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xxv. deadly nightmares

CAPÍTULO VINTE E CINCO
deadly nightmares

A CONVERSA QUE RICHARD HAVIA TIDO COM REGULUS ESTAVA, claramente, na cabeça dos dois, todas as palavras sendo repetidas diariamente. Richard pedira que o adolescente agisse rápido se algo estivesse prestes a acontecer com Daphne e fossem os dois embora. Entretanto, a cada nova vítima dos Comensais da Morte, cada nova maneira de violentar mestiços ou trouxas, Richard sentia vontade de manda-los o mais cedo possível. Porém, isso só podia acontecer no caso de vida ou morte, se a vida de Daphne estivesse em real e imediato perigo. Caso contrário, se os dois jovens fugissem naquela situação, Voldermort mandaria quantos servos fosse possível para irem atrás de dois adolescentes em qualquer lugar do mundo.

Um dia antes dos jovens voltarem para Hogwarts depois do feriado de natal, Daphne, que lia em seu quarto, sentada na cama, marcou e fechou seu livro ao ouvir um burburinho vir do primeiro andar do casarão. A garota enfiou a varinha em um dos bolsos da calça moletom, sabendo que seria fácil pega-la, e abriu lentamente a porta do quarto.

Da escada, conseguiu observar a porta principal da sala ser aberta. Primeiro dois bruxos entraram juntos. Richard Armstrong apoiava um dos braços no ombro de Dolohov, que o ajudava a caminhar. A perna dele estava claramente sangrando e sujando o carpete da sala. Daphne arregalou os olhos e esteve prestes a descer as escadas, então ouviu a falação alta e irritada de Bellatrix, que entrou sendo acompanhada por Rodolpho Lestrange, pelo lobo Greyback e um garoto moreno aparentemente desconhecido por Daphne, talvez devesse ser apenas dois anos mais velho que ela própria, mas ele também estava machucado. Ela não conseguia saber se o conhecia daquela distância.

─ Jamais imaginei que pudesse ser tão tolo! ─ Bellatrix berrou, fechando com violência a porta da casa dos Armstrong. Daphne não conseguiu distinguir com quem ela gritava.

─ Pai? ─ sem pensar, a garota revelou sua presença. Todos a encararam.

Richard dispensou a ajuda de Dolohov e sentou-se no braço do sofá. Sem olhar para Daphne, ergueu a perna e deixou o pé apoiado acima da mesa de centro da sala. Ele abriu uma pequena caixinha que havia sobre a mesinha, onde havia uma faca pequena, ele cortou a alça de baixo da calça com o objeto.

─ Daphne, suba. Nos falamos depois ─ só dissera isso. Ela estava vendo que ele estava realmente machucado, e ele lhe pedira para subir.

Daphne não iria obedecer, mas ficou surpresa ao ouvir a voz de Bellatrix outra vez.

─ Não ouse, Daphne ─ a mulher se virou para Richard ─ A garota precisa ver o que acontece com tolos que tentam proteger quem faz idiotices! ─ então apontou a varinha para o novato ─ O que você tinha na cabeça, garoto?

─ O que houve? ─ a garota ruiva desceu as escadas, sem se importar sobre o que dissera o seu pai.

O garoto parecia arrependido do que-quer-que-tenha-feito. Mas parecia com mais medo ainda do que estavam prestes a fazer com ele. Bellatrix tinha fogo no olhar, Daphne ainda não sabia como o menino ainda estava respirando. Bella cada vez mais dava resquícios de loucura, era um milagre não ter simplesmente matado o garoto se o que ele fez foi tão sério assim ao ponto de deixar duas pessoas - incluindo ele próprio - feridas.

Então Daphne o encarou de volta. Ele tinha os cabelos escuros, olhos castanhos e o rosto largo, estudou em Hogwarts, pertenceu a Corvinal, terminou o sétimo ano dois ou três anos antes. Um dos garotos que andavam com Lucius Malfoy, perturbando alunos mais jovens. Ela só não lembrava seu nome.

─ Você quer mesmo saber o que houve, princesinha? ─ Bellatrix a tirou de seus devaneios ─ O idiota do seu pai foi proteger Sallow quando ele praticamente chamou os aurores com seus estardalhaços infantis e inúteis!

─ Diga-me, Bellatrix ─ ao falar, Sallow pareceu com menos medo do que aparentou ao entrar na casa, ─ você não achou que seria melhor pegar todos aqueles malditos com um golpe só? Você é bem mais escandalosa do que... bem... eu estava prestes a...

─ Então James Potter e o seu bando surgiu! ─ a Lestrange retrucou alto demais, segurando com força a varinha ─ E você realmente quis contratacar quatro membros da Ordem da Fênix ao mesmo tempo! ─ Daphne deu um passo para trás quando a mulher, em um segundo de loucura e raiva, lançou um feitiço na direção do garoto Sallow. Por pouco não o acertou, quebrando um jarro caro da sala dos Armstrong.

─ Bellatrix! ─ Richard berrou com raiva, atirando a faca na direção da mulher. Bella arregalou os olhos quando o objeto acertou a madeira avermelhada da porta, com menos de cinco centímetros para acerta-la. Apesar de ter se arrependido por agir por impulso, ele falou: ─ Mantenha sua maldita varinha guardada enquanto estiver dentro da minha casa!

O Lobo Greyback e Rodolpho Lestrange, que antes estavam dando uma olhada pelas janelas da casa, surgiram novamente na sala. Bellatrix, assim como ordenado pelo patriarca, escondeu a varinha dentro da capa e revirou os olhos como ato de rebeldia.

─ Assim como você fez quando Evans atacou? ─ Bellatrix disparou, dando de ombros enquanto o provocava.

─ Potter? Evans? ─ Daphne estava definitivamente perdida ─ Alguém pode me dizer o que diabos aconteceu!

A mulher, enquanto observava as fotografias acima da lareira, deu risada do aparente desespero por respostas da garota ruiva.

─ É, querida ─ Bella correu um dos dedos por um dos quadros da família Armstrong e Nikolai. ─ James Potter e sua amada Lilian Evans, além do mestiço Remus Lupin e do traidor Sirius Black! Todos eles na Ordem, como uma família, não é lindo?

─ James e Lilian lutaram contra o Lorde das Trevas ─ Sallow explicou. O único que deu respostas quase exatas.

─ ... E saíram vivos ─ Greyback completou.

Bellatrix exageradamente passou as mãos pelos cabelos, os bagunçando ainda mais. Parecia prestes a perder o último resquício de sanidade.

─ Cale! Cale a boca! ─ ela gritou.

Dolohov, que também olhava, lançou uma mão no ar, sem importância, dando as costas para a mulher.

─ Eles estão vivos depois de duelar contra Vol... o Lorde das Trevas? ─ Daphne olhou para o seu pai.

─ Sorte de principiante ─ resmungou Rodolpho.

─ Da próxima vez que Sallow quiser bancar o melhor entre os piores comensais, deixe-o morrer sozinho ─ Bellatrix apontou indiferente para o corte ainda sangrando na perna de Richard.

O homem encarou com raiva a mulher, que deu as costas novamente.

Daphne não tinha dúvidas, realmente estava descobrindo como era temer alguma coisa. Tudo estava piorando ultimamente, era uma loucura e ela e sua família estava no centro, enlouquecendo todos juntos. E onde estava sua mãe naquele momento?

─ Vá se deitar, Daphne, querida ─ disse Richard, tentando convencê-la. ─ Prometo que logo eles estarão de saí...

Daphne deu dois passos para trás quando duas sombras emergiram diante deles, quase no centro da sala. Magicamente as figuras escuras se transformaram em dois bruxos talentosos. Felicity Armstrong. E Voldemort. E antes mesmo que a garota conseguisse piscar, sua mãe lançou um feitiço de ataque contra Sallow, que o atingiu em cheio, o lançando com violência na parede da sala ao lado da lareira.

Daphne fechou os olhos ao ouvir o impacto brusco do corpo do garoto batendo com força nos tijolos. Felicity nem se deu o trabalho de olhar para a própria filha quando caminhou em passos duros na direção de Sallow.

─ O que eu mandei você fazer?! ─ sua varinha ainda estava apontada na direção do pescoço dele.

─ Ficar na escolha ou iria estragar tudo ─ o jovem choramingou, tentando se sentar. Agora sim ele estava assustado. De verdade. Com certeza estava se perguntando onde havia se metido... assim como Daphne.

─ E o que você fez? ─ a voz sombria do Lorde das Trevas fez a sala ficar totalmente silenciosa. Daphne não conseguiu se mexer e achava incrivelmente assustador a maneira como a boca antes raivosa de Bellatrix mantinha um sorriso repleto de admiração pelo seu lorde.

─ Estraguei tudo... ─ Sallow respondeu, ele estava quase chorando.

Então gritou.

Da varinha de Voldemort saiu um brilho avermelhado intenso que atingia em cheio o peito de Sallow. Ele estava sendo torturado. Voldemort não precisou dizer em voz alta, mas todos, inclusive Daphne, sabiam qual era o feitiço.

Quando tudo pareceu finalmente parar, Daphne conseguiu ver Voldemort sorrir e se questionou como... Então a luz esverdeada escapou da varinha do bruxo das trevas, na direção do garoto. Ele estava servindo de exemplo.

Servindo de exemplo para ela e Regulus.

Daphne não arregalou os olhos e nem demonstrou surpresa quando o corpo de Sallow parou de se mover. Sem vida.

Os Schenker estavam viajando. Normalmente era isso o que faziam nas suas férias, e Nikolai nunca ia. Seus pais não eram as pessoas mais amorosas da terra, eles simplesmente não se importavam muito e ele preferia assim. Não precisava dar satisfação nem explicação a ninguém, fazia basicamente o que quisesse ── desde que nenhuma dessas escolhas tivessem a ver com seu irmão mais velho e traidor do sangue.

Por algum motivo, naquela tarde Regulus decidiu sair, talvez espairecer ou simplesmente andar. Então quando percebeu que estava próximo ao bairro bruxo onde os Schenker moravam, ele simplesmente foi até lá.

A porta da sala estava destrancada e Regulus, como se não fosse uma visita, a abriu. Nikolai permanecia sentado no sofá. Ele estava meditando?

Alguns objetos da sala ao seu redor estavam estranhamente levitando.

─ Mas que...! ─ tudo o que havia ao redor do bruxo caiu. Uma pequena tigela partiu ao meio enquanto outros objetos caiam no carpete e no sofá. Regulus olhou ao redor. ─ Regulus? O que você...? Ah, isso aqui é normal, acontece quando...

─ Quando um bruxo não consegue controlar seus próprios poderes ─ Regulus completou.

─ Me poupe ─ Nikolai pegou a varinha e fez um gesto com a mão, todos os objetos, quebrados ou não, foram para seu devido lugar, novamente inteiros. ─ Está me dizendo que sou um bruxo que não sabe sobre bruxaria? Se veio para me insultar, vá embora, Daph não está aqui.

─ Não vim para vê-la, vim para ver você.

Nikolai o encarou.

─ Você até que é arrumadinho, Black, mas não faz meu tipo.

Regulus franziu o cenho.

─ Quem faz seu tipo então? Crouch? Malfoy? Tyson? Não creio... Potter?

Nikolai passou uma mão pelo queixo, pensativo.

─ O que quer aqui, Regulus?

─ Perguntar se você já enlouqueceu, só isso.

─ Ah, claro ─ Nikolai revirou os olhos, mas acabou sorrindo. ─ Você quer saber se estou bem, seu esquisito. Estou bem sim. Agora pode cair fora.

Regulus revirou os olhos e Nikolai riu.

─ Pode sentar ai, imbecil ─ disse por fim.

Veneno.

Os Armstrong estavam envenenados e Felicity parecia ser a única que gostava disso.

Daphne havia prometido que aguentaria só mais um dia antes de ir ao Expresso, mas depois de presenciar na sua própria casa o assassinato de um garoto que fez uma escolha errada... dormir não era nada fácil. Não depois de dois pesadelos, um após o outro.

E quando, em seu sonho, Regulus teve o mesmo final que Sallow, acordar aos gritos não era exatamente uma novidade.

Felicity foi a primeira a invadir o quarto de sua filha. Daphne não sabia o que sentir ao vê-la correr para ampara-la, não depois de saber que ela estava totalmente de acordo com o assassinato de Sallow. E se fosse Daphne no lugar dele? Felicity deixaria Voldemort mata-la assim? Richard logo entrou no quarto quando a mulher já estava ao lado da filha, a abraçando com força.

A verdade era que Felicity estava tão focada em fazer a coisa certa ao Lorde das Trevas que sequer havia percebido a presença da filha no momento do incidente.

─ Foi só um pesadelo, querida ─ os cabelos de ambas estavam soltos, Richard não conseguia perceber uma diferença entre os tons de cores dos fios enquanto Felicity a abraçava. ─ Não precisa temer nada aqui. Não enquanto estivermos aqui.

Daphne não queria. Ela amava seus pais. Mas duvidou do que ouviu.

─ Me desculpe ─ ela choramingou, afastando os braços de sua mãe. ─ Me desculpem. Eu não posso... eu... tenho medo.

Richard se aproximou dela, tocando em sua mão.

─ Respire, se acalme.

─ O que houve, meu bem? ─ Felicity perguntou, ainda acariciando os cabelos da menina. ─ Você só tem que se acalmar, tudo bem?

Daphne não queria ser tocada, não queria que eles a consolassem naquele momento. Só queria ser ouvida. Então se afastou dos dois, ficando de pé, coração disparando no peito. Seus pais também levantaram.

─ Eu não posso... não quero mais ─ disse a garota, piscando os olhos e passando as mãos pelos cabelos. ─ Me perdoem, por favor.

─ O que exatamente você não quer? ─ a mulher a perguntou.

Em uma fração de segundo de coragem, Daphne ergueu a manga do moletom e seus pais viram a marca negra, o que, obviamente, já sabiam que existia, por isso a confusão estampada em seus rostos.

─ Filha ─ Richard respirou fundo. Por um momento Daphne viu arrependimento no olhar de seu pai, que sumiu em um instante quando Felicity olhou para ele. ─ Você está... assustada. É comum, vai passar.

Ela desejou não ter gritado, não ter dormido para não ter pesadelos. Daphne desejou que seus pais jamais houvessem entrado no quarto, que a deixassem sofrer sozinha.

─ Pai, por favor ─ de qualquer maneira ela implorou quando deixou o braço cair, ─ tem de haver uma maneira...

─ Cale a boca ─ disse Felicity, de repente.

Daphne franziu a testa, estranhando o modo tão seco e, claro, a frase que sua mãe lhe falou.

─ Fel... ─ Richard tentou fazê-la pensar.

─ Não, Ric ─ disse a mulher, ─ devíamos ter falado sobre isso há muito tempo. Daphne, isso não pode mudar, você é uma comensal agora. Não diga que tomamos a decisão errada ao permitir que seguisse o mesmo caminho que nós, seus pais, seguimos. Você pediu por isso e concedemos. Agora trate de limpar essas lágrimas.

Como Daphne pensou que encontraria conforto em seus pais?

─ Você não entende! ─ disse a garota ─ Isso está... me matando. Eu só queria que olhassem para mim e sentissem orgulho, e agora eu me sinto uma vadia que assiste assassinatos e não faz absolutamente nada!

A última coisa que Daphne pensou que aconteceria naquela noite era sentir a dor de um tapa no rosto.

Agora ela conseguia comparar Felicity e Walburga, eram tão parecidas.

─ Já chega! ─ Richard ficou entre as duas ─ Você enlouqueceu, Felicity?

─ Não diga que você fez isso por nós ─ a mulher ainda tentou dar um passo em direção a Daphne, mas foi interrompida quando seu marido a agarrou. ─ Você queria isso. Não me culpe!

Daphne observou, ligeiramente horrorizada, Felicity empurrar Richard para longe e sair do cômodo.

─ Você só precisa... ─ ele tentou ─ descansar, Daphne. Falaremos amanhã de manhã.

A menina continuou onde seus pais a deixaram. Uma mão no rosto, no local onde fora atingida. Ela não refletiu, não tentou descansar, não conseguiu pensar em nada além de comparar o que aconteceu segundos atrás com o que aconteceu com Regulus quando Walburga e Orion foram visitá-lo em Hogwarts.

Ela queria correr. Vá a qualquer lugar e aguarde o momento de ir para a Plataforma 9¾.

─ O que você pensa que está fazendo? ─ ela ouviu seu pai gritar no corredor. Eles nem se lembraram de usar um feitiço para que ela não os ouvisse.

─ Ela está agindo como uma criança! ─ a voz de Felicity certamente estava abafada, ela devia estar longe, talvez descendo as escadas.

─ Ela é uma criança! ─ Richard a corrigiu enquanto ia atrás dela.

Um segundo de silêncio. Os dois pareciam em um impasse, provavelmente pararam de andar.

─ Sério, Richard? E por que você aceitou o maldito acordo de casamento? Por que concordaria com isso se não percebe que sua filhinha cresceu?

─ Por sua causa, Felicity! Você decidiu isso. Uma Armstrong e um Black. Você quis isso desde que aquela maldita mulher esteve aqui e lhe deu a maldita ideia!

Ao menos Richard pensava o mesmo que Daphne sobre Walburga. Não que isso mudasse alguma coisa naquele momento.

─ O que você queria, Ric, que sua filha se apaixonasse de repente por algum sangue ruim em Hogwarts? ─ Daphne finalmente se sentou em sua cama, ainda ouvindo ─ Ela já estava muito bem nos questionando, não queria que mudasse de ideia, Regulus a colocaria nos trilhos novamente com todos os ensinamentos de sua família. Ao menos assim Daphne seria influenciada e voltaria a pensar da maneira correta.

Nenhum dos dois disse nada durante alguns segundos, Daphne imaginou que pudesse ter acabado. Mas ao se aproximar da porta, ouviu sua mãe murmurar:

─ Sua família, Richard, os Armstrong, estamos praticamente mortos. Ao menos Daphne pode ter um futuro se for com Regulus, nos sagrados vinte e oito.

depois de uma eternidade cá estou eu atualizando a fic.
vou tentar voltar com as atualizações normalmente. a primeira parte já está quase no fim! <3

espero que tenham gostado.

tenham um feliz ano novo! ♡

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