08 | in love
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CORIOLANUS SNOW POV'S
Após celebrar com minha prima, Tigris, a vitória dos Jogos Vorazes. O reitor Highbottom me comunicou dizendo que Grace Everdeen estava me esperando em uma outra sala, não pensei duas vezes antes de ir às pressas para ver ela depois de horas.
— Grace? Cadê você? — pergunto pela loira enquanto entrava na sala até que avisto algo sobre a mesa que estava no meio do cômodo. — Droga.
Era o meu fim. Em cima da mesa estavam o meu lenço com as inicias do meu pai "CSX" que eu havia emprestado para Grace e também tinha um estojo do pó compacto que pertencia a minha mãe.
— Eu avisei, Sr. Snow. Trapaças terão punição. Foi até mais poético do que eu pensei. — disse o mais velho que surgia atrás de mim.
— Grace Everdeen, onde ela está? Eu preciso ver ela. — digo ao mais velho que me interrompe.
— Eu estaria mais preocupado com a minha própria sobrevivência se fosse você. Meio adequado ter a presença dos seus pais aqui para o seu grande momento. Esse estojo. Quantas vezes eu vi sua mãe usar isso, me pergunto... passar pó em seu lindo rosto? Por favor, sabemos perfeitamente que Grace usou o pó para matar os tributos, devo admitir que ela na arena foi impressionante.
— Eu falei que ela venceria, ela é forte. — digo ao mais velho que se posicionou em minha frente.
— E aquele lenço velho, encontramos no tanque de cobras, apropriadamente... condenando você com as iniciais do seu pai. Sua família nunca mais verá esse prêmio em dinheiro agora, é claro. O presidente Ravinstill deixou sua para mim, e eu decidi o banimento para os distritos onde você servirá seu Capitólio no exílio pelos próximos vinte anos como um mero Pacificador anônimo.
O mais velho se aproxima mais ainda perto de mim e olho para o céu segundos antes de descer seu olhar para mim.
— Você ouviu isso, garoto? Finalmente. O som da neve caindo.
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Após aquele dia, me despedi da Lady-Vó e Tigris para ir servir como Pacificador no Distrito 8. Tentei fazer tudo que podia para ir servir ao Distrito 12 para ver Grace mas não deu certo e comecei a perder as esperanças de conseguir revê-la.
Estava indo de trem para o Distrito 8, com os cabelos raspados encostado na janela apenas observando a paisagem do lado de fora e imaginado o que aconteceu com Grace depois daquele dia até que uma voz conhecida quebra o silêncio.
— Sabe, pensei que poderia encontrar você aqui, sentado sozinho. — me virei para ver quem era e abri um largo sorriso ao ver Sejanus.
— Sejanus, o que você tá fazendo aqui? — pergunto me levantando animado por rever o colega.
— Depois do que fiz na arena, meu pai teve que comprar uma academia nova para a Academia só para que eu pudesse pegar meu diploma. Ele me implorou para ficar mas quando descobri pra onde te mandaram, eu não consegui sair rápido o suficiente.
Sejanus responde a minha pergunta enquanto nós sentávamos nos bancos de madeira que haviam ali.
— Eles nunca contaram o que você fez. — disse para mim com uma expressão curiosa em seu rosto.
— Eu trapaceei para salvar Grace das cobras. Você acha eles a mataram?
— Eles não seriam malucos de fazer isso com ela, Grace foi o maior sucesso dos jogos. Se tiverem jogos no ano que vem, eles provavelmente vão convida-lá.
— Sabe, quando você entrou, eu estava pensando em acabar com tudo. — respondo sentindo uma leve mágoa em meu peito.
— Justo agora quando nós vamos ser livres? Tenha esperanças, Coryo. A garota por quem você arriscou tudo pode estar esperando por você no final dessa pista. Não deixe eles vencerem, sua vida apenas começou. Vai ficar tudo bem, nós vamos ficar bem.
A vida como Pacificador era um lugar totalmente diferente porém não foi muito difícil para me acostumar, diferente de Sejanus que parecia estar sofrendo com cada inocente que morria em sua frente.
Caminhei em direção ao rapaz que estava parado em frente ao local onde uma mulher chorava por ajuda, ela fez o maior escândalo ao ver seu marido morrer e acabou sendo presa por gritar nos acusando de assassinato.
— Onde você tava com a cabeça, Sejanus? — pergunto olhando para o rapaz que estava com lágrimas nos olhos.
— Ela não fez nada, Coryo. Do que ela é culpada? — respondo o amigo.
— Está mulher está diretamente associada aos rebeldes, do que mais precisa? — digo ao rapaz que ignorou totalmente o meu comentário. — Você precisa encontrar uma maneira de fazer as pazes com nossa nova vida aqui agora. Ou peça ao seu pai que lhe pague uma dispensa e faça outra coisa.
De repente, um dos pacificadores nos chamou com um sorriso no rosto avisando que teríamos licença para o fim de semana.
— Levantar o moral. — ironizou Sejanus indo até seus colegas de trabalho e logo fui atrás.
🏹
Quando chegamos no bar, o dia já havia escurecido e confesso que não estava nenhum pouco animado para ir beber naquela noite mas Sejanus e os outros me convenceram de que seria divertido.
— Vou buscar uma bebida. — avisou Sejanus se afastando de mim.
Fiquei olhando ao meu redor vendo apenas as pessoas felizes dançando em harmonia, todos conversando e rindo muito no bar enquanto uma banda tocava uma música muito alegre para animar a todos mas isso não havia funcionado comigo.
Observando o lugar por alguns minutos, acabei prendendo o ar ao ver ela no meio da pista de dança. Era Grace, viva e feliz, a loira usava uma tiara de flores brancas em sua cabeça enquanto vestia um vestido longo branco brilhoso que chamava a atenção de qualquer um.
Grace dançava e brincava toda sorridente com várias criancinhas que usavam vestidos iguais ao da loira. Não conseguia tirar os olhos da garota que tinha um maior e mais lindo sorriso no rosto. Ela era linda de uma forma que todo mundo podia ver e não só eu, apesar que ficar feliz ao ver Grace, um ciúmes cresceu dentro do meu peito em pensar que todos estavam a olhando.
De repente, nossos olhares se encontraram deixando um frio em minha barriga, ela arregalou os olhos sem acreditar no que estava vendo e abriu um enorme sorriso para mim, me fazendo deixar escapar um sorriso bobo em meus lábios.
Grace desviou o olhar ao sentir uma garotinha puxando seu vestido tentando chamá-la e a garota deu toda a atenção a garotinha. A loira se agachou ficando da altura da menininha e entregou em seguida, sua tiara de flores para a garotinha que abriu um enorme sorriso.
Estava concentrado demais a olhando até que sinto um cotovelo cutucando em meu braço e viro vendo Sejanus com um sorriso malicioso no rosto.
— Eu não falei que ela estaria esperando no final da pista. — disse Sejanus todo convencido. — Vai falar um oi primeiro? Ou vai dar logo um beijo nela?
— Um beijo, definitivamente um beijo. — respondo olhando para Sejanus que comemorou ao meu lado.
Mas como nem tudo eram flores, um rapaz que estava totalmente alterado foi em direção à loira que se assustou ao vê-lo, ele a agarrou pela braço e foi a puxando bruscamente para longe dali.
— Fica longe de mim! — exclama a garota que o empurrava mas falhava miseravelmente.
— Cala a boca, Grace! Você sabe que ainda gosta de mim! — exclama o rapaz alterado que a puxava para mais longe.
Naquele momento, senti meu sangue ferver ao ver aquele babaca encostando a mão na minha garota.
— Não faça isso, Coryo. — sussurra Sejanus balançando a cabeça negativamente mas decido o ignorar, indo pra cima deles.
— Tira as suas mãos de mim! — seguro a gola da camisa do rapaz e começo a socar ele com toda a minha raiva naquele momento.
Toda aquela paz e harmonia que estava naquele local sumiu em segundos e todos começaram a brigar entre si, as crianças saíram dali com seus pais, a música havia parado e o lugar havia virado um caos.
— Encosta nela de novo! Encosta pra você vê! — grito ameaçando o cara enquanto depositava socos em seu rosto.
— Para com isso, Coryo. Temos que sair daqui. — exclama Sejanus surgindo atrás de mim e me afastando o rapaz que já estava desmaiado no chão. — Vamos embora!
Sejanus e eu corremos para o lado de fora do lugar junto com outros pacificadores que serviam junto conosco. Fiquei mal ao sair sem me despedir de Grace mas pelo menos pude salvá-la daquele imbecil.
— Quem diria que eu ia ter que salvar você. — fala Sejanus com sua respiração ofegante e em seguida, rimos por alguns segundos ao perceber o caos que eu havia criado.
— Cara, ela tá aqui e está viva. — digo ao Sejanus que concordou com a cabeça, abrindo um sorriso malicioso em seguida.
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notas da autora
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Primeiro capítulo de 2024!!!
Espero que vocês estejam gostando da fic pois eu estou amando escrever.
Leitores, para deixar sua experiência ainda melhor, eu criei uma playlist no Spotify desse casal. Minha conta é: @iovemels
• TikTok: iovecasss.
• comentem e deixem a estrelinha.
• não sejam um leitor fantasma.
• desculpe por qualquer erro de escrita.
Obrigada por ler,
Beijos<3
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