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CORIOLANUS SNOW POV'S

Após o ocorrido com Grace, fui correndo às pressas para a minha sala de aula que já havia começado a aula há alguns minutos atrás. Quando me aproximei da porta, eu a abri violentamente rápido, chamando a atenção de todos os alunos, ignorei os olhares e caminhei o mais rápido possível até a minha mesa.

— A sua saidinha violou umas cinco regras diferentes da academia, Sr. Snow. — avisa o Casca Highbottom que escrevia em sua mesa. — A pior delas foi colocar um aluno da Capital em perigo.

— O quê? Quem? — questiono parando de caminhar entre as filas das mesas.

— O senhor, vou pedir pra desqualificar você como mentor imediatamente. — afirma o mais velho enquanto eu caminhava até a minha carteira.

— A tarefa era incentivar os nossos tributos e não ficar longe deles. — exclamo colocando as minhas mãos em cima da carteira.

— Vou adicionar a sua conjugação a lista. — balanço a cabeça negativamente e em seguida, escuto a voz de Satyria.

— Segurando a mão dela, apresentando para os outros como se nós fôssemos iguais a aqueles animais. — fala a garota e eu me sento na carteira.

— O Coriolanus não mostrou nada do que aquelas pessoas não soubessem. — Sejanus se pronuncia sentado ao meu lado.

— Eu não preciso que você me ajude, Sejanus. — murmuro para apenas o colega escutar.

— Os tributos são seres humanos, assim como nós. Por isso, ninguém quer assistir aos jogos porque no fundo as pessoas sabem que ganhar uma guerra de dez anos atrás não justifica matar crianças de fome e tirar toda a liberdade de direitos.

— Snow caiu dentro da jaula, ele caiu lá do alto e caiu... — somos surpreendidos pela voz da Dra. Volumnia Gaul que descia as escadas aguardando a minha resposta.

— Do palco. — respondo a mulher que abre um macabro sorriso em seus lábios.

— Você é bom em jogos, quem sabe um dia você se torne idealizador como eu. — disse a mulher me encarando com seu sorriso.

— Só se os jogos continuarem. — Casca interrompe a mulher que o responde sem o encarar.

— Ah, vão continuar! Como perfomances como a do jovem Snow no zoológico. Eu só vim aqui para fazer uma pergunta ao seu mentor astro. — respiro fundo e olho diretamente para a mulher que me encarava. — Qual é o propósito dos jogos?

— É punir os distritos pela rebelião, comemorar o fim da guerra... — sou interrompido pela Dra. Volumnia que revirou os olhos.

— Comemorar blá blá blá, punição pode assumir de muitas formas, jogar bombas, matá-los de fome, pedir execuções. Qual é o propósito dos jogos?

— A gente não devia se questionar se estão tomando uma medida certa quanto a isso? — Sejanus questiona provocando a mais velha que se sentiu ofendida.

— Algum problema com os meus jogos? — Volumnia pergunta ao rapaz que se virou para encarar ela de frente.

— Alguns dos jovens só tinham dois anos quando a guerra acabou e os mais velhos só tinham oito anos. A Capital podia ser o governo de todos, ela devia está protegendo todas as pessoas. Eu não entendo como fazer crianças lutarem até a morte é uma diversão para vocês. — Sejanus exclama furioso sobre o assunto.

— Essa sua compaixão pode interferir na sua tarefa, mentor. — a mulher debocha do rapaz que se virou para encarar para frente.

— Talvez os alunos da Capital não estejam prontos para serem mentores dos jogos, talvez a era dos jogos tenha acabado. — afirma o Casca que nos encarava até que o interrompo.

— O reitor Highbottom está enganado, meu colegas também! — me levanto da carteira e olho para a mulher. — Talvez Sejanus tenha razão, talvez devêssemos olhar os tributos como seres humanos. Eu vi as crianças mais cedo no zoológico e elas só queriam conhecer Grace Everdeen. Temos que nos importar mais com eles, isso chamaria mais a atenção de todos.

— E como ter compaixão com os tributos vai chamar mais atenção, Sr. Snow?

— Isso é simples, as pessoas escolhem o seu tributos favorito e vai torcer para ele ganhar. Todos vão torcer por alguém e vão ser contra alguém, as pessoas vão ficar enlouquecidas querendo torcer, comentar sobre os jogos e até mesmo apostar para quem ganha. Eu sei que Grace Everdeen não tem chances de ganhar, mas se ela tiver, eu aposto o prêmio Plintch de que ela vai conquistar a atenção de todos.

— Eu quero que você escreva uma proposta com essas ideias até hoje, Sr. Snow.

🏹

Saindo da Academia agitado, tinha decidi fazer outra aparição para conferir como Grace Everdeen estava e tentar convencê-la a cantar mais uma música. Todos haviam adorado sua voz e isso poderia chamar muita atenção das câmeras.

Com o horário estendido do zoológico, aproveitei o tempo que tinha para ir ao local. Assim que fui me aproximando da jaula do zoológico, percebi Sejanus parado na frente da grade tentando entregar algo para seu tributo.

Não conseguia ouvir as palavras exatas que ele falava, apenas escutava cochichos do rapaz. Não demorou muito para que Sejanus percebesse a minha presença e logo acenou para mim. Comecei a abrir caminho pela multidão que cercava a jaula e me aproximo de Sejanus.

— Problemas? — pergunto ao Sejanus que havia trazido uma mochila grande enquanto em sua mão havia um sanduíche.

— Nenhum deles confia em mim. Por que deveriam? — questionou Sejanus. — Coriolanus, será que você consegue fazer seu tributo se aproximar? Se ela vier, talvez os outros venham também. Eles devem estar morrendo de fome.

— Não posso tratá-la como se fosse a hora da alimentação no zoológico. — digo para Sejanus enquanto olhava Grace Everdeen no fundo da jaula conversando com seu irmão. — Não para a minha.

— Pegue o que quiser. Minha mãezinha fez de sobra, por favor. — falou me oferecendo alguns lanches para entregar a Grace e Peter.

Me afastei de Sejanus indo para um cantinho do outro lado da jaula, me sentei no chão e cruzei as pernas em seguida. Quando me ajeitava no chão, Grace se aproximou das grades me olhando com um sorriso fraco no rosto.

— Esses sanduíches são para alguém? — pergunto me sentando com as pernas cruzadas e olho para ela.

— São para você. — respondo entregando o sanduíche para a garota que abriu um largo sorriso no rosto e pegou o sanduíche.

A garota deu uma mordida no sanduíche e era nítido sua felicidade ao comer depois de horas passando fome. Fiquei a olhando por alguns segundos até ser interrompido de meus pensamentos por Grace.

— Você não vai comer? Você parece faminto. — a garota pergunta me olhando preocupada.

— Eu prefiro que você coma, preciso que você fique forte para os jogos. — digo a loira que assentiu com a cabeça.

— Ficar forte pra acabar com o meu irmão na arena? Nós dois sabemos que força não é meu ponto forte.

Senti meu estômago roncar ao sentir o cheiro do sanduíche, aquilo estava me matando mas não queria comer a comida que entreguei para Grace, não seria justo.

Grace para de comer seu sanduíche e pega um novo sanduíche, estendendo em seguida para me entregar.

— Toma, não quero que passe fome. — olho no fundos dos olhos da garota que me olhava com um sorriso no rosto. — Vamos, preciso do meu mentor bem.

— Tudo bem. — seguro o sanduíche e logo dou uma mordida no sanduíche.

— Agora, parece um piquenique. — Grace falou limpando sua boca que estava suja de ketchup. - Pessoal, venham pegar um sanduíche. Todos precisam ficar fortes para os jogos. Vamos, Peter!

De repente, todos os tributos se espalharam pela jaula, agachados no chão e se deliciando com as comidas que Sejanus havia trazido me sua mochila.

— Estamos no zoológico com Coriolanus Snow e seu tributo, Grace Everdeen. Outro aluno acabou de distribuir sanduíches. Ele é mentor? — Lepidus estendeu o microfone em minha direção.

— Aquele é o meu colega, Sejanus Plinth. — respondo abrindo um sorriso no rosto.

— O que será que ele estava pensando ao trazer sanduíches chiques para os tributos? A Capital sem dúvida os alimenta. — fala o repórter.

— Só pra deixar registrado, a última vez que comi foi na noite antes da colheita, ou seja, tem três dias. - anunciou Grace Everdeen para o repórter que assentiu com a cabeça. — Não seria nada divertido assistir os Jogos com todos fracos demais pra lutar, não acha?

— Há uma certa verdade nisso, senhorita Everdeen. — diz o repórter inseguro com a segurança da garota.

Olhei para o repórter que logo se afastou de nós junto de sua equipe de televisão, desviei meu olhar para Grace que comia sorridente os morangos.

— Exagerei na entrevista? — questiona a loira me olhando preocupada, ela parecia se importar com a minha opinião.

— Claro que não, pra mim, você foi ótima. Me desculpe por não ter pensado em trazer comida. — respondo olhando a garota que dava um mordida em um dos morangos.

— Está tudo bem, Snow. Nos últimos dias, eu tenho comido essas pétalas de rosa quando ninguém está olhando, não conta pra ninguém sobre mim.

Depois disso, nós terminamos de comer em silêncio enquanto olhávamos o repórter tentando várias vezes entrevistar os outros tributos que o ignoravam.

Com o sol indo embora e a lua surgindo para iluminar a noite, o zoológico iria fechar em breve.

— Eu estava pensando que talvez fosse uma boa ideia você cantar de novo. — sugiro a garota que me olha nos olhos.

— É, até que é uma boa ideia. — a loira afirma sorrindo e arrumando a sua saia. — Então, como meu mentor, o que você ganha com isso? Você é estudante, não é? Vai ganhar notas melhores quanto mais eu me destacar?

— Talvez. — digo coçando a nuca meio constrangido. — Sendo sincero, eu nem sei o que ganho, nunca houve mentores antes. Sabe, você não precisa cantar, se quiser.

— Eu sei disso. — disse a garota que brincava com as pétalas de uma flor que estava em suas mãos.

— Mas, se as pessoas gostarem de você, talvez elas tragam mais comida. Nós não temos muito comida sobrando em casa.

— Não? Achei que vocês tinham comida de sobra na Capital. — falou perdendo o interesse na flor para me encarar.

— Ah, não. Principalmente durante a guerra. Uma vez, eu comi meio pote de cola só pra fazer a dor no meu estômago parar.

— Sério? Como era o sabor? — Grace perguntou me olhando curiosa e preocupada enquanto eu soltava uma gargalhada.

— Era bem grudento. — ela sorrio com a resposta.

— Imagino que sim. Melhor comer meio pote de cola do que comer coisas muito piores. — deixo escapulir um sorriso em meus lábios e olho para ela.

— Olha, me desculpe. Vou arrumar comida. Você não devia ter que cantar em troca.

— Está tudo bem, não seria a primeira vez que eu cantaria pra conseguir o jantar. Além de que, eu adoro cantar, cantar me acalma.

De repente, uma voz soou no alto-falante para anunciar que o zoológico iria fechar em quinze minutos.

— Eu preciso ir. Mas nos vemos amanhã, beleza? — perguntei me levantando do chão junto da garota.

— Beleza, você sabe onde me encontrar. — disse olhando para o seu redor antes de me encarar novamente.

Tiro do meu bolso um lenço, dobro e o entrego para ela pelas grades.

— Está limpo. — afirmo olhando para a garota que assentiu com a cabeça.

— Obrigada pelo lenço. Deixei o meu em casa. — disse abaixando a cabeça enquanto olhava para o lenço.

Fiquei me sentindo mal por ver ela daquele jeito, não conseguia imaginar a dor que ela estava sentindo ao ser retirada a força de casa e estar condenada aos Jogos que podem mata-lá. Eu tinha que salva-lá disso tudo, o mais rápido possível.

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notas da autora
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Olá leitores, tudo bem com vocês? Comentem o que vocês acharam do capítulo? Acham que Grace vai se apaixonar pelo Snow?

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• comentem e deixem a estrelinha.

• não sejam um leitor fantasma.

• desculpe por qualquer erro de escrita.

Obrigada por ler,
Beijos<3

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