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05 | A Verdade

N a r r a d o r

A manhã havia chegado no Olimpo, fazendo o sol bater nos grandes campos verdes e aos poucos em toda a cidade abaixo do grande monte. O dia estava quente, claro como nunca. Parecia trazer coisas boas, e isso deu uma pequena esperança à Talissa.

A deusa jovem mal tinha dormido envolta em tanta preocupação. Tinha medo das palavras proferidas pelo Oráculo trazerem maus presságios. Ou a própria profecia ser ruim para ela. Tinha medo que sua mãe corresse perigo na sua pequena missão, e tinha ainda mais medo do que acontecerá quando Atena voltar.

Ouviu curtas batidas na porta que despertaram seus pensamentos para a realidade e andou até a mesma, aguardando o segundo sinal. Viu um bilhete passar por baixo da sua grande porta e conferiu o desenho. Um arco e uma espada cruzados, assim como sua mãe tinha combinado com ela e Ártemis.

A deusa abriu a porta, vendo a mais velha entrar com pressa. Fechou a porta, mas Ártemis segurou sua mão antes que ela pudesse trancar. A apontou para a chave e para o próprio ouvido. Segundos depois pôde ouvir passos apressados do lado de fora, juntamente com bufos de raiva. Assim que o som foi cessado, Ártemis trancou o quarto e puxou a sobrinha para longe da porta.

— O que está acontecendo? — Questionou, num meio sussurro.

— Tudo de uma vez.. Sua mãe chegou no Oráculo pela madrugada, já está voltando.

— E então?

— Ele falou. Mas não é uma profecia.

— Ah, céus! Que mais? Por quê todo esse suspense? Alguém invadiu o Olimpo?

— Hades. Foi visto nas redondezas do salão principal. Ninguém sabe o que ele quer e Zeus está com Teseu numa viagem.

— Mais essa agora...

— Ande, coma. Preciso te levar até a floresta.

— O quê? Por quê?

— Ordens da sua mãe. Agora coma.

Sem forças pra questionar mais algo, Talissa sentou em sua cama, puxando a bandeja de café da manhã para perto de si. Comeu pouco, pois estava nervosa e toda a fome que antes sentia, agora se esvaiu.

— Que vamos fazer na floresta?

— Ela não disse, mas pediu para levar seus instrumentos de batalha.

— Presumo que me vestir apropriadamente também esteja na lista.

— Está. Onde está sua espada? — Perguntou afobada, procurando a arma.

— Atrás da escrivaninha. O escudo também está lá.

Sem dizer mais uma palavra, a deusa se afastou, juntando as armas da sobrinha. Enquanto a mais nova comia, Ártemis escolheu uma roupa confortável e pegou o traje de batalha, mandando-a vestir assim que terminasse a refeição. E assim Talissa fez.

— Essa roupa.. Que revestimento é esse?

— Cobre puro. Agradeça à Hefesto quando puder.

— Me lembre disso..

Assim, vestida e pronta para qualquer eventual duelo, a deusa viu sua tia destrancar a porta do quarto e sair com cuidado. Mas mal pode dar mais que três passos e já regressou ao quarto, fechando a porta atrás de si.

— Quem vem? — Lissa perguntou num sussurro.

— Ares e Afrodite. — Ártemis respondeu, trancando a porta da forma mais lenta possível.

As duas permaneceram em um completo silêncio, e se assustaram ao ouvir as batidas na porta do quarto. Continuaram em silêncio, ouvindo, ou tentando ouvir, o que os dois falavam do lado de fora.

Hades chegou chamando o nome dela. Ele deve saber de algo!

Bobagem! Inclusive, Atena saiu ontem à noite. Se bem me lembro, estava com a filha. — Afrodite diz, desinteressada.

Então vamos para o portão. Aquelas duas não vão passar de mim!

A conversa do lado de fora cessou e logo os passos dos dois também foram diminuindo. Ártemis afastou a sobrinha da porta, puxando-a para perto da área aberta de seu quarto. Lissa estava curiosa, mas como se soubesse disso, Ártemis lhe olhou com calma e ternura, respirando fundo antes de falar com a mais nova.

— Sim, Afrodite também sabe. Ela não dá a mínima para essa briga de deuses e se propôs à ajudar e persuadir Ares, se preciso, e tirá-lo da briga.

— Acha que ela consegue?

— Ela consegue tudo daquele brutamontes. Agora vamos.

— A porta fica trancada?

— Sim, precisam achar que você está aqui.

— E por onde vamos fugir?

— Me segue.

Ártemis caminhou sorrateira e pela área aberta subiu no teto do quarto sem dificuldades. Talissa fez o mesmo, tão hábil quanto a tia, e logo ambas estavam fora do cômodo. Caminharam, pelo telhado, até a borda da parede. Abaixo delas havia uma grande carruagem de trigo, e Zoe estava no comando dos cavalos, servindo de cocheira.

— É assim que vamos sair daqui?

— Se preferir pode ir pelo modo convencional e esbarrar com o seu furioso avô no caminho. — Disse Ártemis, se jogando na carruagem.

Sem pestanejar, Talissa fez o mesmo, e a deusa mais velha cobriu o corpo de ambas com o trigo solto de cima. Zoe deu o comando e os cavalos começaram o trajeto. Na parte traseira da carroça, as duas mulheres iam caladas, apenas tentando ouvir o que se passava do lado de fora. Se assustaram ao sentir um solavanco da carroça e perceberam que Zoe havia parado, mas não deu as batidas na lateral como haviam combinado. Alguém havia as parado.

— Onde está sua deusa? — Perguntou uma voz grave e altamente irritada. Ares mais uma vez.

— Minha senhora está em uma caça. Está longe e não pretende voltar até o eclipse.

— E pra que todo esse trigo e verduras?

— Fiquei na guarda de quinze caçadoras jovens, Ares. Tenho muitos pães para fazer e bocas para alimentar. Se importa?

— Me importo sim. Mande uma mensagem de íris para Ártemis. Diga que Zeus quer sua presença aqui o mais rápido possível.

— Zeus ou você?

— Zeus. Ela o obedecerá. Agora vá.

Ouviram um relincho e logo voltaram a sentir a carroça andar. Pela pequena fresta ao lado de sua cabeça, Ártemis pôde ver passar os grandes portões do monte Olimpo. Minutos depois estavam adentrando a grande cabana das caçadoras. Ouviram o portão ser fechado e então Zoe deu as cinco batidas na lateral. As duas deusas saíram de dentro das folhagens secas, finalmente respirando fundo.

— O que aquele idiota queria? — Ralhou, preocupada com a desconfiança de Ares sobre Zoe.

— Disse que quer você no Olimpo e rápido. Deve saber de algo sobre você..

— Temos que levá-la logo.

Não esperaram mais. Pegaram suas armaduras, seus instrumentos de batalha e saíram pelos fundos da casa, em direção à grande floresta. Caminharam por um curto tempo até poderem ouvir o som da grande cachoeira. O lugar ainda dava arrepios de medo em Talissa. Fora aqui que ela havia descoberto seus poderes anos atrás. E no pico de onde havia pulado antes do acontecido, estava sua mãe, com três corujas ao seu redor.

— Ah, que bom saber que está bem! — Disse Atena, abraçando a filha e sentindo o medo em seu coração ir embora.

— Estou perfeitamente bem, minha mãe. Agora me diga, o que está acontecendo?

— Minha querida, ainda está tudo tão confuso em minha mente.. Venha, sente-se.

Respeitando o momento, Ártemis e suas caçadoras se afastaram, dando privacidade à mãe e filha. Ambas se sentaram num enorme tronco caído, e Atena tomou as mãos da filha nas suas, fazendo um carinho confortável e que ela costumava fazer quando a pequena ainda era uma criança.

— Sinto muito sobre o que vou dizer agora. Não queria que ficasse sabendo disso nestas circunstâncias, mas não tempos muito tempo.

— Ora, minha mãe, fale logo! Vamos!

— Você não é a criança destinada à trazer paz ao Olimpo. — Disse Atena, soltando junto o ar que estava preso em sua garganta, um pouco decepcionada.

A notícia deixou Talissa em um completo choque. Todos os seus setecentos e oitenta anos a menina viveu em função desta profecia. Foi treinada arduamente sua vida inteira por conta disso, foi abençoada por conta disso. Se não era ela a criança, quem poderia ser?

◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦◦

Oláaa!

Vim postar antecipadamente porque sei que amanhã não vou poder, e não quero fazer desfeita com quem me lê aqui!

Espero que estejam curtindo o livro, e aproveito pra dizer que no próximo o nosso queridíssimo deus da mentira será introduzido!

Muitas coisas vem por aí, espero que gostem!

Beijão! 💚

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