𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗: 𝐀𝐭𝐭𝐚𝐜𝐤 𝐚𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐞𝐨 𝐬𝐭𝐨𝐫𝐞
LYDIA E JACKSON ESTAVAM
novamente brigando para escolher um filme. Como meu "melhor amigo" foi embora, Lydia e Jackson tentam me incluir em tudo, eu preferiria estar dormindo ou lendo agora.
— Eu não vou assistir diário de uma paixão de novo! — Exclama Jackson me tirando dos meus pensamentos.
— A gente poderia assistir Harry Potter — Digo me sentando no banco do meio e me apoiando entre os dois bancos da frente, onde estavam sentados.
— Não vamos assistir essas suas coisas de nerd — Fala Jackson e eu me jogo novamente no banco.
— Harry Potter é um clássico seu sem cultura — Bufo e logo penso em uma ideia para persuadi-lo — Sabe, eu tenho andado tão triste desde a viajem do Luke, talvez esse filme podesse me animar — Finjo tristeza e Jackson parece ficar um pouco relutante.
— Ok — Eu comemoro — Ai meu Deus, como eu te odeio — Resmunga saindo do carro e eu sorrio.
— Como conseguiu fazer isso? — Pergunta Lydia impressionada ao ver Jackson entrar na locadora de vídeos.
— Digamos que é minha mágica — Brinco e pulo para o banco do motorista, assim conseguiríamos conversar melhor.
— Jackson vai te matar se souber que colocou o pé no banco dele — Fala arrumando seu batom através da câmera do telefone que estava gravando no momento, e eu rio ficando sentada com as pernas cruzadas na banco.
— Eu ajudei ele a comprar isso, então de certa forma, é meu também — Ela ri.
— Você deu 100 dólares que você encontrou perdido nos seus jeans — Dou de ombros.
— Ainda é alguma coisa, podia ter gastado em comida esses 100 dólares — Ela nega com a cabeça continuando a rir.
Antes que ela falasse alguma coisa, um animal enorme atravessa a janela da locadora, nós duas gritamos e eu por puro instinto me jogo em cima de Lydia para protege-la.
Assim que o bicho passou pelo carro, eu saí para ver o que era. Ele olhou para mim com seus olhos vermelhos e continuou a correr, a grande sombra repentinamente havia virado a sombra de um homem e ele entrou na mata.
Não acreditei no que tinha visto, deve ter sido apenas a luz muito forte na frente da locadora que deve ter atrapalhado minha visão.
Logo depois disso entrei na locadora para encontrar meu irmão. No meio do caminho vejo um corpo, coloco a mão na boca assustada e recuo para trás.
Ao olhar para o lado vejo Jackson com as pernas presas embaixo de umas prateleiras derrubadas em dominó.
— Jackson! — Exclamo preocupada correndo até ele.
— Alexa, o que está fazendo aqui? Aquela coisa está aqui, ela vai te pegar, você tem que fugir — Fala desesperado e eu o encaro confusa.
— Não tem mais nada aqui, aquele bicho enorme atravessou a janela — Procuro com o olhar formas de tirá-lo de debaixo das prateleiras.
Ao prestar um pouco mais de atenção, escuto sirenes da polícia se aproximando.
— Ok, tudo bem, já tem gente chegando para nos ajudar ok? Está tudo sob controle — Falava mais para mim do que para ele, eu tinha que ficar o mais calma possível para não desespera-lo, por mais que eu esteja surtando por dentro.
Os policiais chegam junto com uma ambulância, que nos checa para ver se estamos bem.
O xerife estava nos interrogando e aquilo estava deixando Jackson estressado, pois ele só queria ir para casa. Eu e Lydia estávamos sentadas em choque na ambulância enquanto Jackson caminhava nervoso reclamando com o xerife por estar o interrogando.
— Eu só quero ir para casa, ok?! Eu não me importo que eu bati com a cabeça, eu só quero ir para casa — Fala Jackson já começando a me estressar, será que outra concussão na cabeça dele fará algum dano significante?
— Eu sei, eu entendo — Diz o xerife tentando acalma-lo e manter a calma.
— Não, não entende. O que me deixa bem sem graça, já que um policialzinho como você, deveria ser capaz de entender, tá? EU QUERO IR PARA CASA, AGORA! — Grita e para mim isso foi o cúmulo.
— CALA A BOCA JACKSON! — Grito chamando a atenção de todos no local e deixando um silêncio mortal — Só cala a boca — Falo em um tom mais baixo cansada e os ânimos se acalmam no local.
— Peraí, aquilo é um cadáver? — Pergunta Stiles, o que ele está fazendo aqui?
Eu vejo um cadáver que estava em uma maca vindo em direção a ambulância.
Eu e Lydia saímos da ambulância para abrir caminho. Depois disso, os paramédicos nos liberam, nessa altura, nossos pais já haviam chegado e nos levaram para casa.
Fui diretamente para meu quarto, assim como Jackson. Fui tomar meu banho para relaxar um pouco e logo após isso fui dormir. Moral da história, não saia com o seu irmão e a namorada dele.
•°•°•
Acordo e ao ver o horário tomo um susto, já se passava das 14:00. Como eu dormi tanto assim?
Me levanto calmamente, já que não teria mais aula hoje pelo horário e vou tomar um banho.
Coloco um suéter vermelho e um short jeans, coloco uma leve maquiagem só para sumir um pouco com a minha cara de morta viva.
Desço as escadas e não encontro meus pais. Ao ir para a cozinha vejo um bilhete da minha mãe dizendo que iria ao mercado.
Pego qualquer coisa para comer na geladeira, já que estava faminta e me sento no sofá ligando a televisão para assistir o que estiver passando.
Após alguns minutos assistindo Barbie, escuto a campainha tocar. Deixo o que estava comendo na mesinha de centro e vou ir atender a porta.
— Olá Isaac — O cumprimento sorridente.
— Ah, oi — Fala percebendo que eu abri a porta — Queria saber se está bem, soube do ataque de ontem a noite — Ele parecia verdadeiramente preocupado.
— Entre — Abro um pouco mais a porta para permitir sua passagem e ele entra — Respondendo a sua pergunta anterior, sim, eu estou bem. Na verdade, eu não sei muito como estou, acabei de acordar — Falo fechando a porta.
— Bem, eu trouxe isso para você — Me ergue alguns papéis e eu o olho confusa — São os deveres de hoje, eu copiei para você depois de ver que não tinha ido para aula — Coça sua cabeça um pouco nervoso e eu sorrio.
— Muito obrigado Isaac, de verdade — Digo com sinceridade e ele sorri aliviado.
— Bom, eu acho que já vou — Aponta para porta e eu vou ir lá abri-la.
— Tchau Isaac, até logo — Ele estava prestes a ir quando o impeço — Aqui, meu número de telefone — Corro para pegar um papel e escrevo o meu número nele — Me liga qualquer hora, vou adorar conversar com você — Ele pega o papel e sorri.
— Obrigado, tchau — Ele vai saindo olhando para trás ainda me encarando e quase tropeça em algo, me fazendo rir.
Fecho a porta e pego os papéis levando eles até meu quarto enquanto os olhava com um sorriso bobo.
Entro no meu quarto distraída e coloco os papéis na minha escrivaninha. Olho para o horário e resolvo sair um pouco, caminhar na floresta. Faz tempo que não faço exercícios físicos.
Coloco minha roupa de corrida e vou pegar minha garrafa d'água para ir correr.
Saio de casa e vou em direção a floresta. Por mais medonha que possa parecer, eu sinto como se algo me puxasse para lá.
•°•°•
Gotículas de suor escorriam pela minha testa, havia se passado algumas horas e já estava escurecendo, então resolvo ir embora.
Ao sair da floresta, vejo nas proximidades a escola, sabendo que meus pais estariam lá, resolvo ir até eles para conseguir uma carona até em casa.
As pessoas já estavam saindo da escola, então cheguei a conclusão que a reunião já havia acabado.
— Oi mãe, oi pai. Senhora e Senhor Martin — Me aproximo deles que estavam próximos ao carro conversando com os Martins.
— Olá querida, o que faz aqui? — Pergunta minha mãe confusa percebendo minha presença.
— Eu resolvi correr um pouco na floresta e quando vi, estava próxima a escola, então decidi vim aqui pegar uma carona com vocês — Pego minha água e bebo um pouco, estava sedenta.
— Não deveria correr na floresta tarde da noite, sabe as coisas estranhas que tem acontecido nessa cidade — Repreende meu pai, sei que ele está preocupado, mas não está tão tarde assim.
— Eu terminei de correr agora, não comecei, ainda estava cedo quando decidi correr, não precisa se preocupar — Passo por eles para entrar no carro até que escuto um grito e paro de andar — O que foi isso? — Pergunto assustada me virando para eles e todo mundo começa a correr assustado.
Me aproximo dos meus pais assustada e começo a olhar em todas as direções procurando o motivo do tumulto.
De repente, escuto um tiro vindo da minha frente. Ao olhar nessa direção, vejo um leão da montanha morto do chão.
Coloco as minhas mãos no meu rosto e o viro para o outro lado assustada, também não querendo ver a cena.
— Entre no carro Alexa — Pede meu pai me empurrando levemente até o carro, eu obedeço pelo choque.
Depois de alguns minutos, tudo se acalma e vamos para casa.
Eu não aguento mais tudo isso, eu só quero que as coisas voltem ao entediante e chato normal.
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Notas da autora:
Espero que tenham gostado do capítulo.
Nesse episódio eu fiquei com pena do leão da montanha, eu não ligo se os seres humanos se machucam, mas eu sinto pena dos animais, não me digam que é só eu?
Caso houver qualquer erro, irei corrigí-lo.
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