico conforme o tempo passava e por mais que aquilo o excitasse, precisaria tomar as rédeas às vezes, se não, a namorada não aguentaria.
Totalmente dentro, Billy começou a se mover lentamente, indo profundamente enquanto observava a cena de seu pau sendo engolido pela entradinha maltratada. Aquilo lhe dava um prazer extremo. Sentia-se quente. Seus olhos se fecharam pela primeira vez. Aos poucos, a dor que Reader sentia foi dando lugar ao prazer. Já não sentia mais que estava sendo rasgada ao meio, na verdade, estava começando a gostar daquilo. As lágrimas pararam e os suspiros voltaram a ser de prazer.
Stuart havia entendido desde o início quais eram os planos do namorado, então quando notou que a menina já se sentia bem, foi sua vez. Ele se posicionou embaixo dela, encontrando a bucetinha e não demorando a penetrá-la também. Ele conseguia sentir o pau do outro tocando-a no fundo e aquilo o fazia estremecer. Era a primeira vez que praticavam dupla penetração. Reader estava entrando em combustão. Nunca em sua vida havia sentido tanto prazer quando agora, ter suas duas entradas preenchidas pelos paus de seus homens, era como estar no paraíso. Estava sendo fodida de todas as formas possíveis e tudo o que lhe restava, era gemer igual uma cadela.
- P-Porra! - Xingou ao sentir como eles eram ardentes, cada um a fodia em um ritmo. Bill era lento e bruto, enquanto Stu era veloz e profundo. - Billy! Stu!
Eles sorriram ao ouvi-la gemer seus nomes, o que só lhes deu mais vontade ainda. O moreno começou a acelerar seus movimentos, indo com mais força enquanto suas mãos apertavam as nádegas, que estavam arroxeadas pelos tapas que recebeu. Stuart, por sua vez, alternava entre chupar o mamilo esquerdo e o direito, enquanto arremetia com vontade dentro da menina.
Os olhinhos dela já se reviravam, estava sendo tocada há muito tempo e não aguentaria muito mais. O calor a consumindo e a pontinha dos pés formigando indicavam que um orgasmo se aproximava. Ela apertava os dois com mais força conforme seu corpo tremia sob o loiro e algo que nunca havia acontecido antes, ocorreu. Ela se viu esguichando, molhando Stu que estava por baixo com seu líquido transparente e inodoro. Ela gritou quando o orgasmo veio, fincando as unhas na pele pálida do loiro, chorando pela intensidade em que o prazer veio.
Stuart não demorou para vir também, sentiu-se sendo molhado pelo squirt da namorada e ficou ainda mais excitado, seu pau latejou dentro da buceta encharcada. Ele a beijou com desejo enquanto esporrava dentro dela, a enchendo com sua porra viscosa.
Faltava apenas Billy.
Ele observou atentamente os dois namorados terem seus orgasmos e aquilo lhe deu liberdade para retirar o corpo de Reader de cima de Stu, a virando para si e voltando a penetrá-la. Ele encostou sua testa na dela, sendo beijado pela menina diversas vezes enquanto tentava manter o autocontrole. Era quase animalesca a forma brutal como ele se introduzia dentro dela, ofegante e com os cabelos grudados na testa, ele a segurou pelo pescoço, beijando-a mais uma vez. Naquele momento, ao sentir a língua em contato com a sua, Billy se permitiu vir. Gozou intensamente dentro do buraquinho dela, também a deixando cheia. Meteu mais algumas vezes, prolongando seu prazer, até que sua mente começou a clarear novamente e seus movimentos foram parando aos poucos.
Ele parou de vez, olhando nos olhos dela e segurando em seu queixo com o indicador e o dedão. Observou o olhar cansado dela, digno de pena. Ela estava exausta e machucada, do jeito que eles amavam a deixar. Não havia visão mais bonita para si. Sentia-se orgulhoso afinal.
- Você foi uma boa menina hoje. - Elogiou, dessa vez a beijando com mais cuidado, fazendo um leve carinho em sua bochecha.
Stu sorriu vendo aquilo. Eram as duas pessoas que mais amava. Sentia-se completo e satisfeito depois de tudo aquilo.
Quando o beijo se rompeu, Billy saiu de dentro dela, vendo a porra escorrer por entre as nádegas. Intrigante. Pensou. Reader mal conseguia se mover de tão machucada que estava. Eles realmente não tiveram pena e pegaram pesado com ela, mas no final, ela se sentia feliz.
- Billy, precisamos cuidar dela agora. - Stu disse ao ver que a menina ainda estava coberta de sangue, que agora estava seco.
- Pegue a caixa de primeiros socorros, vou levar ela para o banho e depois, limpamos os cortes e faremos os curativos. - Billy a pegou no colo com mais cuidado e fez o que havia dito.
Stu correu para pegar os curativos e arrumar a cama enquanto Billy ajudava a menina com o banho. No final, era sempre assim. Mesmo que eles fossem agressivos e passassem dos limites, eles sempre cuidavam dela como o seu bem mais precioso. Talvez ela fosse. Afinal para ambos, nenhuma outra mulher conseguiria aguentar o nível de sadismo e psicose daqueles dois se não fosse ela.
Billy e Stu a amavam, do jeito deles, mas a amavam com certeza.
No final da noite, com os três de banho tomados e deitados todos juntos, a brisa suave batia contra seus rostos, enquanto os corpos se aqueciam pelo abraço coletivo que davam. Reader sempre no meio, com Billy e Stu grudados em seu corpo, parecendo duas crianças mimadas. Ela estava adormecida devido ao cansaço e ao efeito dos remédios para dor. Stuart também dormia enquanto entrelaçava seus dedos aos dela.
Billy os observava, sonolento também, mas sem querer se entregar, teimoso como sempre. Ele queria os olhar mais um pouco. Ter certeza de que não seria deixado, assim como foi por sua mãe. Eles eram importantes demais para si, mesmo que ele tivesse pouca paciência. Tinha uma certeza, não podia perdê-los.
Por fim, as horas passaram e rendendo-se à exaustão, o rapaz também adormeceu, colando seu corpo ao deles. Aquele trio de insanos ainda tinham muito pelo o que passar e eles não precisavam se preocupar, tinham um ao outro. Estariam juntos sempre.
FIM.
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