07 | winner
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CORIOLANUS SNOW POV'S
Enquanto todos os mentores ficavam concentrados no grande telão prestando atenção em seus tributos, minha cabeça não conseguia parar de pensar em Grace e como ela deveria estar se sentindo após perder o irmão.
O jogo estava demorando bem mais do que o esperado e eu não estava mais aguentando ver Grace passar por tudo isso, eu só queria poder vê-la e cuidar dela como nunca antes.
De repente, o grande telão corta as câmeras dos jogos para mostrar a Dra. Volumnia Gaul que não parecia nada contente.
— Cidadãos da Capital. Receio ter de interromper nossos Jogos para anunciar uma perda trágica, algo que afete a todos nós. Felix Revinstill, filho do nosso querido presidente... sucumbiu aos ferimentos sustentado no bombardeio rebelde. Os distintos estarão comemorando a morte desse menino como um triunfo. Eu não vou permitir que os meus jogos deem ao nosso inimigo tal vitória. Eu juro para você, aqui e agora, antes que o sol se ponha esta noite, um arco-íris de destruição engolirá nossa arena. Mesmo que isso signifique que não haverá vencedor nestes Jogos.
Todos no grande salão ficaram em choque com as falas da Dra. Gaul, senti meu coração acelerar pois isso significaria que Grace iria morrer e eu prometo a ela que não deixaria isso acontecer
Saio correndo do grande salão e vou descendo as escadas pensando alguma maneira de fazer Grace sobreviver ao ataque de a Dra. Gaul havia dito.
Felizmente, lembrei que Grace havia me dado seu lenço usado e isso poderia ajudá-la com o arco-íris que era simplesmente as dezenas de cobras da Dra. Volumnia Gaul.
Para chamar a atenção da Dra. Gaul na tentativa de ganhar mais tempo para salvar a vida de Grace, arranco os pontos que a mais velha havia feito em minhas costas, isso não iria ser muito rápido.
— Veio implorar pela vida dela? — disse a Volumnia assim que me vê entrando em sua sala.
— Não, os meus pontos se soltaram. Eu não queria que os médicos fizessem perguntas. — a mais velha assentiu com a cabeça e me guiou até uma cadeira.
— Venha, sente-se. Tira a camisa. — digo desabotoando minha camisa social azul.
A mais velha começou a cuidar do ferimentos em minhas costas e a única coisa que eu pensava era na Grace, estava preocupada com a garota que devia estar muito mal com tudo que aconteceu.
— Nos vemos no auditório para a final dos jogos, Sr. Snow. Você deveria estar orgulhoso de si mesmo. A sua passarinha, Grace Everdeen, deu um show maravilhoso. — diz terminado de arrumar os pontos e em seguida, se levantou indo embora de sua sala.
Vesti minha camisa azul e a abotoei de volta, coloquei por cima meu casaco vermelho e olho para as cobras coloridas que estavam sendo levadas para o lado de fora da sala.
Caminhei indo atrás das pessoas que estavam mandando as cobras para os jogos, tirei o lenço do meu bolso e o encarei com algo em mente.
Corri rapidamente para as cobras e enfiei o mais rápido que eu podia o lenço com o suor e as lágrimas de Grace para dentro do vidro em que as cobras ficavam. Isso faria com que elas reconhecessem o cheiro da garota e não a atacassem.
Corro de volta para o meu ponto anterior e fico olhando um helicóptero levar as cobras para longe dali.
— Agora é com você, Grace. — digo ofegante esperando que o plano dê certo.
GRACE EVERDEEN POV'S
Depois de alguns minutos chorando naquele lugarzinho escuro e pequeno, decidi sair e botar tudo que eu tinha em risco. Estava sem esperança mas não estava com medo do que poderia acontecer.
Saio do esconderijo em que estava e comecei a correr tentando procurando uma arma para usar, fiquei procurando algum objeto afiado até que sou impedida pela tributo de cabelos ruivos que acertou minha barriga com uma faca.
Acabei caindo com a intensa dor em meu estômago e olho para a ruiva que estava se achando toda por ter conseguido me acertar.
— Agora você morre, Grace. — falou levantando a faca mas somos interrompidos por um som alto vindo do céu.
Um helicóptero se aproximava do chão para deixar algo no meio da arena. Me levantei devagar com a mão do lugar machucado enquanto olhava o grande pacote que colocaram na arena.
— Isso não é nada bom. — digo vendo o helicóptero ir embora ainda sentindo uma forte pontada em minha barriga.
De repente, o pacote surpresa começou a rachar e quebrou, revelando ser várias cobras coloridas para matar todos que estivessem em seu caminho.
— Droga! — começo a correr o mais rápido que podia para algum lugar alto onde eu pudesse evitar as cobras.
Minha barriga doía muito por conta do corte mas tentei fazer o máximo de esforço que eu podia para tentar me salvar daquilo.
— Grace Everdeen, espere! — exclama a mulher de cabelos ruivos enquanto eu escalava as pedras. — Por favor, me ajuda! — fala estendendo a mão para mim. — Grace, eu te imploro! Me desculpa!
— Vai pro inferno! — exclamo dando um chute no rosto da ruiva que caiu para as cobras que a cobriram em segundos, restando apenas eu na arena.
As cobras começaram a se aproximar de mim, fazendo meu coração acelerar cada vez mais e começar a rastejar para trás. As cobras caminharam próximas ao meu corpo e passaram a se enroscar em meus braços e pernas.
— Ai, não! Não, por favor. — digo me sentando na pedra mais alta enquanto encarava as cobras se enrolando em meu corpo. — Vocês não vão me machucar, eu sei disso.
Olhei profundamente para a câmera enquanto lágrimas escorriam pelos meus olhos, queria saber se Snow estava me olhando e tentando fazer algo para me ajudar a sair dali mas meu coração já estava sem esperanças.
— Snow, me ajuda! Por favor, eu não quero morrer! Eu só quero sair daqui o mais rápido possível, por favor!
Olho para as diversas cobras andando em volta do meu vestido amarelo e subia pelo meu corpo, passando pelos meus braços e pescoço.
Estava começando a sentir uma enorme agonia das cobras escalando para o meu pescoço, sentia como se minha respiração estivesse tendo dificuldades de sair e voltar.
Quando pensava que não aguentaria mais aquilo por um segundo, felizmente um milagre aconteceu. Os Pacificadores entraram em ação e caminharam guardando todas as cobras em seu devido lugar.
Olhei para eles com um grande alívio no peito, um dos Pacificadores se aproximou de mim e me agarrou pelo braço, me retirando dali.
— Está segura, agora! — disse o Pacificador me guiando para um caminhão gigante. — Você ganhou os Jogos Vorazes, vamos levá-la de volta para casa.
— A única pessoa que me fazia sentir em casa morreu, não tenho mais nada. — sussurro dentro do caminhão que foi fechado em seguida.
Me ajoelhei naquele caminhão escuro e frio, abracei meus joelhos sentindo lágrimas surgirem em meus olhos, era estranho estar naquele lugar em que todos os tributos estavam antes, mas agora só tinha eu com vida ali.
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notas da autora
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