𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍: 𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐦𝐲𝐬𝐭𝐞𝐫𝐲
O LOCAL SOMBRIO EM QUE ME
encontrava estava completamente escuro. Apenas os respingos da chuva poderiam ser escutados, e sentidos. Com eles, vinham pequenas gotas avermelhadas, que poderiam ser compreendidas se houvesse qualquer deslumbre sobre o que havia em sua frente.
Por sorte, ou não, o local se iluminou, mostrando um pequeno beco no qual havia uma bicicleta jogada em seu fim e um carro parado em seu início.
A fluído avermelhado parecia escorrer da direção em que estava o carro, no qual que se fosse observado com mais detalhes, veria sua porta da frente arrancada.
Um homem estava gravemente machucado ali e parecia até estar sem vida.
Imediatamente me espantei e dei alguns passos para trás, caindo de um enorme penhasco e acordando assustada em minha cama. Um sonho.
Eu estava em completo choque. Por mais que fosse um sonho, não parecia apenas isso, tinha algo mais.
Meus devaneios foram interrompidos por Jackson, que adentrou no quarto a procura de algo.
— O que está fazendo? — O questionei, porém ele nem havia se importado com o que eu havia lhe dito — Ei! — Ele enfim olhou em minha direção.
— Você por acaso tem alguma poção mágica milagrosa aqui? Eu estou precisando — Revirei meus olhos e fui em sua direção.
— Olhe, eu não tenho nenhuma poção aqui, ok? Acha que eu sou o que? — Fechei a gaveta que ele havia aberto e abri a porta do meu quarto com apenas um gesto da minha mão — Saia.
Assim como ordenado por mim, ele vai frustado em direção a porta e a fecha quando sai.
— Uma ótima maneira para se começar o dia — Ima Indagou com sarcasmo no lado oposto do quarto e Alexa revirou os olhos.
— Você não tem o que fazer não? — Disse enquanto me arrumava para ir a escola.
— Não, eu estou morta, esqueceu? — Eu lhe joguei uma pequena bola de papel, que atravessou por ela — Me senti invadida.
— Claro, claro — Fui em direção ao banheiro.
— Temos o seu primeiro treinamento hoje. Acho que irá gostar — Escutei ela dizer fora do banheiro, ela é muito insistente.
•°•°•
Desde os últimos acontecimentos, eu tenho evitado Lydia ao máximo, não poderia envolve-la em tudo isso. Neste momento, ela provavelmente deve estar me odiando, achando que a estou ignorando apenas por sua repentina fuga do hospital e por como todos a olham agora, e eu aceito que ela me odeie desde que esteja segura.
— Treinador! — O chamei e o mesmo me olhou com curiosidade — Você se lembra da proposta que havia feito para mim? — O questionei e ele sorriu.
— Vai entrar para o time Whittemore? — Assenti — Mas terá um teste como todos os outros. Vejo potencial em você, não me decepcione. Pegue os equipamentos e vá para o campo, lhe esperarei lá com os outros jogadores — Ele já estava prestes a sair quando o chamei.
— Professor! Eu quero fazer meu teste com o co-capitão do time — Disse séria e ele me olhou confuso.
— Eu não posso deixar que realize seu teste com o seu irmão — Disse o óbvio.
— Acho que não entendeu, quero realizar meu teste com o Scott McCall — Meu tom frio fez com que o treinador me olhasse com desconfiança.
— Sinceramente, eu não tenho ideia do que aconteceu com vocês e eu não quero saber. Só não o mate na partida — Me repreendeu e logo voltou a caminhar até seu destino.
— Pode deixar — Sussurro, com um enorme sorriso em meu rosto. Isso vai ser divertido, muito mesmo.
•°•°•
— Ei, seus lesados, olhem para cá! — O treinador chamou a atenção de todos os jogadores — Ótimo! Hoje teremos um teste antes do treino. Sem perguntas, apenas sentem a bunda de vocês na arquibancada! — Indagou e apitou aquele apito irritante que sempre carregava para todos os lugares — McCall, você vai ajudar no teste. Apenas jogue como se ela fosse seu pior inimigo, e Smith, vá para o gol — Sinalizou a um garoto ali.
— Ela? — O lobisomem questionou.
— Eu — Apareci atrás de Scott, o que o espantou — Vamos brincar lobinho? — Sorri e ele engoliu o seco.
— Ok, todos para sua posição. Scott, linha de frente. Agora testaremos o combate — Apontou para o campo e o mesmo foi até ele.
— Alexa, não entende, não posso fazer isso agora. Tem algo mais importante do que essa sua idiota vingança no momento — Disse enquanto eu passava por ele.
— Claro — Concordei com sarcasmo em minha voz e já avancei nele, sem sequer esperar sua resposta.
Para a surpresa de todos — Até a dele — eu o derrubei. Digamos que os poderes bruxos vieram com mais algumas vantagens.
Corri até gol e fiz meu primeiro ponto, até que fui bem. Porém enquanto estava distraída, Scott pulou em cima de mim.
— O que está fazendo? Essa posição é um pouco estranha — Disse enquanto estava abaixo dele.
— Eu não sei, mas você não pode fazer isso hoje, é sério. Tem algo muito perigoso vindo — Revirei meus olhos.
— Claro que tem, estamos Beacon Hills, seu imbecil — O empurrei para longe de mim e fui para cima dele com todo ódio do meu ser.
O deixei ali no chão e o prendi ali com magia. Se ele pode usar os truques dele, eu também posso usar os meus. Novamente driblei o goleiro fazendo um gol maravilhosamente perfeito.
— Acho que ganhei, não? — O treinador me olhou impressionado.
— É ASSIM QUE SE FAZ, SEUS IDIOTAS! — Gritou com todos os jogadores da arquibancada, que estavam impressionados — E McCall, levante logo desse chão, não se humilhe mais — Ri de como da bronca que ele havia levado e o soltei dali. Talvez eu seja um pouco competitiva.
— Eu tenho que treinar hoje? — Questionei ao treinador.
— Não, apenas olhe hoje. Você começa amanhã. Hoje foi tipo uma entrevista de emprego, sabe o que é isso? — Revirei meus olhos.
— Claro que sei — Tirei o capacete de proteção, deixando que meus cabelos castanhos deslizassem por meus ombros.
— Apenas tome cuidado. Tem um novo lobisomem a solta — Scott disse após se aproximar de mim e eu entrei em choque.
Deixei meus pensamentos sobre quem seria esse lobisomem de lado e fui até a arquibancada descansar, junto a alguns outros jogadores.
Scott estava agindo estranho, era para ele ser o goleiro, porém sempre avançava no jogador a sua frente, em todos eles, não tinha sentido. A não ser que...
— Seu filho da mãe — Ele estava tentando descobrir qual dos jogadores era um lobisomem, ou seja, ele sabia que ele estava aqui e nem sequer me avisou.
Na vez de Isaac, Scott parecia o olhar intensamente. De início, estranhei sua ação, mas tudo foi esclarecido quando os dois se colidiram e caíram na grama sem tirar o olhar de seu adversário. Não pode ser.
O treinador apitou novamente, indicando o final do treino. Enquanto os jogadores estavam se retirando do campo, o xerife e mais dois policiais foram em direção a Isaac, o que ele havia feito?
Meu olhar não foi tirado um segundo sequer de Isaac, um pouco de choque e curiosidade sobre como ele havia acabado em tudo aquilo. Provavelmente, Derek.
Para minha maior surpresa, meu olhar foi retribuído por Isaac, que parecia estar perdido e confuso sobre tudo aquilo.
— Vamos? — Danni me chamou, retirando minha atenção do garoto.
— Claro — Olho por última vez para onde estava Isaac e os policiais, porém eles já não estavam mais lá.
— O que acha que ele fez? — Danni questionou.
— Não tenho ideia, e tenho medo de descobrir — Ele assentiu e entramos no vestiário.
Retirei o uniforme e os equipamentos, assim me deixando apenas com um pequeno short preto e uma camiseta branca com alças finas. Automaticamente, quase todos os meninos ali olham em minha direção.
— Ah, qual é? Vocês são tão virgens a esse ponto? Pelo amor, me sinto nos anos 80 onde mostrar o joelho faria com que qualquer homem tivesse um material pornográfico por meses. Tomem vergonha! — Automaticamente, todos ali ficam envergonhados e rapidamente mudam seu olhar para qualquer outra coisa próxima.
Coloquei uma blusa de manga longa preta e uma saia xadrez vermelha, peguei minha mochila, bati a porta do armário com força e saí do vestiário com meu humor habitual.
Enquanto caminhava pelo corredor, vi o xerife vindo em minha direção, no mesmo momento me virei para a direção oposta, porém minha pequena fuga foi interrompida pelo chamado de Noah.
— Alexa! — Escutei seus passos vindo em minha direção e no mesmo momento percebi que estava ferrada.
— Xerife! Como está? Já almoçou hoje? — Me virei para ele fingindo animação.
— Estou bem, e não, não almocei ainda — Ele ia dizer algo, porém o interrompi.
— Mas que horrível, por que não vai almoçar? Você está pálido — Ele tocou levemente em seu rosto, mas logo deixou seus pensamentos de lado.
— Não me enrole — Disse em um tom repreendedor e eu automaticamente me calei — Venha comigo, por favor — Eu assenti e o obedeci — Sabe o que é curioso? — O olhei — Um aluno viu o Jackson na noite do acidente de Lydia, porém ele não se lembra de te ver, interessante, não? — Mordi meus lábios levemente nervosa.
— Realmente estranho, acho que deveríamos pagar um exame ocular para ele, o que acha? — Ele revirou os olhos.
— Sabe que posso te prender por isso, não? — Bufei — Mas se você responder com sinceridade neste próximo interrogatório, prometo que isso ficará entre nós — O olhei surpresa e assenti imediatamente — Ótimo — Entramos na sala do diretor — Fique aqui, irei buscar seu irmão — Assenti e o mesmo saiu dali.
— Curioso, não? O que acha que ele fez? — Ima apareceu repentinamente em um canto a minha frente.
— Eu não sei! — Exclamei frustada e ela me olhou com curiosidade.
— Não sabe? — Questionou.
— Para com isso! — Ela me olhou com confusão e eu suspirei — Pare de implantar dúvidas em minha cabeça, eu não sei o que aconteceu.
— Claro que não sabe, aquele sonho também não foi nada — Ela suspirou e se sentou na mesa do diretor.
— Como sabe sobre isso? — A questionei.
— Meu anjo, eu sei de tudo — Sorriu e eu me movi desconfortável na poltrona — Veja, tudo aponta para que ele tenha feito algo errado, agora me diga, você acredita que ele fez algo? — Mexi em meu colar pensativa — Caso acredite, diga tudo ao xerife, claro, tirando todo o envolvimento sobrenatural nisso. Caso não, apenas não diga nada, fale que não sabe o que aconteceu. É mais simples do que pensa — Antes que eu podesse respondê-la, o xerife entra com Jackson na sala.
— Ótimo, vamos começar logo com isso — Jackson disse após se sentar ao meu lado e eu suspirei, esse garoto consegue me irritar a qualquer momento, é um dom.
— Bem, souberam que o vizinho de vocês, senhor Lahey foi assassinado ontem a noite em um beco? — Eu o olhei surpresa e Jackson apenas assentiu.
— Não, como isso aconteceu? — Ele me olhou com desconfiança.
— Eu não posso lhe dizer com exatidão, os detalhes se manterão escondidos por enquanto — Assenti, ainda em choque — E vocês sabiam que ele batia no Isaac? — Meus olhos se abriram ainda mais em espanto.
— Batia? O cara arrebentava ele — Jackson disse sem qualquer sentimento em sua voz.
— Eu não tinha ideia de que isso acontecia — Falei um tanto atônita.
— Você por acaso sabe de alguma coisa? Não sabia nem que tinha vizinhos a alguns dias atrás — Lhe mostrei o dedo do meio.
— Jackson, você por acaso disse isso para outra pessoa? Algum professor, outro vizinho, qualquer um — Jackson negou.
— Não, não era da minha conta — Eu o olho com ódio e o xerife suspira, por que eu não absorvi ele no útero?
— Pois é, é impressionante como os que apanham são os que menos merecem — O xerife chegou seu caderninho frustado e eu prendo minha risada quanto a fala do xerife.
— Pois é... como é? — O xerife não lhe respondeu, apenas saiu da sala, encontrando Scott e Stiles ali.
— Eu estou indo — Peguei minha mochila e saí da sala. Imediatamente, os olhares de Scott e Stiles me seguiram, intrometidos.
Assim que me viro para outro corredor vazio, vejo Ima aparecer em minha frente, o que me causa um leve susto.
— Você tem que parar com isso — Ela deu de ombros e eu voltei a andar novamente.
— Temos uma mudança de planos, não iremos começar com o seu treino hoje, eu acho. Você tem algo mais importante para fazer — Para novamente em minha frente e aponta para a trás de mim.
— Eu não vou voltar para lá — Ela revirou os olhos e me empurrou até a curva entre os corredores, desde quando ela consegue fazer isso?
— Apenas ande até a sala do diretor e depois lhe responda da mesma forma que respondi, entendeu? — Questionou novamente, eu assenti e ela me empurrou novamente, odiei isso.
Enquanto me dirigia até a sala do diretor, vi Scott e Stiles saindo dali, dando espaço para que eu pudesse me reunir com o professor.
Quando passaram por mim e perceberam que eu andava até a sala do diretor, eles me olharam intensamente e eu retribuí seus olhares, queria queima-los vivos agora.
Sou tirada de meus satisfatórios pensamentos com o chamado de alguém, o novo diretor.
— Alexa? Que surpresa em vê-la aqui, o que deseja? — Gerard me cumprimentou e eu amaldiçoei Ima mentalmente.
— Conversar com você, eu acho — Sussurrei a última parte e ele me olhou com curiosidade.
— Entre — Ele abriu caminho para que eu pudesse entrar.
Assim que entrei, vi Ima em um canto da sala observando cada movimento que acontecia na sala, até mesmo uma pequena mosca voando pela sala.
— Me diga, o que quer conversar comigo? — Questionou enquanto se sentava em sua cadeira, a que estava em frente a minha, apenas com a mesa as afastando.
— Bem... — Olhei para Ima e mulher pensou por alguns instantes.
— Diga a ele que queremos uma união, uma parceria, digamos assim — Arregalei meus olhos e imediatamente neguei.
— Desculpe, algum problema? — Ele olhou para onde eu estava olhando e pareceu não ter visto nada, Ima provavelmente só aparece para mim.
— Não — Voltei minha atenção para ele e o mesmo me pediu para que continuasse a falar. Eu olhei para Ima por uma última vez e seu olhar me pedia para confiar nela — Queremos uma parceria.
— Queremos? Há mais alguém com você? — Ima revirou os olhos e eu mordi meus lábios nervosa.
— Não, quer dizer, sim, mas isso não é importante agora — Só faltava Ima beter sua cabeça na parede de tão nervosa que estava, eu não lido bem sobre pressão.
— Não? — Respirei fundo e mudei completamente minha forma de agir.
— Olhe, caso queira acabar com aqueles monstros, precisará de mim e eu posso te ajudar, mas você tem que entender só uma coisa: Quem manda nisso aqui sou eu — Disse com frieza em minha voz. Tanto eu quanto Ima sabíamos que eu mentia, quem mandava ali era ela, e ela sabia disso.
— Tudo bem — Ele respondeu com simplicidade e eu o olhei confusa.
— Assim? Tão fácil? — O questionei e Ima o olhou com curiosidade.
— Claro, queremos a mesma coisa, por que não? — Ele sorriu de uma forma levemente psicótica e eu o olhei desconfiada.
— Aceite — Ima disse com simplicidade.
— Mas... — Ela me olhou séria, com um olhar que nunca havia visto nela. Eu suspirei e assenti — Ok, então temos um acordo.
Gerard sorriu e se levantou para abrir a porta para mim.
Aquilo não estava certo, havia algo errado acontecendo. Mas eu confio na Ima, ela nunca mentiria para mim ou me enganaria, não é? Ela que está me ajudando, não faria algo que não me beneficiasse, deveria confiar nela.
— Bem, foi um prazer fazer negócios com você, e bem, com sua amiga — Eu o olhei surpresa e ele sorriu para mim.
Ele abriu a porta e eu imediatamente saí às pressas de sua sala.
Enquanto estava saindo da escola, notei algo interessante, um carro preto, eu conhecia esse carro.
— Derek, o que quer? Sufocar em seu próprio sangue? — Disse enquanto ia até o carro e vi que Scott também estava lá.
— Consegue fazer isso? — Scott questionou e eu fiquei pensativa.
— Sim? Acho que sim — Ele me olhou um pouco espantado e Derek revirou os olhos.
— Não interessa, precisamos de você — Comecei a rir.
— E por quê motivo acha que eu te ajudaria?
— Você conhece o Isaac, não? — Eu o olhei com ódio e repentinamente, o céu, até então claro, começou a ficar nublado.
— O que você quer com ele? — O questionei com ódio em minha voz.
— O Isaac é um de nós agora — Arregalei meus olhos. Isso não pode ser real, quando ele foi levado pela polícia, eu suspeitei, mas não poderia acreditar que era real, o Isaac não pode estar envolvido nisso.
— Você está mentindo — Olhei para Scott — Vamos, eu te odeio, mas sei que nunca mentiria sobre algo assim, me diga a verdade — O som de um trovão tomou conta de todo o local e os alunos começaram a correr em busca de abrigos para a chuva que estava por vir.
— Eu sinto muito Alexa — Disse com dor em sua voz — Mas ainda pode ajudá-lo. Hoje será uma noite de lua cheia, o Isaac foi preso graças a morte do pai dele e ele não pode ficar na cadeia, isso é muito arriscado para as pessoas ali, até para ele — Neguei.
— Você não se importa com ele, se importa que descubram sobre você, é tudo sobre você e sobre a Alisson — Disse com nojo — Porque acha que eu acreditaria em você? Quando isso aconteceu, eu perdi alguém importante para mim, não deixarei isso acontecer de novo. A verdade é que você só se importa com você, é um egoísta. Sempre foi e sempre será. O que importa para você é a Alisson e não importa quantas pessoas tenha no caminho, você vai derruba-las por ela — Minha voz estava embargada e meus olhos cheios de água, assim como as nuvens no céu.
— Eu protejo quem amo, você não?
— Eu nunca arriscaria a vida de pessoas e meus princípios em tudo isso. Você foi egoísta, e sempre será assim, está em você.
— Mas nos preocupamos com ele. Ele é da nossa alcatéia, ele é nossa família — Scott o olhou confuso e eu suspirei.
— Eu vou ajudar o Isaac, mas não com vocês. Não por vocês — Saí imediatamente dali e corri até o carro de minha mãe, que eu havia trago para escola, cansei de andar com uma bicicleta idiota.
Assim que entrei no carro, me destruí em lágrimas e uma tempestade começou a cair do céu. Eu estava perdida e não tinha ninguém que pudesse me encontrar, não mais.
Eu preciso ajudar o Isaac, mas não sei como. Não queria que ele entrasse em tudo isso, mas agora é tarde demais, eu só quero protegê-lo de Gerard, proteger quem amo.
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Notas da autora:
Oiê gente, me desculpem a demora para postar, tem sido bem difícil escrever e por isso esse capítulo está bem ruim. Não foi o melhor de mim.
Eu dividi esse capítulo porque ficou muito grande, a segunda parte será o resgate do Isaac.
Além disso, eu estava pensando mais sobre a história da fanfic e vocês não tem noção do quanto de coisa nova que está por vir.
Espero que tenham gostado do capítulo, até logo! <3 (mudei meu tipo de coração, é sobre)
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