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xxvi. loyal to you-know-who

CAPÍTULO VINTE E SEIS
loyal to you-know-who

RICHARD ARMSTRONG DECIDIU que não iria mais incomodar Daphne na noite do incidente e da discussão, que falaria com ela na manhã seguinte antes de a acompanhar até o Expresso. E ele acordou cedo, preparou um bom café da manhã com tudo o que sua filha mais gostava neste horário. Ela teria tempo de conversar com ele, tomar seu café e, após isso, se arrumar.

Richard bateu duas vezes na porta do quarto de Daphne enquanto segurava a bandeja do café. Ele chamou quando ninguém atendeu, então, avisando mais uma vez, abriu a porta. A bandeja foi posta na mesinha ao lado da cama quando ele descobriu que devia tê-la visitado antes de ir - tentar - dormir, já que Daphne não estava desde a noite passada e deixou-lhe um bilhete.

"Não se preocupe. Estou em casa."

Hogwarts.

Daphne já partira para Hogwarts.

Na noite anterior, Daphne não aguentava ficar mais nenhum segundo na sua própria casa após ouvir tudo o que sua mãe disse a Richard. Mesmo que ele houvesse pedido para que ela fosse ao quarto, Daphne o desobedeceu e foi, sem mala e somente com a roupa do corpo, alguns galeões, e a varinha no bolso, rumo a plataforma 3/4. Como era tarde da noite, pegou o Noitebus para bruxos desabrigados - que era exatamente como estava se sentindo, e antes do amanhecer estava na plataforma, esperando dar o horário para finalmente a passagem abrir e ela entrar no Expresso de Hogwarts.

Horas se passaram e depois de conseguir passar pela passagem e comprar seu café da manhã composto por um tablete de nugá - que com certeza a prejudicaria mais tarde devido ao açúcar e por não ter comido nada antes - e água, Daphne parou observando o local até fitar Nikolai Schenker discutindo alguma coisa enquanto andava com Regulus Black ao seu lado. Regulus, finalmente visualizando Daphne, abriu um sorriso e acenou, empurrando Nikolai para que ficasse para trás. Ela sorriu ao ver o melhor amigo fazer uma careta.

─ Achei que iríamos vir juntos, Daph ─ Nikolai foi o primeiro a falar, interrompendo seja lá o que Regulus fosse dizer. ─ O que... aconteceu?

─ Você está bem? ─ perguntou o outro garoto.

Daphne forçou um sorriso, colocando os poucos fios rebeldes trás da orelha, em seguida colocou as mãos nos bolsos da calça jeans.

─ Tão mal assim?

Os garotos a acompanharam quando entraram no Expresso, então, em voz baixa, ela lhe explicou todos os detalhes do que havia acontecido em sua casa, desde o assassinato do garoto comensal da morte até a discussão de Felicity com Richard, o seu ponto de ignição para sair da casa no meio da noite, deixando apenas um simples e explicativo bilhete para o seu pai.

Fevereiro de 1979
- Salão Principal de Hogwarts

Após as ferias de Natal os dias começaram a avançar em um ritmo preocupante e acelerado e então fevereiro logo batia a porta. Além das numerosas provas e os N.I.E.M.s, Regulus e Daphne também se preocupavam com os últimos jogos da temporada, enquanto tinham que lidar com Emma Vanity enfatizando que se a Sonserina não fosse a campeã iria derrubar todos os seus jogadores das vassouras com algum forte encantamento.

E o primeiro jogo do ano fora contra a Corvinal, onde a Sonserina fora a vencedora, a diferença entre os pontos foi muito pouca mas também foi o bastante para que a capitã ficasse de bom humor durante bastante tempo, além de presentear todos os jogadores com suéteres verdes e prateados, adornados com uma grande serpente no centro, além da palavra "Sonserina" e os números que representavam o ano "1979" estampados no tecido confortável.

Quem também havia adquirido um bom humor nos últimos dias de fevereiro foi Nikolai, isso graças ao bom humor da namorada, que, segundo ele "o presenteava não apenas com suéter, mas também com vários beijinhos."

─ Ano passado eu trouxe a taça quando provei para Potter e McKinnon que era melhor que eles ─ dizia Regulus no jantar alguns dias antes do jogo contra a Lufa-lufa. ─ E James Potter era realmente bom, devo confessar. Mas se consegui com ele, quem dirá com o atual capitão da grifinória que, diga-se de passagem, nem lembro o nome.

Daphne sorriu ao ouvi-lo. Emma balançou a cabeça, concordando com o que foi dito pelo apanhador.

─ Ok, a maneira como Daph olhou para você agora foi tão quente ─ Nikolai brincou, sendo atingido por um pedaço de pão que foi jogado pela amiga.

Regulus, como uma criança, virou a cabeça enquanto olhava para Daphne, então sorriu, acariciando uma de suas mãos por baixo da mesa.

─ Quero sempre ver essa fibra quando entrarmos naquele campo ─ disse Emma, antes de colocar um pedaço de bolo na boca. ─ E você, Nikolai, precisa praticar mais um pouco.

─ Não se preocupe, meu bem, Daphne está me acordando as cinco da manhã todos os dias de quarta e sábado justamente para isso ─ Nikolai mirou a amiga, que deu de ombros.

─ Adoro essa garota! ─ Emma piscou para Daphne.

Infelizmente para Nikolai não era exagero quando dissera que Daphne o acordava tão cedo aos sábados. Os dois vestiam o suéter que haviam ganhado da capitã da Sonserina e seguiam diretamente para o estádio de Quadribol anteriormente vazio.

Ele parou no centro do campo, segurando a vassoura em pé, assim como fez a garota antes de agachar e abrir o baú para pegar a clava e a goles. Ao levantar, observou o amigo passar a mão pelo pulso direito antes de levantar a manga do suéter.

─ Nikolai? ─ perguntou Daphne, calmamente ─ O que eu te falei sobre isso?

Nikolai demorou alguns segundos para compreender sobre o que sua amiga estava falando, então percebeu que ela olhava para o bracelete descoberto que havia em seu pulso.

─ Precisa esconder isso, te falei para esconder! ─ quando Daphne chegou perto o bastante, agindo como se ainda estivesse pensando se tocava ou não no bracelete, Nikolai deu um passo para trás.

─ Regulus não anda vigiando meu braço ─ respondeu Nikolai, indiferente ao mísero desespero de Daphne. ─ Ele nem sabe que isso está comigo

─ Mas eu sei! ─ a garota retrucou levemente preocupada ─ Quero que esconda de mim também, pelo menos ate descobrirmos o que fazer com ele.

─ Odeio falar sério... mas é preocupante saber que você não confia nem em você.

─ Mas confio em você ─ Daphne respondeu, de pressa. Em seguida deu um leve tapa na vassoura. ─ Vamos logo, ande, vamos começar o treino.

O garoto subiu na vassoura e em uma fração de minuto estava diante dos três aros, pronto para iniciar o treino.

E, como sempre, Nikolai foi razoável e Daphne foi ótima.

Como Tyson, um dos batedores junto ao Louis, havia machucado uma das pernas no último treino e estava desde o dia anterior na enfermaria, com Madame Pomfrey insistindo que ele só sairia dali quando estivesse cem por cento bem. Essa foi uma notícia terrível para Emma, que não se sentiu tão culpada como deveria por tentar receber o máximo de cada jogador, e estava mais preocupada em conseguir outro batedor a tempo. O problema é que mais ninguém era tão bom quanto Tyson, que era um grandessíssimo idiota, mas um ótimo batedor.

─ Não podemos jogar sem um dos batedores! ─ insistia Louis no vestiário ─ Acha que vou defender todos os balanços? Eu simplesmente não consigo.

─ Vai ter que conseguir! ─ Vanity retrucou ─ Como eu ia conseguir um batedor em cima da hora? Até tentei, mas é difícil.

─ Soubemos que estão precisando de um batedor.

Daphne, que estava encostado no armário de Nikolai, franziu a testa, assim como fez a maioria dos jogadores ao olharem para a recém chegada Marilyn Bessi, acompanhada por Bartô Crouch Jr.

─ Não quero ofender, Marilyn, ─ disse Regulus, do outro lado do pequeno cômodo ─ mas você não sabe nem segurar uma clava.

Nikolai deu um sorriso meio zombeteiro, claramente associando a frase ao duplo sentido. Rapidamente voltou a ficar sério quando olhou para Daphne, que não achara graça nenhuma.

─ Não sou eu ─ respondeu Bessi, irritada com o comentário de Black.

─ Você tá falando de Barty? ─ Emma fez uma careta ao apontar para o garoto ─ Pelas calças de Merlin!

─ Sou sua única opção, amorzinho ─ disse Barty. Nikolai inclinou o rosto e levantou uma sobrancelha, deixando que seu desejo de sufocar Crouch naquele momento fosse visível. ─ Não gosto muito de ajudar as pessoas sem receber nada em troca, sabe? Mas hoje posso fazer uma caridade em nome da nossa Casa.

─ Não precisamos de você ─ Nikolai se aproximou de Emma, e o encarou. ─ Dê o fora.

Bartô esperou o veredicto da capitã. Todos esperaram com expectativas.

─ Você ao menos sabe segurar a clava enquanto pilota a vassoura? ─ perguntou ela. Nikolai fez uma careta enquanto expressava o seu "o que?!" mudo.

E de fato nos primeiros minutos do jogo Bartô superava muitas expectativas de seus colegas e também do time rival. Já havia quase derrubado dois jogadores da Lufa-lufa de suas vassouras, além de impedir que os artilheiros marcassem pela segunda vez nos aros que Nikolai, o goleiro, vigiava; dando a chance para Daphne marcar pela terceira vez. Emma, que seguia em sua posição, parecia bastante animada e confortável com toda situação.

E quando Regulus finalmente alcançou o pomo, brindando com a jogada de Daphne ao atingir a goles nos aros pela quarta vez, a arquibancada da Sonserina foi a loucura, todos gritando e parabenizando que sequer era possível ouvir o narrador.

Quando os jogadores mergulharam no chão do estádio, Regulus deixou a vassoura cair e correu ao encontro de Daphne, puxando-a para um abraço rápido e um beijo simples. Nikolai só sentiu os pés arrastarem a grama e pulou da vassoura, correndo ao encontro dos dois, agarrando-os com os braços.

─ Vencemos, Nik ─ disse Daphne, tentando se desvencilhar antes de sufocar com o aperto. ─ Só mais um jogo agora.

─ Tá no papo! ─ Schenker respondeu, com entusiasmo.

Regulus riu e lhe deu um leve tapinha no ombro quando foi liberado do abraço.

─ Aprendeu a gostar de quadribol, Nikolai? ─ Black perguntou.

─ É divertido ─ o outro garoto deu de ombros. ─ E ainda temos três meses para isso.

O dia havia sido tão mágico e divertido que Daphne não notou como as coisas estavam começando a ficar bizarras para o seu lado quando a noite chegou. Pelo menos não até ir ao Salão Principal de Hogwarts. Pelo menos não até saber que todos os outros alunos olhavam para ela, que não fazia nada mais do que caminhar.

Extremamente confusa, Daphne buscaria algumas respostas na mesa da Sonserina se seu melhor amigo não viesse correndo até ela, batendo propositalmente no ombro de um dos garotos que cochichava no processo.

─ Para onde está me levando? O que aconteceu? ─ ao chegarem no corredor mal iluminado da masmorra, Daphne empurrou Nikolai para que ele soltasse seu braço.

Menos de um minuto depois Regulus apareceu aparentemente cansado de correr.

─ Ei, vocês!

Daphne encarou Regulus por pouco tempo, mantendo a estranheza ao olhar para a mão que trazia um Profeta Diário.

─ O que é isso ai?

─ Você precisa sentar ─ disse Nikolai.

─ Me poupe, Nikolai ─ Regulus levou a mão que segurava o jornal para trás do corpo, mas Daphne não desistiu, tentando alcança-lo mais uma vez. ─ Me dê isso agora, Black!

Os dois garotos trocaram um olhar e Regulus finalmente respirou, sabendo que havia perdido a pequena guerra, entregou o Profeta Diário para Daphne.

"COMENSAL DA MORTE" era o título chamativo do Profeta.

E ela, mesmo que não fosse de sua própria vontade, sentou-se no degrau da escada quando leu o restante da matéria.

" Richard Armstrong é enviado a julgamento após ser flagrado usando magia das trevas em ato terrorista sob comando de Você-Sabe-Quem. "

Por um instante Daphne sentiu o turbilhão de pensamentos se dissipar, sobrando só uma frase que insistia em gritar na sua mente: como isso é possível? O problema era que ela sabia a resposta, sabia como era possível. Seu pai já havia cumprido centenas de ordens do Lorde das Trevas, mas Daphne nunca imaginou que pudesse ser pego em alguma.

Ele iria para Azkaban com ou sem julgamento. Nada podia impedir que isso acontecesse.

Richard era culpado. Iria ter que pagar pelos seus crimes.

─ Ele... ele foi preso, Regulus ─ a garota ainda olhava fixamente para o jornal em suas mãos. ─ Eu quero vê-lo... eu... ele é o meu pai.

E iria ser levado para Azkaban. Richard, que sempre tomou todos os cuidados para não ser pego.

Daphne e Regulus trocaram um olhar extremamente culpado. Não foi preciso nenhum deles abrir a boca para saber que compartilhavam o mesmo pensamento: podemos ser os próximos.

─ Daph ─ disse Nikolai, ─ não acho que Dumbledore...

─ Dane-se o que Dumbledore pensa! ─ Daphne explodiu ─ Eu quero vê-lo.

momentos bons e momentos ruins na vida de nossa querida Daphne :) o drama dos comensaiskk
espero que tenham gostado do capítulo e até o próximo! <3

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