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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍: 𝐒𝐭𝐚𝐭𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐬

NÃO HÁ NADA MELHOR QUE o conforto de sua banheira quente após um dia cansativo, e isso eu posso Ihe garantir.

Entretanto, por mais relaxada que eu estivesse, a água batia em ondas leves no meu rosto não se comparava as palavras de Deaton que não saíam de minha cabeça, quanto mais tentava não pensar nelas, mais elas voltavam para me atormentar, quase como uma assombração. E se ele realmente estivesse certo? Será que Ima escondia algo? Talvez ela realmente não fosse confiável. Eu havia acabado de conhecê-la.

Mas afinal, eram poucos quem eu não havia acabado de conhecer de qualquer forma. Talvez ninguém fosse realmente confiável.

Deixei meus pensamentos de lado e
decidi sair da banheira, já que a água
havia esfriado e meus dedos estavam
enrugados.

Assim que pego meu celular, vejo 10 ligações perdidas de Isaac e uma mensagem pedindo para que eu abrisse a maldita janela. O choque tomou meu rosto, mas a curiosidade pareceu ser mais presente no meu consciente.

Coloquei meu roupão e saí imediatamente do banheiro, percebendo ele sentado em minha cama.

— O que você está fazendo aqui?! — Ele estava disperso em seus pensamentos, então pareceu genuinamente surpreso com minha aparição "repentina" no meu próprio quarto — Está lembrado de que está sendo procurado pela policia? Certo? — Ao invés de se manifestar, o loiro se manteve atento as minhas palavras, então continuei — Sabe que o que está fazendo é um crime, e se chama invasão de propriedade privada? — Questionei completamente frustrada
repentina, ele, no entanto, apenas continuou em silêncio, com os seus olhos fixos em mim.

— Precisamos conversar — Disse sério, e
eu comecei a lhe olhar com confusão em meu olhar e não mais fúria — Estou cansado. Estou cansado disso, do
que sei lá o que temos. Eu quero uma resposta, e eu quero agora! Sem enrolação e sem desculpas. Sei que está brava, mas será que já não me torturou o suficiente? — Apesar de suas palavras serem firmes, seu olhar no entanto, demonstrava medo e agonia, ele estava apavorado.

Eu estava ainda confusa, no entanto.

— O que quer dizer com isso? — Lhe questionei genuinamente atenta.

— Quero dizer que eu não quero ouvir um "não sei o que somos" ou "'não somos nada". Eu não aguento mais ter que ficar a mercê da sua vontade, ou ter que acordar um dia sem saber se está disposta a demonstrar seus reais sentimentos ou não. Eu quero saber o que nós somos. O que isso tudo significa para você?

Eu estava em choque ainda, nunca pensei que Isaac poderia ser tão confiante sobre algo, estar realmente determinado a dizer o que pensa. Acho que sua mais nova situação licantrópica
realmente o ajudou de forma positiva em algumas questões.

— E se eu disser que tenho medo do que eu sinto? — Seus olhos lindamente brilhantes só pareceram se iluminar ainda mais com minha resposta, que foi vaga, exatamente como ele não queria.

No entanto, para minha surpresa, ele se levantou de onde se sentava e veio até mim em passos lentos. Eu não me dei ao trabalho de recuar, sequer queria isso.

— Tudo que eu te peço é que me diga agora, me diga o que você sente por mim. Porquê você sabe exatamente o que eu sinto por você — Por mais que agora seu tom continuasse firme, agora tinha um fundo de angústia em sua voz. Sem contar sua expressão, que obviamente mostrava sua ansiedade sobre o que eu poderia responder.

Mesmo sendo obviamente mais seguro de si, seu olhar não poderia enganar ninguém, eram puros e ingênuos. Isso era no mínimo fofo, e me fazia querer abraça-lo e protegê-lo de qualquer coisa que o machucasse. Até mesmo de mim.

Eu decidi me aproximar mais, ficando apenas a uma palma de distância de seu rosto. Ele me olhava como se analisasse toda a minha alma apenas pelo seu olhar, e eu o olhava da mesma forma.

— E o que você sente por mim? — Diferente de tudo que eu havia dito naquele diálogo, essas palavras não continham ódio ou qualquer outro sentimento negativo, nem eu poderia dizer como me sentia naquele momento.

Eu havia esquecido tudo. As mortes, o mar de sangue derramado, os momentos dolorosos e até mesmo o sentimento de vingança. Foi o único momento em muito tempo em que eu me senti em paz. A única coisa que eu queria saber naquele momento era de Isaac. Ele era a única coisa que importava ali.

— Eu gosto de você! — Respondeu pensar duas vezes — O por quê? Sinceramente, eu não tenho apenas uma resposta para isso. Talvez pela forma que você se fala, como quando você está brava e começa a gesticular para tentar se expressar com mais clareza — Ele tentou fazer uma falha imitação, o que me fez rir — A forma que quando você sorri, suas lindas covinhas aparecem em seu rosto, te deixando surpreendente mais linda. E eu sinceramente nem sei como isso é possível, você é sem contestação a garota mais linda que eu já vi em toda minha vida. Ou como mesmo em momentos difíceis, você ainda se preocupa com os outros, mesmo não querendo demonstrar por ser irritantemente orgulhosa. E o que me deixa mais irritado ainda é como eu amo isso e todo o resto em você. Eu sou apaixonado por você — Ele segurou o lado direito do meu rosto com sua mão, o que me fez estremecer — Eu posso ter vindo aqui no impulso porque não aguentava mais não conseguir dormir a noite pensando em como estaria tudo melhor se estivesse com você. E eu quero estar com você, mas você quer estar comigo?

Eu não conseguia pensar em mais nada, parecia que nem mesmo havia um quarto a nossa volta. Eu só conseguia ver ele.

— E você ainda pergunta? — Ele pareceu confuso inicialmente, mas eu não lhe dei tempo ao menos para concluir seu pensamento. O beijei como se minha vida dependesse disso.

Envolvi meus braços em seu pescoço para que pudesse aproveitar ainda mais nossa aproximação. Tocar naqueles cachos loiros e macios parecia como um sonho realizado. Enquanto eu tentava ao máximo aproveitar de seu toque, ele, no entanto, apenas segurava respeitosamente minha cintura. Foi aí, então, que me lembrei que estava apenas de roupão.

Tendo novamente noção disso, rapidamente me afastei. O que lhe deixou confuso.

— Eu preciso tirar isso — Direcionei meu olhar para meu roupão, Isaac no entanto, pareceu ter entendido de outras formas minhas palavras, o que lhe deixou estático — Céus, não é dessa forma — Bati carinhosamente em seu ombro, o que o fez rir.

Quando eu estava indo pegar uma muda de roupa em meu armário, pude escutar 2 batidas em minha porta, e logo depois disso a voz de minha mãe.

— Lexie, posso entrar? — A mulher questionou do outro lado, o que fez com que eu me desesperasse.

Isaac e eu nos olhamos em choque. Se minha mãe o visse ali, comigo apenas de roupão ainda, eu estava ferrada.

Eu rapidamente comecei a empurra-lo para dentro do armário e antes que ele pudesse protestar, eu fechei a porta em sua cara.

— Entre! — Gritei para minha mãe, que entrou rapidamente no quarto. Eu fui me sentar no pequeno banco da minha penteadeira, no entanto, pelo nervosismo, sentei na ponta do mesmo e quase caí. Eu não via Isaac, mas sabia que ele estava segurando a risada.

— Querida, de roupão ainda e com a janela aberta? Ficará gripada — A mulher disse após deixar dois vestidos na cama e correr para fechar a janela.

— Eu estava indo trocar de roupa agora, acabei de sair da banheira.

— Entendo, quer que eu pegue um pijama para você? — Disse indo até o guarda roupa.

— NÃO! — Gritei antes que ela pudesse abri-lo e então ela levantou as mãos em rendição — Eu gosto de escolher minhas roupas, é minha parte favorita — Tentei disfarçar e ela riu.

— Só você mesmo, pequena — Veio até mim e bagunçou meu cabelo ainda molhado — Enfim, preciso que me ajude a escolher um vestido. Eu e seu pai iremos sair para um jantar hoje — Disse animada.

— Alguma comemoração em específico? — Questionei curiosa.

— Ah não, é apenas para sair um pouco da rotina. Sabe como é — Não, eu não sabia, mas decidi concordar.

— Claro. O que você tem aí? — Nesse momento, eu já até havia esquecido de Isaac ainda preso no armário.

— Oh, dois vestidos que eu estou na dúvida de qual usar. Tem esse preto, que é bem discreto, mas o vermelho deixa algo mais romântico, digamos assim — Eu fiz uma careta. Ela segurava um vestido preto, apertado que ia até o joelho e tinha um pequeno decote na mão direita, enquanto na esquerda tinha um vestido vermelho, curto, apertado e com um decote em coração.

— Preto, por favor. Não me traumatize desse jeito — Disse ainda em choque vendo o vestido vermelho, ela riu.

— Obrigada, querida. Será o preto então — Ela beijou minha testa e começou a andar até a porta apressada — Eu estou atrasada, tem dinheiro para pizza debaixo da fruteira. Beijos, te amo!

— Também te amo! — Ela me mandou um último beijo pelo ar antes de sair e fechou a porta.

— O vermelho era mais marcante — Isaac brincou ainda dentro do armário, o que me fez bufar.

— Sai daí — Ele saiu do armário com um sorriso idiota em seu rosto — Você precisa ir embora — E lá se vai o sorriso.

— Sério? Tem dinheiro para pizza, você escutou. Podíamos pedir uma e ver um filme — Sugeriu alegremente, e praticamente implorando com aqueles olhos cristralinos um pouco mais de tempo comigo.

— Jackson está aqui, ele não pode nem pensar que você está no meu quarto. Muito provavelmente chamará a polícia — O loiro manteu seus olhos suplicantes — Tudo bem, mas só um filme e logo depois você sai por onde entrou.

— Vou escolher um perfeito. Você vai amar — O Lahey sorriu e se deitou na minha cama, o que me fez rir.

Sem esperar, eu fui rapidamente no banheiro colocar um pijama decente, uma calça de moletom preta e uma regata branca. Após isso, eu desci correndo até o andar debaixo, peguei o dinheiro antes que Jackson pudesse e voltei para o meu quarto. Seria uma noite mágica.

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Notas da autora:

Oi, meus lindos. Como vocês estão? Espero que tenham gostado do capítulo! Comentem e votem muito, isso me motiva demais.

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