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ANDEI EM UM TAXI DE FUMAÇA

! Violet Jophy ¡

EU OBSERVAVA O PEQUENO LAGO que havia na frente da escola onde estávamos, me preparando mentalmente pra o que a gente ia enfrentar, o que comparado ao ano anterior, duvido que seja apenas um monstro.

Senti alguém se aproximando, assim que olhei para o lado, vi o famoso loirinho, de olhos azuis e atrapalhado, mais conhecido como o Percy mesmo

Ele ficou encarando o lago junto comigo, parecendo pensar no que falar

- O que houve? - Perguntei olhando pra ele, que até então, estava em silêncio.

- Nada, eu gosto da sua presença, mesmo que seja em silêncio - Ele disse sorrindo, mesmo sem eu querer, um sorriso se formou entre meu lábio.

- Tá legal mini mar, a gente fica aqui em silêncio - Falei voltando minha concentração no lago.

O único barulho que conseguia ouvir era da água passando lentamente por causa do vento (e da Annabeth reclamando de mosquitos)

- Eu senti sua falta - Ele quebrou o silêncio, ainda encarando o lago

- Eu também, um pouco mais do que eu gostaria de admitir - Respondi

- Parecia estar feliz com aquele... será que dá pra chamar ele de cara? - Ele perguntou rindo

- Ele é um amigo, é um dos únicos que não me tratam mal naquela merda de escola - Revirei meus olhos

- Uau, acho que nunca te ouvi falando palavrão - Ele riu

- Tá legal galera, vamos! - Annabeth alertou se aproximando, virei para trás e vi Steve de volta.

- Pra onde exatamente vamos? - Perguntei

- Pro acampamento, tá tendo um problemão lá - Annabeth respondeu enquanto prendia suas tranças em um rabo de cavalo

- Se está tendo um problema lá, não deviamos fugir do problema? - Steve perguntou

- Claro, se você for um Covarde - Percy o respondeu

- Nova regra, vocês dois não trocam palavras, antes que eu pegue minha escova e quebre na cabeça dos dois! - Falei olhando para os loiros

- É isso aí, coloca ordem no galinheiro! - Annabeth sorriu

Eles se encaram mudos e apenas fingiram que nenhum deles existia

Olhei para Annabeth que estava desesperada procurando algo em seus bolsos e mochilas enquanto murmurava "tem que ter apenas uma"

- O que você... - Assim que eu iria terminar a minha frase, ela soltou um suspiro

- Achei! - Annabeth afirmou empolgada - Graças aos Deuses

- Do que ela tá falando? - Steve me perguntou

Anne puxou um dracman, a moeda do Olimpo e a jogou na rua

Eu encarei confusa, estava preste a falar "Anne, sabia que na escola atrás da gente tem um psicólogo ótimo? Eu recomendo!"

Mas assim que olhei para o chão, percebi que a moeda havia desaparecido

- Acho que eu fumei muita maconha, e eu nem fumo maconha - Steve disse abismado enquanto encarava a rua.

- É drogado naturalmente - Percy murmurou

De repente, o asfalto esqueceu, fundiu-se em uma poça do tamanho de uma vaga de carro barato, enquanto borbulhava um líquido vermelho que era bem parecido com sangue, o que me fazia me sentir mais confusa.

Coloquei a mão na boca enojada com a cena, pensando se era eu que estava drogada mesmo.

Eu sabia que o mundo dos semideuses era esquisito, eu só não sabia que era tanto

E então, um carro brotou do nada, não sei se foi do nada porque eu simplesmente não queria continuar vendo aquela cena.

Definitivamente aquilo era um taxi, mas não os comuns de Nova York, amarelo com aquelas placas ridículas e sem combinação nenhuma, ele era cinza escuro, o que sinceramente eu não sabia qual era o pior.

Parecia ser feito de fumaça, o que me dava medo e nojo de entrar.

- MÃSIR ZENTSITNA? - Steve perguntou lendo a palavra na porta do "taxi"

- Seis para o Acampamento Meio-Sangue - disse Annabeth. Ela abriu a porta traseira do táxi acenou para que nós entrasse, como se aquilo tudo fosse a coisa mais normal do mundo. Percebi que não era apenas uma motorista, eram três.

- Cruzes! - guinchou a velha - Não levamos a espécie dele! - Ela apontou um dedo ossudo para Tyson.

- Eu pago mais - prometeu Annabeth - Mais três dracmas quando chegarmos.

- Feito! - berrou a mulher.

Percy e Steve entraram primeiro, foi engraçado ver eles encolhedinhos no canto do carro. Depois Tyson, encarei Annabeth, confusa

- Olha, no meu ponto de vista, entrar em um carro fumaça de tres estranhas não é a escolha mais inteligente - Falei desconfiada

Annabeth me encarou seria

- Tá legal, tô entrando - Me rendi

Pela falta de espaço, Anne sentou no meu colo, o que nao foi ruim já que ela era bem leve, mas Tyson ficou me encolhendo e eu percebi que preferia estar no banco da frente com as três senhorinhas do que aqui atrás com quatro semideuses espaçosos.

O interior também era cinza-escuro, mas parecia bastante sólido. O assento era rachado irregular não muito diferente dos da maioria dos táxis. Não havia divisória nos separando das velhas ao volante, ou melhor, das três tagarelas.

A que estava na direção disse com firmeza

- Long Island! Bandeira dois! Ha! - Eu encarei Annabeth com uma cara do tipo "eu te avisei"

do alto-falante: Olá, aqui é Ganimedes, sommelier de Zeus, e quando saio para comprar vinho para o Senhor do Céus sempre ponho o cinto de segurança!

Olhei para baixo e encontrei uma corrente grande e preta no lugar do cinto. Concluí que não estava assim tão desesperada... ainda.

O táxi disparou e virou na esquina, e a velha cinzenta sentada no meio guinchou

- Cuidado! Vá para a esquerda!

- Bem, se você tivesse me dado o olho, Tempestade, eu poderia fazer isso! - queixou-se a motorista.

Espere um minuto. Dar a ela o olho? Arregalei meus olhos tentando exergar algo além da janela e as tranças de Anne, que estavam soltas novamente.

Não tive tempo de fazer perguntas, porque a motorista guinou para desviar-se de um caminhão de entregas, passou por cima do meio-fio com um tranco de fazer bater os dentes e entrou voando no quarteirão seguinte.

- Vespa! - disse a terceira mulher à motorista. - Passe para mim a moeda da menina! Quero mordê-la.

- Você mordeu da última vez, Ira! - disse a motorista, cujo nome devia ser Vespa. - É a minha vez!

- Não é! - gritou a que se chamava Ira. A do meio Tempestade, berrou: - Sinal vermelho!

--Freie! - berrou Ira.

Em vez disso, Vespa pisou fundo e subiu no meio-fio, cantando os pneus em outra esquina e derrubando uma máquina de vender jornais. Ela deixou meu estômago para trás em algum lugar da rua

- Desculpe-me - Percy falou - mas... você enxerga?

- Não! - gritou Vespa, de trás do volante.

- Não! - gritou Tempestade, do meio.

- É claro! - gritou Ira, da janela do passageiro.

Olhei para Annabeth.

- Elas são cegas? - Cochichei, tentando esconder meu desespero

- Não totalmente - disse Annabeth. - Têm um olho.

- Um olho?

- Sim.

- Cada uma?

- Não. Um olho ao todo.

Ao meu lado, Tyson gemeu e se agarrou ao assento.

- Não estou me sentindo muito bem.

- Ah, céus! - Percy murmurou preucupado

Aquele com certeza era o pior dia pra ser uma filha de Afrodite

- Aguente firme, grandão. Alguém tem um saco de lixo ou coisa assim? - Percy perguntou

As três senhoras cinzentas estavam muito ocupadas discutindo para prestar atenção nele.

- Ei - disse Anne - o Taxi das Irmãs Cinzentas é o meio mais rápido de chegar ao acampamento.

- Então, por que você não veio nele da Virgínia? - Steve perguntou

- Fica fora da área de prestação de serviços delas - disse ela, como se aquilo fosse óbvio. - Elas so trabalham na Grande Nova York e na vizinhança.

- Já tivemos gente famosa neste táxi! - exclamou Ira. - Jasão! Lembram-se dele?

- Não quero nem lembrar! - lamuriou-se Vespa. - E nós não tínhamos um táxi naquele tempo, sua morcega velha. Aquilo foi há três mil anos!

- Me de o dente! - Ira tentou agarrá-lo na boca de Vespa, mas Vespa afastou a mão dela com um tapa.

- Só se Tempestade me der o olho!

- Não! - guinchou Tempestade. - Você o usou ontem!

- Mas estou dirigindo, sua bruxa velha!

- Desculpas! Vire! Era a sua entrada!

Vespa entrou com violência em uma rua.

As três irmās estavam agora brigando mesmo, estapeando-se, enquanto Ira tentava agarrar a cara de Vespa e Vespa tentava agarrar a de Tempestade. Com os cabelos esvoaçando e a boca aberta, berrando uma com a outra, percebi que nenhuma das irmās tinha dentes, com exceção de Vespa, que tinha um incisivo amarelo embolorado. Em vez de olhos, elas tinham apenas pálpebras fechadas e afundadas, com exceção de Ira, que tinha um olho verde injetado que olhava para tudo avidamente, como se nada que visse fosse o bastante.

Por fim, Ira, que tinha a vantagem da visão, conseguiu arrancar o dente da boca da irmā Vespa. Isso a deixou tão furiosa que ela deu uma guinada e fomos arremessados para o outro lado do carro

- Devolva! Devolva! - Vespa gritava sem parar

Tyson gemeu e segurou o estômago.

- Nós vamos morrer! - Percy gritou

- Não se preocupe - disse Annabeth, parecendo muito preocupada. - As Irmās Cinzentas sabem o que estão fazendo. Elas são muito sábias mesmo.

Aquilo veio da filha de Atena, mas não me senti exatamente reconfortada. Estávamos derrapando ao longa da longa rua.

- Sim, sábias! - Ira arreganhou um sorriso ao retrovisor, mostrando o dente recém-adquirido. A gente sabe das coisas!

- Todas as ruas de Manhattan! - vangloriou-se Vespa, ainda batendo na irma. - A capital do Nepal!

- O lugar que você procura! - acrescentou Tempestade. Imediatamente, as irmās a socaram, uma de cada lado, gritando:

- Quieta! Quieta! Eles ainda nem perguntaram!

- O quê? - perguntou Percy - Que lugar? Eu não estou procurando nenhum.....

- Nada! - disse Tempestade. - Você está certo, menino. Não é nada!

- Falem. - Falei

- Não! - todas elas gritaram.

- Na última vez que contamos, foi horrível! - disse Tempestade.

- O olho foi parar num lago! - concordou Ira.

-Anos para encontrá-lo de novo! - queixou-se Vespa.

- E por falar nisso... Devolva!

- Não! - berrou Ira.

-O olho! - berrou Vespa. - Dê para mim!

Ela bateu com força nas costas de sua irmã, algo pulou de seu rosto e ela murmurou alguns xingamentos

- Não consigo enxergar - As três barraram sem parar

- Aí que merda! - Steve gritou desesperado

- Dê o olho pra mim! - gemeu Vespa

- Dê o olho pra ela! - Annabeth gritou

- Não tá comigo - Steve retrucou

- Violet, no seu pé! - Percy disse olhando

- Eu não vou encostar nisso! - Gritei

- É só pegar - Percy disse

As velhas continuavam brigando. O táxi colidiu com a grade de segurança e arrastou-se por ela com um ruído horrível. O carro inteiro estremeceu, soltando fumaça cinzenta como se fosse se dissolver com o esforço.

- Vou vomitar! - avisou Tyson.

- Se ele vomitar eu desmaio! - Gritei

- Annabeth - berrou Percy - deixe Tyson usar sua mochila!

- Está louco? Violet, pegue o olho! - Anne gritou

Vespa deu uma puxada violenta no volante e o táxi se afastou da grade. Disparamos pela ponte em direção ao Brooklyn, mais rápido que qualquer táxi humano. As Irmās Cinzentas guinchavam, e se esmurravam, e clamavam pelo olho.

Por fim, tomei coragem. Peguei meu casaco escolar que estava na minha cintura e usei-o para pegar o olho no chão.

- Boa menina! - gritou Ira, como se, de algum modo, soubesse que eu estava com seu olho perdido. - Devolva!

Assim que apoiei a minha mão para frente e finalmente devolver aquele treco nojento, alguém arrancou de minha mão, o que quase quebrou minha unha e meus dedos também, mas no momento eu estava preucupada com meus 60 dólares da minha unha.

- Não, enquanto não explicarem - Percy berrou - O que vocês estavam falando? o lugar que eu procuro?

- Não dá tempo! - gritou Tempestade - Acelerando!

Olhei pela janela. Com certeza, árvores, carros e bairros inteiros passavam ventando, em um borrão cinzento. Já tínhamos saído do Brooklyn e atravessávamos Long Island.

- Percy advertiu Annabeth - elas não podem encontrar nosso destino sem o olho. Vamos continuar acelerando até arrebentar em um milhão de pedaços.

- Primeiro elas têm de me dizer. Ou então vou abrir a janela e jogar o olho no meio do trânsito. - Percy alertou

- Você é maluco! - Steve reclamou

- Não! - gemeram as Irmās Cinzentas. - É perigoso demais!

- Estão tá - Ele abaixou a janela

- Espere! - berraram as Irmās Cinzentas. - 30, 31, 75,12! - Elas bradaram como um zagueiro

- O que querem dizer? Isso não faz sentido! - Percy gritou confuso

- 30, 31, 75, 12! - gemeu Ira. - E tudo o que podemos falar. Agora, devolva-nos o olho! Estamos quase no acampamento!

Estávamos agora fora da estrada, disparando pelos campos no norte de Long Island. Pude ver a Colina Meio-Sangue à nossa frente, com seu pinheiro gigante no topo a árvore de Thalia, ou Pinheiro vivo como costumo falar.

- Percy! - Gritei apavorada em um tom mais urgente. - Dê o olho a elas agora!

Ele me olhou impaciente mas não discutiu, jogou o olho no colo de Vespa. A velha o agarrou, empurrou-o para dentro da órbita como alguém que coloca uma lente de contato, e piscou.

- Eia! Ela pisou o freio. O táxi rodopiou quatro ou cinco vezes em uma nuvem de fumaça e guinchou até parar no meio da estrada vicinal na base da Colina Meio-Sangue. Tyson soltou um enorme arroto.

- Melhor agora. - Ele murmurou

- Agora eu vou vomitar - Murmurei enojada

- Tudo bem - Percy disse às Irmās Cinzentas. - Agora me digam o que querem dizer aqueles números.

- Não dá tempo! - Annabeth abriu a porta. - Temos de sair agora!

Ela saiu e ficou parada na frente do carro

Sai aliviada e sentei no chão respirando fundo

- Nunca achei que ia agradecer tanto por sair de um carro - Murmurei cansada

- Não acho que vai agradecer - Annabeth disse pasma

Eu ia perguntar por que, quando ergui os olhos para a Colina Meio-Sangue e entendi. No topo da colina havia um grupo de campistas. E eles estavam sob ataque...

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- NOTAS DA AUTORA -

• Eai gente, espero que tenham gostado. Me desculpem por qualquer erro ou algo assim

• Se tiver gostado, pfvr, dexem um estrela e um comentário/s, isso ajuda MUITO os escritores, motivando e entregando a fic para mais pessoas

• É isso povo, até, até amanhã, bjs, amo vocês, tchauuu !!! 💗

• 𝐀𝐓É 𝐎 𝐏𝐑Ó𝐗𝐈𝐌𝐎 𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 •
ᴹʸ ʰᵉʳᵒ ᵇᵒʸ

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