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|Capítulo 00|

P.O.V Beatrix Swan

Estava sentada no sofá da garagem dos Black, folheando uma revista qualquer enquanto Jacob mexia na velha picape. Meu pai havia comprado aquele carro como presente para Bella, e Jacob estava determinado a deixá-lo em perfeito estado até a chegada dela. Do nada, senti ele puxar meu pé, me tirando o equilíbrio, e antes que eu pudesse protestar, ele se jogou em cima de mim. Resmunguei, empurrando-o com força até ele cair no chão. Não consegui segurar a risada.

— Você é um chato! — reclamei, me sentando de novo no sofá, ainda rindo.

Jacob, sentado no chão, me olhou com aquele sorriso provocador.

— Você me ama, Bea. — Ele revirou os olhos. — E aí, animada pela chegada da sua irmã?

— Claro. — respondi, sorrindo. — Minha irmã mais velha. —notei o sorriso bobo de Jacob e não perdi a chance de jogar minha revista nele, o que o fez me olhar, mostrando a língua em desafio. Ele se levantou e sentou ao meu lado, como se nada tivesse acontecido.— Daqui a três meses, ela chega... Eu e papai já arrumamos o quarto dela. — comentei.

— Até lá, a picape vai estar pronta. — Jacob disse, confiante.

— Queria um carro também. — resmunguei, cruzando os braços e fazendo bico.

— Ia ser um perigo você de carro.— Jacob me olhou com aquele olhar sarcástico e respondeu

— Ei? — indaguei, indignada.

— É verdade! — Jacob riu. — Você não se lembra no ano passado? Quando você, Seth e Embry roubaram a viatura do Charlie? E você como motorista... Péssima! Quase atropelou o Paul aqui na reserva.— eu caí na gargalhada, lembrando da cena.— Não tem graça não, Bea. — Jacob resmungou. — O Paul quase te bateu!

— E quem apanhou? — rebati, provocando.

— Ele de você. — Jacob murmurou, sorrindo. — Foi golpe baixo, admito.

— Ninguém mandou ele puxar meu cabelo! — lembrei, ainda rindo.

Jacob se levantou, e eu fiz o mesmo, saindo da garagem ao lado dele. O ar da tarde estava fresco, e o som das nossas pegadas na terra era suave enquanto andávamos.

— Quer comer algo? — perguntou Jacob, com aquele tom despreocupado de sempre.

— Claro. — dei de ombros, ainda olhando para frente. Foi então que vi Paul e Jared vindo na nossa direção. Revirei os olhos. Fazia um tempo que os dois haviam mudado, cortaram o cabelo, ficaram mais musculosos, e agora exibiam uma tatuagem.

— Olha só, se não é a Beatrixzinha. — Paul provocou com um sorriso presunçoso. Cruzei os braços, não gostando do tom.

— Olha só, se não é o mais mulherengo e sem sorte no amor. — retruquei, sem perder tempo. Paul fechou a cara, e Jared soltou uma risada, assim como Jacob.

— Sua pirralha! — Paul resmungou, dando um passo na minha direção.

— Você que começou, e não aguenta uma resposta? — comentei, empurrando de leve o ombro dele. O som que ele fez logo em seguida me deixou confusa, parecia um... rosnado?

— Bea, vem aqui. — Jacob me puxou delicadamente, como se quisesse me proteger.

— Paul, vamos embora. — disse Jared, tentando aliviar a situação, mas Paul me olhava com raiva nos olhos, algo muito mais intenso do que simples irritação.

— Eu não vou até resolver isso. — falamos juntos, nos encarando, como se fosse um desafio silencioso.

— Bea, vamos, não vale a pena. — Jacob sussurrou, insistindo, e começou a me puxar de novo. Mas antes que pudesse me afastar, Paul soltou uma risada sarcástica.

— Medroso. — ele provocou.

Não aguentei. Me virei de uma vez e fui direto até Paul, socando o rosto dele com toda a força que tinha. No mesmo instante, senti uma dor aguda no pulso e recuei, segurando-o com a outra mão, resmungando de dor. Paul me olhou com tanta raiva que, num piscar de olhos, se transformou em um enorme lobo diante de mim. Assustada, caí de bunda no chão, com o coração disparado. Jared, agora também transformado, se colocou entre nós dois, rosnando, e os dois lobos correram para a floresta.

Eu estava paralisada, ainda tentando processar o que tinha acabado de acontecer. Olhei para Jacob, que estava tão chocado quanto eu, sem palavras. Ele se abaixou rapidamente na minha frente, preocupado, e pegou meu pulso com cuidado.

— Droga, Bea... — murmurou Jacob, preocupado com a minha dor. — Vem. — sem hesitar, ele me pegou no colo

(...)

Jacob me trouxe até o hospital, e agora eu estava sentada na cama com uma bolsa de gelo sobre o pulso, tentando aliviar a dor. A porta se abriu suavemente, revelando o Doutor Gostoso em pessoa, Carlisle Cullen. Meu coração deu um salto, mas ao mesmo tempo, notei Jacob ao meu lado fechando a cara e cruzando os braços, claramente desconfortável.

— Soube que a filha do xerife estava aqui. — disse Carlisle, com um sorriso suave, enquanto caminhava até mim. Ele olhou para o meu pulso com atenção. — Quebrou o pulso? — perguntou ele, e eu só consegui concordar com um aceno tímido. Ele pegou meu pulso com cuidado, seus dedos eram frios e precisos.— Quer me dizer o que aconteceu? — Carlisle me olhou nos olhos, o que me fez desviar o olhar rapidamente para Jacob, que estava de cara amarrada. Em seguida, voltei a encarar o médico, tentando formular uma resposta que não soasse tão... idiota.

— Ah... soquei alguém? — respondi meio relutante, com um tom que até soou como uma pergunta. Carlisle soltou uma risada curta, fazendo o ambiente ficar menos tenso.

— Vou ter que enfaixar seu pulso, mas não é nada tão grave assim. — comentou ele, se virando para pegar o material enquanto eu suspirei de alívio.

Jacob, ainda de cara fechada, soltou um resmungo baixinho.

— É, ela sempre resolve as coisas na porrada... — murmurou ele, cruzando os braços ainda mais apertados.

— Ei, não foi culpa minha, ele provocou! — me defendi, lançando um olhar irritado para Jacob.

Carlisle apenas deu um sorriso de canto enquanto começava a enfaixar meu pulso.

(...)

Assim que saímos do hospital, parei abruptamente, o que fez Jacob se virar para mim. Eu olhei diretamente para ele, confusa e irritada.

— Jacob, o que porra foi aquilo? — perguntei, minha voz saindo mais alta do que eu esperava. — Paul e Jared... lobos enormes? Isso é loucura!

Jacob suspirou, parecendo relutante em responder. Ele passou a mão pelos cabelos e olhou para o chão antes de levantar o olhar para mim.

— É... complicado, Bea. — ele começou, a voz baixa. — Algo... da tribo. Uma coisa que passa de geração em geração.

Eu pisquei algumas vezes, tentando processar as palavras dele. Nada fazia sentido. Como assim "da tribo"?

— Jacob, isso não explica nada! — reclamei, cruzando os braços, ainda atordoada. — Como assim lobos gigantes? Vocês são... sei lá, monstros agora?

Ele deu um passo mais perto de mim, sua expressão ficando mais séria e calma.

— Não somos monstros, Bea. — ele murmurou, tão baixo que quase não ouvi. — Eu vou te explicar tudo, mas com calma, ok? — Jacob colocou a mão no meu ombro, como se quisesse me acalmar.

Revirei os olhos, soltando um suspiro pesado. Tudo isso estava me deixando ainda mais confusa, mas... eu confiava nele. Mesmo que fosse a coisa mais maluca que já ouvi.

— Tá bom... — murmurei, ainda irritada. — Mas isso vai ter que ser uma explicação muito boa.

Jacob apenas assentiu, e começamos a andar juntos, em silêncio.

(...)

Estava sentada no chão do meu quarto, de pernas cruzadas, enquanto Jacob, sentado na minha cama, tentava me explicar tudo. Eu absorvia as palavras lentamente, processando cada pedacinho de informação como se fosse uma peça de um quebra-cabeça maluco. Ele falava sobre as lendas da tribo e os Quileutes, e, mesmo com a cabeça a mil, eu tentava acompanhar.

— No começo, eu também não acreditava em nada disso, Bea — Jacob começou, com um suspiro. — Tipo... eram só histórias, sabe? Coisas que os mais velhos contavam. Mas quando vi o Sam... quando vi ele se transformar com meus próprios olhos, eu soube que era tudo real.

— Sam? — perguntei, franzindo a testa, ainda confusa. — Você quer dizer... o Sam que conhecemos? Ele vira... aquilo?—Jacob assentiu, me olhando com seriedade.

— Sim. E não é só ele. — ele respirou fundo antes de continuar. — Os descendentes dos primeiros lobos da tribo acabam herdando isso. A gente vira... lobos. Eu, o Paul, o Jared, o Quil... até o Seth. Todos nós estamos destinados a seguir essa linhagem.

Seth também? Aquilo me pegou de surpresa. Eu pisquei várias vezes, tentando entender como isso era possível. O Seth era praticamente um moleque. Como ele poderia virar um lobo enorme?

— Espera... o Seth? Ele também? — perguntei, minha voz saindo mais alta do que eu pretendia,Jacob fez que sim com a cabeça, seu olhar calmo, mas firme.

— É só uma questão de tempo. — ele deu de ombros. — Quando a gente começa a mudar, não tem como voltar atrás. A gente vira parte dessa... dessa coisa maior.

Eu fiquei quieta por um momento, olhando para ele, tentando absorver tudo aquilo. Lobos gigantes, lendas antigas, Jacob sendo parte de algo que eu nunca imaginei, principalmente o Seth...

— Isso é... insano, Jake. — falei, finalmente, balançando a cabeça. — Tipo... como é possível? Como ninguém sabe disso?

Jacob deu um meio sorriso, aquele sorriso de quem já tinha se feito a mesma pergunta.

— A gente tem nossas formas de manter isso em segredo. — ele suspirou. — Mas eu queria que você soubesse, porque... você faz parte da minha vida, Bea. Não quero esconder nada de você.

Eu olhei para ele, sentindo uma mistura de alívio e confusão. Parte de mim queria gritar que tudo aquilo era uma grande loucura, mas a outra parte... a outra parte sabia que Jacob estava sendo honesto. Eu suspirei, passando as mãos pelo rosto.

— Tá bom, Jacob. — murmurei, olhando de volta para ele. — Eu acredito em você... mas, sério, isso vai demorar um pouco pra digerir.

— Eu sei, Bea.— disse Jacob

(...)

Depois que Jacob foi embora, fiquei no quarto, tentando entender tudo o que ele tinha me contado. Lobos gigantes? Aquelas lendas... tudo fazia sentido agora, mas, ao mesmo tempo, parecia surreal demais para aceitar. Minha cabeça estava uma bagunça.

Levantei-me da cama saindo do meu quarto, desci as escadas e fui direto para a cozinha. Eu precisava de um pouco de água ou qualquer coisa para me distrair. Estava mexendo no copo quando ouvi a porta da frente se abrir. Papai chegou logo depois, como sempre, com aquele olhar cansado de quem passou o dia inteiro resolvendo problemas.

Ele entrou na cozinha e, assim que me viu, seus olhos caíram imediatamente no meu pulso enfaixado.

— O que aconteceu com o seu pulso? — ele perguntou, aproximando-se com aquela preocupação típica de pai. Sua expressão ficou ainda mais séria conforme ele se aproximava.

Eu mordi o lábio, tentando pensar rápido. Claro que eu não podia contar a verdade. Não podia simplesmente dizer: "Ah, pai, eu soquei um lobo gigante, e agora meu pulso está enfaixado." Isso seria loucura, certo? Então, pensei na desculpa mais próxima da verdade que consegui inventar.

— Eu... eu tava ajudando o Jacob com umas coisas lá na garagem. — comecei, tentando parecer natural. — Aí, acabei pegando uma ferramenta de jeito errado e machuquei o pulso. Mas tá tudo bem! O Jacob me levou no hospital, e o Doutor Carlisle cuidou de mim.

Meu pai ficou parado por um momento, os olhos fixos no meu rosto, como se estivesse tentando decifrar se eu estava dizendo a verdade ou inventando. Ele suspirou e colocou as mãos nos quadris, sem tirar os olhos de mim.

— O Carlisle Cullen? — ele repetiu, arqueando uma sobrancelha. — Não sabia que você andava se machucando tanto assim pra precisar da ajuda dele.

Eu ri de nervoso, tentando parecer mais relaxada do que realmente estava.

— Foi só um acidente, pai. Nada grave. — dei de ombros, tentando mudar de assunto. — O Jacob tava lá e resolveu me levar. Mas já tô bem, sério.

Papai me analisou por mais alguns segundos, processando a história. Depois, suspirou de novo e assentiu, parecendo finalmente aceitar.

— Certo, mas toma mais cuidado, Bea. — ele disse, aproximando-se para dar um beijo no topo da minha cabeça. — Não quero ter que visitar você no hospital tão cedo.

— Pode deixar, pai.— respondi.

Papai foi até a geladeira, abriu e pegou uma cerveja, como sempre fazia ao chegar do trabalho. Ele fechou a porta devagar e me olhou de canto, como se estivesse pensando em algo.

— O que acha de pedir uma pizza novamente hoje? — perguntou, tentando soar casual.

Eu dei de ombros e concordei com um aceno. Estava distraída, ainda processando tudo que tinha acontecido com Jacob e os lobos. Papai abriu a cerveja com um estalo e também concordou, como se estivesse aceitando a própria sugestão. Ele se sentou à mesa, e eu o acompanhei, sentindo que precisava perguntar algo que já estava na minha cabeça há um tempo.

— Pai... — comecei, hesitante, mexendo no meu pulso enfaixado. — Por que você nunca se casou de novo?

Ele parou por um segundo, a expressão fechada como se estivesse pensando numa resposta, mas sem vontade de falar sobre isso. Por fim, ele se levantou lentamente, bebendo um gole da cerveja antes de responder.

— Estou cansado... acho que vou tomar um banho. — disse ele, meio que fugindo da pergunta e saindo da conzinha

Eu soltei um suspiro profundo, sabendo que ele estava me evitando, escutei a porta do banheiro se fechou no andar de cima.

— Você nunca esqueceu ela, né?— murmurei para mim mesma, quase sem perceber.

Levantei-me da mesa e caminhei até a sala. Meus olhos foram diretamente para os porta-retratos. Lá estava uma foto minha com meus pais, sorrindo como se tudo estivesse perfeito naquela época. Peguei a foto nas mãos, encarando o rosto da minha mãe, e soltei outro suspiro pesado, sentindo aquele aperto familiar no peito.

— Queria saber o motivo de você ter ido embora... — sussurrei, segurando a foto com força, como se aquilo fosse me dar alguma resposta.

Primeiro capítulo postado amores, espero que gostem dessa nova versão, teremos muito coisas novas, como cenas rsrsr e mais interação entre Seth e Beatrix irei construir melhor seu relacionamento

Até o próximo capítulo amores ♥️🥰♥️🥰

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