𝐅𝚊𝚕𝚑𝚊 -> 𝟶𝟶𝟸
⚠︎Tentativa de: ????
⚠︎Gatilhos: Baixa-autoestima, automutilação(?), possível tortura a si próprio & suicídio
⚠︎Título: Entre Sangue e Prazer.
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𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐀𝐁𝐄𝐋𝐎 𝐂𝐀𝐒𝐓𝐀𝐍𝐇𝐎 escuro e cacheado; olhava suas mãos trêmulas, cheias de sangue e resquícios de sua pele morena embaixo das unhas - soft gel - bem cuidadas, longas e - pouco - afiadas com prazer transparente nos olhinhos grandes, parecidos com pequenas jabuticabas; pela cor escura do castanho - quase preto -.
A cacheada, agora, olhara para a própria face; estava com os olhinhos brilhantes numa tentativa - falha - de segurar as lágrimas quentes que desceriam, também estava com o narizinho avermelhado pelas inúmeras tentativas de regular a respiração descompassada e olhava com uma pequena satisfação seu rosto.
As bochechas cheinhas estavam com vergões profundos e resquícios de sangue saiam dos arranhões feitos pelas unhas arredondadas da garota, os cílios estavam ardendo juntamente de seus olhos pois outra hora a garota havia batido com - certa brutalidade - seu rosto contra uma das enormes pilastras de madeira da área da casa de dois andares.
Seus familiares iriam a achar louca por - estranhamente - estar gostando daquela pequena tortura que fazia consigo mesma, a garota procurava mais dor; seu desejo era deixar seu rosto irreconhecível, queria parar de achar-se feia e nojenta.
A garota olhava atentamente o vidro de um pequeno armário - que estava rachado por ter batido o joelho ali outro dia - que estava frouxo, a menina pensava que era só puxa-lo e começar a fazer sua própria arte em tons vermelhos com aquele pedaço - maior que suas mãos - de vidro azulado.
Foi quando a cacheada ouviu o som de um motor chegando perto do portão de casa; seu pai havia voltado do trabalho.
"Merda!" pensou a garota e logo puxou o pedaço de vidro do pequeno armário do banheiro e trancou a porta de madeira escura evitando fazer barulho.
A raiva subiu tanto a cabeça da garota que a fez quebrar o pedaço forte de vidro com a pressão usada nas mãos; ela pensava que poderia acabar com aquilo logo.
E assim ela fez.
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"Filha?" o homem perguntou batendo na porta de madeira do banheiro, ficou preocupado quando não ouviu respostas.
O homem chamou a garota pelo nome e forçou a porta para abri-la, vendo que estava trancada ele deduziu que a menina estava querendo ficar sozinha; até pq a mesma odiava chorar na frente do pai e o homem mais velho achou que a cacheada estava triste pela perda da própria mãe e não o respondia por conta da voz quebrada e frágil.
O pai esperou cerca de 30 minutos e vendo que a menina não havia saído ele decidiu arrombar a porta, ficando aterrorizado pela cena que viu.
Sua princesinha estava morta com um pedaço de vidro enterrado no próprio estômago e outro perto do pescoço.
O homem berrava querendo que aquilo fosse um pesadelo, mas não era; o corpo sem vida e gelado da menina estava sob seus braços.
A perda de um filho doía ainda mais quando vista sob os próprios olhos.
O homem sentou-se com as costas encostadas na parede e com o corpo frio em seu colo, ele não se importava com a poça de sangue que se formava ali. Era sua menina ali, seu mundo desabou por completo e ele não tinha mais motivos para sorrir.
Sua garotinha, sua adolescente estava morta sob seus braços e não poderia fazer nada.
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...Eu chorei escrevendo esse capítulo.
Por isso está meio curto, mas o próximo será maiorzinho!
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