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i. hogwarts

CAPÍTULO UM
hogwarts

HOGWARTS ERA CONSIDERADA UMA CASA PARA A MAIORIA DE SEUS ALUNOS. Para Daphne Armstrong não era diferente. Afinal, nos últimos três anos, seus pais, ambos comensais da morte, só falavam sobre uma coisa: sobre como o Lorde das Trevas esperava por ela. E, em Hogwarts, era como se esse assunto desaparecesse.

Aos quatorze e quinze anos sentia que estava pronta e que a demora era demais sobre se tornar igual aos seus pais: uma bruxa leal e útil para Voldemort. Mas agora que estava tão perto, Daphne não sentia mais o mesmo anseio. Não era animação como Felicity Armstrong insistia em dizer, parecia mais com medo do que com qualquer outra coisa.

Passará quando você receber a Marca, uma vozinha insistia em sua mente, da mesma maneira que seu pai lhe falava.

Em Hogwarts, todos sabiam quem eram os Armstrong, tinham conhecimento sobre Richard quando fora levado à Azkaban quando jovem por supostamente praticar a Arte das Trevas, mas que, por falta de provas concretas, fora liberado. Mas todos suspeitavam que ele e sua esposa eram seguidores leais de Você-Sabe-Quem, embora, novamente, eles nunca tenham tido evidências suficientes. No primeiro dia de aula do sexto ano, algumas cabeças viraram na direção da porta da sala de Poções recém aberta por Daphne. Com o símbolo da Sonserina adornada em sua capa preta, sua expressão tediosa e determinada a seguia por onde passava.

Sentando-se ao lado de Nikolai Schenker, o ajudou a organizar a mesa com o caldeirão, alguns ingredientes e seus dois livros.

─ Será que ele acha que vai encontrar algo novo em você? Ele não para de olhar ─ Schenker sussurrou, era claro que estava zombando.

Regulus Black fixou seu olhar no cabelo vistoso alaranjado de Daphne Armstrong. No instante em que os olhos azuis da garota encontraram os dele, ele imediatamente disfarçou, fingindo prestar a devida atenção a sua dupla que tagarelava sem parar enquanto Slughorn não chegava, o deixando entediado.

Não era o momento em que desejava ter olhado para o rosto de Black. A partir do instante em que ele e sua família entraram pela porta da casa dos Armstrong, Daphne o associou, mesmo sem perceber, a todos os problemas e as obrigações que tinha na família.

Entretanto, a incerteza a perseguia por onde passava. Com ambos os pais Comensais e seguidores fiéis de Voldemort era difícil ter pensamentos distintos. Mas, olhando para Nikolai, que tinha certeza absoluta sobre o que queria para seu futuro, Daphne sentiu uma pontada de inveja. Seu melhor amigo sabia que não iria ser como a família, até planejava o que fazer depois de Hogwarts; e ela continuava presa aos caprichos de seus pais, sem ter ideia do que realmente queria.

Sem ter ideia se queria se tornar uma Comensal da Morte, ou se queria se casar com um desconhecido.

Afinal, ela sabia exatamente o que os Black faziam na sua casa há uma semana atrás. Segundo seus pais, Daphne e Regulus seriam perfeitos juntos e manteriam a linhagem pura após um casamento arranjado. E, em um provável futuro, mantendo a família longe da escória.

─ Sinto que isso não deveria ficar dessa cor ─ minutos depois Nikolai Schenker abria e folheava um livro enquanto Horácio Slughorn passeava pela sala, observando os caldeirões dos alunos após suas instruções.

Armstrong balançou a cabeça e despejou duas gotas de um frasco no caldeirão. Nik franziu a testa quando percebeu a poção ficar da cor verde, a cor que deveria desde o princípio momento.

─ Esquecemos o xarope de heléboro ─ disse a garota, amarrando os cabelos em um coque e passando as costas da mão pela testa.

Ele procurou no livro e revirou os olhos quando achou a instrução que leu rápido demais para lembrar. Horácio olhou por cima dos ombros dos dois alunos da Sonserina e deu-lhes dois tapinhas nos ombros, satisfeito. Daphne e Nik trocaram um olhar engraçado.

─ O tempo acabou ─ o Professor avisou, ficando atrás de sua escrivaninha. ─ Encham seus frascos de amostras e me tragam para que eu possa avaliar.

Daphne encheu seu frasco enquanto Nikolai terminava de fazer algumas anotações no seu livro. Coincidentemente, ao chegar a escrivaninha de Slughorn, Black surgiu ao seu lado. Uma rápida troca de olhares ocorreu quando ambos entregaram suas amostras e saíram rapidamente do local.

─ Cada dia mais linda, Armstrong!

Daphne respirou fundo, ela e Nikolai se viraram na direção de Sirius Black e James Potter. Com suas costumeiras capas adornadas com um símbolo da Grifinória, ambos se aproximavam carregando os sorrisos mais idiotas de Hogwarts.

─ Não precisa ficar com ciúmes, Schenker ─ Black continuou, tocando no capuz da capa do sonserino e o colocando na cabeça do mesmo.

Nikolai retirou o capuz no mesmo momento, empurrando Black, que apenas deu risada da situação, igualmente fez James.

─ Quanta agressividade. ─ Potter fez um "tsc tsc" com a boca, sem perder a expressão de encrenqueiro.

─ Pensou na minha proposta, querida? ─ Sirius se voltou para Daphne e deu uma piscadela, a garota revirou os olhos.

Não havia proposta nenhuma. Tudo o que Sirius fazia eram piadinhas sobre como gostaria de ficar com Daphne. Diferente do irmão, Sirius Black não perdia a oportunidade de flertar com qualquer garota do castelo. Já Regulus sempre fora mais na dele, com poucos amigos, dificilmente alguém o encontrava com uma garota que não fosse da Sonserina.

─ Pensei ─ Armstrong respondeu, se aproximando e apertando a gravata do grifino. Sirius manteve o sorriso presunçoso e tentou aproximar o rosto um pouco mais, mas foi impedido por uma mão da garota. ─ Pensei e minha resposta é vá se ferrar.

─ Saiba que meu coração é todo seu ─ ele disse, se afastando com Potter. ─ Seu e de mais algumas.

James mandou um beijinho para a garota.

─ Até mais, Armstrong. Schenker. ─ Potter levantou outra vez o capuz do garoto antes de correr, da mesma maneira que Sirius fez.

Nikolai bufou e ergueu a varinha enquanto os dois grifinórios davam as costas: ─ Tropego.

James quase conseguiu virar o corredor, mas tropeçou em seus próprios pés, e, puxando Sirius consigo, os dois deram de cara com o chão.

─ Olha por onde anda, Potter! ─ Nikolai gritou, mostrando o dedo do meio para os dois alunos que os encaravam enquanto sentavam no chão.

Daphne riu alto junto ao amigo quando alguns alunos sentados nos bancos de pedras próximos as janelas começaram a rir da cena. Os dois sonserinos passaram zombando de Sirius que dava tapinhas na calça para limpa-la e de James que tateava o chão a procura dos óculos.

Ainda rindo e comentando a cena humilhante dos dois marotos, Daphne e Nikolai caminhavam plenos na direção da comunal enquanto desciam as escadas para as masmorras.

Ao murmurar a senha atrás de uma entrada escondida, foram recebidos pelos vários tons de verde esmeralda e prata do salão comunal da Sonserina. Os alunos mais velhos sempre percebiam que, depois das janelas que davam para as profundezas do Lago Negro, o que mais chamava a atenção dos primeiranistas era o manto adornado com o retrato de uma serpente. A mais sábia das criaturas. Muitas vezes era possível observar a lula gigante ou outras criaturas passar pelas janelas. Era como um misterioso naufrágio subaquático.

Cada detalhe feito especialmente para a casa. Era rica, aconchegante e possuía uma beleza única. Essa era a Sala Comunal da Sonserina na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Naquele dia não haviam muitos alunos na sala, provavelmente estavam fora pelo Castelo ou em seus dormitórios. Os únicos no salão eram alguns secundaristas conversando entre si e, obviamente, Nik e Daphne. Propositalmente, Nikolai passou bagunçando o cabelo de um dos garotinhos, que mostrou um sorrisinho, mas que logo saiu do sofá, dando espaço para os dois mais velhos sentarem.

Daphne descansou as pernas acima do colo do amigo enquanto se perdia em pensamentos. Nikolai logo tinha um livro em mãos que antes descansava na pequena mesinha de canto, ele logo se entediou e o colocou de volta no local.

A comunal novamente era aberta e Regulus Black entrava, examinando minuciosamente o local, parando os olhares na garota e no garoto no sofá.

─ Schenker. Armstrong ─ cumprimentou, sentando no sofá defronte aos outros dois jovens. ─ Posso falar com você um momento?

─ Fique a vontade ─ Daphne respondeu.

─ A sós ─ Black cochicou inutilmente, já que Nikolai estava a mesma distância que Daphne.

─ O que tiver que falar, pode dizer na frente do Nik ─ disse Armstrong, encarando o teto da comunal. ─ Ele não se importa com nada, assim como eu ─ ela olhou para Regulus pela primeira vez desde que ele entrou, e abriu um sorrisinho.

─ Eu que não quero ouvir ─ Schenker levantou-se, tirando as pernas de Daphne de cima das suas. ─ De problemas já bastam os que eu tenho que carregar.

Nikolai, sem nem saber o porquê, levou o livro tedioso consigo para o dormitório depois de se despedir de Daphne.

─ Sinto muito por expulsar seu namorado ─ disse Regulus, sentado no local que Nik estava anteriormente, ─ mas devemos conversar.

Armstrong revirou os olhos. Sabia sobre o que Regulus Black gostaria de conversar. Ela não queria, poderia evitar falar sobre isso para sempre.

─ "As coisas serão assim agora. É bom que tudo esteja em perfeita ordem. Um casamento com um Black, uma família que acredita em tudo o que somos devotos é o primeiro passo. Tenho certeza que agradará não só a nós, mas também ao Lorde das Trevas." ─ Daphne citou. Regulus franziu a testa. ─ Foi o que minha mãe me disse quando vocês foram embora.

─ Olha, eu...

─ E primeiro ─ Armstrong o interrompeu, ─ Nik é meu melhor amigo, a única pessoa em que eu confio. Segundo: teremos muito tempo para conversamos quando nós... você sabe.

─ Eu sinto tanto quanto você, Aurora ─ a garota franziu o cenho ao ouvi-lo chama-la pelo segundo nome, ninguém a chamava assim.

─ Você acha que era meu plano me casar tão cedo e com alguém que eu não amo? ─ ela questionou, tentando manter o tom de voz baixo, apesar de serem as únicas pessoas no local. Os secundaristas haviam saído há alguns minutos.

Regulus respirou fundo.

─ Acha que era o meu? ─ ele retrucou. ─ Mas se vamos fazer isso, não quero me casar com uma completa estranha.

Daphne percebeu que em momento algum Regulus demonstrou ter dúvidas ou receio sobre se tornar um Comensal da Morte. Ela havia mencionado o que sua mãe disse sobre o casamento provavelmente agradar Voldemort, o que significava que, mesmo assim ── e talvez também por causa disso, Daphne ainda não sabia se queria. Mas o garoto apenas falou sobre o casamento.

Regulus Black não estava sendo obrigado ou convencido. Ele havia escolhido Voldemort. Pelo visto Daphne era a única confusa.

sei lá, o jeito que eu pago pau pra comunal da minha casa é diferente.

mas então, gostaram do primeiro capítulo?

realmente espero que sim. espero vocês no próximo ein! não esqueçam de seu voto e seu comentário. <3

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