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|Capítulo 29|

P.O.V Beatrix Swan

Assim que chegamos em Forks, fomos direto para a casa dos Cullen. Não demorou muito para Edward jogar tudo na roda assim que pisamos na sala. 

— Ela desafiou Aro. Fez a Jane voar contra a parede e jogou metade dos guardas pelo castelo. — Edward disse, claramente frustrado.—  Ainda matou três dele.

Carlisle, Esme, Rosalie e Jasper me olharam em puro choque. Já Emmett... bem, ele parecia mais divertido do que surpreso. 

— Você fez isso mesmo, Beatrix? — Carlisle perguntou, a incredulidade evidente na voz. 

— Fiz, sim.— levantei o queixo, sem a menor intenção de esconder. —E faria de novo se fosse preciso. — respondi com um sorriso desafiador. O silêncio na sala foi quebrado apenas por um suspiro de Bella.

— Carlisle, podemos conversar? No seu escritório? — perguntei, mudando o tom para algo mais sério. 

— Claro, Beatrix.— ele assentiu. 

Deixamos a sala, enquanto Esme começou a tranquilizar Edward com sua voz calma. Assim que entramos no escritório de Carlisle, fechei a porta e levantei minha mão, murmurando um feitiço. 

— Pronto. Agora ninguém pode ouvir.—falei,  Carlisle franziu o cenho, mas esperou eu explicar. 

— O que você quer, Bea? — rle perguntou, cruzando os braços, mas sem perder a gentileza no tom. Me aproximei lentamente, parando bem na frente dele. 

— Quero te mostrar algo. — digo, levando minha mão até sua testa antes que ele pudesse reagir. 

Fechei os olhos, focando na memória do flashback. A mulher de cabelos longos, os chifres imponentes, o sorriso gentil. A garotinha cantando enquanto corria pelo salão. E ele... Carlisle, ao lado dela, sorrindo como se aquilo fosse um lar. 

Assim que o soltei, Carlisle deu um passo para trás, murmurando quase para si mesmo.

— Regina... 

— Era ela, não era?—cruzei os braços, observando-o com atenção.— Aquela rainha que você me contou uma vez. 

Carlisle demorou um momento para responder, mas então balançou a cabeça, confirmando. 

— Sim, era ela. — sua voz saiu pesada, como se estivesse carregando anos de memória. — Mas não sei por que você teria essa visão, Bea.

— E se eu estiver errada, Carlisle?— me afastei um pouco, mordendo o lábio inferior.— Sobre tudo isso? O que fiz com Aro, com Jane… — murmurei, a dúvida começando a me pesar. 

Carlisle se aproximou, pousando as mãos sobre meus ombros, seu olhar calmo e cheio de confiança. 

— Você seguiu o que acreditava ser o certo, Bea. E, neste caso, você estava certa. — ele afirmou com firmeza. 

— Espero que sim, Carlisle.—soltei um suspiro, tentando absorver suas palavras. — Porque se eu não estiver… — deixei a frase no ar, sem coragem de completá-la. 

Ele apertou levemente meus ombros, como se quisesse afastar qualquer resquício de dúvida. 

— Você tem força, Beatrix. Mais do que imagina.

(...)

Assim que chegamos em casa, meu pai estava uma mistura de fúria e decepção estampada no rosto. Jacob, Scott e Billy estavam sentados na sala, claramente à espera do show que estava prestes a começar. Assim que notei Jacob, não consegui evitar o olhar fulminante. Era óbvio que ele havia fofocado. 

— Onde vocês estavam?! — Charlie explodiu, olhando para mim e Bella. — Vocês estão de castigo! 

Bella tentou abrir a boca, mas tudo que saiu foi um engasgo frustrado. Eu sabia que ela não tinha como argumentar, e honestamente? Eu também não queria ouvir sermão. 

— Papai, espera. — me aproximei com toda a calma do mundo, jogando meu melhor sorriso inocente. — Foi só um dia e meio fora, não foi tão ruim assim. Estamos bem, estamos aqui, e tecnicamente você sabia que estávamos com os Cullen, que acabaram de volta para cidade.

Charlie abriu e fechou a boca, tentando encontrar um furo no meu argumento. Jacob, do sofá, deixou escapar um risinho baixo. Olhei para ele de soslaio, contendo a vontade de jogar algo na direção dele. 

— Não importa! — Charlie insistiu, mas agora sua voz estava menos firme. 

Decidi atacar com a minha arma secreta: o olhar de anjinho. Fixei meus olhos nele, juntando as mãos em um gesto suplicante. 

— Por favor, sem castigo, papai. Não vou sumir de novo, prometo. 

Charlie suspirou alto, visivelmente derrotado. Ele passou as mãos pelos cabelos e balançou a cabeça. 

— Subam para os quartos. Agora. 

— Foi só um dia e meio...—evirei os olhos, murmurando

Já estava subindo as escadas antes que ele pudesse responder. Entrei no meu quarto e fechei a porta com mais força do que pretendia. Me joguei na cama, soltando um suspiro exasperado. 

— Jacob, fofoqueiro de meia-tigela... — murmurei para mim mesma, encarando o teto.

(...)

Dois dias se passaram desde o confronto com papai. Finalmente, eu e Bella conseguimos sair de casa e fomos direto para a casa dos Cullen. Havia uma tensão no ar, como se algo importante estivesse prestes a acontecer. Bella parecia decidida, e Edward, ao seu lado, estava visivelmente incomodado. 

Todos nós nos reunimos na sala, olhando para Bella, que parou no topo da escada ao lado de Edward. Ela respirou fundo antes de começar a falar. 

— Vocês todos sabem o que eu quero. — dua voz era firme, mas carregava uma nota de vulnerabilidade. — E eu sei o quanto estou pedindo. O único jeito justo de decidir isso é através de votação. 

— Você não sabe o que está dizendo. — Edward protestou, sua voz cheia de frustração. 

— Cala a boca, Edward. Deixa ela falar. — retruquei, cruzando os braços e lançando um olhar firme para ele. 
 
— Alice?— Bella, agradecida, continuando

Alice deu um passo à frente, seu sorriso radiante como sempre. 

— Eu já considero você e a Trix minhas irmãs. — ela veio até nós e nos puxou para um abraço apertado. 

— Eu voto sim. — disse Jasper, sua voz calma e direta. — Vai ser bom não querer matar você o tempo todo. E a Bea já é minha irmãzinha de coração. 

— Eu sinto muito. — começou Rosalie, com seu tom usual de honestidade. — Peço desculpas a vocês pela forma como eu agi. E fico muito grata por você ter tido a coragem de salvar meu irmão. Mas não é a vida que eu teria escolhido para mim. — Ela hesitou, mas sua expressão não deixou dúvidas. — E queria que alguém tivesse votado "não" para mim. Então, não. 

— Eu voto sim, com certeza! — exclamou Emmett, atravessando a sala com entusiasmo. Ele envolveu Bella em um abraço caloroso antes de vir até mim e me levantar como se eu fosse um saco de batatas. — E aí, irmãzinha. Podemos lutar com os Volturi de outro jeito, né? 

— Já considero vocês parte da família. — Esme disse com sua gentileza habitual. — E também voto sim. 

A sala ficou em silêncio por um momento. Todos os olhares se voltaram para Carlisle, cuja expressão estava carregada de peso. 

— Por que está fazendo isso comigo? — Edward perguntou, quebrando o silêncio, sua voz quase um sussurro. — Sabe o que isso significa.Carlisle respondeu com um tom calmo, mas firme.

— Você escolheu não viver sem ela. — Ele olhou diretamente para Edward, a intensidade de suas palavras clara. — O que não me deixa escolha. Eu não vou perder meu filho. 

(...)

No caminho de volta, Bella e Edward estavam conversando. Minha irmã falava que vai esperar até a formatura, seria mais fácil para o papai. Tentei ao máximo não escutar a conversa dos dois, olhei para frente vendo Jacob no meio da estrada sem camisa. Edward parou o carro de uma vez.

— Ele quer falar comigo. — disse Edward.

(...)

—Então, você ainda está viva. — disse Jacob, encostei na árvore olhando para eles.

—Ele acha que estou mantendo você longe. — respondeu Edward.

—Para de ler minha mente. — disse Jacob, sério.

—Jacob... eu sei que você tem algo a me dizer. — começou Edward. — Mas eu quero dizer algo antes, se me permite. Obrigado. Obrigado por manter a Bella viva quando não fiz nada para isso.

—Não, não fez. — retrucou Jacob. — E não foi por você que fiz isso, acredite.

—Mesmo assim, fico grato. — respondeu Edward. — Mas agora estou aqui. E não vou sair do lado dela até me mandar embora.

—Veremos. É minha vez de falar. — disse Jacob. —Vim lembrar você de um ponto chave do Tratado.

—Eu não tinha esquecido. — respondeu Edward.

—Que ponto chave? — questionou Bella, confusa.

—Se algum de vocês morderem um humano, a trégua está acabada. — disse Jacob, sério.

—Mas se eu escolher não é problema seu. — disse Bella, encarando Jacob.

—Não, não, eu não vou permitir isso. — retrucou Jacob, sério. —Você não vai se tornar uma deles.

—Ei! É escolha dela, não é sua! Então você não pode escolher por ela. Para de ser infantil e tóxico, Jacob! — retruquei séria, encarando o garoto, que ficou meio calado.

—Bea tá certa. Não cabe a você decidir. — disse Bella.

—Sabe o que faremos com você. — respondeu Jacob. —Não terei escolha.

—E você sabe o que eu iria fazer com você? — disse, colocando-me na frente da Bella.

—Ella, Trix, por favor, venham. — disse Edward nos chamando.

—Espere. Ele vai me machucar? — disse Bella. —Leia a mente dele. — disse, se aproximando de Jacob. —Jake.... eu te amo. Então, por favor, não me faça escolher. Porque será ele. Sempre foi ele.

—Bella. — disse Jacob. Edward se aproximou, abraçando a cintura dela.

—Muito bem, adeus, Jacob. — disse Edward.

—Não, você não fala por ela! — respondeu Jacob, tentando se aproximar. Edward só empurrou Jacob para longe, e ele se transformou em lobo.

—Meninas, saiam daqui. — disse Bella. Jacob veio correndo até nós, rosnando.

—Para! Parem! — Bella disse, entrando na frente deles, separando. —Não podem machucar um ao outro sem me machucar.

—Tá melhor que novela mexicana. — disse baixinho. Bella olhou para o Jacob, que logo saiu na sua forma de lobo.

—Jake. — chamou Bella.

—Vou para o carro, vocês têm que conversar. — disse, saindo e indo para o carro.

(...)

Já estava em casa, deitada na cama e pensando, quando ouço barulho vindo da janela. Me sento, surpresa, ao ver Seth entrando e se aproximando.

— Eu soube que eles voltaram, Jacob tá bem puto. — disse, se jogando na minha cama.

— Problema dele, ele não manda na Bella!

— Aconteceu algo com você? Eu senti algo hoje... algo ruim... — ele falou, preocupado, sentando e ficando próximo a mim.

— Quer mesmo saber?— perguntei me sentando na cama, Seth fez o mesmo, respirei fundo— Resumindo tudo, eu metir o terror em Volturi, e ameacei um  a "realeza dos vampiros"— digo entre aspas, Seth me olhou em choque.

— Você o que?!— repetiu Seth— Você é maluca.— riu ele aproximando seu rosto do meu.

— Você ainda não viu nadinha que sou capaz — digo, aproximando meu rosto,
ficamos nos encarando por 10 segundos até Seth tomar a iniciativa e me beijar.

Um beijo com paixão, calmo, nossas línguas dançam juntas. Sinto as mãos de Seth na minha cintura. Separamos por falta de ar, coloco minha testa encostada na dele.

— Nossa... você beija bem. — disse Seth.

— Você também. — coloco a mão na nuca dele, puxando para outro beijo.


Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português ❤️ 🥰 ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

O que acharam desse capítulo??

Aaaaa O primeiro beijo de Seth é Trix aaaaaa 😍😍😍

Até o próximo ato amores 🥰🥰🥰

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