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70 | Não Há Como Esconder

४ L o k i ४

As coisas se ajustaram mais no último mês. Lis tomou a iniciativa e conversou de forma mais madura comigo, explicando todos os pontos dela por se sentir mal comigo, e nós conseguimos nos resolver. Levamos em grande consideração que não precisávamos mesmo trabalhar tanto, nem nos cobrar tanto com a galeria. Agora passamos muito mais tempo em casa, juntos, e conhecendo mais da Europa pouco a pouco.

O nosso entretenimento da semana foi cuidar de Thrud. Thor e Sif vieram conhecer Oslo, e passaram uma semana acampando juntos, aproveitando o início do verão. Com o fim da primavera, Lis estava mais calma, e foi bom cuidar da bebê. Meu único medo é que isso tenha posto ideias na cabeça dela.

Agora nós estávamos deitados no chão da sala de estar, exaustos após brincar com Thrud por toda a tarde. Lis estava mais cansada que eu, então eu havia a deixado descansar por mais tempo.

Thrud dormia sobre o meu peitoral e abdômen, e Lis estava com a cabeça sobre minhas coxas, abraçada com Vader e acariciando Don. Mas os cinco levantaram automaticamente quando o interfone frontal tocou. Lis liberou a entrada do carro, que deixou Thor e Sif aqui e retornou para a cidade.

Os dois se acomodaram na casa, deixando as malas na antessala e indo abraçar a ruivinha que agora estava mais que animada por vê-los. Nós dois cumprimentamos o casal, e Thor veio para a sala comigo e Thrud. Sif e Lis seguiram para a cozinha, levando sacolas consigo, e falando extremamente baixo.

— Ei, curioso! — Thor chamou, me fazendo olhar na sua direção com as sobrancelhas arqueadas. — Está tudo bem?

— Está. Por quê?

— Sif veio todo o caminho parando em cada farmácia. Queria comprar alguma coisa que a Lis pediu.

— Lis pediu? Por que ela não me pediu?

— Eu que não sei. Foram umas caixinhas. Duas, eu acho. Não consegui ler o que era porque quando ela viu que eu estava olhando, jogou dentro da bolsa. — Ele explica, bagunçando o cabelo de Thrud. — Oi papai. — Diz, olhando para a filha, que o encarava e sorria.

— Vou ver o que é.

— Loki!

Andei até a cozinha, tentando ser o mais despretensioso possível, e vi Lis me encarar. Não havia nada na mesa, nada que eu pudesse perguntar, então apenas fui até a geladeira, pegando uma garrafinha de água e abraçando Lis de lado, vendo Thor chegar no cômodo.

— Sif disse que gostou da viagem. — Lis diz para Thor, que assente.

— Foi legal. Conhecer um lugar mais natural, diferente...

— Que bom. Mary limpou todo o quarto, se quiserem subir.

— Eu quero. Estou cansada, e essa mocinha já está quase apagando. — Sif diz, pegando Thrud no braço após ela dar um grande bocejo.

— Eu vou subir também. Boa noite para vocês. — Thor diz, acompanhando a esposa.

— Boa noite.

O casal sumiu de vista, levando as bolsas e a bebê para o quarto de hóspedes. Abracei Lis e a senti me abraçar de volta, mas logo afastou o rosto. A olhei com as sobrancelhas unidas, em dúvida, e ela apenas maneou a cabeça em negação.

— Estou enjoada. Seu perfume é muito forte. — Diz, bebendo da água. Toco seu queixo, fazendo-a me encarar.

— Você está doente?

— Não. Por quê?

— Esteve enjoada essa semana inteira.

— Sim. Eu já disse, fui ao médico e fiz todos os exames. Foi intoxicação. Tomei os remédios e estou melhorando.

— É só isso?

— É. O que mais seria?

— Nada. Desculpe, eu só... Esquece, eu estou cansado. Vem, vamos nos deitar.

Lis me seguiu após desligar a tv da sala. Fomos direto para o nosso quarto, e ela passou para o banheiro da suíte. Me deitei, puxando o livro da cabeceira para tentar ler, mas não consegui me concentrar. Não consegui sequer ler a primeira frase de onde parei.

Minha mente estava perdida em pensamentos. Em ideias. Em momentos. Especificamente momentos desse último mês, em que Lis e eu não usamos qualquer preservativo. Mas ela estava tomando contraceptivos. Havia trocado recentemente o implante e passado para as pílulas. Eu não preciso perder a cabeça por isso... Não é?!

Acho que, no fundo, eu já estou louco.

𖤍 T a l i s s a 𖤍

Eu estava quase em pânico. Não sabia como contar aquilo a Loki. Na verdade, não sabia como contar a ninguém. Já fazia uma semana que eu sabia, que havia tido a confirmação por testes e exames, e não havia conseguido contar a ninguém. Era como se existisse um bloqueio na minha mente. As palavras não saíam.

Eu estava grávida. De novo. E dessa vez ainda mais apreensiva. Dessa vez eu sabia que ele estava aqui, e havia percebido os sinais cedo. Pouco a pouco eu já me controlava. Alimentação, esforços, estresse. Evitava toda e qualquer coisa que pudesse me fazer correr riscos. Eu não queria passar por tudo aquilo de novo.

Loki não havia percebido nada. Fez algumas perguntas, mas nenhuma direta, ou sequer pareceu chegar em alguma conclusão. O que é bom. Porque eu sei que a conversa com ele sobre isso vai ser intensa. Eu não posso simplesmente lhe mostrar os testes ou dizer diretamente que estou grávida. As chances de ele ter um ataque cardíaco são muito grandes.

Então eu fiz o que venho fazendo todos os dias. Lhe pedir para comprar as comidas que tenho desejo. Dizendo claramente que estou com desejo. Mas o homem parece tão preocupado com tudo ao redor que sequer percebeu.

Ouvi o trinco da porta frontal, mas permaneci no meu lugar, sentada sobre o balcão de mármore da pia, comendo mais um dos desejos esquisitos que com certeza me faria enjoar mais tarde. Loki veio até a cozinha, me encarando com um olhar entediado e cansado.

— Só você para me fazer procurar sorvete de manga em plena madrugada de um sábado. — Loki diz, bufando e deixando as sacolas sobre o balcão.

— Achou?

— Achei. Trouxe de manga, morango, cookies n’ cream e limão.

— Obrigada amor. Põe num potinho? Por favor! — Peço, fazendo bico, e ele rola os olhos, sorrindo e se virando para pegar o potinho de sobremesas no armário. — Essa melancia está uma delícia.

— Está. E... Meu bem, você está comendo melancia com manteiga?

— Não, eca. É pasta de amendoim. — Explico, e Loki arregala os olhos.

— Com sorvete de manga? — Questiona, pondo três bolas do sorvete no pote.

— Sim. — Dou de ombros.

Loki balança a cabeça em negativa, e serve um pouco do sorvete para si. Ele guarda os quatro potes no freezer da geladeira e se encosta no balcão de mármore da cozinha, provando do sorvete que eu sempre o peço para comprar e me observando comer a mistura sem sentido. Ao menos o desejo havia passado.

— Mais uma novidade que eu esqueci de contar. — Loki diz, chamando a minha atenção.

— Conta.

— Além de sua mãe, Afrodite e Perséfone, mais uma entrou para o surto de gravidez. Freya. — Diz, me fazendo o encarar.

Ah, é. O surto de gravidez.

Afrodite estava grávida de um menino, e ficava a curiosidade sobre quem era o pai, já que ela nunca parava com um companheiro. Perséfone e Hades estavam indo para o segundo filho, também um menino, Zagreu.

E minha mãe, que finalmente me dera um irmão legítimo. Heimdall seria pai mais uma vez, mas ainda era recente demais para dizer se era menino ou menina. As especulações eram para saber se seria tão poderoso quanto eu.

E eu, que também estava incluída nesse “surto”, mas ninguém sabia ainda.

— Thor contou-me na última semana, e eu esqueci.

— Mais uma para as suas valquírias.

— É. Bem capaz da próxima grávida ser Sif, de novo.

— Acha que Thor gostaria?

— Com certeza. Ele quer um menino agora.

— Ele me contou que quer um sobrinho... — Começo a jogar, observando bem sua reação. Loki permanece quieto, pensativo. — Você quer um? Ou uma...

— Um bebê agora? Acha que é um bom momento?

— Você não? — Devolvo a pergunta, vendo-o baixar o olhar. — Só... O trabalho agora está menos exaustivo, nós estamos com mais tempo, as coisas estão em ordem por aqui... Achei que fosse o momento de tentar.

— Não sei, Lis. Estamos bem com a galeria, mas... Não sei se estou pronto.

— Pareceu pronto quando me pediu por um ao ver Thrud crescida. — Rebato, vendo-o me olhar.

— Lis... Olha, eu quero um filho. E só quero se for com você. Mas ainda não sei se é o momento. — Diz, me encarando. — Me deixa ao menos pensar melhor nisso.

Eu desvio o olhar, ignorando a forte vontade de dizer que não era o momento, mas eu já estava grávida. Eu não queria brigar, não queria me estressar. Não queria passar por nada que pudesse prejudicar a mim ou meu filho. Então apenas me calei, assenti e me levantei. Deixei o pote na pia, passando direto por Loki, subindo para o nosso quarto.

Eu sentia que manter esse segredo estava acabando comigo. Ele precisava saber. Os primeiros exames e a próxima ultrassom estavam chegando, e eu queria que ele fosse comigo, mas não sabia como Loki iria lidar com a notícia agora, e pelo que ele disse, não reagiria bem.

Eu farei os exames sozinha, e aos poucos converso com ele sobre isso. Quando ele se mostrar mais aberto, eu conto. Ele terá de entender.

『••✎••』

Dias depois...

Eu havia acordado mal mais uma vez. O passar dos dias só me deixava ainda mais enjoada. Cheia de tudo e sem aguentar sentir certos cheiros e comer certas coisas. Todo o meu corpo já funcionava em função do bebê, que pelo exame médico constatou estar no segundo mês de gestação, quase no terceiro.

Ouvi a porta do banheiro ser aberta e imediatamente ergui minhas asas, cobrindo meu corpo e o vaso sanitário. Não queria que Loki me visse assim. Nós ainda não havíamos conversado exatamente sobre o bebê, ou sobre a gravidez. Sempre que eu tocava no assunto, ele começava a ficar esquivo, então eu desistia.

Apenas sabia que não poderia demorar demais. Minha barriga já estava começando a tomar forma e se tornar visível com roupas apertadas. Se eu não contasse, ele logo ligaria os pontos e perceberia sozinho.

— Lis, já está aí há meia hora, minha deusa. Ainda vomitando?

— Sim.

— Quer ajuda?

— Não. — Respondo, um pouco mais séria do que devia, me arrependendo logo em seguida.

Fecho a tampa do vaso, dando descarga, e me levanto, massageando os joelhos por ter ficado apoiada no piso por tanto tempo. Na pia, escovo os dentes e faço um bochecho com enxaguante bucal. Me viro, vendo Loki ainda parado na porta, me encarando.

— Fiz o café. Vai comer agora ou vai dizer que não está com fome e ir comer sozinha depois?

— Loki, não quero discutir agora.

— Nem eu. Estou perguntando uma coisa. — Diz sério, me encarando. — Você tem me evitado há dias, aliás, quase um mês inteiro. Não me deixa te tocar direito, não me abraça... Quero saber se podemos conversar ou se vai continuar assim, porque eu não aguento mais te ver mal e negando a minha ajuda, Talissa.

— Loki...

— Só me diz por que você está assim! — Pede, e eu permaneço calada. — Foi pelo que eu disse sobre um bebê, não foi?! Minha vida, eu só... É algo meu, Lis. Não estou pronto e tenho medo de não ser um bom pai. Não tive boas experiências com isso e... Tenho medo de agir como Odin agiu. Tenho medo de fazer mal aos meus filhos. Preciso me preparar antes de sequer começar a tentar.

— Então acho bom começar a se preparar logo, porque eu já estou grávida. — Respondo, finalmente sentindo todo aquele peso sair das minhas costas.

Loki permanece quieto. Estranha e perigosamente quieto. Ele apenas me encara, talvez perdido em pensamentos, mas com uma expressão impossível de distinguir. O vejo fechar os olhos e soltar um longo suspiro, logo abrindo-os e tornando a me encarar, me fazendo perceber que ele estava controlando as lágrimas.

— Há quanto tempo você sabe?

— Um mês. Suspeitei quando Thor e Sif ainda estavam aqui.

— Como descobriu?

— Fiz dois testes de farmácia. Os dois deram positivo. Fiz um de laboratório apenas para confirmar. Já fiz os primeiros exames. São dois meses e três semanas. Está saudável, mas eu não vi o sexo.

— Fez os exames sozinha?

— Ninguém sabe do bebê. Você é o primeiro. Então sim.

Em silêncio, Loki se aproximou e me abraçou. Senti os braços esguios me envolverem, e devolvi o carinho. Ele me deu curtos beijos no topo da cabeça e me apertou contra si. Sentir seu carinho foi melhor do que eu poderia imaginar. Eu realmente estava o evitando tanto que o toque havia se tornado quase algo novo para mim.

— Me desculpe por ter sido tão cabeça dura com você e ter feito você passar por isso sozinha, minha deusa. Eu estava tão aterrorizado com a possibilidade de um bebê, mas... Agora que você me disse isso... Parece algo tão bobo.

— É bobo, em partes. Teremos de ser mais unidos e muito mais responsáveis agora, amor.

— Eu sei... Por Bor, um filho! — Ele diz, sorrindo bobo e segurando o meu rosto. — Um filho com a minha deusa. Um pequeno deus.

— Mais um da união de dois mundos. Precisaremos de muito pulso firme.

— Isso você tem de sobra... Eu não consigo acreditar... Parece tão irreal.

— Eu sei. Eu fiquei horas olhando para o teste, sem acreditar. Eu chorei, eu pensei tanto em como te contar...

— Está tudo bem, meu amor. Eu entendo os seus motivos. Juro que não estou chateado. Só estou absorto. Pensando. É estranho imaginar que está carregando um bebê. Meu bebê.

— Eu sei... Acha que deveríamos contar logo a todos?

— Talvez? Podemos marcar algum almoço aqui, chamamos todos e contamos. Sua mãe ficará feliz.

— Sim. Um filho e um irmão ao mesmo tempo... Por Zeus, a família está ficando grande demais.

— Vai faltar espaço na nossa mesa. — Loki diz, me abraçando por trás e me guiando para fora do banheiro. — Prefere que seja menino ou menina?

— Menino é mais agitado, menina é mais temperamental. Sinceramente não sei. E você?

— Não faço a menor ideia. Mas ainda temos tempo até descobrir.

— Sim. Anda, vem. Estou com fome.

— Eu sei. Sempre está.

— Agora ainda mais.

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦

OIE

Gostaram da surpresa que não é surpresa?
Fala sério, fim de livro, todo mundo sabe o rumo que toma, ainda mais um clichê desse.

Estava ansiosíssima para postar e confirmar, vem bebê Lokison/Lokidóttir aí em?! Façam suas apostas, menino ou menina?

Nos vemos sábado com mais um cap, o antepenúltimo. Meu coração começa a doer de pensar...

Um cheiro, um beijo, de cuidem!
💚💚

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