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71 | Uma Nova Vida

𖤍 T a l i s s a 𖤍

Eu estava dominada pelo stress. Não conseguia me manter calma ou paciente por muito tempo. O fim da gestação estava sendo o pior trimestre que passei. O primeiro eu sequer notei, mas foi apenas envolto em descobrir a gravidez. O segundo foi a nossa adaptação. A organização de toda a casa, as pequenas mudanças de móveis e coisas para a segurança da criança, além de montar todo o quarto, que teria de ser no terceiro piso, ao lado do nosso.

Mas agora, desde os sete meses, parecia que eu podia sentir cada célula no meu corpo, cada nervo pipocar, cada pequena gotícula de hormônio atravessar todo o meu corpo, me deixando quase como uma bomba relógio.

O único que tinha paciência comigo era Loki. Ele e apenas ele me fazia companhia, enquanto nós esperávamos por nossa pequena criança dar sinais de que estava vindo. Mas até agora nada. Eu estava quase explodindo. Minha barriga estava enorme e pesada, os pés doídos e a coluna ainda pior. Mas eu não aguentava mais ficar parada, esperando e esperando.

Aproveitei que Loki havia ido ao closet, vestir-se, e me levantei. Ainda que com muita dificuldade. Respirei fundo, começando a andar para fora do quarto. Desci as escadas com cuidado, sendo seguida por Vader e Don, e saí para o jardim, sentindo segundos depois as mãos de Loki na minha cintura.

— Talissa, meu amor, por favor volta para o quarto.

— Loki, pelo amor de Zeus! Eu não quero ficar trancada ali o dia inteiro!

— É para o seu bem, meu amor! Não pode fazer esforços!

— Isso significa que não posso lutar, correr, pular, levantar qualquer tipo de peso. Não significa que não posso andar. — Rebato, sentindo a luz do sol tocar minha pele.

— E se você se machucar?

— Eu estou grávida, Loki, não estou debilitada.

— Eu sei, mas, mas...

— Querido, está tudo bem. Ficar no quarto está me sufocando. Eu preciso sair, preciso viver!

— Tenho medo de que algo aconteça. Não quero correr riscos, não agora que estamos tão perto.

— Eu sei. Nem eu. Mas já estamos nos últimos momentos. Nada vai acontecer com nosso neném.

— Lis...

— Eu juro que vou acabar ficando doente ali dentro.

— Tudo bem. Vamos andar. Onde quer ir?

— Não sei. Temos um quintal do tamanho de um campo de futebol. Vamos apenas andar.

Ele me dá o seu braço, me apoiando, e logo começamos a andar pela área aberta da casa. Era quase fim do inverno, mas por alguma sorte hoje o sol estava forte no céu. Ainda que o ar estivesse morno, pudemos vestir roupas mais leves e caminhar pelo gramado sem toda a neve.

Minhas asas estavam firmes, mas quase prontas para outra troca de penugem, e nos ajudava a nos manter mais aquecidos ali fora. Loki e eu andamos até o lago, e nos sentamos no banco, de frente para o local, vendo Vader fuçar o chão, procurando sabe-se lá o que.

— Acha que o neném vai ter asas? — Loki pergunta, abraçando meu corpo.

— Talvez... Eu não cresci com as minhas. Nasceram depois.

— Entendi.

— Acha que ele terá poderes?

— Com certeza. Você é um poço de diversos poderes. Eu tenho alguns, e outras habilidades. Nossa praguinha será o melhor dos bebês. — Loki diz, sorridente.

— Espero que seja menina.

— Será menino. Loki Junior.

— Ainda não pensamos em um nome para menino.

— Pensamos, mas você descartou minhas sugestões.

— Óbvio. Narvi, Vali... Seja mais criativo, lembre-se que moramos em Midgard agora.

— Ok, ainda temos alguns dias para pensar...

Voltei a encarar o lago, pensando nos futuros momentos com o meu filho, e imaginando como Loki se daria com o bebê. Ele esteve bem ansioso por todos esses meses. Planejou muita coisa, e disse tudo o que queria fazer com o bebê, tudo o que queria ensinar e para onde queria levá-lo.

Eu sabia que ele seria um pai incrível, mesmo com todo esse medo de falhar. Talvez seja isso que o fará tão bom. Ele será cuidadoso, atencioso. Com toda certeza será um pai perfeito para esse e quantos mais filhos nós tivermos.

— O que disse? — Loki questionou, me encarando, e eu o olhei de volta.

— Eu? Nada.

— Eu te ouvi dizer algo...

— Eu não falei nada, amor.

— Jura? Que estranho. Tenho certeza que ouvi.

— Acha que... — Loki me encara, e eu aponto para a minha barriga, onde ele estava com a mão. — Você pode ler mentes, certo?

— Oh...

Loki gentilmente me girou, me fazendo ficar sentada de frente para ele. Ele apoiou as duas mãos na minha barriga, se concentrando, e me deixando extremamente curiosa. Loki sorriu, e me encarou. Pude perceber as lágrimas crescendo cada vez mais, invadindo seus olhos por completo.

— Ele... Está sonhando.

— Como? Com o quê?

— Toques. Não consigo ver nada, mas sei as sensações. São toques, e as nossas vozes. A sua, conversando com ele enquanto pinta dos quadros. O cheiro das tintas que você sente, ele sente. A minha, cantando para ele. Os doces que você comia, ele relembra os gostos... São sonhos. — Ele diz, tirando as mãos da minha barriga, sorrindo bobo.

— Ah, meu amor...

— É tão puro, Lis. É... Não há mal algum. É nosso bebê, sonhando conosco. — Diz, me fazendo também chorar.

— Isso é tão lindo, Loki.

— Não é?! Vem, eu quero ver mais.

Passamos mais algum tempo ali, observando os sonhos do bebê. Voltamos para casa quando começou a ficar escuro, e eu comecei a sentir leves dores de cabeça. Loki quem fez o nosso jantar, mesmo que eu não estivesse conseguindo comer muito.

Sentia leves dores na barriga, mas nada que fosse o suficiente para entrar em alerta. O que nos assustou mesmo fora o brilho da Bifrost no nosso jardim. Loki quem foi até a porta, abri-la, e deu passagem, fazendo Frigga, Eira e Thor visíveis para mim.

— Lissa, como você está? — Frigga perguntou, se aproximando.

Tentei levantar para lhe dar um abraço, lhe cumprimentar propriamente, mas senti uma forte dor na barriga.

— Eu... Bem, mas começando a sentir dores.

— Então Heimdall estava certo. — Eira diz.

— Ele quem mandou vocês? — Loki pergunta, após abraçar o irmão.

— Sim. Ele está no Olimpo. Seu irmão nasceu agora a pouco. — Frigga diz, sorrindo para mim. — Mandou dizer que sua mãe está bem, o bebê está bem, e é um menino. Mas disse que você entraria em trabalho de parto logo.

— Ele estava estranhamente certo. — Respondo, sentindo as dores fortes se alastrarem ainda mais pela minha barriga.

— Mesmo? Agora? — Loki pergunta, sentando-se ao meu lado.

— Sim, agora!

— Não se preocupe. Nós trouxemos tudo o que precisamos. Apenas relaxe aí, vamos organizar tudo.

— Tudo bem.

Frigga e Eira subiram para o nosso quarto. Desde que Loki e eu começamos a conversar sobre a gestação, eu tive certeza de que não queria ter nosso bebê no hospital. Queria um parto natural, em casa. Como eu nasci. Tinha plena confiança nas duas, elas sabiam o que faziam, e eu sabia que estaria em completa segurança.

Agora, Loki e Thor me ajudavam a distrair da dor. Eu continuava com uma bolsa de água quente sobre a barriga, e Loki massageava meus pés, enquanto Thor tentava se manter calmo e me contava sobre como estavam as coisas em Asgard.

Foram minutos ali, até que eu sentisse a bolsa estourar e a água viscosa escorrer. Pacientemente, Loki me ajudou a subir as escadas, e nós fomos direto para o nosso quarto. A nossa banheira estava cheia com água morna, e eu tirei a minha roupa, ficando apenas com um top esportivo, dentro da água.

— Você, vai ficar ou vai sair? Se ficar, não desmaia e nem vomita. — Eira diz, e eu sorrio, encarando Loki, que parece divagar em dúvida.

— E-Eu fico.

— Ótimo, então se sente atrás dela. Vai ajudar na força. — Frigga diz, e ele obedece.

Loki se acomoda atrás de mim, apoiando minhas costas no seu peitoral, me dando apoio e me deixando livre para descansar. Sinto as contrações virem mais fortes e cada vez menos espaçadas, e começo os exercícios de respiração com Frigga.

O processo é bem lento. Principalmente para mim, que estava sentindo bastante dor. Mas Loki me ajudou bastante, fazendo alguns pequenos feitiços para diminuir minha dor. Ele massageava minhas costas quando necessário, e fazia os exercícios comigo, respirando ofegante ao final.

Quando eu realmente senti que o bebê estava forçando para sair, foi o momento em que mais senti dor. Eu sentia meu corpo mole, me sentia fraca, já exausta de tanta dor, embora não estivesse nem três horas ali. Estava sendo cansativo.

— Está quase, mas precisa manter as pernas abertas, Tali! Mantenha as pernas abertas e faça força! – Eira pede e eu o faço por curtos segundos.

— Eu não consigo. Não consigo. Dói demais! — Digo, tombando a cabeça nos ombros de Loki.

— Vamos, amor! Você consegue. — Ele diz, passando a destra por meus cabelos, puxando os fios para trás. — Você é a mulher mais forte que já conheci, Lis. É uma deusa, uma fênix com mil e um poderes e habilidades, já aguentou tanta coisa, já batalhou tanto. Só tenta um pouco mais, por favor? Pelo nosso bebê. — Pede, me olhando e unindo as sobrancelhas.

Ele segurou minha perna direita por trás do meu joelho, me ajudando a mantê-la aberta sem precisar fazer muita força. Loki me ergueu sua mão esquerda, para que eu aperte quando sentir dor. A posição havia ajudado e muito. Eu ainda gritava, grunhia de dor, e xingava em alto e bom som todos os meus ancestrais, e os de Loki, fazendo Eira e Frigga sorrirem alto com isso, distraindo um pouco de toda aquela tensão.

Mas com muita ajuda, carinho, mais feitiços e muita paciência, tudo deu certo. Em curtos minutos depois, tudo valeu a pena. Pude ouvir o choro do bebê preencher o cômodo, e finalmente descansei, relaxando as pernas, o corpo e respirando ofegante. Loki e eu estávamos chorando, encarando nosso filho, que era trazido por Frigga, limpo e enrolado em uma manta verde.

A cor da pele puxara a mim, negra, em tom médio. Os cabelos negros e pouco cheios, o nariz gorducho e pontudinho e a feição de quem com certeza estava com raiva nos fazia perceber que o bebê era uma perfeita cópia de nós dois. As mãozinhas ainda sem força enroladas no pano, o corpinho vermelho e inda molhado, mas já limpo. Era perfeita. Simplesmente perfeita.

— É uma menina. — Frigga diz, passando-a para os meus braços. — Uma linda princesa, saudável, e com curtas asinhas. — Ela completa.

Eu giro suavemente o corpinho dela, vendo as duas asas curtas e expostas, em uma tonalidade de vermelho escuro, ainda com poucas penas, mas muito bonitas.

— Ela é tão linda. — Loki diz, tocando seus curtos cabelos. — Parece tanto com você, minha deusa.

— Com a sua expressão de raiva. Não nega o pai que tem.

Eu a entreguei para Frigga, que a levou para o quarto, e Loki me ajudou a levantar. Enquanto Eira fazia a limpeza da banheira, tirando toda a água suja e os resíduos do parto, Loki me deu suporte com o banho. Ele lavou meu cabelo e me ajudou a me secar e vestir.

Voltei para o nosso quarto, me deitando na cama e finalmente respirando fundo, me sentindo mais calma e sem todas as dores. Vi Frigga se aproximar, trazendo a bebê consigo, e Loki logo voltou do banheiro, também com a roupa trocada, e se sentou ao meu lado na cama, pegando a nossa filha nos braços e sorrindo bobo.

— Oi... — Thor quase sussurra, se aproximando. Podia perceber que ele estava choroso. O homem só tem tamanho, normalmente é um bebê chorão também. — Ela parece tão pequena nos seus braços.

— Não é?! Minha pequena deusinha. — Loki diz, orgulhoso.

— Então, já podem parar de suspense e dizer qual o nome?!

Loki me encarou, quase que como um pedido silencioso, e eu acenei levemente, sorrindo por sua animação com isso. Ele virou a bebê na direção de Thor, Frigga e Eira, os encarando, e sorriu.

— Depois de muita conversa, oficializamos como Amelie. Amelie Lokidóttir. — Ele apresenta, e eu vejo Frigga sorrir docemente.

— É um nome tão lindo! — Ela diz, sorrindo e passando a mão na cabeça da netinha. — Meus parabéns aos dois. Ela é tão linda, muito saudável.

— Obrigada. — Respondo, sentindo-a tocar minha mão.

— Ela é lindinha mesmo. Idêntica a Lissa. — Thor diz, sorrindo e me fazendo rir com o olhar sério de Loki. — E eles tem a mesma expressão. Incrível.

— Talissa fez a perfeita cópia de ambos. Isso sim é incrível. — Eira diz, e nós sorrimos.

— Vamos deixar vocês descansarem. Sei que precisam. — Frigga diz.

— Quanto tempo mais ficarão aqui?

— Amanhã e depois, para caso precisem de ajuda com algo. Depois voltamos.

— Ok... Boa noite! — Desejei aos três, ouvindo suas respostas.

Eles saíram do quarto, e eu me deitei, sentindo Loki passar Amelie para os meus braços e ir fechar as janelas e cortinas. Ele ligou a tv do quarto, deixando num volume baixo, e voltou para o meu lado.

— Como se sente? — Perguntou.

— Exausta. Nunca me senti tão cansada. Mas vale a pena assim que vejo o rosto dela, as mãozinhas, os pés, as asas... Tudo vale a pena. Toda a dor, toda a espera...

— Ela é perfeita.

— Muito. E você, como se sente?

— Estranho. Feliz. Como... Como se eu pudesse mesmo ser feliz. Sem amarras, sem lembranças. Só eu, você e ela.

— Já éramos felizes, muito, e agora seremos ainda mais. Tenha certeza. Sei que será o melhor pai do mundo para ela. E nós três iremos conquistar o mundo.

— Não sei o que seria de mim sem você, minha Praguinha. Eu te amo tanto.

— Eu te amo ainda mais, minha rena desmiolada.

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦

Eita capítulo com cheirinho de final...

Mas não é. Ainda tem o último, e o epílogo. Não acabaria o livro aqui , fazer isso com vocês jamais, eu sou louca mas não sou maluca.

O quê acharam? Amelie Lokidóttir... Chique bem. Loki oficialmente papai, Lis mamãe, e eu não sei se queria ser adotada por eles ou fazer um trisal.

Espero que tenham gostado! Nos vemos no próximo, na quarta.
Um beijo, um cheiro e se cuidem!
💚💚

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