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53 | Pontapé Para a Guerra

Eu estive por cima, eu estive por baixo

Vi o mundo do chão

Mas eu ouvir o rufar

Agora minhas veias estão bombeando

Ralei meus joelhos, machuquei meu coração

É onde você termina, não onde começa

Vejo eles correndo

Porque eles me veem chegando

Quebrei meus ossos, provei sangue

Queimei minhas asas perto do sol

Mas eu vou continuar voando

Eu sou muito jovem para morrer

Porque há um sonho que eu posso provar

Penso que é hora de quebrar minhas correntes

E correr com os gigantes

Como a fumaça, eu estou subindo

Eu estou cheio do barulho que a vida parece trazer

Mas eu vou usar a minha voz, é a minha vez de cantar

Eles tentam manter-me para baixo, mas eu só vou
mais alto

— Higher; The Score

𖤍 T a l i s s a 𖤍

O sol raiou um pouco mais cedo que o normal. Todos no chalé acordaram muito cedo, já preparando tudo para subir ao Olimpo. Minha mãe buscou Poseidon na marra, trazendo-o quase com puxões de orelha para comer. Era divertido ver a troca de olhares dele com Hades. Sabia que ambos queriam argumentar, queriam discutir, mas eu não iria deixar. Nem queria ouvir.

Ártemis foi a que não deu um pio sequer. Nem mesmo um suspiro mais alto que o normal, desde ontem. Sabia o que era a sua chateação, e só esperava o momento certo para conversar. Ela era a minha tia, tinha que me entender.

— Tali, não esqueça a espada e o escudo.

— Não vou. Estou vos esperando na frente do chalé.

— Estamos indo. — Hades diz, me lançando um meio sorriso.

Saio da cozinha do chalé, e logo passo pela porta da frente, encarando o lado de fora. No outro lado do enorme lago pude ver os centauros correndo, agitados, também carregando espadas e cordas. Me sentei sobre um tronco caído de carvalho e apoiei minhas armas de lado, dando atenção a prender minhas botas um pouco mais apertadas.

— Oi. — Ouvi a voz de Ártemis e olhei de lado, vendo-a fazer menção de se sentar. — Posso?

— Claro.

— É rápido. Só quero me desculpar por ter me fechado com você desde ontem.

— Eu percebi, mas esperei seu momento.

— Agradeço. Não sei o que me deu, só... Talvez o instinto protetor de tia falou mais alto. Não sei. Bom, você sabe com o que fiquei chateada e por quê.

— Sim, sei. Toda a problemática com o Loki...

— Mas isso não é algo que eu deva me meter ou opinar, muito menos me preocupar, por isso não falei nada sobre a situação. É a sua vida e você sabe o que é melhor para si. Me desculpe, ok?!

— Não se preocupe, Art. Está tudo bem.

— Fico feliz... E espero poder conhecê-lo logo.

— Se tudo der certo, o verão em alguns dias. — Digo, e logo ouço a porta da frente ser aberta.

Minha mãe sai, me dando um sorriso leve e terno, e atrás dela, Zoë, com outras duas caçadoras. Os últimos a sair são Poseidon e Hades, e logo todos chegam ao gramado. Não conversamos, afinal o plano já havia sido debatido várias vezes. Todos já sabiam o que fazer. Só subimos a montanha, chegando ao pinheiro que havia no pico, na entrada de uma caverna.

Por fora, parecia ser algo normal, um buraco sem saída. Mas a magia certa fazia aparecer as escadas internas para o Olimpo, que ficavam invisíveis e, tecnicamente, inexistentes do lado de fora. Essa era uma das formas de adentrar o local. Subimos juntos, e saímos na floresta das dríades, próximos da entrada da acrópole. E então pusemos o plano em prática.

Minha mãe e Ártemis deveriam ir para dentro do local, infiltradas e escondidas. As caçadoras ficariam nos portões, impedindo a saída de Hércules e os outros. Poseidon entraria sozinho, pela frente, sendo visto por todos. E Hades e eu entraríamos pela lateral, de surpresa. Já estávamos no caminho, e eu vi Betsy, a coruja de minha mãe, voar até mim, como um sinal de que elas já estavam lá dentro.

— Também é estranho para você a sensação de não pertencer a isso aqui, sabendo que deveria? — Hades questiona, olhando ao redor.

— É. Não sinto mais que isso é a minha casa.

— Eu nunca tive nem a oportunidade de chamar isso de casa. É só mais um lugar no mundo onde eu não me encaixo.

— Se sente bem na sua mansão? Com Perséfone?

— Sim. Mas não faço ideia de como ela se sente comigo.

— Pergunte. Converse.

— Tenho... Receio.

— De quê?

— De que ela diga que não me ama. Que se sente péssima comigo e que quer voltar para cá, viver com Deméter. — Hades diz, sincero, encarando as árvores ao nosso redor, evitando contato visual enquanto caminhamos. Não queria se demonstrar sensível.

— Olha... Eu não vou mentir, sei a história do seu relacionamento com ela, como tudo começou, mas só vocês sabe como vivem. Além do mais, você permite que ela venha ver a mãe, não é?

— Ela pode sair sempre que quiser, Talissa. Você viu, eu não a mantenho amarrada ou nada disso.

— Ora, então converse! Se ela permanece com você após todos esses anos de casamento, após tudo o que já aconteceu, mesmo que possa sair, certamente há algum sentimento.

Hades pareceu quieto, como se pensasse muito em algo. Ele pareceu, por um curtíssimo segundo, dar um singelo sorriso e logo tornou a falar.

— Perséfone está grávida. É uma menina, e ela escolheu “Melinoe” para o nome. Deve ter percebido que ela escondeu a barriga ao ver você.

— Não notei. Ela foi boa na camuflagem. — Digo, sorrindo. — Por que está me contando isso?

— Não sei, na verdade. Tenho medo de que isso traga algum mal para ela, ou... Não sei. Só fico preocupado, sabe?! Posso ter feito muita coisa ruim para muita gente, e você foi uma delas, mas eu amo Perséfone de verdade.

— Seu erro com ela foi tê-la raptado. — Respondo, sincera. — Mas deveriam mesmo conversar. Lavar as roupas sujas, sabe?! Faz bem.

— Você voltou bastante sábia, criança.

— Passei por muito em pouco tempo. Serviu de conhecimento, afinal.

Ele permaneceu quieto, e eu também. Não queria falar mais do que devia ou sabia sobre ele, ou seu relacionamento. Não precisava disso. E ele nunca foi de invadir assuntos pessoais, então ficamos em silêncio até chegarmos na entrada lateral da acrópole. Estava tudo vazio, me fazendo pensar que talvez Zeus tivesse convocado os heróis e guerreiros.

Nos apressamos, e logo ouvimos os burburinhos no salão dos tronos. Todos os olhares se voltaram para nós assim que Hades chegou, batendo palmas. Todos os tronos estavam ocupados, exceto, obviamente, o de Hades, minha mãe e Ártemis. Surpreendentemente, o de Apolo também estava vazio.

— O que estão fazendo aqui? Os dois, juntos?

— Viemos conversar, irmãozinho. Não tenha medo.

— O que você quer, Hades? Sabe bem o caos que está instaurado lá fora e ainda vem aqui me fazer perder tempo.

— Se você chama “defender o olimpo e a Terra” de perda de tempo, aí é com você.

— E você quer ajudar, por acaso? Não me faça rir.

— Olha, eu não queria. Não mesmo. Mas a sua netinha conversou comigo, me convenceu de muitas coisas. Incluindo uma ideia totalmente maluca para lutar contra qualquer que fossem nossas ameaças. — Hades explicou, cruzando os braços e olhando para o irmão com desdém.

— E o que você está fazendo aqui? Como voltou e onde estava?

— Estou aqui para cumprir minha promessa e trazer paz para o Olimpo. Tudo o que precisa saber é isso.

— Você sabe que essa sua profecia era uma completa mentira, menina! A quem quer enganar, huh? Qual é o seu plano secreto?

— Não tenho plano secreto, e tudo o que preciso é que acredite em mim. Vocês três tem que lutar juntos. — Respondo, apontando para ele, Hades e Poseidon.

— Nem morto.

— Bom, se não fizer o que ela disse, vai morrer mesmo. Inclusive, minhas queridas moiras já teceram o seu fio. Está lá, prontinho apenas esperando para ser cortado. — Hades diz, e Zeus volta a se sentar com postura no trono. — Que tal mais dez anos de guerra contra o nosso querido papai e seus soldados?

— Está sugerindo o retorno da titanomaquia? Onde está com a cabeça, Hades?

— Perfeitamente grudada ao meu pescoço, irmão. Uso para raciocinar, sabia? Deveria fazer o mesmo.

— Escute. É possível que haja o retorno dos titãs nas próximas horas. Vocês três precisam ficar juntos. Lutar juntos. Só assim poderão derrotar Cronos outra vez, se necessário.

— É uma piada de péssimo gosto, não é? Está ouvindo isso, Poseidon?

— Ele está sim, e concorda comigo. Então, como seu irmão mais velho, eu o obrigo a me obedecer. Irá lutar ao meu lado, irmãozinho, e não mandará Hércules, Teseu nem nenhum dos seus bonequinhos de xadrez para morrer no Tártaro, porque sabe que eles morrerão se forem. Entendido?

Zeus parecia estar perdido num labirinto. Desviava o olhar sobre nós três, talvez buscando alguma saída, um plano reserva ou qualquer porra que fosse. Não havia solução senão essa. Ninguém era poderoso o suficiente como os três eram juntos. Só eles conseguiriam isso.

Mas antes que Zeus pudesse responder, curtos passos foram ouvidos. E um sibilar estranho. Meus sentidos detectaram algo atrás de mim, e assim que virei, obtive a visão de uma flecha vindo em minha direção. Uma flecha negra, claramente envenenada. Ela não chegou até mim, pois eu a desviei com meu escudo, em um reflexo extremamente rápido, quebrando-a em três.

Soltei a coruja, ordenando que chamasse por minha mãe. E Hades, Zeus, Poseidon e eu corremos para fora da acrópole. No céu, havia uma única nave. Era escura e tinha um formato similar a um enorme T, com uma luz vermelha vindo do ponto mais alto. Dela, desciam seres pálidos, em vestes negras e sujas. Eram elfos negros de Svartalfheim.

— Começou. — Ouvi a voz de minha mãe ao meu lado e a encarei, vendo seu olhar nos elfos que ousavam se aproximar.

— Então já estavam todos infiltrados? — Zeus questiona, observando-a com certa raiva.

— Já. Queira você ou não, a batalha vai acontecer. Imagino que fará o que é certo, sabe o que irá acontecer se não fizer.

— Não irei falhar, Atena. — Ele disse, fazendo raios enormes aparecerem em sua mão, chamando o raio mestre. — Aos que podem lutar, que se juntem a nós. Aos que não, permaneçam em segurança dentro da acrópole. Não saiam até que seja definitivo a nossa vitória.

— Hora de pôr em prática o que treinou comigo, pirralha. — Ares diz, girando suas lâminas e sorrindo diabolicamente.

Não era estranho o tanto que ele se afeiçoava por batalhas sangrentas como aquela parecia ser. Ele é o deus das guerras. É compreensível.

— Já estou muito melhor do que era, Ares. Espere e verá.

Andamos até mais a frente, onde tinham dois elfos juntos. Não sabia se eles queriam diálogo algum antes da batalha se iniciar, mas Zeus não parecia ter paciência. Clamou por um raio que desceu com força, energizando o solo. Os elfos começaram a atacar, e Hades e Zeus subiram para a nave, onde vinham disparos altos e perigosos.

Segui pela lateral, dando cobertura à minha mãe, atacando ferozmente com luar e defendendo com o escudo. Usava minhas asas para passar rapidamente por entre os corpos. Estava dando suporte, finalizando oponentes machucados, mas quanto mais nós os batíamos, mais eles pareciam descer da nave.

Um portal se abriu no céu e outra nave dessa saiu dele. Mais agressiva, dando tiros dispersos. Isso nos preocupou mais, pois estava acertando lugares além da acrópole e dos campos de treino. Estava afetando a civilização abaixo. Encarei minha mãe, como se pensássemos a mesma coisa, e eu apoiei o escudo nas costas. Ela correu e pulou sobre mim, no momento em que eu a impulsionei para cima.

Assim que ela estava no ar, abri minhas asas e subi com extrema velocidade. Segurei a mão de minha mãe, a puxando comigo sem perder a velocidade que estava, e assim que ficamos próximas à nave, a joguei para o lado esquerdo. Pousamos, cada uma em cada lado, e corremos para dentro da nave, de onde vinha o brilho vermelho. A sala de controle.

— Desça daqui, irei levar a nave de volta para o portal.

Minha mãe assentiu, e puxou os dois elfos que acabavam de adentrar a sala. Usei o comando de retorno, fazendo a nave girar à 180, e assim que ela começou a adentrar o portal, acionei uma velocidade maior e a autodestruição. Saí da sala de comando, correndo por cima da nave. Via o mundo de Svartalfheim abaixo de mim. Impulsionei meu corpo para fora do portal, usando minhas asas para voltar ao Olimpo, e enquanto voava de volta, pude ver a nave cair e explodir, levando mais duas.

Ótimo, tudo estava indo bem.

— Talissa! O outro portal!

Segui o olhar de Ártemis, encarando um portal aberto bem próximo ao chão. Este dava para um dos mundos que eu havia visto em um livro de Asgard, mas estava familiarizada por conhecer um alguém de lá. Era Jotunheim, o mundo dos gigantes de pedra e gelo. E aquele que agora passava pelo portal era Farbauti, rei e guardião de lá, pai biológico de Loki.

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦◦

Oooi!

Postando hoje em comemoração à estreia de Loki!

Quem assistiu o primeiro ep? O que achou? Chorou? Porque eu chorei, e muito! Mas sem spoilers aqui!

Hoje também é aniversário do Johnny Depp (Hades) então mais uma comemoração nessa quarta feira de meu deus.

Como prometido, o capítulo que deu o engate para a guerra. Agora começa a ação de verdade, e os cortes nos finais dos capítulos.

O que acham que vai acontecer? Malekith, aether, Farbauti... Aliás, pegaram a referência na música? "Correr com os gigantes"... Espero que tenham pego, porque não foi essa, hihi (:

Nos vemos logo mais, o próximo cap não vai demorar a sair.
Beijos, se cuidem e bebam água! 💚💚

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