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17 | Preocupações

𖤍 T a l i s s a 𖤍

O nosso jantar particular foi feito com calma e entre conversas agradáveis, sem pressão. Frigga estava bastante interessada no meu mundo também, e fazia bastante perguntas sobre como nós vivíamos lá. Ficou encantada em saber sobre a minha habilidade de troca de energia e sobre a magia avançada de Ártemis. Agora eu contava para ela sobre a "descoberta" do meu pai, já que ela e Odin ainda não sabiam sobre a história e ela poderia explicar para ele depois, me poupando do trabalho.

— Eu já li sobre as fênix. Nunca imaginei que pudesse ser verdade. Elas mal são vistas, disfarçam-se de pessoas comuns.

— Segundo Heimdall, nem mesmo minha mãe sabe sobre a identidade de meu pai. Ainda é uma ponta solta na história.

— Eu imagino... Sabe que você é provavelmente mais poderosa que um deus comum, não sabe?

— Sei, mas ainda não tenho ideia do que realmente posso fazer. Queria saber mais sobre meu pai, sobre a extensão de seus poderes para mim.

— Não tenha pressa. Tem tempo o bastante para descobrir.

Uma das servas do palácio buscou nossos pratos, levando de volta para a cozinha, e eu pude perceber a rainha ficar mais séria. Frigga me olhou com atenção e eu desviei o olhar, focando na lua e suspirando cansada. Já imaginava o que viria à seguir.

— Minha querida... Eu... Loki me contou o que houve. — Diz, me surpreendendo. — Ele estava preocupado pela manhã. Apenas liguei os pontos e imaginei que algo tivesse acontecido entre os dois. Lembro-me bem de ter lhe visto chorar ontem à noite.

— Sim, eu estava... O que ele disse?

— Tudo, da forma dele. Disse que estava preocupado com você pois haviam brigado. Explicou que falou de forma grosseira e que lhe deixou magoada, mas não disse exatamente o que e nem por quê.

— Algumas coisas aconteceram e nenhum de nós dois lidou com isso da melhor forma. Ele acabou falando coisas que realmente me deixaram magoada, mas imaginei que talvez pudéssemos conversar depois. Como viu, ele sequer olha pra mim.

— É culpa, meu amor. Ele está se isolando, ou tentando. É a forma como ele lida com as coisas. Loki não é muito bom em conversar e se abrir. Fiquei surpresa por estarem passando tanto tempo juntos desde que chegou.

— Mesmo?

— Sim. Ele não é muito simpático com o irmão ou os guerreiros. Prefere ficar só, ler, estudar... É um verdadeiro antisocial. Mas mudou tanto desde que você chegou aqui... Eu conheço bem meu filho, ele nunca foi tão interessado por ninguém, tão cuidadoso. Ele gosta de você, ainda não sei em que sentido, mas gosta. Ele só não sabe se expressar.

— Loki é difícil. Ele é um bom amigo, mas se deixa levar pela sua falta de paciência.

— Ele sabe que errou e está preocupado com você. Talvez seja melhor esperar o tempo dele. Em algum momento ele virá pedir desculpa. Enquanto isso, foque nos seus treinos. Nos seus poderes. É o melhor que pode fazer.

Sem saber o que dizer, eu assinto, concordando com a ideia de Frigga. Loki errou, ele sabe disso, ele tem que me pedir desculpas pelo que falou. A única questão é, ele irá fazê-lo?

Um mês inteiro havia se passado desde o meu desentendimento com Loki e eu apenas segui o conselho de Frigga. Foquei nos meus treinos com Thor, melhorando meu controle emocional e minhas habilidades com trovões e raios. Eu já conseguia direcionar os raios à uma distância de dez metros, e puxá-los para mim de onde quer que estivesse, quase como Thor fazia, mas sem o martelo, claro.

Ele e eu também treinamos jogando raios um para o outro, testando o quanto de recargas que aguentávamos. Treinei também com espadas após Odin dizer que a minha próxima batalha seria contra Fandral. Eu ainda não o havia visto lutar. Estava ocupada demais me exercitando ou lendo, mas ele tinha essa vantagem. Acompanhara minhas batalhas contra Hogun e Volstagg. Eu teria que pegar mais pesado hoje.

Vesti a armadura, que já estava surrada e quase chegando ao fim de sua vida útil e prendi os equipamentos de couro firmes o suficiente. Peguei meu escudo e espada, saindo para a arena. Cumprimentei alguns guardas que conhecera enquanto estava na companhia de Thor e saí do palácio, indo para o lado norte, onde encontrei o príncipe e dois dos três guerreiros.

— Onde estão Hogun e Odin?

— Meu pai teve de ir até Vanaheim anteontem, levou Hogun e Loki consigo. Não os veremos até o fim da tarde. — Thor explica. — Está pronta?

— Estou.

— Sem truques sujos, princesa. — O outro loiro diz, fazendo seu trabalho diário de encher meu saco.

O apelido não tinha a mesma força quando dito por ele, e quem costumava me chamar assim não falava mais comigo.

— Sem truques, soldado. Apenas a boa e velha luta.

Ergo Luar, fazendo-a brilhar contra a luz do sol e estendo o escudo, como tinha o costume de lutar. Estava em uma pequena desvantagem pois não sabia exatamente os poderes de Fandral. Tudo o que sabia era que ele tinha uma alta resistência, como todo asgardiano. Lutaria me baseando nisso e apenas nisso.

Ele atacou primeiro, e eu defendi com o escudo, desferindo um chute contra sua perna. Trocamos de lado, e ele atacou novamente, me fazendo defender agora com a espada e dar impulso com o escudo, jogando ambos os corpos para trás. Mal pude recobrar o fôlego quando ele atacou mais uma vez, quase tocando minha perna, saltei, utilizando o impulso de um chute nas costas de Fandral para trocar de lado.

Havia finalmente descoberto sua estratégia.

Fandral sabia que o que fez Hogun e Volstagg perderem foram as brechas. Ele não queria me deixar atacar pois saberia que não teria como se defender, eu faria algum ataque imprevisível e o bateria, assim como fiz com os outros dois. Por isso estava tentando me cansar, testando meus movimentos de defesa pra tentar me desestabilizar.

— No que tanto pensa, princesa? Imaginei que gostasse da ação!

Não ousei responder, aproveitei sua calmaria para finalmente atacar. Percebi que o que imaginei estava certo. Fandral percebeu seu erro quando eu já estava bem próxima e se defendeu da melhor forma que pôde. Não tive abertura para um grande ataque, então tudo o que pude fazer foi derrubar Fandral com o peso do meu corpo jogado na espada e defender seu ataque de resposta.

— Estava contando que não usasse sua estratégia, tinha que me decepcionar? — Ele questiona, com seu sorriso nojento.

— Decepcionou à si mesmo quando cogitou isso.

Atacamos ao mesmo tempo, e eu teria o derrubado, se ele não desviasse do meu golpe girando o corpo. Tudo o que vi foi a lâmina vir na minha direção e cometi meu maior erro. Ao invés de erguer a espada e dar um ataque de resposta, ergui o escudo, apenas defendendo. Ouvi o corte passar direto pelo escudo de cobre, soltando algumas faíscas, e senti o ardor tomar conta do meu rosto.

Parei de pé, sentindo o sangue quente escorrer devagar pelo meu rosto. Pelo reflexo da minha espada, vi o pequeno corte na maçã do meu rosto, próxima do olho, e senti meus nervos ferverem em puro ódio.

— Te machuquei? — Perguntou, com o sorriso convencido, arrumando o topete desgrenhado.

Minha resposta veio logo após. Ergui a espada e ataquei. Se ele queria lutar sério, então eu iria lutar sério.

Não tinha mais paciência pra joguinhos de estratégia de batalha, agora eu estava entregue à minha própria raiva. Ataquei, desferindo diversos golpes contra Fandral. Um seguido do outro. Ele mal tinha a chance de defender quando eu atacava novamente, dando um passo a cada investida, fazendo-o andar para trás.

Tirei a espada das mãos dele, jogando-a para longe e girei o corpo, dando um chute no seu peitoral com toda a força que tinha naquele momento. Ele caiu e eu ataquei, assustando-o, golpeando o chão, próximo ao seu rosto, no exato momento em que conjurei, sem querer, um grande trovão seguido de um forte relâmpago.

Puxei a espada e saí do campo, deixando o guerreiro estirado, finalmente recobrando o fôlego. Thor me olhava em choque, Sif ria da cara do companheiro de batalha e Volstagg parecia orgulhoso, mas eu não queria falar com eles agora ou acabaria sendo arrogante. Voltei para o palácio, recebendo olhares curiosos dos guerreiros que assistiram a briga.

— Talissa! — Ouvi meu nome ser chamado pelo Pai de Todos e me virei, mudando minha expressão para uma mais tranquila. — Ah, finalmente! A luta acabou?

— Agora mesmo.

— Venceu mais um? Achei que o trovão tivesse sido de Thor.

— Sabe que venci. — Disse, de forma leve. — E sim, o trovão foi meu.

— Está melhorando bastante seus poderes. Isso é bom. — Diz, sorrindo. Vi seu olhar cair sobre o corte e ele uniu as sobrancelhas. — Isso foi da luta? — Perguntou aparentemente preocupado e eu limpei o sangue, mas voltou à escorrer novamente.

— Foi sim, um acidente.

— Mas.. Não está curando. — Odin disse. E era mesmo verdade.

Meus cortes quase sempre se curavam instantaneamente, ainda mais um tão pequeno como este, e percebendo isso, ele me levou às pressas até a ala médica. Eu já estive aqui, infelizmente desacordada.

— Está tudo bem, minha mãe. Vai melhorar. — Ouço a voz de Loki e praticamente paraliso na porta do cômodo. Odin felizmente não percebe e continua andando à minha frente.

O príncipe estava em uma espécie de maca, não usava a costumeira roupa verde e dourada. Agora vestia apenas uma calça, e expunha um corte no peitoral. Seu corpo não era tão esguio como eu havia imaginado. Loki também tinha suas definições e um corpo estranhamente atrativo.

E eu acabei de ser pega no flagra por ele enquanto praticamente babava com a visão que tinha.

Desviei o olhar e sentei onde Odin pediu. Numa maca  de frente para o príncipe. Deixei minha espada e escudo encostados na parede e relaxei o corpo, sentindo o cansaço me invadir. Frigga logo veio, extremamente preocupada, e examinou o pequeno corte no meu rosto, enquanto Eira preparava os utensílios.

— Quem fez isto? — Perguntou, enquanto limpava o local.

— Fandral. — Respondi, vendo o olhar curioso dela e de Loki caírem sobre mim. — Foi um acidente. Eu desviei do golpe com o escudo, a espada apenas passou direto.

— Foi proposital, minha querida. É um corte fundo, ele estava usando força. — Ela explica, e eu logo sinto algumas picadas no local. — Estou desinfectando. — Explicou, me acalmando e eu assenti.

— Fandral será repreendido? Ele sabe das regras. — Loki pergunta e eu seguro toda a vontade que tive de arquear a sobrancelha e deixar meu queixo cair.

— Sim, meu filho, será. — Odin diz. — Estou apenas esperando uma resposta de sua mãe para ir falar com ele.

— Resposta?

— O corte não está curando. — A deusa disse, segurando um pequeno lenço branco no meu rosto, tentando estancar o sangramento. — Tem se alimentado bem?

— Não. Ultimamente tenho treinado mais que qualquer outra coisa. — Respondo, vendo o olhar repreensivo de Frigga sobre mim. Ela odiava quando eu ficava muito tempo sem me alimentar.

— Não é por que você é uma deusa extremamente forte que não deve se alimentar corretamente. Deuses são resistentes mas também ficam doentes, deveria saber disso.

— Eu sei, me desculpe.

— O que comeu hoje? — Perguntou, semicerrando os olhos e eu uni os lábios. Não queria responder. — Não comeu nada?

— Não.

— Oh, céus! Pelo amor de Borr, minha querida!

— Estava ansiosa para a batalha.

— Não é desculpa. Venham, vocês dois vão comer agora!

Olho para Loki quase em desespero e percebo seu olhar também em mim. O corte em seu peitoral já estava menor do que quando cheguei aqui, me deixando estranhamente mais aliviada. Frigga praticamente nos puxou pela orelha até a cozinha do palácio, onde já estava servido um lanche da tarde e nos obrigou à montar um prato, nas suas palavras, decente.

E a pior parte foi nos deixar sozinhos à portas fechadas no grande salão, sem nem mesmo um soldado para observar. Sabia que ela tinha outras intenções em nos trazer aqui, mas não imaginei que inventaria uma desculpa qualquer para sair no meio da refeição.

Hora do constrangimento.

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦

Oláaaa! Como vocês estão nessa segundona de meu Deus? Por aqui só cansaço e sono.

O que estão achando desse afastamento do Loki em? Vai dar bom ou muito ruim?

No próximo capítulo acontece uma coisa......... Espero que não me odeiem 👉🏼👈🏼

Nos vemos em 3 ou 4 dias, meus amores! Se cuidem!
Beijão 💚

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