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49 | Mais Um Dia, Menos Um Dia

Lembre-se de tudo que queríamos,

Agora, todas as lembranças estão assombradas,

Nós fomos feitos para dizer adeus.

Mesmo com nossos rostos erguidos,

Isso nunca teria funcionado do jeito certo.

Nós nunca fomos feitos para fazer ou morrer.

Eu não queria que nos consumíssemos, eu,

Eu não vim aqui para te machucar, agora eu
não consigo parar.

Começou com o beijo perfeito, então

Podíamos sentir o veneno se instalar,

A perfeição não pôde manter este amor vivo.

Você sabe que te amo demais,

Eu te amo o suficiente para te deixar ir.

Eu quero que você saiba,

Não importa onde nós tomamos esta estrada,

Mas alguém tem que ir,

E eu quero que você saiba,

Você não poderia ter me amado melhor,

Mas eu quero que você siga em frente,

Então eu já fui...

Already Gone; Sleeping At Last

⎊ N a r r a d o r a ⎊

O casal não havia mais tocado nos assuntos da perda, da prisão ou do retorno de Talissa para Midgard durante toda a tarde. Eles estavam evitando a sensibilidade e o desgaste que viria em conjunto a qualquer desses assuntos, então ficaram apenas juntos, trocando carícias, atenção, beijos e palavras sutis. Falando sobre coisas bobas da vida.

Loki havia lido poemas para Lis. Sabia como ela era apaixonada pelos romances que lia, mesmo dizendo que não. E ela havia cantado para ele algumas das músicas das musas gregas e algumas que sua mãe cantava. Sempre dando a devida atenção um ao outro. Pouco a pouco eles estavam melhorando. Juntos, como um só. Como deveria ser.

Não receberam visita o dia todo. Frigga havia avisado à Thor que não fosse ao quarto para respeitar o momento dos dois. Odin e a rainha também não intervieram. Seu lanche da tarde  quem levou foi a servente da cozinha, evitando contato deles com outras pessoas.

Agora estavam deitados na cama, observando o céu lá fora escurecer cada vez mais, e a hora de mais uma despedida se aproximar. Loki não poderia dormir fora da cela, embora estivesse cada vez mais tentado à fazer esse pedido para Odin. Sabia que ele negaria. Não iria de acordo com o que os dois haviam combinados. Mas ele estava tentado...

— Você vai voltar para o casamento de Thor? — Loki questiona, pondo fim ao silêncio. Ele encara Lis, mas ela permanece olhando o teto do quarto.

— Pretendo. Espero que sim. — Ela diz, e finalmente o olha, percebendo todos os detalhes de preocupação no rosto pálido do deus. — Você ainda será padrinho?

— Creio que sim. — Ele responde, temendo falar demais. — Lis... Você vai contar à sua mãe sobre o que aconteceu aqui?

— Irei. Não sobre tudo, é claro. Mas... Sim. Acho que ela não vai gostar de saber no início, sabe, ela é superprotetora, mas não ligo. Sei que depois ela iria aceitar.

— Acha que ela gostaria de mim? Sabe... Se aprovaria nosso relacionamento...

— Ela nunca interveio assim na minha vida pessoal, nos meus interesses amorosos, nunca me falou sobre permissão para namorar ou não, sempre me deixou bem livre quanto à isso. Acho que não seria problema para ela. E sim, ela com certeza gostaria de você.

— Entendi...

— Por que essa pergunta agora?

— Se eu sair da prisão, você ainda me apresentaria à ela?

— Depende de quanto tempo passar, Loki.

— Como assim?

— Quanto tempo eu terei que esperar para que saia? — Lis questiona, e Loki se cala, sem querer responder. Ele prende um sorriso, e ela apenas vira o rosto, não percebendo.

Eles permanecem em silêncio, acalmando os ânimos e deixando esse assunto de lado. Eles passam mais tempo abraçados, trocando carícias de dedos e curtos beijos no topo da cabeça ou no peitoral. Murmurando melodias de músicas um para o outro e sorrindo quando o outro completava, como se estivessem em um dueto improvisado. Havia muito entre eles. Muita mágoa, muitas feridas, muita desconfiança com tudo o que os cercou nos últimos dias, mas eles não conseguiam ficar separados. Eles precisavam um do outro.

Mas havia muita coisa boa também. E acima de tudo, havia amor. Havia a sinceridade e a vontade de estar junto. Havia o querer, o sonhar, o pensar e o desejar. Havia a quebra de personalidade de um deus que não gostava de contato físico, e uma deusa que amava abraçar. Eram o exato oposto um do outro. E eram perfeitos para estarem juntos. Não queriam separar-se agora.

Mas tinham que fazê-lo.

A hora da ida chegou, e trouxe Frigga à porta do quarto, batendo com calma, chamando por Loki. Eles se abraçaram mais, e caminharam de mãos dadas até a porta. Lis a abriu por completo, dando visão de Loki, e ele saiu do cômodo, sendo recebido por um abraço da mãe.

— Borr sabe como eu queria deixar você ficar, meu filho.

— Eu sei, minha mãe. Não se preocupe com isso.

— Você está bem? Querido, Lis?

— Estamos. — Loki a conforta.

Os guardas erguem as correntes para Loki, prendendo-as no seu pulso, isolando sua magia. Ele deu um último beijo no topo da cabeça de Lis e foi retirado do local, caminhando por livre e espontânea vontade de volta para a sua cela.

Frigga, entristecida, abraçou Lis, passando conforto para a nora. As duas permaneceram em silêncio, tendo um mesmo desejo em comum. Loki em liberdade.

— Está tudo bem mesmo, Lis?

— Está sim. Nós conversamos, nos entendemos.

— Então fico feliz. Loki é muito cabeça dura para assuntos de desculpas e redenção, principalmente quando está preso. Mas com você aqui, nunca sabemos quais são as reações dele pois sempre mudam. — Frigga diz, sincera, e Lis sorri. — Me desculpe a pergunta, mas você já sabe quando volta para Midgard?

— Em dois dias. Minha armadura, escudo e espada já estão prontos, só preciso me acalmar, pensar melhor em todos os planos...

— Se precisar de algo durante esse tempo, não hesite em me chamar. Certo?

— Certo.

— Irei deitar agora, boa noite Tali.

— Boa noite, Frigga.

Lis tornou ao quarto de Loki, agora vendo o cômodo mais vazio, silencioso. Quieto como esteve há dias atrás, mas, de alguma forma parecia mais triste. Ela sentia uma imensa falta dele, de novo, mas sabia que tinha de terminar esse ciclo, e esse era o momento certo. Ela estava começando à tornar-se dependente do deus e refém dos seus próprios sentimentos. Não podia ser assim. O apego extremo por Loki, e a complexa sensação de ser amada pelo deus estava implicando em sua decisão de retornar para Midgard. Ela precisava desse tempo para tornar à pensar conscientemente em tudo o que precisava fazer.

Lis tomou as cobertas em mãos e as dobrou, deixando a cama arrumada. Sabia que alguém viria pela manhã parra limpar tudo. Devolveu o elmo para o expositor, ao lado do traje de batalha, em couro e tecido grosso azul royal, e tomou rumo para o seu quarto, que não usava há dias.

As cobertas estavam frias e não havia o perfume que tanto gostava por entre os lençóis e travesseiros. Mas tinha que ser assim. Não podia ficar na mesma miséria e sofrimento, aguardando que Loki fosse solto. Ela não sabia quando isso iria acontecer, nem se iria mesmo acontecer, mesmo tenho esperanças que sim. Precisava viver sua vida, e salvar a de sua mãe e dos outros que esperavam por ela.

Decidiu ir dormir para tentar esvaziar a mente. Ela se sentia tão confusa. Sentia o medo tentar amarrar seus pulsos e pernas para fazê-la permanecer onde estava. Pensava no fracasso, na própria morte ou na dos seus entes. Não sabia como ficaria seu psicológico se não conseguisse impedir os ataques ao Olimpo.

Talvez esse medo e desconfiança se deviam ao fato de que a segunda profecia de Lis envolvia sua vida, a de Zeus e a convergência. Se ela falhasse, a ruína cairia sobre seu mundo. A escuridão tornaria à reinar junto com os titãs que há muito foram derrotados. Mas em que ela falharia? O que precisaria fazer? Ela não sabia. Não tinha mais respostas e não sabia mais o que perguntar, ou a quem perguntar. Estava largada à sua própria sorte. Mas por pouco tempo.

『••✎••』

No meio do seu sono, Lis teve a ligeira sensação de estar sendo deslocada. Seu sonho, que estava sendo completamente sem sentido, agora parecia muito mais vívido, real. Ela caminhava sozinha pelo palácio de Asgard, olhava ao redor pelos corredores com curiosidade, mas não via ninguém. O palácio estava estranhamente vazio.

Viu uma figura alta na porta do palácio e correu até lá, com um certo receio de quem era, e ainda mais do que estava acontecendo. Aquilo era real ou não? Ela não sabia.

Caminhou até o homem, alto, escondido nas sombras, e sentiu sua mão grande, de pele negra, tocar seu ombro. Logo a luz revelou a face do homem, sendo este Heimdall. Ele não parecia feliz. Parecia, na verdade, preocupado e tenso. Encarava Lis com os olhos amarelos brilhando como ouro puro. Como se estivesse vendo ou prevendo algo.

— O que diabos está fazendo? Heimdall?

— Consegue mesmo me ouvir? Me ver?

— Claro que consigo! O que é isso?

— Estou controlando seu sonho. Escute. Você precisa acordar logo, Talissa. Acorde, se achar que precisa comer, o café estará na sua mesa, vista seu traje de batalha e me encontre na saída sul do palácio. Traga o seu escudo e espada.

— Porque tudo isso? Porque simplesmente você não veio até o palácio?

— Odin não pode saber que está indo agora.

— Porque não? Heimdall, não ouse me esconder nada.

— Não seja teimosa, menina.

— Se conhece minha mãe, sabe bem como posso ser chata. Me conte!

— Algumas coisas estão saindo do controle em Helheim. Hela, a filha de Loki, está arrumando problemas por lá. Odin vai viajar até o local, levará Tyr e os três guerreiros. Frigga está partindo nesse momento para Vanaheim, irá ajudar Freya com magias protetivas. É o melhor momento para ir embora sem que alguém implique com isso. Entende?

— Entendo.

— Ótimo.

— Mas... Heimdall, e Loki? Eu não posso-

— Você pode e vai. Loki sairá da prisão em alguns dias. Não se preocupe com ele. E acredite em mim.

— Tudo bem.

— Estou esperando na saída sul. Não esqueça e não demore.

E assim, a lucidez se desfez. E como se agora conseguisse controlar seu sonho, Lis acordou. Estava ainda em seu quarto, e uma bandeja de café da manhã estava em sua mesa, como Heimdall dissera. Pela janela central pôde ver o brilho da bifrost sendo direcionado para a esquerda, e logo após, para a direita. Odin e Frigga haviam saído. Apenas Thor estava em Asgard, provavelmente no comando do lugar.

Lis sentou-se a mesa do café e comeu com certa pressa, sabia que tinha algo para fazer antes de ir embora, e precisava ser rápida. Assim que comeu, deixou as sobras na bandeja e correu até a gaveta da sua mesa de cabeceira. Tirou de lá uma folha média e uma caneta com o tinteiro. Sentou-se à mesa novamente e pegou a caneta em mãos, pondo tinta e começando à escrever.

Ela sabia exatamente cada palavra que tinha de ser dita ali, sabia o que Loki precisaria ler quando saísse da prisão, e faria questão de acalmar ele com suas palavras. Com tudo escrito, Lis dobrou a carta e a deixou em cima da mesa. Trocou suas vestes, deixando o vestido dobrado na cama, e pondo sua roupa branca e prateada, com a capa azul. Empunhou o escudo e a espada, e pegou a carta, indo para o quarto de Loki.

Lis deixou a carta sobre a cama e abriu as asas, puxando com certa força uma de suas penas, pondo-a sobre a carta. Só assim Loki saberia que foi mesmo ela quem escreveu tudo aquilo. E teria algo para se lembrar de Lis, pelo menos até que ela conseguisse retornar. Se conseguisse.

Talissa andou pelo castelo tentando não chamar atenção. Era difícil pela roupa. Muitos dos guardas que passavam por ela, achavam que estava indo treinar, e ela apenas confirmava e continuava caminhando, sem dar atenção ou responder perguntas. Não sabia o motivo da pressa de Heimdall e não queria deixá-lo esperando. Mas sabia que iria assim que ouviu a voz de Thor atrás de si.

— Lissa! Onde vai assim? Que batalha não me convocaram? — O loiro chamou, se aproximando dela.

— Eu vou voltar, Thor. Vou voltar pra Midgard. — Disse Lis, vendo os olhos do loiro serem preenchidos por uma surpresa e alegria enormes. — Heimdall está a minha espera, não posso demorar.

— Meu pai não está em Asgard. Ele sabe que está indo?

— Acho que não. Até eu fui pega de surpresa. É provável que só você saiba.

— E Loki? Você disse algo à ele ontem?

— Não. Ir embora sem avisá-lo já estava nos meus planos. Eu não queria isso, mas é como tem que ser. Imagino quão mal ele ficará, mas se soubesse o dia que eu iria, ficaria ansioso e estressado.

— Você tem mesmo que ir? — Thor questionou, atraindo a atenção de Talissa.

— Tenho. Creio que tenha sido algum chamado de minha mãe, Heimdall está com pressa. A convergência já deve tê-los atingido. Preciso ajudá-los. Aproveitar a conexão entre mundos e ir para o lugar onde pertenço.

— Então vá. Eu explico para ele quando for o momento. Ele há de entender.

— Ele ficará magoado, Thor. Ficará tão decepcionado comigo... Não queria mesmo abandonar ele assim.

— Mas você não vai! Você apenas vai ajudar sua família e depois voltará. Não é? Nao é, Lis?

— Não tenho certeza. Não sei dos perigos que enfrentam lá e muito menos como meu avô reagirá ao saber que retornei.

— Oh, céus!

— Talissa! — A voz grave de Heimdall se fez presente com um eco no corredor, atraindo o olhar de Lis e Thor para a direção da saída do palácio. Ele estava lá, em seu traje dourado, segurando as rédeas do seu cavalo. — Sua mãe está esperando. Precisa voltar agora.

— Heimdall, eu...

— Terá chance de se despedir, acredite em mim. Precisa ir agora. Os titãs irão despertar, todos precisam de você lá. — Revela, fazendo a mente de Lis paralisar. Sem pensar, a deusa abraçou Thor, sentindo os braços do loiro a envolverem de volta, e segurou o choro.

— Diga que o amo. Diga que fui, mas que tentarei voltar. Farei tudo o que posso. E por favor, Thor, quando ele sair, não o deixe ir atrás de mim. De forma alguma permita que Loki saia de Asgard antes que eu dê algum sinal de vida. Ou que Heimdall lhe traga notícias. Me prometa que não vai deixá-lo sair. Me prometa.

— Eu prometo. Farei o que for possível.

— Estou confiando em você.

— Não se preocupe. Agora vá. Lute por mim! Estarei esperando sua volta.

— Tentarei não decepcionar.

Com o coração mergulhado em tristeza, Lis tomou rumo para a saída, subindo no cavalo de Heimdall. Ele puxou as rédeas do animal e logo estavam indo em direção à saída de Asgard. Lis não estava pronta, mas tinha que ir. Seu povo precisava dela, sua mãe precisava dela. Não era hora de pôr emoção na frente da razão e agir impulsivamente. Ela pertencia à Terra desde o início. E desde o início pretendia voltar. A hora chegou e ela não podia desistir, sabia disso. Não podia, e não iria.

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦◦

Oieee!

Capítulo corrido esse. Bastante coisa acontecendo, bastante dicas nas entrelinhas... O que acharam? Espero que tenha ficado bom.

Hoje não tenho muitos spoilerzinhos, só vou dizer que o próximo cap é um bônus, como eu havia dito, mostrando finalmente quem interpreta Ares, Zeus, Poseidon e Hades, como fiz no início do livro com outros personagens.

⚠️ ATENÇÃO ⚠️
Para as minhas leitoras que gostam de imagines, soltei um livro no meu perfil. É multifandom, englobando várias pessoas, personagens, universos, etc etc etc. São oneshots de um capítulo , todos hots, e eu estou com pedidos abertos. Então, quem se interessar, pode ir no meu perfil, se possível adicionar a biblioteca e fazer seu pedido, ou apenas ler, votar. Cês que sabem. Mas agradeço se derem uma atençãozinha.

E como prometido no último capítulo, meu quadro de Wandavision. Levei 4 dias pra desenhar e pintar, me dê meu devido biscoito por favor viu?

A qualidade ficou horrível pq baixei a foto do meu insta, mas acontece, vida que segue.

Agora sim, fui!
Beijos 💚💚

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