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09


Noah Urrea

- Sabina?!

- Quanto tempo! - Sorriu se aproximando mais.

Essa mulher é totalmente problemática.

- Quem é? - Si perguntou baixinho, se escondendo atrás de mim.

- E Linsey? Como ela está? - A morena perguntou jogando os cabelos para trás.

- Muito bem casada. - Na verdade falta duas semanas para o casamento - Com licença. - Peguei na mão de Sina, que saiu arrastando todas as bonecas pela loja.

- FALA PARA ELA QUE EU A AMO. - Gritou de longe.

Louca.

Comprei as dez barbies e a casinha de bonecas que Sina pediu, e depois fomos direto para uma loja que vende acessórios para pessoas com infantilismo.

- Daddy, a Si pode levar essa chupetinha azul?

- Pode, amor.

Ela sorriu e voltou a caminhar pela loja.

Fizemos mais algumas compras, como mamadeiras, roupas, chupetas, pelúcias para colocar em cima da sua cama, e aproveitei para comprar um iPad para que ela pudesse jogar e assistir vídeos nele.

- Daddy, daddy, daddy, compra soivete? - Perguntou parando em frente a sorveteria.

- Você já comeu muito doce hoje. - Me referi a barra de chocolate que ela tinha comido hoje mais cedo.

- Pufavor, pufavor, pufavoooo.

- Não, Sina. - Puxei sua mão para continuarmos andando, mas ela empacou e fez cara emburrada - Vamos.

- Mas a Si quer soivete!

- Não é não.

- Soivete!

- Sina, não me faça ter que te pegar a força.

- Só um pouquinho de soivete. - Espremeu os dedos.

Respirei fundo, tentando manter a calma.

- Sina...

- EU QUELO SOIVETE! - Gritou batendo os pés no chão.

Fui até ela e segurei em seu braço, aproximando minha boca de seu ouvido.

- Você não está sendo uma boa garota, baby. Terei que te punir para aprender a não ser mimada?

- N-não.

- Como se fala então?

- Diculpa, daddy.

- O que você fez, baby?

- Fui mimada, é feio ser mimada.

- Vai fazer de novo?

- Naum.

Soltei seu braço e segurei sua mão, deixando um beijo no topo de sua cabeça.

Ao chegar em casa, Sina foi correndo para o seu quarto e se trancou lá junto de suas bonecas. Aproveitei e fui para meu escritório, trabalhar um pouco. Amanhã eu voltaria a trabalhar pessoalmente na empresa, por isso, contratei uma babá para cuidar da minha baby enquanto estou fora.

Saí dos meus pensamentos quando ouvi a campainha tocar. Desci as escadas, caminhei até a porta e quando a abri, me deparei com Vivian, minha ex-noiva.

Cheguei a ficar noivo por dois anos, mas descobri que levei um lindo chifre mais de dez vezes e acabei com tudo. E agora, depois de meses, a vadia estava na porta da minha casa, com cara de cachorro sem dono.

- O que você quer? Estou ocupado.

- Nem um: "oi Vivian, como você está linda! Faz tanto tempo que não te vejo!".

- Não falo mentiras. Agora vaza da minha casa, não tenho esmola pra você. - Fui fechar a porta, mas ela me impediu colocando o pé na frente - Mas que caralho, vaza daqui.

- Acho que você vai se interessar pelo o que eu tenho para te contar.

- Nada que venha de você me interessa.

- Me escute!

Respirei fundo.

- Fala logo.

- Abra. - Me estendeu um envelope branco.

Tirei o papel que tinha lá dentro e semicerrei os olhos ao observar que era um exame médico. Mais em baixo estava escrito:

"Grávida de três meses."

- E eu com isso?

- Sabe Noah... Eu preciso muito de ajuda e...

Fechei a porta em sua cara e suspirei pesadamente.

[...]

Acordei antes de Sina, pois hoje eu teria que sair para trabalhar. Agora eu estava só esperando a babá que cuidaria dela.

Abri a porta quando a campainha tocou.

- Bom dia. Sou Zoe, a babá. - Apertou minha mão em forma de cumprimento - O senhor deve ser o Senhor Urrea, certo?

- Isso mesmo. Espero que você seja realmente competente em cuidar de infantilista como me falaram.

- Pode confiar. - A morena sorriu.

- Vou passar rapidamente as regras: Sina irá acordar daqui a pouco, dê apenas a mamadeira e a acompanhe para ver televisão ou brincar de boneca; o banho eu mesmo darei quando chegar. Qualquer coisa ligue para mim no mesmo segundo.

- Fique tranquilo, sua garotinha está em boas mãos.

- Espero. - Digo por fim antes de sair.

Assim que cheguei na empresa, passei reto por todos, inclusive Linsey, Josh e Marco.

Adentrei minha sala e me sentei, começando a organizar minhas coisas. Não demorou muito para Heyoon aparecer e falar toda a minha agenda do dia.

- Duas reuniões hoje?

- Sim senhor. As duas são agora nos primeiros horários, com investidores da China e Japão.

- Ok. E Heyoon, por favor, anuncie uma vaga de ajudante em meu posto, vou começar a trabalhar apenas pela manhã.

- Ok, Sr.Urrea. Mais alguma coisa?

- Por enquanto só.

Que comece o trabalho.

Fiquei a manhã inteira desconcentrado do trabalho e das reuniões, na minha cabeça só vinha Sina. Será que ela estava bem? Será que ela estava sentindo a minha falta?

Minha vontade era de ir embora e passar o resto do dia agarrado nela, mas o dever fala mais alto.

[...]

Dei um sorrisinho alegre ao ver que meu horário aqui já tinha acabado. Arrumei minhas coisas e saí da minha sala, trancando a porta.

Eu também estava feliz porque Heyoon me comunicou que tem um primo que é perfeito para me cobrir durante o período da tarde, ou seja, eu poderia trabalhar somente pela manhã.

Cheguei em casa e a primeira coisa que vi foi Zoe descendo as escadas com suas coisas debaixo do braço.

- Espero que tenha cuidado bem dela.

- Garanto que sim. Sina regrediu, então apenas dei o leite dela e ela voltou a dormir.

- Obrigada Zoe, minha secretária vai depositar o dinheiro na sua conta hoje mesmo.

Ela assentiu com a cabeça.

- Qualquer coisa é só chamar.

Acompanhei ela até a porta.

Depois que a babá saiu, corri para o quarto da minha pequena e vi ela ainda dormindo, toda enrolada nas cobertas, Eli debaixo do braço e com a chupeta azul na boca.

Me aproximei mais e Si se remexeu abrindo os olhos lentamente.

- Papa. - Sorriu preguiçosa esticando os braços.

- Oi baby.

Segurei ela em meus braços, enchendo seu rosto de beijos enquanto ela ria.

- Tem alguém que precisa de um banho. - Comentei entre meus risos.

Me levantei com ela, nos guiando até o banheiro de seu quarto. Deixei a banheira enchendo e cuidadosamente fui despindo Sina. Também me despi - deixando somente a cueca - quando a banheira já estava cheia e entrei junto da minha baby.

Si se sentou em meu colo e ficou brincando com algumas bonecas que eu tinha pegado para ela.

- Ei, não pode. - Falei ao ver ela mordendo o pé da boneca - Não pode, baby. Tem muitas bactérias, sabia?

Ela me olhou sem entender e voltou a morder o pé da barbie.

- Baby. - Tirei a boneca de sua boca, fazendo ela abrir o berreiro.

Acho que fiquei surdo.

- Babiii! - Cruzou os braços fazendo um bico.

- Não pode morder a boneca!

- Ba-babiiiii. - Disse ainda chorosa, tentando pegar a boneca da minha mão.

Eu teria um longo trabalho pela frente.

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¡Pergunta importante!:
Vocês querem que eu coloque lactofilia na história? Se sim, pela parte de quem? Noah ou Sina?

Tenho duas one-shots no meu perfil, vão lá ver 💃🏻🙃

Votem✨✨

📌Ass: Duda:))

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