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USUAL DREAMS ⸺͏͏ fifteen

NOVA YORK

Abriu lentamente os olhos, lutando contra a luz do sol que invadia seu quarto. Sua cabeça latejava e ela sentiu um nó no estômago. Era mais uma manhã depois de uma noite de excessos e sabia que sua ressaca seria implacável. Soltou um suspiro frustrado e afundou o rosto no travesseiro, tentando escapar da realidade.

Nesse momento, a porta do quarto se abriu abruptamente e sua amiga Samantha entrou com energia contagiante.

Rise and shine, Iris! Hora de enfrentar mais um dia de responsabilidades! — exclamou Sam, com um sorriso no rosto, como resposta a garota na cama resmungou algo ininteligível e esfregou as têmporas, tentando amenizar a dor pulsante em sua cabeça.

— Sam, por favor, não comece com isso agora — murmurou, sua voz cheia de cansaço e frustração. Sam ignorou o apelo da amiga e caminhou em direção à cama, abrindo as cortinas com entusiasmo. A luz intensa inundou o quarto, causando um incômodo ainda maior para garota.

— Você precisa sair dessa rotina, Iris. Ficar sempre de ressaca e com mau humor não está te fazendo bem. — disse Sam com um tom de preocupação em meio a sua personalidade positiva de sempre.. — Conseguiu descansar? Teve bons sonhos? Ontem você exagerou... — Samantha provavelmente entraria em detalhes mas foi interrompida. 

— Sam, eu tive o mesmo sonho de novo. — disse franzindo a testa como se tivesse acabado de lembrar. — Um homem me procurava, ele era moreno e alto e eu me sentia assustada, como se precisasse me esconder no fim eu resolvo me entregar mas sempre que tento ver seu rosto, eu acordo.

Sam olhou para Iris com curiosidade e preocupação, tentando compreender o significado por trás desse sonho recorrente.

— É estranho, Iris. Esse sonho parece tão intenso e simbólico. Talvez seja um reflexo do que você está passando, essa sensação de se esconder e não conseguir se encontrar. — sugeriu Sam, com um tom ponderado.

Iris assentiu, considerando as palavras de Sam. Ela sabia que havia algo mais profundo no subconsciente, algo que seu sonho estava tentando lhe mostrar. Era como se conhecesse o homem, saberia se visse ele na vida real por mais que não lembrasse de conhecer ninguém que se parecesse com ele.

Ou talvez só precisasse de terapia.

Venceu a ressaca e se levantou, ignorando também o que sua amiga falava, foi até o banheiro e lavou o rosto com água gelada na esperança de que isso fizesse ela despertar, depois encarou seu reflexo no seu espelho, era incrível como as vezes ela não conseguia se reconhecer, arrumou os cabelos curtos ainda ondulados graças ao penteado da noite anterior e aplicou um pouco de maquiagem para disfarçar os resquícios da noite.

Vestiu-se com uma saia branca de cintura alta e tecido grosso, uma blusinha de gola alta preta e uma jaqueta de couro que de acordo com Sam, faziam ela parecer uma patricinha pagando de rockeira mas na verdade ela nunca se importava com as coisas que Sam dizia para a irritar, conhecia a amiga a literalmente tanto tempo que nem se lembrava mas de como haviam se acontecido, ela simplesmente sempre esteve ali. 

Depois de ir atrás de seus coturnos de salto e de sua bolsa e fugir dos sermões de Sam que dizia que ela não podia sair de casa sem comer, finalmente desceu as escadas do apartamento, todo dia era como fazer aquele caminho pela primeira vez mas isso provavelmente acontecia pois ela sempre estava ou bêbada ou de ressaca.

A luz do sol fazia suas vistas arderem e o barulho dos carros passando agitadamente pelas ruas de Nova York lhe dava dor de cabeça, ela olhou para o relógio no pulso e ao ver que marcavam 9h30 deduziu que deveria estar atrasada ou algo parecido com isso. Sinalizou para um táxi, entrou no mesmo e deu o endereço, ouviu a barriga roncar alto e se arrependeu de não ter ouvido os conselhos de Samantha. Finalmente chegou na empresa.

Iris entrou na empresa fingindo animação, ali ela era popular então deveria estar obrigatoriamente sempre bem arrumada, feliz e sorridente. Conversou com algumas pessoas e foi até seu escritório, fechou a porta e se sentou em sua mesa, estava ali e tinha tanto trabalho pela frente que não sabia por onde começar, ligou o computador e abriu as noticias para ler o que estava acontecendo por ai, ou simplesmente para procrastinar um pouco mais. Não havia nada de interessante para ler, ela só adiava o trabalho com a desculpa de que estava com dor de cabeça, com enjoo e com fome. 

Olhava para janela do quinto andar entre a abertura das persianas, havia uma obra do outro lado da rua, o que fazia o caminho para sua lanchonete se tornasse mais longo. Suspirou e resolveu ir até lá, isso porque já deveria ter ido antes de subir na verdade, sabia que só seria minimamente produtiva depois de tomar um suco anti-ressaca e um café.

Refez seus passos e parou na frente da obra, parecia que finalmente estavam tendo alguma avanço.  Observou dois homens parados em frente, provavelmente eram supervisores ou coisa parecida, já que pareciam bem interessados porém não usavam uniforme, um deles era loiro e barbudo, usava uma jaqueta jeans por cima de um agasalho e não parecia muito feliz, o segundo era poucos centímetros mais baixo, tinha os cabelos pretos e longos, vestia um terno completamente preto e parecia tentar convencer o outro de alguma coisa.

Iris sentiu que os conhecia, tentou forçar a memória mas não chegou a nenhuma lembrança clara, tudo que conseguiu foi uma forte pontada na testa, suspirou, eles eram bem bonitos na verdade, por isso talvez os conhecesse de alguma balada ou aventura noturna. Sentiu  o olhar do moreno se encontrar com o seu e quase engasgou por algum motivo, ele se virou para chamar o outro homem e ela aproveitou para correr para dentro da lanchonete onde iria buscar seu suco, isso pois seria muito constrangedor encontrar com algum ficante de balada a essa altura, ou com dois, ou pior nem se lembrar do nome de nenhum de ambos.

Já dentro da lanchonete pediu o suco de Abacaxi, Limão, Gengibre e Hortelã que parecia uma mistura absurda mas sempre lhe salvava, também pediu dois muffins e um café para viagem. Quando saiu de lá, viu que os dois homens haviam ido embora, voltou para seu escritório bebericando o suco, assim que comesse se sentiria completamente melhor e poderia dar início de fato ao seu dia de trabalho.

ASGARD

— Me desculpe por tentar governar a terra!

— Eles teriam sorte em ter você. — Os atores falavam em cima do palco em frente ao palácio de Asgard ao lado de uma estatua de Loki, Asgard era a mesma de sempre, um pouco mais entediante talvez, isso se desconsiderasse as mostras de teatro que haviam se tornado mais frequentes. 

Odin assistia aparentemente entretido, comendo passas e rindo de algumas coisas da peça sobre a morte de Loki, acompanhado da mostra havia um coral extremamente afinado fazendo o público se emocionar e aplaudir. Quando os aplausos diminuirão Thor finalmente apareceu depois de algum tempo fora, Odin pareceu surpreso em vê-lo mas logo o anunciou o saldou informalmente. Thor não pareceu tão feliz ou tão preocupado.

— Eu gostei da estatua, mais bonita do que ele quando era vivo, não é tão suja ou gordurenta, reparou? — Falou em tom irônico. — Você sabe o que é isso aqui? — Mostrou os chifres que trazia consigo e antes que pudesse ter uma resposta se direcionou a um servo de Odin. — Por favor guarda isso aqui antes que se transforme em um gigante raivoso capaz de destruir todo o planeta.

— Então, você vai voltar para Midgard? Estava por lá? — Odin perguntou se levantando e se aproximando, Thor brincava com seu martelo, jogando para o alto e para longe sabendo que ele sempre voltaria.

— Não, eu  tive uns sonhos recorrentes. Toda noite eu vejo Asgard caindo, resolvi sair e investigar e o que encontrei foi todos os nove reinos em caos. Inimigos tramando contra Asgard, isso enquanto você Odin, protetor dos nove reinos esta sentado aqui de roupão comendo uvas.

— Sim, respeitamos a liberdade de nosso vizinhos. — respondeu.

— Sim, é claro. Liberdade de sermos massacrados.

— Eu ando bastante ocupado.

— Vendo teatro? comendo uvas? — Thor interrompeu. Não queria ser obrigado a isso. — Lançou o Mjölnir para mais longe e puxou Odin pelo colarinho. — Sabe que nada ira impedi-lo de retornar para minha mão, nem seu rosto. Irmão.

— Tá bom, eu desisto! — Loki pulou para longe saindo da imagem de Odin em uma transformação rápida que fez todos exceto Thor ficarem chocados.

Loki tentou disfarçar, revirando os olhos mas virando-se para Thor com um sorriso irônico. 

— Você tinha que aparecer! Tudo ia bem sem você, Asgard estava prosperando mas você teve que aparecer para estragar tudo. 

— Onde esta nosso pai? Você o matou?  Onde esta Alyssa? A Robbie? — Thor avançou agressivamente contra Loki pondo ele contra a parede e apoiando o Mjölnir em seu peito.

— Eu vou contar tudo, sei exatamente onde Odin esta, eu juro. Vamos conversar Thor! — quando Thor parou de avançar em sua direção ele pode falar com mais tranquilidade. — A Robbie esta presa. É bom que esteja em casa irmão, eu preciso de sua ajuda para encontrar Alyssa.

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