𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝟖
Depois de um tempo, fomos para a sala de aula, senti ao lado esquerdo de Scott, assim que Stiles iria se sentar atrás de Scott, Allison chegou e se sentou atrás dele, sua única opção foi na cadeira ao lado, atrás de mim. Não pude evitar deixar uma risada escapar de meus lábios.
— Oi.
— Oi
— Não te vi o dia todo.
— Ah, é que eu andei super ocupado.
— Quando vai consertar o celular? É horrível ficar sem comunicação.
— Logo, logo mesmo.
— Hum. Ah, eu troquei de parceiro de laboratório.
— E quem é?
— Você, bobinho.
— Eu? Quer dizer, tem certeza?
— Tenho. É uma desculpa pra levar você pra minha casa e estudar.
— Ah...
— Não se importa, né? — Allison perguntou franzindo o cenho.
— Eu só não quero que tire nota baixa.
— Ah, de repente eu faço a sua nota subir.
Olho para o lado e vejo Stiles revirando os olhos com aquela conversa.
— Vai na minha hoje às oito e meia?
— Hoje?
— Oito e meia.
De repente, o professor Finstock bateu seu livro na mesa.
— Todo mundo quieto, vamos recapitular o capítulo de ontem a noite, Greenberg abaixe esse braço, todo mundo sabe que você já leu meu filho— ele disse enquanto andava pela sala— eu vou tentar.. Mccall.
— O que?
— A leitura.
— A leitura de ontem a noite?
— É, pois é que tal leitura de Gettysburg.
— O que?
— Isso é sarcasmo, você Conhece o termo sarcasmo, Mccall?
— Muito. — ele olha pra o Stiles e o mesmo sorriu de lábios fechados.
— Você leu ou não?
— Acho que eu esqueci..
— Bom trabalho, Mccall, nem Parece que você vai tirar D nessa matéria, vai lá garoto não posso manter você no time se tirar um D!
De repente, ouço os batimentos cardíacos de Scott acelerarem, não demora muito e logo o aparelho de batimentos começou a apitar, o professor começou a fazer algumas perguntas pra ele. Isso estava deixando ele irritado.
— E agora? — Pergunto para Stiles.
— Não sei.
— Que tal fazer um resumo do que você já leu, na sua vida!
— Stiles. — Chamei sua atenção.
— Eu sei, eu sei.
— Eu.. eu... — Scott começou a gaguejar.
— Muito obrigado, Mccall, Muito obrigado Mccall! — O professor gritou. — Obrigado Por apagar a última centelha de esperança que eu tinha da sua geração, obrigado meu filho. No próximo treino pode executar seu suicídio.
Tudo o que eu queria naquele momento era voar no pescoço do professor por ter falado assim com Scott.
Encaro o monitor novamente e vejo os batimentos de Scott desacelerando.
— Como isso é...
Olho para o lado e vejo allison segurando a mão de Scott por baixo da carteira. Agora está explicado.
— O resto de vocês, em silêncio.
(...)
Na troca de aula os meninos foram para o corredor dos armários e eu os segui.
— É ela. — Digo me aproximando de Scott.
— Como assim?
— É a allison, lembra quando me contou na lua cheia que você queria proteger ela. — Disse Stiles.
— lembro.
— lembra do primeiro no jogo de lacrosse, você disse que podia ouvir a voz dela no campo. — Completo.
— É, eu ouvi.
— Foi o que te trouxe de volta pra poder marcar.
— E depois do jogo no vestiário, não tentou matar ela, não pelo menos do jeito que tentou me matar, ela te trás de volta é o que eu quero dizer.
— Não, nem sempre é assim, porque sempre que eu beijo ela ou tico nela eu sinto.
— Não, Scott, não é a mesma coisa. — Digo. — Isso te torna só mais um adolescente normal cheio de hormônios pensando em sexo. A questão é que quando ela estava segurando sua mão foi diferente, ela te deu controle sobre a situação. É como uma âncora.
— Porque eu a amo. — Scott falou repentinamente.
— Exatamente. — Stiles concordou.
— Eu falei isso mesmo? — Scott disse parando no corredor e analisando e o que havia dito.
— É, acabou de falar.
— Eu a amo. — O sorriso se formou em seu rosto.
— Ótimo, agora vamos..
— Não é sério... Eu estou completamente apaixonado por ela.
— Ah, o amor é lindo, agora antes de escrever um soneto vamos pensar nisso por favor, porque tá na cara que não pode ficar perto dela o tempo todo.
— Tá, tá, desculpa. O que fazemos?
— Eu não sei... ainda.
Não demorou muito e logo Stiles deu volta enquanto bufava. De repente, ele parou e encarou um pouco o teto e abriu a boca.
— Ah, essa não, tá tendo uma ideia, né?
— Tô.
— E essa ideia vai me botar em encrenca?
— Talvez.
— Também vai me fazer sentir dor?
— Ah, com certeza, vem.
Logo, saímos do corredor e fomos para o lado de fora, fomos até o estacionamento. Mais especificamente perto de uma caminhonete preta.
— O que a gente vai fazer?
— Você vai ver. — Stiles disse indo um pouco a frente. — Tá, fica bem aqui, tá com suas chaves? — Scott tirou suas chaves do bolso e o Stilinski começou ajeita-la em sua mão, eu não estava entendendo aquilo muito bem. — Tá perfeito, agora, segura assim, olha não importa o que aconteça, pensa na allison tenta ouvir a voz como fez no dia do jogo. Aí, Zo, vem.
— Tá bem.
Segui Stiles e fomos até a caminhonete, Stiles pegou a chave e começou a riscar a lataria, arregalo os olhos aquilo. Não demora muito e logo nos afastamos e Stiles começou a gritar.
— Ei, ei, ei, por que tá fazendo isso com a Caminhonete, irmão?
Não demora muito e logo homens ouvem. Scott abriu a boca e arregalou os olhos, o mesmo estava com a chave em suas mãos. Não tinha como ele fugir.
— Meu deus. — falo colocando a mão na boca. — Isso vai dar tanta merda.
Um dos caras foi até Scott e bateu na cara dele.
— Aí, meu Deus doeu.
Os caras começaram a bater nele, Scott caiu no chão e seu nariz começou a sangrar. Seu batimento começou a acelerar, mas logo desacelerou.
De repente, o professor Harris apareceu no local.
— Parem, parem com isso agora!
— Droga..
Logo, os homens fugiram.
— O que vocês pensam que estão fazendo?
Deu merda.
(...)
Estávamos na detenção. Não é minha primeira vez estando em um detenção, da última vez que fui, eu estava no sexto ano, fui porque quebrei o nariz de um menino que fazia bullying com Lizzie. Não me arrependo de ter feito aquilo. Estou tranquila com a situação, sei que não irei ter problemas com Derek.
— Com licença senhor, Eu sei que é uma detenção merecida, mas eu tinha que estar no Trabalho e não quero ser despedido. — o Professor apenas deu um sorriso sarcástico ao McCall. Logo ele voltou a nos encarar. — Sabia que eu iria me curar?
— Uhum, é.
— Então fez aquilo pra me ajudar a aprender?
— É.
— Mas em parte pra me punir.
— É bom isso, é óbvio.
— Cara, você é meu melhor amigo, eu não aguento você com raiva de mim. Claro, a Zoey também.
Abro um sorriso de canto enquanto rabisco a folha do caderno.
— Eu não tô mais com raiva, você tem uma coisa, Scott e mesmo que não queira poder
fazer coisas que ninguém faz, quer dizer que não tem mais opção, você tem que fazer alguma coisa.
— Eu sei e eu vou.
— Será que vai mesmo? — Retruco.
— Okay, vocês três fora daqui.
— Finalmente. — Digo pegando minha bolsa e saindo para fria da sala.
(...)
Pela noite, Scott nos ligou e pediu para irmos a escola novamente, Stiles passou em minha casa e me pegou, pegou Scott e no meio do caminho ele foi contando o porque estávamos indo para a escola e o que iríamos fazer.
Chegando lá, descemos do carro e fomos até a porta da escola.
— Ah, é uma péssima ideia.
— Eu sei.
— E ainda vamos fazer?
— Você tem alguma ideia melhor?
— Eu costumo ignorar o problema até desaparecer por completo.
— Mas não podemos ignorar os problemas para sempre, uma hora eles sempre voltam pra te atormentar.
— Só coloca a gente lá dentro
De repente, quando olho para trás, vejo o carro de Derek vindo.
— Derek?
Logo, ele para o carro e sai, o mesmo caminha até nós. Fizemos o mesmo que ele.
— Eu disse pra você ficar em casa.
— E desde de quando eu te escuto? Esqueceu que eu sou irmã?
— Cadê o meu chefe? — Scott perguntou irritado.
— Tá aqui atrás.
— Até que ele parece confortável. — Ele fala Indo junto com Stiles e eu vou atrás.
— Espera, que cê tá fazendo?
— Disse que eu tenho uma ligação com o alfa, vou ver se tem razão.
— Eu tô dizendo, ele é louco! — Digo seguindo os dois.
Entramos na escola, mas eu não tava entendendo o porquê de estarmos aqui.
— Tá uma pergunta: o que vai fazer se alfa aparecer?
— Eu não sei.
— E se ele não aparecer?
— Eu não sei.
— Que ótimo plano, Mccall, me motivou bastante.
— Você disse que um lobo uiva pra dar a posição dele por resto do bando, certo?
— Certo, mas se trouxer ele aqui quer dizer que é parte do bando dele?
— Espero que não.
— Eu também espero. — Stiles fala ligando o microfone da escola. — Tá bom, é todo seu.
Scott vai até o microfone, o mesmo respirou fundo e soltou um "uivo", seu uivo
Foi um "auuu" e eu apenas ri daquilo.
— Qual é, Scott? — falo rindo.
— Gostou? isso foi um uivo né?
— É tecnicamente.
— Tecnicamente? Isso tá horrível.
— Foi um som de que então?
— De um gato sendo sufocado até a morte. — digo.
— Mas e agora? como eu vou fazer isso?
— Ei, me escuta, Scott, você tá chamando o alfa, ou seja um lobisomem, não seja um lobo
Adolescente seja um lobisomem! Eu sei que você consegue, eu acredito em você.
— Tá...
— Vai lá, mostra seu lado lobo.
Scott inspirou o ar lentamente e o soltou. Logo ele soltou um verdadeiro uivo de lobo que fez
Vidros e portas da escola tremerem toda a nossa volta, abro um sorriso largo. Estou orgulhosa por ele ter conseguido.
(...)
Depois de um tempo, voltamos ao lado de fora da escola e fomos até Derek.
— Eu vou matar vocês três, o que foi aquilo, querem atrair o Estado inteiro?
— Relaxa, Derek.
— Desculpa, eu não sabia que ia ser tão alto.
— É, foi alto, e foi maneiro! — Disse Stiles com um sorriso brincalhão.
— O que fez com ele? — Scott pergunta do chefe ao olhar o carro.
— O que? — Derek questiona olhando o carro. Deaton não estava ali. — Eu não fiz nada com ele.
De repente vejo uma criatura atrás de Derek, a criatura tinha olhos vermelhos e era grande, meu primeiro instituto foi gritar.
— Derek! — gritei.
Logo, a criatura crava suas garras nas costas de Derek e o levanta no ar, o mesmo começou a cuspir sangue, em seguida, a criatura joga Derek longe.
Fico paralisada encarando a criatura, era a mesma do meu pesadelo.
— Zoey, vem!
Stiles dizia me puxando para dentro da escola, logo fechamos a porta.
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A definição de Trio caótico é eles KKKK
A relação do Scott e da Zoey é basicamente
Uma relação de irmãos de outra mãe.
Bom, é isso tchau até o próximo capítulo
Beijos da Autora 😘😘
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