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x. a million little things

CAPÍTULO DEZ
a million little things

─ SE EU FOSSE NARCISA, PROVAVELMENTE TINHA SAIDO CORRENDO DAQUELE CASAMENTO.

Nikolai, Daphne e Regulus estavam sentados no gramado do jardim da casa de campo dos Black. Faziam algumas horas que haviam deixado a cerimônia e a festa do casamento entre Narcisa e Lucius.

Era madrugada, mas ninguém dormia. A maioria das pessoas estava dentro da casa, conversando e servindo-se da bebida mais cara. Alguns dos tios de Regulus foram apresentados a Daphne antes da festa de casamento e, quando ela os conheceu, percebeu o quão bem as pessoas podiam fingir.

─ Só é possível suportar Lucius por cinco minutos seguidos, desejo muita sorte para ela ─ disse Regulus, concordando com a frase anterior de Nikolai.

─ Ela vai precisar ─ disse Daphne.

─ Bartô gostaria de ter vindo ─ Regulus avisou, de repente. ─ Mas o senhor Crouch não permitiu.

─ Não sou de julgar as pessoas ─ disse Nikolai, ─ mas Bartô consegue ser bem esquisito.

Orion, enquanto conversava com os pais de Nikolai, assentiu para os três garotos que entravam na casa um pouco mais tarde da madrugada. Nikolai vestia um blazer comum preto, uma camisa branca e calça escura. Enquanto Regulus usava smooking preto e gravata borboleta. Já Daphne estava com um vestido de festa azul escuro, um pouco mais longo do que desejava, enquanto suas jóias finalizavam no estilo e brilho da vestimenta.

Na enorme sala de estar, quando Regulus subiu ao seu quarto, Daphne sentou-se com Nikolai e observou melhor as pessoas naquela sala enquanto tinha uma taça de vinho em mãos.

Era incrível como sua mãe conseguia se misturar tão facilmente com os Black. Ela, Walburga e a mãe de Nikolai tinham uma semelhança majestosa enquanto conversavam com um ou outro parente de Regulus.

E Daphne jamais poderia negar que geralmente os Black eram incrivelmente bonitos, a maioria dos membros da família eram altos, magros e com traços muito atraentes. A característica mais marcante da família Black eram cabelos pretos e olhos escuros; com algumas exceções, como 'Narcissa Malfoy (nascida Black), que tinha cabelos loiros e olhos azuis, e 'Sirius Black, com olhos mais acinzentados.

Mas Regulus definitivamente tinha as características perfeitas de um Black.

Como os Black, os Armstrongs (ingleses) e os Schenkers (que deram início nos Estados Unidos) eram considerados famílias muito ricas e respeitadas. Essa podia ser uma das razões pelas quais os membros dessas famílias agiam de forma extremamente arrogante com outros bruxos considerados inferiores.

Contudo, claramente haviam exceções, Andrômeda Black havia sido deserdada após se apaixonar por um bruxo nascido-trouxa. Felicity Armstrong já havia contado a história dela uma vez para Daphne, talvez para servir de exemplo, a menina nunca saberia. Outra exceção era Sirius Black, o garoto que fugiu de casa para morar com uma família traidora do próprio sangue. Irmão de Regulus, e, desde então, ele, Regulus tinha uma mágoa terrível.

Daphne não podia evitar pensar que, em algum momento, essa mágoa poderia ter sido um dos motivos para que Regulus escolhesse se juntar a Voldemort. Não que isso fosse culpa de Sirius, mas, com ele fora, Regulus poderia ter escolhido fazer qualquer coisa para chegar próximo de agradar seus pais. E Walburga era extremamente grata e feliz por essa decisão do filho.

Então, de repente, Daphne se perguntou se havia outro Comensal da Morte naquela casa. Outro Black, outro Armstrong ou um Schenker. Seu estômago embrulhou.

─ Preciso ir me deitar ─ ela disse para Nikolai, enquanto olhava sua mãe conversar com Lucretia, tia de Regulus.

─ Tudo bem, Daph. Boa noite.

No quarto de Regulus, ele tirou a gravata, a deixando em cima de uma cômoda e se olhou no espelho, examinando minuciosamente seu reflexo. Estava como sempre esteve, então por que ele se sentia estranho e diferente?

─ Eu estou noivo ─ ele disse em voz baixa. ─ Eu vou me casar com Daphne Armstrong.

Ele riu. Estava se sentindo um estúpido. Mas ainda não sabia o motivo de se sentir estranho.

Regulus sentou-se na cama quando tirou o smoking e a camisa e não pôde deixar de fantasiar sobre como seria sua vida quando finalmente se casasse. Eles teriam uma casa grande e ele seria um bom marido, embora soubesse que ela não o amava. Então ele franziu a testa quando pensou em filhos.

Sim, seriam crianças muito bonitas e fofas. Ele sabia que tinha uma beleza impressionante, Daphne também era magnífica nesse aspecto. Mas mesmo assim ele se sentiu um pouco mais estranho.

Céus. Se ele não conseguia controlar seus sonhos, ele deveria começar a controlar seus pensamentos.

De manhã cedo do dia seguinte, Daphne acordou quando ouviu algumas pessoas se despedirem de seus parentes. Ela os observou pela janela enquanto eles aparatavam um de cada vez.

Ela estava no mesmo quarto que sua mãe, já que Richard, seu pai, havia se despedido das duas após o casamento de Narcisa. Ele precisava cumprir alguma tarefa para Voldemort.

Era tão cedo que o sol havia acabado de surgir do outro lado da casa de campo. Mas Felicity já estava acordada enquanto falava sobre alguns preparativos do casamento de Daphne e Regulus, deixando claro que gostaria que fosse melhor que o de Narcisa e Lucius. Daphne ousou revirar os olhos enquanto estava na frente da janela. Ela teve vontade de dizer que Regulus e ela se casariam da mesma maneira que ele a pediu em noivado; os dois sozinhos.

Quando Felicity começou a prolongar sua conversa, dessa vez sobre o vestido de casamento, Daphne viu Regulus Black se distanciando da casa discretamente.

─ Vou tomar um ar com meu noivo ─ Daphne avisou, apanhando um moletom e saindo do quarto sem esperar sua mãe lhe dizer qualquer coisa.

Realmente estava frio naquela manhã, mas Daphne amava o clima mesmo assim. Ela seguiu Regulus até se afastarem do jardim dos fundos da casa.

Então, ao se distanciar bastante do local, ela o perdeu de vista.

─ Está me seguindo? ─ Daphne ouviu atrás dela. Regulus estava de braços cruzados.

─ Você tem passos leves ─ ela respondeu, se virando. ─ Para onde está indo?

─ Ficar sozinho ─ Regulus simplesmente respondeu.

Daphne não podia negar na sua expressão que havia sido atingida por isso.

─ Perdão, Arcturus, vou me retirar ─ disse ela, tentando carregar o sarcasmo na sua voz. Então tentou passar por ele.

Regulus fechou os olhos com força, se arrependendo de como havia respondido Daphne, então correu para ela, bloqueando sua passagem e ficando na frente.

─ Não foi exatamente isso que eu quis dizer. É sobre a parte de ficar longe dessas pessoas, sabe? Às vezes, eles falam demais.

─ Eles são sua família ─ respondeu Daphne, mas isso não significava muito.

─ Sua mãe é sua família, mas você está aqui comigo e não com ela.

Daphne olhou diretamente para o rosto dele.

Por um segundo, Regulus se lembrou de seus sonhos e pensamentos sobre Daphne. Ele estava começando a se sentir estúpido de novo, especialmente quando ela olhou em seus olhos. Ele odiava, ela sempre olhava tão fixamente para os olhos dele.

Regulus deu um passo para trás.

─ Você está certo ─ disse ela, aparentemente alheia à reação infantil do menino. ─ Acho que nenhum de nós aguenta mais diálogos sobre casamentos e Volde...

─ O Lorde das Trevas não tem nada a ver com isso ─ disse ele, subitamente.

A garota levantou uma sobrancelha e sorriu sem graça, dando um passo para trás.

─ Deixe-me te fazer uma pergunta, Black. Você acha que casar comigo é pior que ser servo de Você-Sabe-Quem?

Por um segundo, Regulus a encarou de volta, então desviou para os fundos do jardim.

A verdade era que nenhum deles sabia exatamente o que iria acontecer, seja como marido e mulher ou como comensais da morte. Eles eram jovens e a maior parte do caminho que ainda tinham que percorrer lhes fazia medo.

Mas eles nunca confessariam que sentiam medo do que estava prestes a acontecer.

─ Daphne ─ Regulus virou o rosto de vagar até olhar para ela, ─ você sabe que eu escolhi isso. O Lorde pensa de maneira...

─ Não ouse ─ ela o interrompeu ─ completar isso.

─ Sobre o que está falando? Você também quis isso!

─ Quando criança, Regulus ─ respondeu ela, que parou de apertar o braço esquerdo quando percebeu Regulus perceber o ato. ─ Acreditei no que meus pais diziam, que era a melhor forma e que isso tornaria o mundo bruxo melhor.

─ E se for a melhor forma? ─ Regulus perguntou baixinho. Daphne balançou a cabeça. Outro passo para se distanciar. ─ Você também tem a marca!

─ Você já respondeu minha pergunta, com licença. ─ a garota assentiu, saindo calmamente.

─ Espere, Aurora, por favor.

Regulus conseguiu correr novamente até ela. Dessa vez eles já haviam passado dos limites do jardim.

Daphne não parou, Regulus também não. Ela atravessou um pequeno portão de madeira, Regulus precisou abri-lo novamente quando ela o fechou com um movimento violento da varinha. Eles andavam diretamente na direção de um bosque que, se eles atravessassem, conseguiriam chegar em um lago.

─ Não acho que será terrível ser seu marido ─ ele falou, alto o suficiente para que ela ouvisse enquanto caminhava três metros de distância a frente. ─ Você é divertida quando deseja, gosta de ler, é educada, inteligente... você é linda. Mas você não me deixa te conhecer de verdade. Se me permitisse, talvez poderíamos nos amar um dia.

Ela parou.

Daphne sentiu um nervosismo desagradável percorrer pelo seu corpo, um frio que não tinha nada a ver com o clima.

─ É esse seu plano? Quer aprender a me amar e quer me ensinar a te amar?

Regulus parou atrás dela e ela se virou, ele balançou a cabeça.

─ Na verdade não ─ respondeu. ─ Posso ter outro plano.

─ Qual?

─ Penso que se não funcionar, posso te libertar de um casamento fracassado.

Eles se encararam por alguns segundos.

─ Tipo um divórcio? ─ Daphne questionou.

─ É. Quando a poeira baixar, entende? Deve demorar, mas eu vou poder libertar você. Somos novos, vamos ter tempo de encontrar outra pessoa.

Outra pessoa... Daphne sabia que isso não ia acontecer. E ela não entendia, mas odiou quando Regulus afirmou que encontraria outra pessoa.

─ Eu gosto de pintar ─ disse, de repente.

─ O que? ─ Regulus levantou uma sobrancelha.

─ Você disse que queria me conhecer.

Regulus não conseguiu evitar que um sorriso divertido surgisse em seu rosto.

─ Eu tive uma ideia ─ Regulus ofereceu o braço para Daphne, que primeiramente franziu a testa, então também agarrou o braço dele.

Então os dois andaram de volta na direção da casa.

Regulus abriu uma porta do terceiro andar e permitiu que Daphne entrasse antes. Lá haviam cavaletes, tintas, um avental de tecido amarelo na entrada. Estranhamente, a menina deu um sorriso para Regulus, se perguntando o porquê que haviam todos aqueles matérias naquele local.

─ Há alguns anos, meu tio Alphard tentou ensinar Sirius e a mim ─ Regulus tirou as dúvidas de Daphne. ─ Não funcionou, claramente. Nós ficávamos apenas jogando tinta um no outro, acredite quando eu digo que já tive os cabelos azuis ─ a menina deu uma risadinha. ─ Eu proponho um desafio.

Daphne olhou para ele com interesse.

─ Qual?

─ Quero que faça um retrato do garoto mais charmoso que já viu na sua vida, no caso, eu ─ disse Regulus, com Daphne acompanhando seus passos na sala.

─ O que eu ganho com isso?

O garoto riu enquanto pegava o avental, levando até Daphne e lentamente passando ao redor do pescoço e corpo dela.

─ O que você quer? ─ ele perguntou, baixinho, atrás dela.

Daphne segurou o avental de tecido amarelo enquanto Regulus segurava as duas fitas para amarra-las nas costas dela.

─ O que você pode me dar? ─ ela perguntou, no mesmo tom de voz que ele usou.

─ Qualquer coisa ─ Regulus apertou o nó que havia feito para amarrar o avental. ─ Mas se você não conseguir, se eu não aprovar sua arte, eu vou te pedir uma coisa.

Ela sabia que Regulus estava perto demais. Desse modo, ele continuava falando baixinho. Então ela se virou, erguendo o rosto para encara-lo.

─ O que você pediria?

Ele abriu um sorriso provocador.

─ Não direi agora, apenas quando finalizar ─ Regulus disse. Daphne revirou os olhos e se afastou. ─ Acha que consegue esse fim de semana?

─ Apenas se passarmos bastante tempo aqui.

─ Isso é bom, se você não enjoar da minha presença ─ Regulus disse, partindo para uma das duas cadeiras no fim da sala, próximo a uma pilastra com um vasto vaso de flores.

Daphne riu, colocando o cavalete em uma posição agradável para ver e desenhar Regulus. Antes de organizar suas tintas e lápis, ela franziu a testa ao ver o garoto pousar.

─ Tente assim ─ ela riu, vendo-o com uma perna apoiada na outra cadeira. Seus cabelos estavam bagunçados. Ele não estava tão respeitoso como costumava ficar em Hogwarts.

─ Uma curiosidade ─ Regulus levantou a mão inutilmente. ─ Você já pintou alguém... ahn... digamos, muito mais exposto?

─ Sem roupas? Apenas Nikolai ─ respondeu Daphne naturalmente, organizando suas cores.

─ O.K ─ disse Regulus, pensativo. ─ Ahn, você quer que eu tire a roupa?

Daphne esqueceu imediatamente o que precisava fazer naquele momento e olhou para Regulus, que soltou uma risada exagerada.

─ Desculpe ─ ele pediu. ─ Vou me manter vestido.

Regulus não parecia de nenhuma maneira o garoto mais ou menos tímido que Daphne encontrava pelos corredores do Castelo. Ele estava um pouco mais ousado e ela gostava disso.

─ Precisamos de um pouco mais de intimidade para que eu pinte você sem roupas, Arcturus ─ ela provocou.

─ Anotado!

─ Agora fique quieto.

Eles só deixaram o cômodo depois do meio dia e para almoçar. Após isso, uma Daphne sonolenta foi ao quarto para dormir um pouco antes das quatro da tarde, quando ela e Regulus combinaram de voltar para prosseguir com a pintura.

Sua mãe a deixou sozinha no quarto e seu sono durou pouco mais de duas horas. Tanto é que Daphne sequer acordou quando Nikolai abriu a porta, entrou no quarto e sentou-se numa poltrona para ler um livro enquanto esperava ela acordar.

Daphne não sabia exatamente se estava pensando demais em Regulus ou se havia sonhado com ele. Mas, fora isso, seu cochilo havia sido agradável, repondo um pouco de energia para continuar pintando.

Quando ela bocejou na cama, já acordada, percebeu que não estava sozinha e Nikolai fechou o livro, correndo até ela e deitando-se ao seu lado.

─ Felicity disse que você estava com Regulus desde cedo hoje. Estavam numa lua de mel antecipada?

Daphne se virou para o melhor amigo na cama e revirou os olhos.

─ Na lua de mel os casais costumam pintar um ao outro?

─ Bem, não exatamente. Espere, você está fazendo um retrato de Regulus? ─ Nikolai colocou uma mão no peito, dramatizando. ─ Já disse que não ficará tão lindo quanto o meu?

─ Não me peça para comparar vocês dois.

Eles ficaram alguns segundos se encarando. Nikolai parecia ler os pensamentos da garota e acabou rindo.

─ Eu gosto do garoto, espero que ele a faça feliz.

─ Você gosta?

─ Nunca diga isso para ele ─ pediu Nikolai.

Acabamos de bater 8.5k e eu estou imensamente feliz pelo crescimento da fic graças a vocês! Muito obrigada!!!

Capítulo que vem será bem especial e espero vocês lá! <3

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