
|Capítulo 71|
P.O.V Beatrix Swan
Estávamos todos reunidos na sala dos Cullen. Edward e Renesmee estavam junto ao piano, criando uma melodia harmoniosa. Bella estava encostada, observando-os com um sorriso terno. Carlisle e Esme estavam no sofá, enquanto Carlisle estava ao telefone. Logo ele desligou.
—Tanya convenceu Irina a se reconciliar conosco.—disse Carlisle.
—Parece que ela mudou de ideia.— acrescentou Edward, com um toque de surpresa.
—Ver o Jacob deve ter sido demais para ela.—comentou Esme.
—Queria ter falado com ela.—disse Bella, e Carlisle reforçou a ideia de que Irina fazia parte da família e que, com o tempo, ela poderia mudar de ideia. A música de Edward e Renesmee continuava a preencher o ambiente, enquanto o piano ecoava pela sala. Levantei-me do sofá e me aproximei para ouvir melhor. Bella colocou seu braço ao redor do meu ombro, criando um momento de proximidade.
Pouco depois, Jacob e Seth se juntaram a nós. Enquanto Esme e Carlisle jogavam xadrez, Jasper estava concentrado em seu livro. O som do piano e da música de Edward e Renesmee nos envolvia. O clima era ameno e agradável, até que Alice se aproximou, segurando um vaso de flores. No entanto, algo estranho aconteceu. Alice pareceu entrar em transe por alguns segundos antes de deixar o vaso cair no chão. Jasper correu até ela, preocupado, criando um momento de tensão na sala.
—O que foi, Alice?—perguntou Jasper, visivelmente inquieto.
—Os Volturi. Estão vindo atrás de nós. Aro, Caius, Marcus, a Guarda e Irina.— disse Alice. Bella chamou Renesmee, que rapidamente se aproximou. O clima tenso estava tomando conta do lugar. Edward e Bella compartilharam suas preocupações.
—O que Irina viu na floresta?— perguntou Edward, olhando para Renesmee, que estava com Bella.
—Eu não sei, eu nem usei meus poderes... Ficamos brincando na neve.: respondi.
—E a Ness estava pegando flocos de neve.—acrescentou Jacob.
—É claro. Irina acha que Renesmee é uma Criança Imortal— disse Edward.
—Um o quê?—perguntei, surpresa.
(...)
Carlisle começou a explicar, enquanto Bella folheava uma página do livro.
—As crianças imortais eram muito bonitas.—disse ele. — Tão encantadoras. Estar perto delas significava amá-las. Mas seu desenvolvimento parava na idade da transformação. Não podiam ser ensinadas ou contidas. Um único ataque de raiva poderia destruir um vilarejo inteiro. Os humanos souberam da devastação. Histórias se espalharam. Os Volturi se focaram em intervir. Como as crianças não protegiam nossos segredos, eram destruídas. Seus criadores eram muito apegados. Lutaram para protegê-las. Clãs antigos de vampiros foram destruídos. Muitos humanos foram mortos. Tradições, amigos... até famílias foram dizimadas.
—Então, a mãe das Denali criou uma Criança Imortal?—perguntou Bella.
—Sim. E ela pagou o preço.—respondeu Carlisle.
—Mas a Renesmee e eu não somos como essas crianças.—murmurei, compartilhando minha certeza de que a situação não se aplicava a nós.
—Bea está certa.—disse Bella.—Ela nasceu, não foi mordida. Ela cresce todos os dias.
—Será que não podemos explicar aos Volturi?—perguntou Jacob.
—Aro tem provas com as lembranças de Irina— disse Edward.
—As armas deles são poderosas demais.— acrescentou Jasper.—Ninguém consegue sobreviver à Jane.
—Alec é ainda pior.—disse Alice, e senti uma mistura de raiva e determinação crescendo dentro de mim.
—Sou pior que eles juntos.—declarei, atraindo olhares preocupados e surpresos.—O que foi?
—É arriscado para você se envolver nisso.—disse Alice.
—Minha sobrinha está em perigo, não vou ficar sentada.— respondi.
—Alice está certa, é arriscado perder você— disse Edward, e soltei um suspiro de raiva. Virei-me e saí da sala rapidamente, ignorando as chamadas de Emmett e Rosalie. Desci as escadas, buscando um momento de tranquilidade do lado de fora da casa.
Olhando para as estrelas no céu noturno, compartilhei meu desejo silencioso.
—Eu preciso de um sinal...—murmurei, e como se em resposta, uma estrela cadente riscou o céu.
"Venham até mim, minha doce princesa."
(...)
Voltei para o meu quarto, onde a proteção mágica garantia privacidade total. Ao entrar, encontrei Seth sentado na minha cama, claramente surpreso com a minha entrada repentina.
—Arrume suas coisas.—declarei, dirigindo-me à minha mala e jogando-a na cama. Minha velocidade vampírica me permitiu organizar tudo em um piscar de olhos. A seriedade da situação me impulsionou a agir rapidamente. Seth estava confuso, e sua expressão deixava isso claro.
—Não entendi? Trix?— perguntou Seth.
—Vamos atrás da minha avó. Nessie está em perigo. Tenho certeza de que Edward já tem um plano, mas eu também tenho o meu — digo, determinada. Seth ainda parecia cético, questionando se eu realmente sabia onde minha avó estava.
—Você sabe onde sua avó está?—ele perguntou com um olhar desconfiado. Eu não tinha uma resposta pronta, mas a urgência do momento me fez afirmar com convicção.
—Claro que sei.—respondi, tentando manter a expressão confiante. Ele tinha razão em questionar, afinal, eu não tinha informações concretas sobre o paradeiro da minha avó.
—Sabe mesmo?—ele continuou a pressionar.
—Claro, confia em mim. Vai até sua casa, arruma suas coisas e me procura na casa do Charlie.—insisti. Sorri levemente e dei um selinho nele antes de sair rapidamente do quarto. Eu precisava encontrar respostas, proteger minha família e, acima de tudo, garantir a segurança da minha sobrinha Renesmee. A corrida contra o tempo começava, e eu estava determinada a não hesitar.
(...)
Estava na cozinha de casa, conversando com meu pai, Charlie, sobre a necessidade de encontrar minha avó. Sue, que estava com ele, ouvia atentamente e já sabia que Seth me acompanharia. Charlie me encarava com uma expressão séria e preocupada.
—Vai ficar fora por muito tempo?— perguntou ele, preocupado com minha ausência. Peguei sua mão, tentando transmitir segurança.
—Provavelmente, pai. Eu preciso achar ela— respondi com determinação, ciente da importância dessa missão. Meu pai soltou um suspiro, visivelmente inquieto com a ideia de eu partir em uma jornada incerta. Era difícil para ele, especialmente depois de tudo o que passamos.
—Promete que vai se cuidar? E quando chegar na sua avó, me liga?—pediu ele, expressando suas preocupações paternais. Assenti, compreendendo o quanto ele se preocupava comigo.
—Claro, pai.
—Vai sozinha?—ele perguntou, e olhei para Sue, que estava sorrindo.
—Seth vai com ela. Ele vai cuidar muito bem da Trix.— disse Sue. A menção a Seth pareceu surpreender meu pai, que engasgou ligeiramente com o café. Sue estava sendo otimista sobre a situação, mas eu tinha total confiança em Seth.
—Sim, e muito bem— confirmei com um sorriso, sabendo que Seth sempre estava presente para me proteger. Meu pai soltou mais um suspiro, talvez se sentindo um pouco derrotado.
—Só quero que tome cuidado.
—Eu vou tomar cuidado, papai.—digo, sorrindo. Era evidente que ele estava preocupado e tinha dificuldade em me deixar ir, mas eu estava determinada a fazer o que fosse necessário para garantir a segurança da minha família e, especialmente, da minha sobrinha Renesmee.
(...)
Eu estava dirigindo pela estrada, com Seth ao meu lado no banco do passageiro, quando meu celular começou a tocar. Antes que eu pudesse atender, Seth pegou o telefone e ativou o viva-voz.
—Alô?—atendi, e a voz de Bella soou preocupada do outro lado da linha.
—Onde você está?! Sumiu do nada! Estamos a caminho para encontrar testemunhas. Preciso que fique com o Charlie.—disse Bella.
—Claro.— concordei, tentando manter a calma diante da situação.
—Você não está planejando nada, né, Beatrix?—brincou Edward.
—Que isso! Sou um anjo, não planejo nada —respondi com um tom divertido, fazendo Edward rir.
—Se cuida.—disse ele, e eu também lhes desejei segurança antes de desligar a chamada.
—Trix, cuidado!—alertou Seth. Freiei o carro abruptamente ao ver Alice e Jasper parados no meio da estrada.
—Merda.—murmurei, soltando o cinto e saindo do carro para enfrentar o casal inesperado.
—Vai atrás da sua avó?—perguntou Alice, e percebi que ela tinha tido uma visão. —Ela está na Inglaterra, nas profundezas da floresta.
—Agradeço pela dica. E vocês? Para onde estão indo?—questionei curiosa.
—Procurar nossa própria testemunha — respondeu Jasper.
—Entendi.—digo, e Alice se aproximou de mim e me envolveu em um abraço apertado.
—Você precisa tomar cuidado.—ela aconselhou.
—Vocês também.—respondi quando nos separamos. Olhei para Seth, e ambos observamos Alice e Jasper desaparecendo diante de nós.
—Então, Inglaterra.—comentou Seth, olhando para mim.
—Inglaterra.— confirmei, sabendo que o próximo passo da nossa jornada perigosa nos levaria a um novo continente em busca de respostas e soluções.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
O que acharam desse capítulo amores???
Meta 30 curtidas amores
Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
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