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15 | Poderes e Emoções

- A noite será linda mais tarde. - Avalio, olhando as estrelas que começam à aparecer.

- A lua que circunda Midgard é a mesma que esta?

- Sim. Embora existam mitos que diferenciam ambas, temos diversos motivos para crer que é a mesma.

- Então há algo que preciso lhe mostrar!

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L o k i

Talissa havia instigado minha curiosidade, e me deixou ainda mais ansioso quando disse que só me mostraria o que tanto queria após o jantar. Talvez a culpa tenha sido minha. Eu, em algum momento, comentei que havia comido muito mal hoje, e ela me obrigou à ir tomar um banho e vir jantar com todos, ou me deixaria curioso por mais uma semana.

Minha mãe e Thor pareceram bastante felizes quando descemos juntos as escadas que davam para o grande salão. Talissa conversava animada sobre a batalha com Volstagg e seu humor parecia menos mórbido agora. Eu, como sempre, estava em completo silêncio. Me abstendo de comentários para qualquer pergunta que fosse direcionada para mim com um simples sim, não ou não faço ideia. Odin, por outro lado, me puxava para as conversas, relembrando os "bons tempos" em que Hel e Balder viviam conosco. Eu os odiava, principalmente Hel. Minha própria filha.

— É uma pena que não tenha os conhecido. Hel era uma ótima guerreira, mas tinha uma mente muito puxada para a maldade. — O Pai de Todos explicou, tomando sua bebida dos deuses.

— Não só ela. — Ouço a insuportável voz de Fandral e tudo o que sinto é vontade de sacar minha adaga e lançar contra sua garganta. Estúpido.

— Balder, por outro lado, era adorável. Amado por tudo e todos. Infelizmente está morto. Descansando em Valhala com seus ancestrais. — Completou, ignorando o comentário do subordinado e sorrindo docemente para Talissa. — Meu maior sonho era ter criado os quatro juntos. Meus prodígios seriam uma perfeita equipe. — Disse, quase me fazendo engasgar com a comida.

— Tenho certeza que seriam. — Talissa concorda.

— Quem fazia parte da sua equipe, Talissa? Sei que não lutava sozinha. — Hogun pergunta, divergindo o assunto da conversa.

— Ahm... Mudava sempre, dependendo de onde iríamos atacar ou defender. Lutei mais ao lado de Hércules, meu primo. Éramos bem... próximos. — Ela diz, e essa pequena pausa é suficiente pra me trazer um imenso incômodo.

Como assim, próximos? Quão próximos?

— Honra dele ter lutado ao seu lado. — Fandral diz, e eu reviro os olhos.

Percebo que Thor vê e ri, e nós dois olhamos para Talissa, esperando uma resposta, que não veio. Ela apenas sorriu sem mostrar os dentes e logo voltou à comer. Adorava como ela não dava a mínima para as investidas dele. Me deixava confortável e estranhamente feliz.

Terminei o jantar e entrei em uma conversa paralela com a minha mãe sobre suas pedras da lua e cristais que usava para algumas de suas magias. Os três patetas se retiraram, se despedindo calorosamente e logo foi a vez de Thor e Sif. Aproveitei o engate para chamar Talissa, atraindo também a atenção de minha mãe e Odin.

— Para onde vão? — Odin perguntou, nos fazendo parar no meio do caminho.

— Loki prometeu mostrar-me o luar. Disse que a noite estaria estrelada e clara.. — Ela desconversa e eu agradeço à todos os meus ancestrais, pois as únicas respostas que me vieram à cabeça foram gaguejos e coisas sem sentido.

— Está sim. Vão, aproveitem. — Minha mãe diz, disfarçando um sorriso.

Andamos até o mesmo pico aberto que ficamos ontem e Talissa logo me puxa para o banco. Nos sentamos um de frente para o outro e ela abriu um sorriso faceiro, erguendo as palmas das mãos pra cima.

— Ok, pode parecer um pouco confuso, mas eu vou explicar a história depois. — Diz por alto e começa à se concentrar.

Segundos depois eu percebo sua pele ficar mais pálida e logo um brilho, como uma energia diferente, passa por todo o corpo de Talissa. A energia se dissipa ao chegar aos seus dedos e um pequeno raio branco percorre seu corpo em pequenas ondas. Aquele poder era completamente novo para mim.

— O que é isso?

— É a energia celestial. Consigo fazer uma troca com a lua, ou algum outro corpo celeste que tenha princípios iguais ou similares.

— Como? É incrível! Simplesmente incrível! Mas como?

— No dia em que eu nasci a lua estava cheia e completamente azul, um fenômeno raro. No dia em que despertei meus poderes estava da mesma forma. Minha mãe acredita que isso tenha alguma ligação comigo, minha profecia e essas coisas.

— E como despertou seus poderes?

— Eu me afoguei. Não propositalmente, eu apenas mergulhei e não conseguia emergir. Meu corpo pesava como chumbo e afundava cada vez mais, até eu ficar inconsciente. Meu corpo teve uma descarga elétrica dentro da água e eu voltei à boiar, desacordada. Ártemis, minha tia, fez uma magia que é similar a um pacto. Eu recebi a energia celestial da lua naquele momento, o que me fez suportar meus poderes e finalmente recobrar a consciência.

— Você foi salva por uma energia cósmica! Isso..  Isso.. Santo Borr! E como ocorre essa troca de energia?

— Eu não sei exatamente. Eu apenas digo mentalmente as palavras que fui ensinada e, se a minha vontade for verdadeira e grande, a troca acontece. Depende bastante da posição e da energia do corpo celeste também. Não posso puxá-la quando os corpos estão muito novos ou muito velhos. A troca não é equivalente.

— Isso é muito interessante! E o que essa energia faz no seu corpo?

— Você realmente ficou animado com isso, não é?

— Demais! Desculpe as perguntas, é que eu sou alucinado por constelações, estrelas e tudo isso...

— Eu entendo. A energia ajuda na recuperação do meu corpo, acelera meus processos de cura e remove minha exaustão, seja física ou mental. Não costumo fazer isso muitas vezes, mas achei que gostaria de saber.

— Agradeço por me contar.

— Não é nada. Acho que precisamos conversar mais, e saber dos poderes um do outro é uma boa forma de começar.

— É sim. Embora eu ainda tenha tanto à mostrar.

— Não se apresse. Eu espero. — Ela diz, sorrindo e se aproximando mais. — Pode me contar um pouco sobre Volstagg? Estou nervosa com a luta.

— Não fique. É fácil bater o grandão. O melhor pra você é apostar em ataques de curto alcance. Ele é um excelente combatente em corpo a corpo, mas é melhor como arqueiro, então você tem vantagem. Não tente derrubá-lo, só irá conseguir se pegar alguma brecha de surpresa, ele pode alterar a massa do próprio corpo e tem ótimos reflexos.

— Só isso? Parece mais fácil que Hogun.

— Ele é mais resistente. Ah, se conseguir, use suas asas. Elas assustam ele.

— Jura?

— Sim. Aparentemente é difícil assimilar a figura humana com asas na cabeça dele. Se possível, conduza o fogo nelas, é uma ótima distração.

— Tentarei, as vezes me distrai também. — Ela responde sincera. — Você vai me ver? Gostaria que fosse.

— Se não estiver ocupado, irei sim.

— Ocupado? Com o quê? — Pergunta, curiosa, me pegando de surpresa. E dessa vez não tive tempo nem pra tentar responder qualquer bobagem. — Loki, o que está acontecendo?

— Nada!

— Não mente pra mim! Posso perceber que está estranho. O que aconteceu que você não quer me dizer?

— Não aconteceu nada, eu só estou cansado. — Digo, já imaginando seu contra argumento, que para a minha surpresa, não veio.

Talissa parecia estar decepcionada. Sua feição não me agradava nem um pouco e eu agora sentia vontade de largar tudo e contar à ela sobre como eu me sentia confuso ultimamente. Mas não pude. Não tive nem oportunidade de falar algo quando ela apenas soltou o ar que havia puxado, desistindo de falar, e desviou o olhar para o chão, evitando contato visual comigo.

— Tudo bem. Te vejo depois.

Tudo o que eu conseguia pensar enquanto ela lentamente ia embora era em como eu tinha conseguido estragar tudo sem ao menos tentar. Ela andava de cabeça baixa em direção à grande porta, de volta ao castelo, e pouco a pouco suas asas se escondiam. Eu me sentia péssimo. Me sentia mal como nunca antes. Eu precisava deixá-la ir. Gostar dela não estava me fazendo bem, e eu com certeza iria acabar machucando-a. Mas minha mente pensou rápido no momento errado.

— Talissa! — A chamei, sem ideia alguma do que iria falar. — Espera.

— Loki, não vamos prolongar isso. Eu já entendi que não quer se abrir comigo e eu não vou insistir.

— Não dificulta as coisas, Lis.

— Eu não estou dificultando. Estou sendo sincera, diferente de você.

— Vai passar isso na minha cara agora?

— Eu não quero, e nem vou. Sei que não temos o que conversar agora e se for para ouvir mais mentiras, por favor, me deixe ir.

— Tudo bem! Quer saber a verdade? Eu estive evitando você! Fiz isso dia inteiro e teria continuado se não tivesse ido me procurar. Quer que eu seja sincero? Estou sendo! Não acho que combinamos. Nós nunca daríamos certo e eu me arrependo tanto de ter beijado você! — Explodo, falando quase exasperado.

Sentia meu coração acelerar e logo minhas mãos começaram à tremer. Raciocinei cada palavra que havia saído da minha boca naquele momento e fechei os olhos, entrando num profundo mergulho de arrependimento. Eu havia sido mais idiota do que achei que fosse possível. E tudo por raiva! Por confusão! Mas que inferno!

Vi Talissa encolher os ombros após receber todas aquelas palavras cobertas em amargura e a visão dos seus olhos âmbar sendo cobertos por lágrimas me estilhaçou por dentro. Eu não queria vê-la chorar. Eu não queria fazê-la chorar. Mas já estava feito. Mais uma vez meu ego, orgulho e completa idiotice falaram mais alto. Mais uma vez eu havia estragado tudo.

— Eu não sei dizer se preferia que mentisse... — Diz, com a voz carregada.

Como um impulso, dou dois passos para a frente, tentando me aproximar dela, mas ela se afasta e abre suas asas como uma defesa. Estavam carregadas de raios negros. Eu estava preocupado e arrependido. Não sabia o que ela estava sentindo agora. Sequer imaginava qual sentimento ela estava relacionando à mim.

— Eu não sei como você se sente de verdade. Tenho a impressão de que nunca vou saber, já que você continua mentindo para mim e para si mesmo. Mas se queria me manter longe, conseguiu.

— Por favor, eu não quis falar isso!

— Quis. Quis e falou! Olha... Eu não vou discutir sobre isso. Tudo o que eu queria é que tivesse sido sincero. Que sentasse e conversasse comigo. Eu iria entender. É isso que amigos fazem, Loki. Eles entendem um ao outro. Eles não se escondem atrás de mentiras ou tentam se defender machucando o outro. E eu realmente achei que fôssemos amigos.

— Lis, não faz isso.

— Eu só estou aceitando a decisão que você tomou. Sinto muito.

Sem nem me dar a oportunidade de olhar seus olhos novamente, ela se virou e saiu do cômodo. Eu me sentia tão mal. Me sentia enjoado, minha cabeça doía, e minhas pernas estavam fracas. Eu estava decepcionado comigo mesmo e com a forma idiota que eu costumava resolver as coisas. Eu não podia ser assim. Havia prometido pra mim mesmo que seria mais paciente. Que ouviria mais. Que conversaria. Mas mais uma vez não passavam de mentiras. Eu conseguia enganar à mim mesmo. Incrível!

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Oláa!

De antemão já peço desculpas pelos quase seis dias sem capítulo. Como disse no outro livro, não ando muito bem ultimamente pra revisar e postar nada, e Phoenix ainda não é um projeto concluído, o que prende ainda mais minha cabeça.

Não se preocupem, tem bastante capítulo aí, bastante coisa pra acontecer ainda. Vou continuar atualizando toda semana pois acho injusto deixar vocês sem capítulo - ainda mais parando numa parte como essa.

Enfim, espero que estejam curtindo, e que não sintam raiva do Lokinho, ele vai se redimir, prometo!

Um beijão, se cuidem e bebam água! Tentarei atualizar em três dias, mas não prometo nada!

Xero da tia 💚

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