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𝐯𝐢𝐢. 𝐏𝐀𝐈𝐍𝐅𝐔𝐋 𝐓𝐑𝐔𝐓𝐇𝐒

JASON E LOUISE SEGUIRAM VIAGEM NO DIA SEGUINTE. Até então a garota se mantinha quieta enquanto lia uma revista de moda que ela mesma havia feito Jason comprar na recepção do hotel. Ele estava convencido que havia ganhado algo a mais da garota além da sua virgindade, o sangue em seu pênis e no lençol do hotel eram bons prêmios de consolação, mas Louise tinha muito a mais para oferecer, ela era o verdadeiro prêmio que ele havia ganhado.

— O que está lendo aí? — Ele perguntou querendo quebrar o clima soturno, era desagradável.

— Nada. — Louise respondeu séria, então folheou mais uma página.

— Você me fez comprar uma revista cara para não ler nada? — Jason encarou a menina, percebeu que uma marca generosa de chupão se destacava na pele delicada da garota, bem na altura do pescoço. Algo incomodava Jason e não era o fato de Lo tratá-lo como pedra naquele carro. — Você falou com mais alguém no hotel?

— Sim, eu falei. — Ela respondeu sutilmente ainda dando atenção a revista, Jason engoliu seco.

— Quem exatamente? — Ele perguntou, a menina revirou os olhos para Jason e folheou mais uma vez a revista. Ficou em silêncio o suficiente para que arrancasse o pequeno entretenimento das mãos da garota.

— Seu imbecil, eu estava lendo! — A garota rugiu sobre o homem, então tentou pegar a revista novamente das mãos de Jason. O homem segurou o volante com uma mão, enquanto a outra segurava a revista do lado de fora da janela do carro.

— Responda! — Jason exigiu rispidamente. Louise lhe fuzilou com olhar, estava furiosa, era visível pelo fato dos seus olhos estarem escuros.

— Falei com as garçonetes, garçons, faxineiras e uma gata peluda. — Ela disse grosseira.

— Falou com algum homem? — perguntou de novo. O vento folheava a revista em suas mãos do lado de fora tão conturbado, quanto o clima entre os dois dentro do carro. — Algum que não fosse o garoto com o gato no colo?

— Qual é o seu problema? — Ela tentou avançar contra Jason.

— Qual é o seu problema em não me responder? — Ele disse mais alto. Louise sentou-se no banco com os braços cruzados, talvez ele tivesse ido longe demais provocado a raiva na garota. Jason não queria ser como Lorraine e controlar a vida da jovem. — Desculpe Lo, eu não queria...

— Foda-se! — Ela respondeu ríspida. O homem suspirou e jogou a revista no colo da menina, que enrolou-a até que se tornasse um cone duro e grosso, então acertou o ombro do homem com toda força que podia. — Eu não falei com nenhum homem, estava ocupada demais fodendo com você!

Jason segurou o grosso cone nas mãos da garota. Ela sorriu para ele travessa sentando-se no banco do passageiro novamente. Era nítido que Louise sofria por certas mudanças de humor ou pelo menos fingia para que as coisas não pesassem para seu lado.

Jason acreditou nas palavras da garota, de fato eles haviam ficado no quarto até que a tempestade passasse. Por conta do homem misterioso da noite passada, Jason havia decidido ir embora sem demora do local.

— Encoste o carro no próximo posto de gasolina, preciso usar o banheiro. — Ela disse queixosa, então encolheu as pernas sobre o banco. Lo estava usando um vestido rodado de alça, era uma peça fundamental em seu guarda-roupas. — Eu me sinto dolorida e machucada por dentro...

Lo fez uma cara feia. Era normal se sentir assim? Ela encarou Jason que parecia preocupado.

— Você esperava o quê? Eu era uma menina pura e você me comeu sem piedade!

— Você faz parecer como se eu fosse um velho tarado. — Jason disse. A garota sorriu.

— Velho, com certeza... Quarenta e tantos anos nas costas, mas está em forma, bem em forma. — Lo deu de ombros risonha. — Agora, tarado? Acho que trocaria por sádico, combina mais com você.

Não era algo para rir, mas ambos fizeram daquilo uma piada. Era quase irônico Jason seguir em frente como se não estivesse preso a fantasmas do passado e uma morte pendurada em seu pescoço. Alguns minutos depois Jason parou em um posto de gasolina, Louise foi a primeira a pular para fora do carro em direção ao banheiro.

Abasteceu o carro e comprou doces para a garota e mais revistas de moda.

Louise discou novamente o número que Jason havia dado a ela. Era estranho sentir falta da sua mãe, mas Louise sentia, ela podia contar nos dedos os poucos momentos alegres que teve ao lado de Lorraine; como o dia que sua menstruação desceu em um parque de diversão, Lo tinha apenas dez anos e Lorraine lhe ajudou improvisando um absorvente com o papel higiênico do banheiro, naquele mesmo dia, enquanto Louise se contorcia de dores de cólica, Lorraine acolheu a menina em seus braços. Teve a vez também em que Louise cortou o cabelo errado e Lorraine sorriu dela, mas compensou a garota levando-a para o melhor cabeleireiro e compras no shopping; ou quando ela sofreu assédio na escola e Lorraine lhe defendeu dos comentários horríveis que rodavam o bairro e a escola.

Lorraine era sua mãe, mesmo que não fosse perfeita e implicasse com tudo, ainda era sua mãe.

Lo saiu do banheiro guardando o celular entre os seios, avistou um telefone fixo próximo a conveniência, ela correu até lá discando o mesmo número, mas a ligação não completava. Ela bateu o telefone com raiva e correu até onde Jason estava, ele limpava o para-brisa do Jeep pensativo.

— Sabe outro número que posso falar com minha mãe? — Ela perguntou. Jason pareceu petrificar no local. — Pai!

— Vamos embora. — Ele disse passando pela garota como se ela fosse uma das bombas de gasolina. — Entra no carro.

Ele exigiu entrando no veículo, observou Louise caminhar até a porta do Jeep, mas ela parou antes de entrar.

— Quero um número para ligar para minha mãe! — A menina falou mais alto. Jason suspirou amassando o rosto.

— Não tem outro número. — Ele disse sem encará-la — Agora entra na porra do carro!

— Como assim não há outro número? — A menina travou o maxilar, sua última gota de paciência estava indo embora.

— Porra Louise, faça o que eu estou pedindo! — Jason rugiu de dentro do carro.

Louise fechou o semblante do seu rosto, entrou no carro batendo a porta com toda força que podia. Ela sabia que aquele Jeep era tudo para Jason, ela não podia bater nele, mas podia descontar a raiva nas coisas que ele gostava, sorte que não havia alcançado o notebook no banco de trás.

— Por que não posso falar com minha mãe? — Louise perguntou entre os dentes, evitou encarar Jason.

— Porque ela está morta! — Jason disse, por sua vez, era ele que evitava encarar a garota.

O silêncio descomunal havia tomado de conta do carro. Jason deu partida indo para longe daquele posto de gasolina. Louise estava em choque, em sua cabeça passava milhões de pensamentos ao mesmo tempo que nenhum. Estava em completo choque.

Ela sentiu seus olhos queimarem e um nó se forma em sua garganta, Lo olhou pela janela, a paisagem deserta de um campo de trigo tomava sua vista, ela se deixou levar pelas paisagens que mudavam em sua frente, não sabia o que falar ou que fazer.

╰───────╮ ✧ ╭───────╯

Ao anoitecer, Jason ouviu o barulho de espelho quebrar de dentro do banheiro do quarto de hotel que ele havia alugado. Um grito doloroso veio acompanhado com os estilhaços e correu até lá. Abrindo a porta e encontrou Louise ensanguentada no chão, a sua volta havia centenas de estilhaços de espelho, ele percebeu que os braços da menina estavam machucados, assim como suas pernas.

Ela chorava como uma criança. Jason levantou Louise do chão do banheiro levando a garota até a cama. Ela soluçava, estava confusa e não pensou em muita coisa quando acertou um soco no espelho do banheiro quando percebeu que sua madrasta refletia atrás dela em uma visão aterrorizante. Seus cortes ardiam, mas a dor deles não chegavam aos pés da dor que sentia no coração. Jason correu até o banheiro novamente, ignorando o sangue e os cacos, pegou um kit de primeiros socorros e voltou até a garota.

— Faz parar Jason, faz parar. — Lo pediu. Jason olhou para a menina, então limpou o sangue dos braços dela — Está doendo!

— Os ferimentos não estão fundos, pode ser que nem fiquem cicatrizes. — Jason soou mais sereno possível, ele tratou de fazer um curativo nos cortes maiores, enquanto os menores haviam parado o sangramento assim que ele limpou com sutileza.

— Não estou falando dos ferimentos. — A menina disse. Jason a encarou novamente, ele a puxou para um abraço apertado. Louise parecia uma boneca sem expressão no rosto.

— Eu sinto muito, não sabia como contar. Foi horrível para mim, imaginei o choque que seria para você. — Ele lamentou no ouvido da jovem. Então voltou atenção para ela, limpando as lágrimas que escorriam por seu rosto. — Me perdoe.

Louise se afastou de Jason, caminhou até o sofá-cama e se encolheu lá. Era doloroso para ele ver sua ninfeta se encolhendo em seu próprio casulo, mas ela teria que lutar contra o luto novamente, ele entendia que a dor que sentia agora era necessária, então cedeu-lhe esse espaço.

Louise fungou deitada de lado no sofá, o letreiro luminoso piscava do lado de fora iluminando o quarto, ela fechou os olhos e tentou dormir, talvez tivesse conseguido, pois quando abriu os olhos novamente, o letreiro estava desligado.

Ela se levantou, era madrugada e percebeu pela claridade que começava a surgir ao longe. Jason dormia de peito para cima, ela evitou olhar para o banheiro. Ver sua mãe morta pelo espelho foi horrível. Lo caminhou até a cama, o homem se assustou brevemente, mas acolheu a garota em seus braços, beijou-lhe o topo da cabeça e suspirou ao sentir que ela chorava baixinho em seu colo.

— Eu não tenho para onde ir! — Lo se queixou. Jason encarou-a de cima.

— Levo você para onde quiser, basta me dizer aonde quer ir. — Ele disse. Lo lhe encarou, seus olhos estavam brilhantes e a ponta do nariz vermelha, o pai sorriu para ela, mas não recebeu nada em troca. Jason agora se sentia o porto seguro de Louise.

╰───────╮ ✧ ╭───────╯

Jason mudou a rota da viagem, não iriam mais para a Flórida como ele havia premeditado antes, o destino agora era qualquer lugar, menos um que ligasse o passado de Louise. Ligou o rádio sintonizando em uma FM de música pop, não era seu gênero favorito, mas isso fazia Lo se alegrar e sorrir. Depois da noite conturbada, a menina parecia triste.

— Eu amo essa música. — Louise disse alto quando "Obsessed" da Mariah Carrey começou a tocar, a menina se apressou em aumentar o volume e cantar junto, fazendo caras e bocas, Jason sorriu com as expressões faciais de Lo e notou que ela tinha um talento para música. — Boy, why you so obsessed with me?

— Você tem uma bela voz. Já pensou em cantar? — Jason perguntou, Lo encarou pela janela pensativa.

— Acha que podemos ganhar um dinheiro cantando em bares durante nossa aventura? — Ela sorriu imaginando a ideia.

— Iam pagar muito bem. — Jason confirmou, mas ele não estava disposto a compartilhar Louise publicamente.

Ela puxou a mão livre de Jason para suas pernas, com um olhar suplicante e ele entendeu o que a garota queria. Apertou a coxa dela por baixo da saia plissada, subindo para a altura da parte íntima da garota. Ele sorriu ao perceber que ela não usava nenhuma peça íntima.

— Sem calcinha? — Ele perguntou, a menina sorriu debochada.

— Gostou da surpresa? — Ela perguntou atrevida. Jason mordeu os lábios rapidamente, então tocou a menina intimamente. — Gosto dos seus dedos, um bom escritor sabe usar bem!

— Gosta quando faço isso? — Ele perguntou depois de colocar dois dedos dentro da garota. Louise fechou os olhos passando a língua suavemente entre os lábios.

— Ah sim, mais um... — Ela pediu, ainda estava de olho fechado. Jason sorriu.

— Mais um? Você é uma vadiazinha... — disse de maneira suja, o que fez o sorriso prazeroso de Louise aumentar.

Jason colocou mais um dedo dentro da garota, ela era tão quente por dentro quanto era por fora. Ele mantinha a visão na estrada, mas toda atenção no prazer que proporcionava a menina. Jason provocou da maneira que podia, tirando e colocando seus dedos, brincando com o clitóris dela, até que seu orgasmo chegasse.

— Talvez eu tenha sujado seu banco. — A menina disse depois que sentiu seu orgasmo chegar, fechando as pernas ela segurou a mão de Jason antes que ele puxasse para longe — Me deixe provar.

— Você é meu inferno, Lo! — Foi a única coisa que Jason disse.

Louise levou os dedos molhados de sua excitação para a própria boca, ela tinha um sabor diferente, manteve o olhar fixo em Jason enquanto chupava lentamente os três dedos, fechou os olhos deixando que ele mesmo fizesse o trabalho de empurrar e puxá-los de sua boca.

Então antes que ela pudesse dizer algo mais, Jason a puxou pelo pescoço, beijando os lábios da garota sem piedade.

Ela trabalhou em abrir o zíper da calça dele sem demorar, e quando conseguiu, abocanhou todo membro de Jason, sentindo-o ele endurecer em seus lábios. Jason agradeceu por não ter carros na estrada ou provocaria um acidente. Ele empurrou a cabeça da garota para baixo fazendo ela se engasgar com o comprimento. Era excitante vê-la de quatro lhe chupando.

Lo parecia experiente com os lábios, subia e descia, brincava com a língua e com tudo que podia, ela gostava do sabor que Jason possuía. Ele era grande e ela teve a audácia de medir com seu antebraço, se perguntou como podia ter aguentado tudo aquilo.

Não demorou para que Jason se derramasse na boca dela, ele esperou que Lo fizesse como as outras mulheres e cuspisse pela janela, mas sentou no banco novamente engolindo o líquido de uma só vez.

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Já era fim de tarde, Jason alugou um quarto de motel para passar a noite. A primeira coisa que fez foi tomar um longo banho, ou pelo menos pretendia, já que Louise o surpreendeu na porta do box completamente nua. Ela sorriu travessa, era insaciável.

— Me ajuda a esfregar as costas? — A garota perguntou entrando no box, prendeu os longos fios castanhos no alto e se virou para Jason.

— Quer que eu esfregue algo a mais? — Jason indagou no ouvido da garota. Ela sorriu sentindo o homem descer as mãos para o meio das suas pernas.

— Eu estou com uma coceirinha bem lá dentro, acho que você tem algo aí que pode me ajudar... algo que alcance bem fundo. — disse se virando para ele.

Jason carregou a garota e sem preliminares penetrou-a fundo, arrancando um gemido abafado dela. Louise se contorceu no colo de Jason, ele entrava e saía de forma urgente, sua mão ligou o chuveiro, deixando a água morna molhar os dois corpos eufóricos.

Para ele era uma sensação única sentir a garota ainda apertada em volta do seu membro, duvidava muito que isso fosse mudar. Sabia que nunca ia se cansar de Lo, mesmo que ela parecesse insaciável, era normal para a idade dela, a jovem ninfeta estava descobrindo os prazeres da vida.

Louise gemeu alto sentindo seu corpo se entregar ao intenso êxtase de prazer, então foi a vez de Jason. Ele gemeu entre os dentes se derramando na garota, tinha sido mais rápido dessa vez, mas era satisfatório como sempre.

— Agora eu realmente preciso de um banho. — Lo disse sorridente descendo do colo de Jason.

Ela se virou para o chuveiro deixando a água fazer o serviço que tinha que fazer. Jason levou uma mão para o sexo da garota, esfregando sua parte intima delicadamente até senti-la limpa por completo, Lo fechou os olhos, sentia seus pensamentos mais sujos se tornarem realidade ao lado de Jason. Era divertido, mesmo que fosse perigoso.

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Ainda naquela noite, Jason deu continuidade a segunda parte do seu livro, era o momento em que sua personagem; Lolita, havia fugido com seu amante, enfrentando com ele todas as barreiras que surgiam em seu caminho.

Lo dormia ainda exausta da aventura no banheiro, mas o som de teclas insistentes a acordou. Ela percebeu que estava sozinha na cama, o lado de Jason sequer havia sido mexido. Encarou o homem sentado em frente ao notebook, a luz fria era a única iluminação que preenchia o quarto, ela se levantou e caminhou até ele na ponta dos pés, então o abraçou por trás, encaixando o rosto no pescoço de Jason, ele sorriu beijando o rosto da menina.

— Vem dormir. — Ela pediu manhosa. Jason retirou o braço da menina do seu corpo e a puxou para seu colo. Ela se sentou sobre ele ainda apertando os olhos pesados de sono. — Vai passar a noite inteira escrevendo esse livro?

— Você vai me agradecer quando ele se tornar um sucesso. — Jason sorriu. A menina suspirou beijando o pescoço de Jason, ela gostava da barba grossa em seu rosto, tanto quanto gostava do perfume que ele usava.

— O que tenho que fazer para você vir dormir comigo... pai? — Louise suspirou no ombro de Jason. Ele salvou o que tinha escrito e abaixou a tela do notebook, então se levantou carregando a garota no colo até a cama.

— Não precisa fazer nada. — Ele beijou docemente a garota, ela sorriu se afastando dele, dando espaço para que ele se deitasse na cama.

Louise se juntou a Jason, ela adormeceu primeiro em seu peito, enquanto ele continuava acordado afagando o cabelo castanho da jovem. Sabia que sua trajetória não seria nada segura, ele teria que ter uma nova vida ao lado de Louise, era a única coisa que tinha sobrado para ela, sabia que o caminho seria longo e que Lo era o caos em pessoa. Teria que se preparar para os desentendimentos, birras, mudanças de humor e tudo que garotas como Louise passavam até sua formação adulta.

Jason estava certo ao notar que Louise era o inferno disfarçado de paraíso, mas ele preferia focar na parte boa, mesmo que o céu fosse da cor das chamas infernais, ainda assim ela era um paraíso. 


──𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒

Oi gente fiz um twitter para minha conta do wattpad, me sigam lá: istreff1

Sobre a história, o que acham que vai acontecer?

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