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PERCY LEVA DOIS TIROS
EM SUA COSTA

! Violet Jophy ¡

NÓS CHEGAMOS À periferia de uma pequena cidade de esqui localizada nas montanhas. O aviso dizia: BEM VINDO A CLOUDCROFT, NOVO MÉXICO.

O ar estava frio e fino. Os telhados dos chalés estavam cobertos de neve, e grandes montes dela estavam empilhados nas laterais das ruas. Altos pinheiros teciam o vale, formando sombras escuras, embora a manhã estivesse ensolarada.

Eu estava congelando quando chegamos à rua principal, que ficava a mais ou menos 800 metros da linha de trem. Conforme andávamos, eu conversava com Steve sobre meu sonho.

- Bom, se você é uma arma perigosa, fica perto de mim, por favor - Steve disse caminhando

- Steve, é serio! Se eu realmente faço parte de algo grande, isso é mais perigoso do que eu imaginava - Falei

- Perigo não parece uma preocupação pra você

- Mas agora, tem que ser!

Nós paramos no meio da cidade. Você podia ver tudo muito bem dali: a escola, algumas lojas e cafés para turistas, algumas cabines de esqui e um armazém.

- Ótimo - Thalia disse, olhando em volta. - Sem estação de ônibus. Sem táxi. Sem aluguel de carros. Sem saída.

- Há uma lanchonete! - Disse Grover.

- Sim - Zoe disse. - Café é bom.

- E pastéis - Grover disse sonhadoramente. - E papel encerado.

Thalia olhou.

- Certo. Que tal se vocês forem pegar alguma comida para nós e Percy, Bianca e eu vamos checar na mercearia. Talvez eles possam nos dar algumas direções.

Nós combinamos de nos encontrar em frente à mercearia em quinze minutos. Bianca não pareceu muito à vontade, mas foi.

Sentei na mesa pensativa, enquanto Grover e Steve pegavam algo para comermos e bebermos

- Por que tão pensativa? - Zoe perguntou me observando

- Ah... nada, eu só...

- Tens medo?

- Não!

- É normal sentir medo, jovem

- Você tem medo?

- Todos o têm em algum momento da vida. Às vezes, ele te salva, outras, te destrói. Depende de como o usas.

Olhei para ela, Zoe não parecia ser a pessoa que Thalia odiava. Ela era gentil, comigo pelo menos, ela não parecia estar forçando ou algo assim, só sendo sincera

- Por que trata eu e a Bianca bem mas odeia o Steve, O Percy ou a Thalia?

- Thalia é uma garota teimosa. Detesta admitir que está errada, e eu abomino sua infantilidade. Tentei adverti-la sobre Luke.

- Voce conhecia ela antes de Luke?

- Nunca gostei daquele rapaz. Avisei-a de que ela se machucaria, e não me surpreendi ao ver que estava certa.

- Grover, você pegou o mais recheado - Steve murmurava se aproximando da mesa

- Não, estão iguais - Grover se defendeu

- Mas esse aí é o meu

- Como sabe?

Steve mordeu o grande pastel na mão de Grover

- Porque eu mordi - Ele pegou o pastel da mão do satiro, enquanto o mesmo observava sua comida se distanciando - Obrigado cavalheiro

Sorri

- Palhaço - Murmurei - Pode ficar com o meu, Grover

- Devemos partir. É preciso encontrar os outros.

A alguns metros de distância, vi Percy e Bianca conversando, ele sorriam um para o outro.

- Voce conversou com ele? - Steve perguntou

- Bom... ainda não, não tivemos tempo

- Devia falar, se eu não posso ser feliz com a minha namorada, que você consiga

- A gente vai achar ela, eu prometo!

Ele suspirou desacreditado e pensativo

Fomos nos aproximamos lentamente, com cafés, chocolate quente e pastéis em nossas mãos, entregamos chocolates quentes para eles

- Nós devíamos fazer o feitiço de rastreamento - Zoe disse. - Grover, tens alguma bolota sobrando?

- Umm - Grover resmungou. Ele estava mastigando um bolinho de frutas embrulhado no papel. - Eu acho que sim. Eu só preciso...

Ele congelou.

Eu estava para perguntar o que havia de errado, quando uma brisa quente passou, como uma rajada de primavera perdida no meio do inverno. Ar fresco temperado com flores do campo e luz do sol. E outra coisa quase como uma voz, tentando dizer algo. Um aviso.

Zoe arquejou.

- Grover, tua xícara. - Grover derrubou sua xícara de café, que era decorada com figuras de pássaros. De repente os pássaros saíram da xícara e voaram livres, um bando de minúsculas pombas.

Um rato de borracha guinchou. Ele correu da grade até as árvores, pelo de verdade e bigode de verdade.

Grover desmoronou perto de seu café, que derretia a neve. Nós nos reunimos em volta dele e tentamos acordá-lo. Ele gemeu e seus olhos tremeluziram.

- Ei! - Thalia disse, correndo pela rua. - Eu só... O que há com Grover?

- Eu não sei - eu disse. - Ele desmaiou.

- Uuuuuhhhh - Grover grunhiu.

- Bem, levantem-no! - Thalia disse. Ela tinha sua lança na mão. Ela olhou para trás como se estivesse sendo seguida. - Nós temos que dar o fora daqui.

(...)

Chegamos ao final da cidade antes que os dois primeiros guerreiros esqueleto aparecessem. Eles saíram dentre as árvores de cada lado da estrada. Ao invés de camuflagem cinza, eles usavam agora uniformes azuis da Polícia do Novo México.

Eles sacaram suas armas. Vou admitir que costumava pensar que seria legal aprender como atirar com uma arma, mas mudei de ideia assim que os guerreiros esqueleto apontaram as deles para mim.

Thalia deu um tapa em seu bracelete. Aegis ganhou vida em seu braço, mas os guerreiros não titubearam. Seus brilhantes olhos amarelos me focavam.

Zoe e Bianca se apoderaram de seus arcos, mas Bianca estava tendo problemas porque Grover continuava desfalecendo e se inclinando contra ela.

- Recuem! - Thalia disse, Nós começamos, mas então eu ouvi um tilintar de correntes. Dois outros esqueletos apareceram na estrada atrás de nós.

Estávamos cercados.

Eu sinceramente estava cansada de imaginar as formas mais estranhas de morrer, mas sendo atacada por esqueletos, não era uma delas.

Então um dos esqueletos levou um celular à boca e falou nele. Porém ele não estava falando. Ele fez um som ruidoso, de estalos, como dente seco no osso.

Eu e Steve carregavamos Grover nos ombros

- Está perto - Grover gemeu.

- Está aqui - Percy respondeu

- Não - ele insistiu. - O presente. O presente da Natureza.

- Não sei o que você tomou, mas poderia dividir - Steve murmurou e eu o encarei com raiva - Eu tô calado!

Eu não sabia sobre o que Grover estava falando, mas me preocupei com sua condição. Ele não estava bem para andar, muito menos para lutar.

- Teremos que ir um contra um - Thalia disse.

- Seis deles. Seis nossos. Talvez eles ignorem Grover nesse estado.

- Concordo - disse Zoe.

- A Natureza! - Grover gemeu.

Um vento quente veio através do cânion, balançando as árvores, mas mantive meus olhos no esqueleto.

Percy foi o primeiro a investir. O primeiro esqueleto atirou. Ele desviou com a borda de sua espada e continuou atacando.

Percy lutava com o esqueleto, decapitando seu braço para impedir o esqueleto de usar sua arma e logo, desmontando ele por inteiro.

Só não percebi que estávamos distraídos demais com a remontagem do mortinho, foi quando dois tiros foram ouvidos e as costas de Percy foram para frente, aí eu percebi, que Percy havia levado dois tiros

Meu coração gelou

- Percy! - Gritei

Seu corpo caiu no asfalto, corri em sua direção e me ajoelhei ao seu lado

- Percy? - Perguntei nervosa

- Eu retiro o que eu disse - Ele murmurou fraco, seus olhos quase fechando - Esse casaco faz meu estilo

Em um segundo, ele sorriu, o que mostrava que ele estava apenas fingindo

- O casaco! - Eu Sorri, e depois dei um tapa em seu ombro - Maldito Percy, por que eu me importo com você?

Enquanto eu o encarava, nenhum som era ouvido, nem uma presença sentida, mas aí eu lembrei, estávamos sendo atacadas e em questão de segundos, aquela tensão do mundo voltou.

Thalia atacou o segundo esqueleto. Zoe e Bianca começaram a disparar flechas no terceiro e no quarto.

Na primeira tentativa de Steve, vi o mesmo tentando dar uma facada com sua adaga, em um dos esqueletos, mas não demorou muito para ele perceber que não havia o que esfaquear, então, ele apenas decapitou sua cabeça. E Grover ficou lá e levantou as mãos para as árvores, como se quisesse abraçá-las.

Peguei meu espelho e quebrei ele no chão, me levantei. Investindo no próximo esqueleto

Foi uma luta rápida, ele mirou a sua arma em minha direção, enquanto o mesmo recarregada, tive tempo de partir sua mão de seu corpo, o que fez cair em nossa frente. Enquanto ele observava sua mão, sua cabeça foi junto e tchau tchau esqueleto desconhecido

Percebi que todos também havia feito suas partes

- Temos que pensar, eles estão vindos, tipo, muito deles - Percy disse chutando uma arma no chão para longe dos restos de esqueleto

- Como assim? - Perguntou Steve limpando sua adaga em sua própria blusa

- Lembra lá no museu, haviam muitos, eles estavam se separando para nos procurar, e esse grupo achou, mas tem muitos mais espalhados pela cidade - Percy explicou

- Merda - Murmurei

- Será que osso de esqueleto daria uma arma maneira? - Steve perguntou com uma parte de um osso em suas mãos

Thalia suspirou

- Temos que dar o fora daqui, tipo, o mais rápido possível - Ela disse

- Mas não temos muita grana, não tem ônibus por aqui, não temos carro, não temos nada! - Falei

- Osso de esqueleto treme? - Steve perguntou

- Steve, da pra largar o osso de esqueleto? - Thalia falou irritada

Steve olhou para ela, quando de repente, o osso é puxado de volta para a pilha de ossos, sozinho

- Ou o osso de esqueleto quer largar de mim - Steve se levantou assuntando e deu alguns passos para trás

Foi quando, aos poucos, o esqueleto foi se montando novamente, ouvi alguns barulhos, e percebi que todos em nossa volta haviam voltado.

- É impossível derrota-los - Zoe murmurou preparando seu arco

- Plano? - Perguntou Percy conforme recuávamos.

Ninguém respondeu. As árvores atrás dos esqueletos estavam tremendo. Galhos estavam se quebrando.

- Um presente - Grover balbuciou. Então, com um possante rugido, o maior porco que eu já havia visto entrou na estrada.

Era um javali selvagem, nove metros de altura, com um ranhoso focinho rosa e presas do tamanho de canoas. Suas costas eriçadas com pelos marrons, e seus olhos eram selvagens e furiosos. "REEEEEEEEET", ele guinchou, e jogou os três esqueletos para o lado com suas presas. A força foi tamanha que eles foram voando sobre as árvores para o flanco da montanha, onde se quebraram em pedaços, fêmures e ossos do braço rodopiando para todos os lados.

O porco se virou para nós. Thalia ergueu sua lança, mas Grover gritou,

- Não o mate. - O javali grunhiu e deu patadas no chão, pronto para atacar.

- É o Javali da Erimantia - Zoe disse, tentando permanecer calma. - Eu não acho que nós possamos matá-lo.

- É um presente - Grover disse. - Uma bênção da Natureza!

O javali disse "REEEEEEEEET!" e moveu suas presas. Zoe e Bianca saíram do caminho. Percy teve que empurrar Grover, para que ele não fosse arremessado para a montanha na 'Presa do Javali Express'.

- É, eu me sinto abençoada! - falei - Espalhem-se!

Nós corremos em direções diferentes, e por um momento o javali ficou confuso.

- Ele quer nos matar! - Thalia disse.

- Mas é claro - Grover disse. - Ele é selvagem!

- Então como é uma bênção? - Steve perguntou.

Parecia uma pergunta justa para mim, mas o porco se ofendeu e a atacou. Ele era mais rápida do que eu havia imaginado. Ele rolou fora do caminho dos cascos dele e saiu atrás da besta. A besta investiu errado com suas presas e pulverizou o aviso BEM VINDO A CLOUDCROFT.

- Calma aí cara, foi só uma pergunta! - Steve gritava desesperado

- Continuai andando! - Zoe gritou. Ela e Bianca corriam em direções opostas, Grover dançou ao redor do javali, tocando sua flauta enquanto o javali bufava e tentava pegá-lo, Steve ainda gritava desesperado com medo do porco, e Percy permanência parado e pensativo

Eu sabia que ele estava tentando lembrar da história de pessoas que derrotaram o monstrão, ele sempre fazia isso

Mas Thalia venceu o prêmio de má sorte. Quando o javali se virou, Thalia cometeu o erro de segurar Aegis em modo defensivo. A visão da cabeça da medusa fez o javali guinchar injuriado. Talvez parecesse muito com um de seus parentes. O javali a atacou, ela estava acompanhanda de Percy. Eles correram e o javali foi atrás, rapidos como um carro.

Pensei em segui-los, mas Bianca estava caída na rua, Steve estava ajudando Grover a se levantar e Zoe estava pegando seu arco novamente

- Temos que seguir eles! - Falei enquanto ajudava Bianca a se levantar

- Agora, pra onde eles foram - Bianca perguntou

- Sigam as pegadas, não devem ter ido muito longe - Zoe ordenou

As pegadas iam para uma antiga linha de trem, emperrada de neve, eles pareciam ter andado aquilo tudo.

Seguimos os trilhos e suas pegadas, mais a frente, pudemos ver um túnel coberto e mais pra lá, uma ponte velha que acaba ali.

- Alôôôôôôôô? - Grover gritou

Por alguns segundos, apenas o silêncio pôde ser ouvido

- Aqui embaixo! - A voz de Percy berrou

Alguns minutos depois, chegamos até os dois. Nós ficamos olhando o javali lutando na neve.

- Uma bênção da Natureza - Grover disse, apesar de agora parecer agitado.

- Eu concordo - Zoe disse. - Nós devemos usá-lo.

- Espere aí - Thalia disse irritada. - Explique por que você tem tanta certeza de que esse porco é uma bênção.

Grover olhou adiante, distraído.

- É nossa carona para o oeste. Você faz idéia de quão rápido esse javali pode viajar?

- Divertido - Falou Percy - Como... peões de porco.

Grover assentiu.

- Nós precisamos montá-lo. Eu queria... eu queria ter mais tempo para olhar em volta. Mas já se foi agora.

- O que se foi? - Perguntei a ele

Grover não pareceu me ouvir. Ele andou até o javali e pulou em suas costas. O javali já estava começando a abrir caminho no monte de neve. Uma vez que estivesse livre, não haveria como segurá-lo.

Grover pegou sua flauta. Ele começou a tocar uma música horrível e jogou uma maçã a frente do javali. A maçã flutuou e ficou logo acima do focinho do javali, e o javali ficou doido, esforçando-se para pegá-la.

- Direção automática, - Thalia murmurou. - Ótimo.

Ela montou atrás de Grover, e ainda sobrou bastante espaço para o resto de nós. Zoe e Bianca caminharam para o javali também.

- Espere um segundo - disse Percy. - Vocês duas sabem sobre o que Grover estava falando sobre essa bênção da natureza?

- É claro - Zoe falou. - Não sentiste no vento? Foi tão forte... eu nunca pensei que sentiria essa presença novamente.

- Que presença? - Perguntei

Ela me encarou como se eu fosse uma idiota.

- O Senhor da Natureza, é claro. Apenas por um momento, na chegada do javali, eu senti a presença de Pan.

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— NOTAS DA AUTORA —

• Eai gente, espero que tenham gostado. Me desculpem por qualquer erro ou algo assim

• Se tiver gostado, pfvr, dexem um estrela e um comentário/s, isso ajuda MUITO os escritores, motivando e entregando a fic para mais pessoas

• Só consegui reparar no Steve 🤭😍😍

• É isso povo, até, até amanhã, bjs, amo vocês, tchauuu !!! 💗

• 𝐀𝐓É 𝐎 𝐏𝐑Ó𝐗𝐈𝐌𝐎 𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 •
ᴹʸ ʰᵉʳᵒ ᵇᵒʸ

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