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05 | feelings

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CORIOLANUS SNOW POV'S

Após a morte de Arachne, fiquei a noite toda chorando me sentindo culpado pelo o que aconteceu, o que ela fez foi cruel mas ela não merecia ter morrido.

Uns dez minutos depois da aula começar, havia chegado um bilhete da diretoria instruindo que Clemensia e eu tínhamos que sair da aula em resposta à proposta que eu havia feito no dia anterior.

Como prometido, passei a noite inteira escrevendo as propostas que eu tinha para os Jogos que poderiam deixar a mídia ficar muito mais interessada. Como estava tarde, acabei não contando sobre as propostas para Clemensia que ficou furiosa.

— Não acredito que você escreveu uma proposta com o corpo da Arachne ainda quente! Eu chorei a noite inteira! - exclama subindo as escadas ao meu lado.

— Bom, eu também não consegui dormir. Depois de segurá-la morrendo. Trabalhar me impediu de surtar. — afirmo para a morena que me encarou.

— Eu sei, eu sei. Cada pessoa lida com a dor de um jeito. Eu não quis te desmerecer. — suspirou. — E o que foi que eu supostamente escrevi com você?

— Me desculpe, eu pretendia te contar. É coisa bem básica, e uma parte do que está lá nós já discutimos em grupo. Olha, eu já ganhei um demérito esta semana. Não posso deixar que minhas notas sejam afetadas.

— Você pelo menos colocou meu nome? Não quero que pareça que eu estava frágil demais para participar. — disse ela.

— Eu não botei o nome de ninguém. É mais um projeto de turma. Sinceramente, Clemmie, eu achei que estava fazendo um favor a você!

— Tudo bem, tudo bem. — a garota fala cedendo. — Acho que te devo essa. Mas queria pelo menos ter tido a chance de ler. Só me dá cobertura se ela começar a nos fazer perguntas.

Indo em direção à sala da Dra. Gaul, a mais velha me questionou sobre o ocorrido no zoológico e contei tudo o que sabia, a Dra. Gaul apenas assentiu com a cabeça após ouvir a história e logo mudou de assunto.

A mulher nos guiou em direção para o amontoado de serpentes que se moviam rapidamente, não demorou muito para que eu visse trechos da proposta espalhada pelas serpentes.

— O que acham que pegarem? — sugeriu a Dra. Gaul que nos olhou com um sorriso macabro.

— Claro. É só e girar a mão pela portinhola no alto? — disse Clemensia com um sorriso tenso.

A Dra. Gaul tirou a tampa toda, revelando diversas serpentes coloridas se movendo de um lado para o outro.

— Ah, não. Vamos abrir espaço. Sr. Snow? Por que você não vai primeiro?

Me aproximei das serpentes e estico a minha mão em direção da folha de papel da proposta, logo a puxo lentamente debaixo das serpentes.

— Elas mal repararam em mim. — digo olhando para Clemensia que estava pálida de tão nervosa.

— Agora sou eu. — disse enfiando a mão dentro do tanque.

— Se você for familiar, se elas fizerem associações agradáveis com seu cheiro, como o de um tanque quente, por exemplo, elas vão ignorar sua presença. Um cheiro novo, uma coisa estranha, seria visto como ameaça. Você estaria por conta própria, garotinha.

Quando a garota puxou a mão do tanque, várias cobras néon enfiaram as presas na pele dela. Clemensia soltou um grito e se agitando loucamente para se livrar das cobras.

Logo, Clemensia acaba caindo no chão com as cobras se afastando da garota. Diversos assistentes de laboratório se aproximaram para levar Clemensia na maca, a levando para longe em seguida.

— Obviamente, o cheiro dela não estava no papel. Então você escreveu a proposta sozinho?

— Escrevi. — digo olhando para a mulher que acariciava uma de suas serpentes.

— Que bom. A verdade, enfim. Mentirosos não me servem de nada. O que são mentiras além de tentativas de esconder algum tipo de fraqueza? Se eu vir esse seu lado de novo, vou cortá-lo dos Jogos. Se o reitor Highbottom te punir por isso, não vou me intrometer. Está claro?

— Muito claro. — digo a mulher que colocava sua serpente de volta no lugar.

— Ah, vá para casa. Ou vá ver sua amiga se ela ainda estiver lá. Está na hora do meu biscoitinho com leite. — afirma a mulher e saio rapidamente dali.

🏹

Chegando às pressas na Arena que serão realizados os Jogos, corro em direção às fileiras de tributo e mentores que tinha na entrada da Arena.

Me aproximo de Grace que estava parada ao lado de um dos Pacificadores e a olho, Grace se vira para me olhar de volta e abre um pequeno sorriso no rosto ao me ver ali.

— Tô tão feliz que você veio! — sussurrou entrelaçando as nossas mãos.

— Está nervosa pra conhecer a Arena? — questiono acariciando as costas da mão dela.

— Mais ou menos, é estranho visitar um lugar onde você pode morrer. — disse enquanto andávamos para dentro da arena.

Assim que entramos na Arena, fiquei procurando qualquer coisa que pudesse ser vantagem para Grace Everdeen. Aquele lugar era pequeno e seria fácil demais de Grace ficar encurralada.

Grace soltou minha mão para caminhar pela arena, era nítido ver o medo em seus olhos e aquilo me preocupava pois precisava fazê-la ganhar os Jogos a qualquer custo.

— Por favor, Snow. Não me deixe morrer aqui amanhã. — de repente, bombas em volta da arena começaram a explodir, fazendo Grace e eu cairmos no chão.

— Grace! — gritei puxando a garota para mais perto e a abraço tentando protegê-la das explosões.

Quando as explosões haviam acabado, me levantei e ajudei Grace a se levantar em seguida. Olhamos para a Arena que estava completamente destruída por alguns segundos até que o teto da Arena começou a desabar.

Grace e eu corremos para a saída da Arena mais acabei tropeçando e caindo no chão quando algo caiu muito forte atrás de mim.

Tentei me rastejar o máximo que pude porém fui pego por algo forte que havia caído sobre minhas costas, me derrubando completamente no chão.

— Socorro... — digo com a voz fraca apenas sentindo o cheiro forte de queimado em meu nariz. — Grace...

Vejo uma figura surgindo da fumaça e vejo que era Grace chamando pelo meu nome.

— Grace, por favor! — ela não pensou duas vezes antes que se aproximar de mim, tentando me ajudar.

Grace usou toda sua força para tirar aquelas barras de metal que estavam em cima de mim, ela tentou se aproximar para me ajudar a levantar porém um dos Pacificadores a agarrou pelo braço a puxando para longe, e aquilo foi a última coisa que eu vi antes de desmaiar.

🏹

Abro os olhos percebendo que eu havia sido salvo e levado para o hospital, Tigris e Sejanus estavam sentados em minha frente aliviados ao ver que eu estava vivo.

— Oi, Coryo. — disse a prima com um sorriso no rosto. — Somos nós.

— Oi. — digo ainda tentando entender o que havia acontecido. — Vocês perderam a hora da bomba.

— Acontece que pior de que estar aqui é saber que você passou por aquilo tudo sozinho. — disse Tigris.

— Eu não estava sozinho. — digo lembrando devagar do que havia acontecido. — Grace Everdeen estava comigo, ela salvou a minha vida.

— Sempre soube que ela era uma pessoa boa. Desde que se conheceram, ela sempre te protegeu e vice versa.

— E como ela tá? Ela está viva? — a prima balança a cabeça positivamente e sinto uma alegria se instaurando em meu peito. — O que aconteceu?

— Um atentado rebelde, deviam estar planejando a meses. — disse Sejanus que finalmente havia falado. — Quatro tributos morreram.

Todos nós ficamos em silêncio até que algo na televisão me chama atenção, o repórter dos Jogos chama para o palco Grace Everdeen, ao escutar seu nome, senti meu coração saltitar de alegria.

Me levantei com a ajuda de Tigris e Sejanus e me aproximei da televisão para ver a garota. Quando Grace apareceu na televisão segurando um violão, aumentou na mesma hora o volume.

— Olá a todos que estão assistindo. — ela ajeitou a postura e olhou para a câmera que a filmava. — Bom, eu escrevi uma música para um rapaz que está me ajudando muito nesses últimos dias e eu espero que ele escute, seu nome é Snow.

A garota começou a tocar uma batida lenta em seu violão, começando a cantar em seguida a sua nova canção que era sobre mim.

Saber que aquela belas palavras era para mim me fez ficar cada vez mais admirado pela garota, senti algo em meu peito que nunca pensei que sentiria na vida, era uma sensação boa.

Assim que Grace terminou de cantar, todos da plateia a aplaudiram fazendo a garota abrir um enorme sorriso, não pude segurar o pequeno sorriso que surgiu em meus lábios.

— Obrigado por virem. — digo olhando para Tigris que deitou em meu ombro. — Obrigado aos dois.

— Amigos servem para isso. — responde Sejanus com lágrimas nos olhos.

🏹

GRACE EVERDEEN POV'S

De volta ao zoológico após a entrevista para os Jogos, Peter e eu nos deitamos em uma das pedras para tentarmos descansar o máximo que podíamos.

Aquilo não era o lugar mais confortável para se deitar e dormir mas não tínhamos outra opção, deitei no colo de Peter e fechei os olhos tentando adormecer porém o medo de que poderia morrer amanhã falava mais alto.

Pensando apenas nos Jogos que iriam acontecer no outro dia, uma voz conhecia chama pelo meu nome em um sussurro.

— O que? — digo me levantando do colo de Peter e olhando ao meu redor até que meus olhos param em Snow. — Snow!

Corro alegremente ao vê-lo vivo e bem ali em minha frente, estava preocupada de ele não ter sobrevivido ao atentado na Arena.

— Você está vivo! Graças a Deus. — digo entrelaçando as minhas mãos na dele e o olhando no fundo dos seus olhos azuis que pareciam um oceano.

— Tenho uma notícia pra você! Eles mudaram tudo na arena, mudaram as paredes e você tem chance de fugir. Tem um buraco no chão que te leva para os túneis, eu verifiquei lá. Assim que o sinal tocar e os Jogos começarem, você corre o mais rápido que pode para o buraco e se esconde sozinha.

— O quê? Mas e o meu irmão? Não vou deixá-lo sozinho para morrer. — digo dando uma breve olhada em meu irmão.

— Você não pode confiar em ninguém nos Jogos ou você vai morrer em segundos. — aceno com a cabeça para o rapaz que acariciava minhas mãos.

— Obrigada por cuidar de mim! — digo sentindo o medo dos Jogos aumentaram cada vez mais.

— Eu não posso deixar você morrer, você merece conhecer o mundo e ser feliz. — disse colocando uma de suas mãos em meu rosto. — Você me salvou quando poderia ter me deixado morrer.

— Eu não podia deixar você morrer, eu preciso de você. — falo com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto e Snow pega o meu lenço, limpando minhas lágrimas.

— Eu sei, eu vou te tirar daqui, eu prometo. — disse guardando o pano em seu bolso e logo acaricia minha bochecha. — Você e seu irmão vão ficar bem, sei disso.

Ficamos em silêncio apenas olhando nos olhos um do outro, senti meu coração acelerar ao ver Snow se aproximar do meu rosto e ele parecia sentir o mesmo.

Encostamos nossos narizes um no outro apenas sentindo o pequeno espaço que os nossos lábios tinham entre si, conseguia sentir mil borboletas explodindo em minha barriga.

— Só vou pensar em você naquela arena. — sussurro me afastando um pouco para olhá-lo nos olhos.

— Também só vou pensar em você durante os Jogos. — ele coloca sua mão em meu queixo e acaricia lentamente. — A única garota que por quem meu coração bate é por você.

Nos encaramos em silêncio por alguns segundos até eu não aguentar mais aquele clima e o puxar para um beijo. Não era um selinho e sim um beijo de verdade na boca, um beijo com desejo.

O toque dos lábios dela, macios e quentes nos dele, despertou sensações no corpo dele inteiro. Ao invés de se afastar, ele a segurou pela cintura para puxa-lá para mais perto de seus lábios enquanto o gosto e o toque dela faziam sua cabeça girar.

Coloquei uma de minhas mãos em sua nuca e acariciei seus fios loiros enquanto Snow segurou com uma de suas mãos em sua cintura e ficou acariciando lentamente.

Quando nos afastamos do beijo, Snow e eu finalizamos o beijo dando alguns selinhos antes de finalmente nos encararmos envergonhados pelo o que havia acabado de acontecer.

— Que despedida, hein. — falo olhando com um sorriso bobo no rosto enquanto evitava o contato visual.

— O que posso dizer? Sou irresistível. — ficamos em silêncio por alguns segundos até que soltamos algumas gargalhadas do seu comentário.

— Só você mesmo pra me fazer rir, Coriolanus Snow. — ele deu de ombros e em seguida, tirou um pacote de sua bolsa, estendendo para me entregar. — Snow, isso é muito lindo. Eu não posso aceitar isso.

— Por favor, eu insisto que você use isso nos Jogos. — pego o pacote e vejo que era um pó compacto. — Não mexa no que tem aí dentro, apenas use nos Jogos. Eu sei o que erva faz com as pessoas e isso pode te ajudar a ganhar os Jogos, entendido?

— Tudo bem, entendido. — aceno positivamente com a cabeça enquanto olhava os detalhes do pacote. — Vou cuidar muito bem dele.

— Eu sei que vai, Grace. Acredito que vai. — olho para ele que assentia com a cabeça.

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notas da autora
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Próximo capítulo já vai ser o segundo ato do filme, ou seja, o começo dos Jogos. Comentem o que estão achando da fic, eu amo ler seus comentários.

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• comentem e deixem a estrelinha.

• não sejam um leitor fantasma.

• desculpe por qualquer erro de escrita.

Obrigada por ler,
Beijos<3

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