𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝟏𝟖²
2 dias depois..
Stiles e eu estamos no jeep à caminho da escola, no momento estou encostada com a cabeça no banco, pois ainda estou com sono.
— Aí, o que acha que vai acontecer com você hoje a noite?
— Como assim? — Abro os olhos e levanto a cabeça do banco.
— Sabe, por conta de você passar pela transformação de híbrida e não ser mais um lobo..
— Sinceramente? Eu não sei o que vai acontecer comigo. Nem sei controlar a outra parte híbrida, na verdade, eu não sei o que meu outro lado é.
— Nós vamos descobrir. E até, estarei do seu lado.
Dou um pequeno sorriso para o garoto e desvio meu olhar para a estrada do lado da janela. A verdade é que eu estou assustada, não sei o que pode acontecer comigo, não sei se vou conseguir me controlar. Tenho medo de machucar alguém.
(...)
Assim que chegamos na escola, Stiles estacionou o carro e foi para o vestiário.
Olho para o lado e vejo Allison chegando junto de Lydia. Rapidamente, vou até elas.
— Olha só se não é minha dupla favorita. — Digo com um sorriso enquanto cruzo os braços.
— Você é a ruiva mais legal que eu conheço, sabia?
— Eu sou a única que você conhece, Lyd. — Dou um abraço nela, e logo depois me afasto. — Se sente melhor desde incidente?
— Sim. Eu não sinto dor nenhuma.
— Você se lembra de alguma coisa?
— Não. Chamaram de Estado de fuga, ou seja, me disseram que não sabem porque eu andei pelada na floresta por 2 dias. Mas sinceramente eu nem ligo, Perdi quatro quilos. — Ela disse parando em frente a porta de entrada do colégio.
— Você está pronta?
— Allison, minha tia não é uma serial killer.
Lydia se virou e abriu a porta, assim que entramos, todos do corredor pararam e olharam para Lydia. A mesma ficou em estado de choque.
— Acho que são os quatro quilos. — Allison disse em seu ouvido.
Logo, me aproximo dela.
— Lydia, qual é? Você é incrível, você consegue, você vai deixar eles abalarem Lydia Martin?
Rapidamente, a ruiva jogou os cabelos pra trás e andou em frente a aquelas pessoas, olho para Allison e ela abre um pequeno sorriso de orgulho.
(...)
Depois de um tempo, fui para o campo observar o treinamento dos meninos. Chegando lá, senti um cheiro diferente no campo, um cheiro familiar, mas ao mesmo tempo estranho.
Rapidamente, fui até os meninos que estavam no banco.
— Aí, Scott. Também está sentindo esse cheiro?
— Sim, mas eu não sei de quem é.
— E se vocês vissem ele cara a cara, ajudaria?
— Aham.
— Tá, eu tenho uma ideia. — o mesmo sai correndo.
— Tem ideia do plano dele?
— Não faço a mínima ideia, mas conhecendo ele, é algo completamente louco.
Logo depois, Stiles volta.
— Hoje você vai trocar com Danny.
— Não gosto de ficar no gol.
— Lembra que eu falei que tive uma ideia? Essa é a ideia!
— Ah... Qual é a ideia?
Dou um tapa de leve na cabeça de Scott pra ele parar de ser lerdo.
— É sério, eu não entendo como você sobrevive sem nós às vezes.
— Vamos lá em linha. — O terminador os chama e soa o apito. — Rápido!
Então os meninos ficam na Linha, Scott vai pro gol e o treinamento começa.
Scott passa pelo camisa trinta e dois e derruba o camisa dezoito.
— McCall!
— Oi?
— Geralmente, o goleiro fica perto daquele negócio ali, que na verdade é o gol.
— Sim, senhor.
— Vamo de novo!
Ele toca o apito e camisa oito vai em direção ao gol, mas novamente Scott o derruba. O mesmo cheiro e se levantou novamente.
— Mccall, a posição do goleiro não é ficar fora do gol.
— Foi mal, treinador.
— Você vai acabar se ferrando.
— Eu sei. — o ouço com minha audição.
De novo e de novo. Scott derrubou mais duas pessoas.
— Mccall, se você sair mais uma vez daquele gol, você vai ficar correndo em volta desse campo até morrer. E essa Vai ser a primeira vez que um aluno meu vai ficar correndo no campo até morrer, entendeu?!
— Sim, senhor.
— Maravilha
— Técnico, eu vou ficar fora dessa, tô com o ombro doendo.
Logo, Jackson saiu da fila.
Volto a olhar para os meninos e vejo o camisa quatorze com a respiração acelerada. Mas não era uma respiração normal de um humano.
De repente, o treinador apita e logo os dois correm em direção um ao outro, Scott o derruba no chão e os dois se encaram. Percebo que os dois estão com os olhos de betas. O menino era o Beta de Derek.
Vejo algumas pessoas olhando para lado então rapidamente virei minha cabeça na direção de onde elas estão olhando, vejo o xerife Stilinski chegando ao campo junto de mais dois policiais. Os três estão indo em direção ao garoto.
Logo, o menino se levantou. Assim que todos saíram do campo, fui falar com Scott e Stiles.
— O que está acontecendo? Por que eles estão aqui?
— O pai dele morreu, foi assinado.
— Você acha que ele é um suspeito? — Perguntou Stiles.
— Eu não sei, por que?
— Então, eles podem prendê-lo por vinte e quatro horas.
— A noite toda..
— Bem na lua cheia.
— E elas seguram bem pessoas?
— Pessoas sim, lobisomens eu já não sei.
— Stiles, lembra quando eu te disse que eu não tenho vontade de matar?
— Lembro.
— Bom... Ele tem.
— Ele é beta, é a primeira lua cheia dele.
Depois do campo, fomos para a aula.
— Por que o Derek escolheria o Isaac?
— Peter disse que se a mordida não te transforma, ela te mata, talvez adolescentes tenham mais chances de sobreviver.
— Ele é adolescente, seu pai não pode preden-lo?
— Só com provas concretas ou testemunhas. Pera ai. — ele se vira para trás. — Danny! Cadê o Jackson?
— Na diretoria, falando com seu pai.
— O que? por que? — Perguntei me virando.
— Talvez porque ele more
Em frente ao Isaac.
— Testemunha. — Stiles se virou para nós.
— Precisamos ir até a diretoria.
— Como?
— Por favor abram na
Página setenta e três. — Disse Harris.
Então, rapidamente fiz uma bolinha de papel e joguei no professor Harris, quando ele
Nos olhou.
— Quem foi que fez isso?
Logo, Scott e Stiles apontaram um para o outro e eu que entre eles, apontei para os dois.
Então, o professor Harris nos mandou pra diretoria, não me arrependo de ter tacado uma bolinha de papel nele.
Nos sentamos nas cadeiras que tinha lá e ficamos escutando tudo.
— Então você sabia que o pai do Isaac batia nele?
— Batia? Ele arrebentava o maluco.
— E você falou alguma coisa pra alguém? Professores, pais, alguém?
— Não é problema meu.
— Não, é claro que não. O engraçado é que aqueles que apanham, sempre são os que menos merecem.
— É... Pera aí o que?
— Acho que isso é tudo.
O xerife fala isso e logo sai da sala, rapidamente, Stiles pega uma revista e tampa a cara como se ninguém fosse ver ele.
— E ai Scott, oi Zoey.
— Oi. — Respondemos ao mesmo tempo.
Ele abriu a boca para falar com Stiles, mas logo balançou a cabeça e seguiu em frente.
— Já pode tirar a revista do rosto, Stiles.
— Valeu. — Ele tira a revista.
Logo, um cara sai da sala do diretor, e quando nos viramos para ver, demos de cara com
Gerard Argent, avô de Allison, Hazel e Luke.
— Meninos. — ele fala dando espaço para entrarmos. — Senhorita.
Logo, nós entramos e nos sentamos nas cadeiras. Tentamos não encarar Gerard. Por que raios ele está? Esse velho virou nosso diretor agora?
— Scott Mccall, academicamente não é dos melhores, mas eu vejo aqui se tornou um atleta e tanto, Zoey... Hale?
— Sim senhor, algum problema? — falei
Firme e olhando em seus olhos.
— Não. Suas notas são ótimas
Principalmente em artes, meus parabéns, senhor Stilinski, Hum notas perfeitas, mas sem
atividade extra curriculares, por que não tenta lacrosse?
— Ah, na verdade eu já...
— Espere. Mccall, você é o Scott que namorou a minha neta?
— A gente namorou, mas não mais, sem um ver o outro ou qualquer coisa com o outro — fala ficando nervoso.
—Calma Scott, parece que você está prestes a tomar uma injeção letal. — Ele soltou uma risada.
— Ah, foi muito difícil pra mim.
— Ah, que pena, porque você parece ser um bom garoto. Agora me escutem, sim eu sou o diretor, mas eu não quero que vocês pensem em mim como um inimigo.
— Ah, tá falando sério? — Ele foi sarcástico. Logo pisei em seu pé fazendo ele fazer uma careta.
— No entanto, como é o meu no primeiro dia, eu preciso apoiar os meus professores, então infelizmente alguém vai ter que servir de exemplo e ficar para cumprir a punição.
Rapidamente, Scott e eu olhamos para Stiles e ele mos olhou com um olhar de: "É sério isso?" Então ele se virou e disse que foi ele.
— Então os dois podem ir agora.
Logo, Scott e eu nos levantamos e fomos em direção à porta.
Assim que saímos daquela sala, corremos para a saída do colégio e quando chegamos lá o carro da polícia estava levando Isaac para a delegacia, Isaac ficou nos olhando pelo vídro do carro enquanto a viatura seguia a estrada.
— Droga!
Assim que íamos voltar para dentro da escola, ouvimos um barulho de carro estacionando, olhamos para trás e vimos o carro de Derek.
— Entrem aí.
—É sério isso? É sua culpa, você fez isso!
— Eu sei disso, entrem no carro e me ajudem.
— Eu tenho uma ideia melhor, ligar pra um advogado quem sabe assim haja uma chance de sair antes da lua cheia. — Scott fala indo até o carro.
— O que tem na casa é pior.
— Como assim?
— Eu não sei o que o Jackson disse pra polícia, mas o que tem na casa é pior, é muito pior. — Ele abre a porta
Do carro para Scott.
— Vai com o ele eu vou ficar esperando o Stiles sair da detenção pra ver o que vamos fazer.
— Tem certeza?
— Tenho. Vai.
Eu falo isso e Scott entra no carro, logo Derek dá a partida no carro e segue a estrada.
(...)
Depois de algumas horas, quando anoiteceu, Stiles saiu da detenção e Allison liga para ele.
— Oi, o Harris me liberou agora, e ficou com meu celular o tempo todo.
— Precisamos fazer alguma coisa, ficaram nos perguntando sobre lydia e como foi mordida pelo Peter e ai nos mandaram um cara sair.
— Nos?
— Luke está comigo.
— Tá, mas e a Hazel?
— Eu não sei. Deixaram ela ficar.
— Tá, mas pera ai, que cara? — Stiles perguntou.
— Ele tava vestido como um policial.
— Então mandaram ele atrás do Isaac.
— Ele também tinha uma caixa com alguma coisa dentro, sei lá, acho que era um intale.
— O que era?
— Pera ai, pera ai, tem nos livros, eu vou tirar uma foto.
Logo, a foto chega no telefone de Stiles, ele a abre e vimos que era uma flor, só que não uma flor qualquer. Aquilo era acônito.
— Recebeu?
— Claro, acônito.
— O que significa?
— Que vão matar ele. — Digo.
— O que devemos fazer? — Peguntou Luke.
— Atrasem ele, façam sei lá, qualquer coisa só tentem deixar ele longe, okay?
— Vamos ver o que conseguimos, daí eu ligamos novamente.
— Tchau. Tomem cuidado.
— Tchau.
(...)
Depois de um tempo, quando já estávamos no Jeep, Allison nos ligou.
— E ai, conseguiu atrasa-lo?
— Eu diria que sim.
— Tá, beleza, eu tô no caminho pra delegacia.
— Cadê o Scott?
— Na casa do Isaac.
— Ele tem um plano?
— Tem, mas não é muito bom e
Infelizmente não temos tempo pra pensar em um e nada tem melhor.
— E também o Derek vai com a
Gente pro plano.
— Temos que ir agora, tchau.
— Okay.
Desligo o telefone e coloco ao meu lado, de repente, sinto meus olhos arderem, os fecho e faço uma careta.
— Zoey?
— Não se preocupe comigo, eu tô bem.
Abro meus olhos e olho no retrovisor, estão azuis. Rapidamente, os fecho novamente e controlo minha respiração, os efeitos da lua cheia já estão fazendo efeito sobre.
Merda, para!
Segundos depois, ouço a voz de Stiles e meu coração desacelera. Abro os olhos novamente e olho para ele, o carro está parado no acostamento da estrada.
— Tá tudo bem? — Ele disse enquanto estava com a mão no meu ombro.
— Sim. Eu tô bem. Vamos pegar o Derek, tá bem?
— Você tem certeza? Os efeitos da lua cheia já estão fazendo efeito em você.
— Stiles, eu tô bem!
Stiles deu um mini pulo e voltou um pouco para trás, retirando sua mão de meu ombro. Olho para o retrovisor e vejo meus olhos amarelos.
Me concentro e faço eles voltarem ao normal.
— Só dirige.
— Tá... — Ele fala enquanto dá partida no carro.
Pegamos a estrada novamente e pegamos o Derek, assim que chegamos na delegacia, Stiles estacionou o carro e começou a explicar o plano.
— Tá bem, as chaves pra selas ficam em uma caixa protegida por senha na sala do meu pai, o problema é passar pela entrada. — Havia uma mulher na recepção.
— Eu vou distraí-la. — Ele disse saindo do carro.
— Pera ai, pera aí, você não vai entrar lá. — Ele segura Derek pela blusa de couro. Derek o fica encarando de cima a baixo, logo ele entende o recado e tira a mão.— Eu já tirei a mão.
— Eu fui absolvido.
— Você ainda é suspeito, esqueceu?
— Não, eu sou inocente.
— Você? Atá. Tá bem, qual vai ser o seu plano?
— Eu vou distraí-la.
— Tá, como? Socando a cara dela?
— Não, falando com ela.
— Tá bem, me dá uma palinha vai começar com o que?
Ele olha pra Stiles e fica em silêncio.
— Tudo bem, silêncio mortal, mais alguma ideia?
— Que tal eu dar um soco na sua cara?
Stiles ficou de boca aberta, mas logo depois, saímos do carro e entramos na delegacia, Derek entrou na frente e eu e Stiles ficamos vendo se ele ia mesmo distrair a mulher.
— Olá, em que posso ajudar... ah você?
—Olá — Ele sorri.
Abro a boca. Meu irmão nunca costuma sorrir, é algo raro.
— Olá!
— Eu tenho uma pergunta.. é desculpa, eu tô meio sem graça, eu não esperava alguém..
— Assim como eu?
— É.
Enquanto eles "flretavam", Stiles e eu passamos de fininho. Entramos na sala de pai dele e tentamos acender a luz, mas ela não acendia, até que então, vimos que o Interruptor era falso e nós ouvimos barulhos de chaves.
— Ah não...
Então, saímos da sala procurando a cela de Isaac, de repente paramos na metade do caminho, pois demos de cara com um policial, ele segurava uma seringa em sua mão.
— Ah oi, eu tava procurando meu pai.
Olho para baixo e vejo que há sangue saindo de sua perna, a mesma foi atingida com uma flecha. Dou-me conta que este é o mesmo policial que Allison havia falado.
— Merda, corre Stiles!
Assim que íamos correr, o cara nos pega pela blusa e tampa nossas bocas, tentei gritar mas não adiantou, então mordi sua mão, Stiles se solta e aciona o alarme de incêndio do prédio.
Entrei em uma sala, mas o homem me seguiu, assim que ele entrou, largou Stiles no chão e começou a vir em minha direção.
Sinto uma ardência nos olhos, o homem se assusta por alguns segundos. Logo, balanço a cabeça de um lado para o outro enquanto fecho meus olhos, meus olhos provavelmente estão azuis.
— Agora não! — Coloco as mãos na cabeça.
Abro os olhos novamente e dou de cara com Isaac atrás do homem, totalmente transformado em lobisomem.
Logo, ele pegou o cara e o jogou contra a parede fazendo com que ele desmaiasse.
De repente, Derek chegou ao local e pisou na seringa, fazendo com que ela se quebrasse em mil pedacinhos.
Então, Isaac olha para Stiles que estava contra a parede, ele caminhou em direção à ele.
De repente, meus olhos ardem e um tipo de campo de força saiu de dentro de mim fazendo com que ela se espalhasse pela sala toda, fazendo as luzes piscarem.
As luzes voltam ao normal novamente e Isaac se retraiu, ficando em posição de medo.
— O que foi isso? — Stiles perguntou se levantando.
— Eu não sei...
Segundos depois, Derek brilha os olhos em um tom avermelhado e solta um rugido tão alto que faz meus ouvidos doerem. Logo, Isaac volta à sua forma normal.
— Como fez isso?
— Eu sou o Alfa. — Ele fala se virando para nós.
— É melhor vocês irem antes que a polícia pega vocês.
— Mas e você? — Isaac perguntou. — Você também é igual à mim, pode correr perigo.
— Tecnicamente não. Ainda não sei o que sou..
— Espero que descubra, porque seja lá o que você for, é forte.
Apenas assenti com a cabeça.
— Tá legal, vão! Eles estão se aproximando.
— Tá. — Ele fala, e logo saiu junto de Isaac.
Minutos depois, o pai de Stiles chegou na cela e fica com uma cara de: "Por que vocês sempre estão onde não são chamados?"
— Ele fez isso. — Ele aponta para o cara que nos atacou.
(...)
𝗡𝗢𝗧𝗔𝗦 𝗗𝗔 𝗔𝗨𝗧𝗢𝗥𝗔:
E meu protegido apareceu, agora ele e a nossa lobinha terão uma relação de irmãos, estou ansiosa pra escrever isso.
Os capítulos estão demorando para sair porque geralmente só escrevo as cenas nos meus tempos livres, ou seja, pode demorar um pouco. Mas tentarei ser mais rápida.
O que estão achando da fic?
Votem e comentem, por favor, isso ajuda bastante no descobrimento dela.
Bom, é isso tchau até o próximo capítulo.
Beijos da Autora 😘😘
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