Naquele dia tão trágico, dava para se escutar os grito de Rhaenyra. Sua criança nascendo e a princesa estava tão esgotada,  que mal conseguia se manter de pé.

Daemon adentrou os aposentos, trazendo a pequena bebê em seus braços, ele sorria abertamente.

— Veja, Rhaenyra, é uma linda menina. — Ela encarou aquele ser humano frágil e o tomou em seus braços. — Como ela irá se chamar?

A Princesa Herdeira, por um breve momento, olhou para o marido e depois para filha.

— Visenya, Visenya Targaryen, será a segunda de seu nome.

E assim, a Princesa foi batizada em Pedra do Dragão, tendo seus pais como testemunhas de um grande nascimento.

(...)

A Princesa, agora com cinco primaveras completas, brincava com seu pequeno dragão filhote que acabara de eclodir.

Rhaenyra olhava a filha e sorria.

— Majestade, uma mensagem de Porto Real acabou de chegar.

— Estou indo, leve Visenya para dentro.

O homem fez uma reverência e Rhaenyra foi até o mensageiro.

— Venho em nome do Rei Aegon II. Ele pede para reconsiderar, ajoelhe-se agora e não sofrerá nenhuma consequência.

— Pois vá até o seu Rei Usurpador e lhe diga que venha me enfrentar.

— Que assim seja.

O homem fez um cumprimento e se foi, quando Rhaenyra retornou ao pequeno jardim, que fizera para sua única  filha brincar, se assustou.

— Guardas... guardas! — seus filhos estavam em viagem para conseguir apoio na guerra e apenas Daemon veio até seu chamado. — Nossa filha, Visenya...

Daemon olhou para o guarda decapitado e Visenya tinha sumido.

— Foi uma distração...

— Eu quero minha filha, Daemon!

O olhar da Princesa prometia guerra, fúria e sangue.

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Foi só pra introduzi melhor a história e entenderem os capítulos seguintes.