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27 | Revelações

𖤍 T a l i s s a 𖤍

Thor sentou-se ao lado de Frey, me livrando da companhia do vanir, Loki se sentou ao lado do irmão, e eu me sentei ao seu lado, de frente para Odin. O lugar ao meu lado ficou vago, o que me fez pensar que talvez houvesse mais algum convidado para a nossa conversa. Nenhum dos quatro guerreiros estava presente. Imaginei que Odin iria querer deixar a conversa o mais sigilosa possível. Óbvio que sim.

- Então, minha querida. Deve imaginar que todos nós ficamos intrigados com a afirmação de nosso querido Mímir nos trouxe tão repentinamente.

- E não os culpo. Foi uma curiosidade inusitada a ser citada logo no início do jantar.

- Peço desculpa por isso, milady. Imagino a inconveniência que tenha sido.

- Não se preocupe com isso. - O conforto e ele sorri gentil.

- Então é verdade? Você é mesmo uma fênix?

- Sim e não. Pelo que me foi dito, não existem outras como eu. Sou fruto da união de deuses de mundos diferentes, o primeiro bebê que nasce de uma união como essa, e por isso fui agraciada com os poderes de uma fênix.

- Então seu pai é mesmo um deus?

- Sim, mas ainda não tenho conhecimento sobre sua identidade, poderes, muito menos o mundo em que veio.

- Acha que sua mãe poderia responder?

- Sinceramente, não. Ela nunca soube quem meu pai era. Para ela, era apenas um homem comum.

- Entendi. Como se sentiria se eu liderasse uma busca ou estudos, na tentativa de descobrir a identidade de seu pai?

- Grata. Gostaria de ao menos saber quem ele é, mesmo que não tenha e nem pretenda ter envolvimento emocional.

- Não acha que Mímir consegue descobrir? Ele costuma saber tudo. - Frey sugere, cínico.

- Frey! - Njord repreende o filho.

- Está tudo bem, velho amigo. - O velho barbudo o conforta. - A identidade dos pais dela está muito bem encoberta com uma magia forte. Quem a fez, sabia bem o que estava fazendo.

- Ártemis... - Digo, baixo, quase inaudível. - A identidade de minha mãe já foi dita a você, Odin.

- Sim, sim. Sei quem é e a admiro por seus poderes e habilidades. - Ele diz. Logo se volta para Tyr, que estava na outra ponta da mesa. - Quais reinos diria para procurar?

- Primeiramente, o que estamos procurando?

- Alguém com poderes de fogo, raios ou asas.

- Estes são os seus poderes? - Frey pergunta, se esforçando para me olhar. Assinto, sem vontade de gastar saliva com isso.

- Podemos riscar Midgard e Asgard da lista, certo?

- Acredito que sim. Hellheim também, bem como Svartalfheim.

- Nada existe naquele lugar podre desde que as tropas de Bor destruíram Malekith e os outros... - Njord comenta e Odin e Tyr assentem.

- Jotunheim?

- Gelo e fogo? Não. Também é muito pequena para um gigante.

- Não se for como seu menino. - Tyr diz e aponta para Loki.

Vejo o moreno ao meu lado encarar o outro deus e bufar, virando o rosto para os mapas presentes na mesa. Seguro sua mão discretamente e lhe dou um pequeno choque com um raio minúsculo. Vejo-o me repreender com o olhar e sorrio, maneando a cabeça em negação. Ele faz o mesmo.

- Você é louca. - Loki diz, por telepatia.

- E você gosta. - Rebato, vendo-o assentir.

- Alfheim e Vanaheim são opções. - Njord diz, chamando nossa atenção.

- Não acho que exista algum deus com estes poderes no nosso lar. - Frey diz.

- Pode existir e não ser do nosso conhecimento. - Rebate o filho.

- E Muspelheim, como última opção.

- O que acha que tem lá? - Tyr questiona e recebe o olhar duvidoso de Odin.

- Surtur. - Thor e Loki respondem em uníssono, encarando o deus grisalho.

- Acha mesmo que... É sério? Odin?!

- É uma possibilidade. - Odin dá de ombros.

- Quando irão para essa tal busca? - Freya pergunta algo pela primeira vez desde que a conversa se iniciou.

- Em duas semanas. Tenho alguns afazeres aqui em Asgard.

- Nesse tempo ficaremos há apenas três meses da convergência, Odin.

- Acha perigoso?

- Sabe como ficam as brechas no espaço. É uma confusão.

- É ainda melhor pois podem ver como estão os outros reinos em preparo para o evento cósmico. - Loki opina, e Odin assente em concordância.

- Muito bem observado, filho. - Odin elogia. Loki não tem reação, como eu já imaginava.

A conversa não parou por aí. Ficaram mais algum tempo fazendo perguntas sobre meus poderes, sobre o olimpo, e montando estratégias para a viagem. Ao fim da conversa, o jantar foi servido e os quatro guerreiros foram chamados. Comemos, agora, em meio a outras conversas, finalmente deixando de lado a minha vida e o assunto da minha paternidade.

Fui a primeira a deixar a mesa de jantar, me despedindo educadamente de todos. Ao subir a escada para os quartos, ouvi passos atras de mim. Virei, vendo Sif, Thor e Loki caminhando na mesma direção que eu, então diminuí o ritmo dos passos para esperar e acompanhá-los.

- Agora que estamos só nós... - Ouço Thor dizer, assim que chegam até mim. Continuo andando, agora mais próxima de Loki.

- Não seja inconveniente. - Loki pede, parando ao lado da porta do quarto do irmão e segurando minha cintura gentilmente.

- Não serei, cabeça oca. Apenas quero fazer um convite aos dois, e peço que, por hora, deixem em segredo.

- E o que seria? - Questiono o loiro.

- É... Aquilo? - Loki pergunta, me deixando com ainda mais dúvidas.

- É. - Thor responde, sorridente.

- Ah, pelo amor de Zeus. O que é?

- Sif e eu decidimos adiantar o casamento, mas a gravidez nos pegou de surpresa. Conversamos e preferimos adiar, ao menos até que o bebê esteja conosco. De qualquer forma, gostaríamos que fossem nossos padrinhos. - Thor pede, e Sif sorri, concordando com o noivo. - Aceitam?

- Tem certeza? Thor... Não sei se estarei em Asgard todo o tempo.

- Não tem problema. Não é exatamente um apadrinhamento, só precisamos que abençoem a nossa união. O que me diz?

- Se é apenas isso, então sim.

- Ótimo! Ainda iremos marcar data e todo o resto, mas pretendemos esperar o nascimento do bebê.

- Tudo bem... Fico feliz que tenham pensado em mim para isso.

- Não havia outra pessoa melhor para isso. - Sif diz, me surpreendendo e muito. - Fico feliz que tenha aceitado. Você também, Loki.

O moreno assente para ela, e depois nos despedimos, desejando boa noite para o casal. Caminhamos juntos e em silêncio até o meu quarto, e antes mesmo que Loki pudesse se despedir, o puxei para dentro do cômodo e fechei a porta, empurrando seu corpo para a porta. Vi o sorriso perverso tomar conta do seu rosto e me aproximei, encostando nossos lábios brevemente.

- Gostei disso.

- Eu sei. - Respondo, caminhando agora em direção à minha cama.

- Quer que eu fique aqui de novo? - Pergunta, caminhando até mim.

- Se não for embora quando eu dormir... - Dou de ombros, retirando meus sapatos.

- Tudo bem. Não irei. - Aceita. - O que achou da proposta de Thor?

- Inusitada. Achei que Sif não gostasse de mim. Nem de você.

- Imagino que ela ainda não goste de mim, mas deve ter sido convencida pelo meu irmão.

- O que fez para ela? - Pergunto. Vejo Loki comprimir os lábios e desviar o olhar. - Desculpe, não quero pressionar.

- Tudo bem. Já está na hora de me abrir sobre certas histórias. Se está se envolvendo comigo, precisa saber. Antes por mim, do que por outros.

- É muito ruim?

- Na época, eu não achei que seria. Mas... Bom, você sabe como eu costumava agir.

- Sei.

- Quando Thor conheceu Sif, ele acabou se afastando de mim, e é lógico que como irmão aquilo me fez sentir mal. O tempo foi passando e eu fui deixando esse ciúme de lado, mas tudo voltou à tona quando Thor finalmente entendeu que Sif era sua paixão. Os dois começaram a namorar e eu fui ainda mais deixado de lado. Imagine minha situação, certo? Eu havia descoberto há pouco tempo a verdade sobre Feye e Farbauti. Odin ainda se negava a me dizer, mas Frigga o fez. Foi a única que me deu apoio nesse tempo. Thor não sabia, e quando descobriu, não me deu nenhum tipo de suporte. Nenhum.

- Não me diga que ele contou a ela sobre isso.

- Ele contou a ela, e ela contou aos três guerreiros. Todos em Asgard conheciam minha mãe biológica, e logo passaram a conhecer a mim. Por isso deixei de ser chamado de Odinson e passei a ser chamado de Laufeyson. Por culpa de Sif. Então, como vingança, cortei seus preciosos cabelos dourados. Ela era reconhecida por isso, e pelo enorme tamanho do cabelo, então eu senti a insana vontade de magoá-la tanto quanto ela me magoou.

- E qual foi a reação de Thor?

- Ele estava furioso com ela por ter me difamado, mas o drama dos cabelos de sua amada pareceram ser um caso maior, que necessitava mais de sua atenção e preocupação. Mais do que o próprio irmão sendo feito de bobo da corte de Odin. Então, como desculpas, fui à Nidavellir e pedi que fizessem uma peruca para Sif, algo que pudesse substituir os antigos cabelos de forma natural. Não foi possível fazerem uma dourada, então eu trouxe uma repleta de fios negros. Entreguei à Sif somente quando ela me pediu perdão por ter contado sobre minha linhagem, e no fim das contas, Thor e todos os outros acabaram achando-a ainda mais bonita com os cabelos negros. Aos poucos deixaram de falar sobre mim, e restaram apenas ressentimentos entre mim e ela.

Assimilo as informações lentamente. Permaneço em silêncio, apenas acariciando e massageando as mãos de Loki. Trocamos poucos olhares, já que ele desviava dos meus. Eu entendia a situação e entendia a forma de agir de Loki. Vingança para mim sempre foi perda de tempo, mas acredito que em alguns momentos seja necessário. E no caso dele foi.

- Como lida com isso hoje em dia? Se arrepende?

- Não. Fiz o que foi necessário e ninguém foi realmente machucado com isso.

- Bom... O ego de Sif foi. Garanto que não foi a melhor sensação acordar careca. - Brinco, trazendo uma leveza para a conversa. Sorrio e ele me acompanha, maneando a cabeça em negação para mim.

- É por isso que somos um bom par. - Diz, acariciando minhas bochechas.

- Eu sei que você me adora, não precisa ter vergonha de admitir.

- Engraçadinha você, não é?

- Muito, querido.

- O que quer fazer agora?

- Que tal um banho? Talvez podemos repetir a dose de hoje à tarde. O que acha? - Pergunto, puxando a gola da sua camisa para mais perto de mim.

- Eu acho que precisamos conversar sobre isso, darling.

- Sou toda ouvidos.

- Eu não costumo ser carinhoso nesses momentos. Fui o máximo que pude hoje apenas por estar com receio de te machucar, e ainda assim sei que peguei um pouco pesado.

- Não tenha medo, Loki.

- Eu sei do que sou capaz, Lis. Sei como sou quando perco o controle.

- E eu sei que não sou de cristal. - Rebato, baixando as alças do vestido. - Apenas me mostre o que sabe, sem receio.

- Tem certeza?

- Sim. Se eu não tenho medo, você não deveria ter. - Digo, e vejo seu olhar cair sob meu corpo, ruborizando como se fosse a primeira vez que via.

- Me convenceu, milady. - Diz, encarando meus olhos.

Ando em direção à banheira do meu quarto e adentro a mesma, sentindo a água morna relaxar meu corpo. Observo Loki se despir e caminhar até mim sem perder o contato visual. Ele adentra a banheira, sentando-se atrás de mim e abraça meu corpo, nos molhando lentamente.

- Espero que esteja pronta, darling. Prometo que não vai se arrepender.

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦◦

Opaaa!

Eai eai, como estão nessa sexta de meu Deus? Por aqui cansaço e preguiça.

O que acharam dessa conversa com Odin em? E o que será que ele vai encontrar nessa busca? Hmmm, quero teoriasss.

Sobre a história do cabelo de Sif, eu a contei aqui em algum outro capítulo, e nele eu disse que os motivos de Loki seriam diferentes da mitologia, agora enfim foi explicado.

Espero que tenham gostado do capítulo, sei que cortei nessa parte, mas aproveito pra avisar que o próximo não é hot. Como disse, vai acontecer mas não com tanta frequência, quando houver algum eu sempre vou avisar.

Um beijão, a gente se no próximo.

Xero 💚

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