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13 | Contato Físico


Att: Vestido da Lis aqui:

𖤍 T a l i s s a 𖤍

Estava totalmente pronta. O vestido teve um caimento perfeito no meu corpo. Deixei o cabelo solto, moldando alguns cachos nas pontas com minhas próprias mãos e logo deixei meu quarto, caminhando envolta em pensamentos.

Ouvi a música animada no salão principal e andei sem pressa até lá. Me aproximei da mesa, vendo alguns olhares curiosos de pessoas que eu não conhecia, e logo Frigga bateu os olhos em mim, esbanjando um sorriso meigo. Odin fez o mesmo, tendo uma reação igual à da esposa. Thor e Sif também olharam. Assim como Volstagg, Hogun e Fandral.

Ele também estava lá. Eu havia caçado seus olhos antes mesmo que ele pudesse achar os meus. Sua reação foi parecida com a de seus pais. Os olhos azuis correram pelo meu corpo, observando tudo, e quanto mais eu descia a escadaria e me aproximava da mesa principal, mais o sorriso largo de Loki aumentava. Me sentia estranhamente feliz em ver sua reação e me sentia ainda mais estranha ao perceber que estava esperando por uma reação dele.

— Boa noite. Espero não ter demorado. — Disse, cumprimentando Odin e Frigga.

— Não demorou tanto, querida. Mas valeu à pena. Está linda!

— Obrigada.

— Deixamos seu lugar ao lado de Loki. Ainda estamos  esperando algumas pessoas antes de iniciar o banquete.

— Certo.. Com licença.

Me afastei, sentando na cadeira ao lado do príncipe moreno. Este, por sua vez, mantinha uma conversa com Volstagg, sentado à sua frente, e ambos sorriram para mim. Retribuí o ato, me sentindo um pouco nervosa. As últimas pessoas que os deuses esperavam, chegaram pouco depois. Se apresentaram e foram para as suas mesas.

O jantar foi servido. Imaginei que fosse algo no modelo olimpiano, mas era bastante diferente. Três mesas dividiam o salão e havia um espaço grande vago no meio. Músicos tocavam ao fundo enquanto os empregados do castelo serviam as comidas e bebidas. No mundo mortal isso é comumente chamado de baile. Banquetes são um pouco mais... bem, grosseiros talvez seja a palavra certa.

— O vestido combinou com você. Está perfeita. — Loki diz, agora que havia cessado sua outra conversa.

— Obrigada. — Digo, encarando-o. — E você mais uma vez em verde. Está lindo.

— Verde é a minha cor. — Comenta. — Como se sente agora sabendo quem realmente é?

— Estranha, na verdade. Ainda não assimilei muito bem a história, é confusa.

— Concordo. Mas achei incrível. Surreal.

— Surreal? Fala sério, Loki! Somos deuses, imortais! É difícil algo nos chocar. Eu nem pertenço à esse universo!

— E é justamente por isso que eu acho incrível. Até então eu nem sabia da existência da tal Fênix...

— E eu que cheguei à imaginar que fosse filha do deus mensageiro...

— Você é especial. — Ele diz convicto de suas palavras e volta a atenção ao seu prato.

O sorriso demora à sumir do meu rosto, e eu permaneço em silêncio, terminando minha refeição. alguns amigos próximos dos deuses vieram cumprimentar e a curiosidade os levou à perguntar quem eu era. Agradeci aos dois mentalmente quando disseram que eu era uma amiga da família e estava de passagem. Não queria revelar minha identidade para todo mundo e conhecerem meu rosto já era suficiente.

Após muitas horas de baile, uma música lenta tocou. O som me fez automaticamente imaginar uma dança lenta, e como se lessem meus pensamentos, Odin e Frigga levantatam-se. De mãos dadas, caminharam até o centro do salão e começaram à dançar. Logo outros casais de outras mesas se juntaram à eles, bem como os pombinhos da família, Thor e Sif. Olhava admirada para eles e sorria.

Sempre fui muito fã de romances, mas nunca havia me apaixonado verdadeiramente por ninguém. Quando mais jovem, tive alguns pequenos encontros e desencontros no Olimpo, tudo por baixo dos panos, ou levaria uma gigantesca bronca de minha mãe ou Ártemis. Mas nenhum dos meus amantes, se é que posso chamá-los assim, fez meu coração bater mais forte. Não como um certo alguém estava fazendo há dias.

— Você dança, princesa? — Loki perguntou e eu fiz um certo esforço pra não deixar transparecer minha surpresa.

— Na verdade, sim. Mas você não parece fazer esse tipo. — Admito.

— Não faço, mas ao menos sei alguns passos. Está tão quieta, imaginei que quisesse ir também.

— Na verdade... Eu quero visitar o Jardim novamente. Acha que consegue me levar lá?

— Agora?

— Sim... A noite está linda lá fora. Queria ver de um lugar mais aberto. — Digo, olhando uma fresta da lua pela janela.

— Tem um lugar... Talvez ainda não tenha visto. — Comenta, me deixando curiosa. — Eu te levo lá, mas podemos esperar até eles voltarem?

— Claro! — Concordei, animada.

Segurei a animação contida no meu corpo e esperei que Frigga e Odin retornassem à mesa. Assim que o fizeram, deram fim ao grande jantar, se despedindo dos convidados. Assim que todos foram se dispersando, Loki levantou e me acompanhou. Falou algo para a mãe, que nos olhou sorridente, e me guiou por um corredor lateral. Subimos algumas escadas e logo chegamos num ponto alto do palácio. O local era praticamente todo aberto, com uma espécie de teto de vidro.

Pude finalmente ver toda a luz da noite. A lua e as estrelas iluminavam o céu royal, escuro. A visão do povoado e as outras áreas do palácio completavam a vista, trazendo um maior encanto para o lugar.

— É aqui que venho estudar as estrelas e constelações. — Loki diz, olhando para cima.

— É um ótimo lugar. Não tão arejado quanto o Jardim, mas muito confortável. — Digo, sentando num futon próximo à parede.

— Se prestar bem atenção, é silencioso. — Disse. A porta fechada fazia todo o resto de som que ainda vinha do baile cessar completamente.

— Vai entrar para a lista de melhores lugares daqui. — Afirmei, vendo seu sorriso.

— Isso até eu te levar na floresta. Há um lago muito lindo, não é fundo. Perfeito pra fugir um pouco de tudo isso aqui.

— Você realmente tem uma lista de lugares para passar tempo na sua cabeça, não é?

— Tenho. Eu preciso ter. Não gosto de ficar entediado e pra isso não acontecer, gosto de fazer muitas coisas. Explorar Asgard é uma delas.

— Eu te entendo. Até os meus duzentos e trinta anos eu não tinha nenhum poder. Tinha dias que eu não queria treinar, por que achava que aquilo não iria me levar à lugar algum. Simplesmente desistia e saía para caminhar. Sem destino, sem mapa. Eu apenas ia. E isso me ajudava à espairecer, pôr as ideias no lugar... Eu gosto de contato humano, sabe, mas as vezes a gente se cerca de pessoas que sugam nossa energia, e isso não é nada bom. Principalmente quando demoramos à perceber. - Desabafo, me sentindo confortável com ele, e vejo sua atenção em mim.

— Somos mais parecidos do que eu imaginei. — Diz, sorrindo, me fazendo sorrir também. — As pessoas eram muito ruins com você lá?

— Os deuses grandes não. Eles, de alguma forma, enxergavam algum potencial em mim. Os menores viviam fazendo minha vida um inferno. Até eu ter a chance de atacar de volta. Mas nunca deixei barato. Quem me tratava com ignorância, recebia ignorância. Podia ser muito mais nova que eles mas não era boba.

— Tenho que dizer, você é a deusa com o temperamento mais estourado que eu já vi.

— Ah, para!

— É sério! Suas emoções trocam muito facilmente. Me assusta as vezes...

— Eu sou inofensiva. Minhas emoções são um reflexo dos meus poderes.

— Por falar nisso, já decorei algumas cores dos seus raios. — Disse, sorrindo pra mim.

— Não é possível!

— É sim! As vezes eles emanam do seu corpo sem você perceber. O amarelo é quando está feliz. Vi quando conversou com Heimdall sobre sua mãe. O azul talvez seja o neutro. Emanou do seu braço pra a espada antes da batalha com Hogun. O roxo é uma autodefesa. Ou quando está em perigo ou ferida. Vi quando estava desacordada após chegar aqui. Creio que o vermelho seja quando estiver com raiva. Não quero ver de perto.

— Sua inteligência me mata, sabia? — Disse, deixando claro que ele acertou tudo. O miserável era extremamente observador.

— É um mecanismo interessante. Tem mais emoções aí?

— Tem. Mas não vou dizer. Não agora.

— Não diga. Quero tentar adivinhar mais. — Falou animado.

O silêncio predominou na sala, mas ao contrário do que pensei, estava confortável. Eu estava com a cabeça deitada no colo de Loki e o moreno passava os dedos pelo meu cabelo de forma gentil. Observávamos o luar, quietos, apenas apreciando o momento.

— Thor me contou que irá treinar você...

— Contou é?

— O assunto surgiu... Bem que eu tinha achado estranho o interesse dele em você.

— Não só você. Pensei que Sif iria me matar ou cortar meu cabelo¹ quando eu estivesse dormindo.

— Aqueles dois se amam, não se separam por nada. Mas confesso que Sif é ciumenta com outras mulheres.

— De qualquer forma, já deixei claro que não tenho interesse nele. Thor não é meu tipo de homem.

— Não sabe o quão estranho é ouvir isso.

— Jura?

— Sim.. Antes de Thor pedir a mão de Sif, ele costumava ser o cara que fica com todas. E era desejado, claro. O príncipe mais velho...

— No Olimpo os deuses são assim também. A diferença é que mesmo casados, não honram as esposas. Nem as esposas honram os maridos. — Comento, vendo-o manear a cabeça em negação. — Odin e Frigga parecem ser um exemplo.

— Eles são, embora minha mãe não seja a primeira esposa dele. Sempre nos instruíram para termos uma família e uma apenas. Hogun seguiu seus conselhos. Já é casado e tem filhos. Volstagg está longe disso, tendo mais filhos do que pode contar nas mãos e nenhuma esposa. E Fandral é o pior de todos. Nunca para com uma mulher. — Ele explica.

— Mas e você? Por quê não está seguindo os conselhos do seu pai?

— Digamos que eu não seja exatamente o tipo de homem que as mulheres procuram. Meu histórico também não ajuda tanto assim. E nunca achei alguém que realmente valesse à pena. — Diz com certo pesar e eu seguro sua mão, fazendo um carinho. Ele sorri com meu gesto e continua mexendo no meu cabelo.

— Se serve de consolo, eu também não achei ninguém. E desisti de procurar. Prefiro seguir meu destino e a pessoa certa irá aparecer no meu caminho.

— É impossível. Em todo aquele mundo, ninguém tem seu interesse?

— Não. Os homens são todos uns grandes babacas. Pouquíssimos valem à pena. São burros como uma porta e sem educação. — Digo, ouvindo sua risada. — Espero um dia poder viver um romance como Eros e Psique. Ou Odin e Frigga. — Disse, mexendo distraidamente nos dedos dele. Eu estava começando a ficar viciada nisso.

— Desejo o mesmo... — Loki diz, quase num sussurro, olhando as estrelas.

À medida que a hora ia passando, nós íamos conversando mais sobre interesses pessoais. Gostava de ver Loki mais aberto e perceber que ele se sentia confortável comigo. Isso, de certa forma, nos deixava mais próximos. Quando o cansaço me assolou, pedi à Loki que me acompanhasse até o quarto. A festa ainda rolava lá em baixo e todos pareciam beber bastante, mas eu não tinha mais forças pra isso. O dia havia sido cheio e eu precisava descansar.

— Obrigada pelo fim de noite. — Digo à Loki, assim que nos aproximamos do meu quarto.

— Eu que agradeço. Não estava me sentindo muito bem. Sua companhia me fez sentir melhor. — Ele diz, e eu não consigo controlar o sorriso.

Me aproximo pra beijar sua bochecha, como costumo fazer sempre que nos despedimos, e Loki faz o mesmo, fazendo nossas bocas se tocarem por curtos segundos. Afasto meu rosto do seu, sentindo o fervor me invadir e ele parece perceber. O vi se aproximar e não recuei. Loki segurou meu rosto, depositando um curto selinho nos meus lábios. A sensação era boa, então eu continuei.

Segurei seu rosto, aproximando do meu e aprofundando o beijo. Loki andou até fazer minhas costas baterem contra a parede. Ele dominava meu corpo de uma forma inédita. Seu toque me fazia queimar por onde passava. Fazia-me desejar ele ainda mais. Rapidamente ele levou a mão até a fenda do meu vestido, puxando minha perna e segurando firme na minha coxa exposta, fincando os dedos em minha carne. Ele tinha uma pegada forte, fazia meus sentidos se embaralharem completamente.

O clima acabou quando um som agudo de vidro quebrando ecoou nos nossos ouvidos, fazendo-nos parar e olhar na direção de onde vinha o som. Thor estava de pé, abraçado com a noiva e nos olhava em um certo choque. Loki, vendo meu nervosismo, escondeu meu rosto no seu peito, agora acariciando minha nuca, talvez numa tentativa de me acalmar.

— Desculpe, eu.. Não quis atrapalhar. Não imaginei que..

— Thor!

— Me desculpem! — Pediu uma última vez, saindo do corredor e arrastando a morena.

Loki voltou sua atenção pra mim. Os olhos azuis e brilhantes me encaravam com desejo e eu devolvia o olhar, mesmo que ainda estivesse queimando de vergonha. Cruzei os braços em nervosismo e ele se afastou um pouco.

— Me desculpe por isso... Eu não sei o que me deu e...

— Não se desculpe por algo bom. — Digo, vendo o deus se perder em suas palavras. Eu queria continuar, queria mais daquele toque, daquele calor, daquele beijo, mas sentia medo. — Eu acho melhor ir me deitar.

— É... Eu concordo.

— Boa noite, Loki.

— Boa noite, Talissa.

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦◦

Roi, leitora né?

Como estão minhas princesinhas? Espero que bem.

O quê acharam desse capitulinho, hum? Acho que já perceberam que o Loki soft boy é o meu favorito, mas isso não quer dizer que não teremos o Loki malvado viu? E não vai demorar muito pra acontecer...

1 - A referência de "cortar o cabelo" é sobre Loki e Sif. Na mitologia original, Loki cortou os cabelos loiros de Sif, na intenção de deixá-la menos atrativa para Thor. Loki também foi obrigado à ir aos anões de Nidavellir e pedi-los que fizessem uma peruca para a guerreira. Por não conseguirem fazer uma dourada, como eram os antigos cabelos de Sif, fizeram-na de fios negros. Ela pôs mas não queria que Thor a visse, achando que ele não iria mais gostar dela. Acontece que Thor a achou ainda mais bonita de cabelos negros, deixando Loki com ainda mais ciúme. Aqui no livro Loki também cortou os cabelos da guerreira, mas por um outro motivo e será explicado nos capítulos futuros.

Espero que tenham gostado do capítulo e de mais um passo dado pra esses dois! Nos vemos no próximo - que eu ainda não decidi se vai ser o último de 2020 ou o primeiro de 2021. Até lá, se cuidem, bebam água viu? Beijão 💚

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