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POV'S VIOLET JOPHY

11 - NOSSO ACERTO DE CONTAS

Um barco da Guarda Costeira nos recolheu, mas eles estavam ocupados demais para ficar conosco por muito tempo, ou para querer saber por que três crianças com roupas casuais foram parar no meio da baía.

Havia um desastre para cuidar. Seus rádios estavam entupidos de chamados de emergência.

Eles nos largaram no píer Santa Monica com toalhas em volta dos ombros e garrafas d'água que diziam EU SOU UM GUARDA-COSTEIRO MIRIM! e saíram às pressas para salvar mais gente.

Depois de chegar a terra firme, saímos cambaleando pela praia vendo a cidade queimar contra um lindo pôr-do-sol. Era como se tivesse acabado de retornar do mundo dos mortos, o que era verdade.

- Eu não acredito - disse eu. - A gente passou por tudo aquilo e...

- Foi um truque - Completou Percy.

- Percy... - Falei. - Eu sinto muito pela sua mãe. Sinto tanto...

- A profecia estava certa - disse ele. - "Você deve ir para o oeste, e enfrentar o deus que se tornou desleal". Mas não era Hades. Hades não queria guerra entre os Três Grandes. Algum outro executou o roubou. Alguém roubou o raio-mestre de Zeus, e o elmo de Hades, e tramou contra mim porque sou filho de Poseidon. Poseidon será culpado por ambos os lados. Ao pôr-do-sol de hoje, haverá uma guerra tríplice. E eu a terei causado.

- Mas quem seria tão fingido? Quem iria querer uma guerra tão ruim? - Grover perguntou

- Acho que sei quem foi - Falei

- Quem? - Grover e Percy perguntaram ao mesmo tempo

- Gente, pensa! Aquela bolsa não era do Percy... a dele ficou no ônibus que explodiu, aquela bolsa... Era do Ares, o Deus da Guerra! E lembra? "Ele sabia quem era o ladrão, mas resolveu encobrir", ele não encobriria só por ser filhas dele, ele encubriria porque estava ajudando o verdadeiro ladrão esse tempo inteiro - Falei, olhei rápido para o lado e voltei minha atenção ao meninos mas aí olhei novamente vendo um detalhe que não havia visto

Ali estava ele, aguardando por nós, em seu casaco preto de couro, e óculos escuros, um bastão de beisebol de alumínio ao ombro. A motocicleta roncava ao seu lado, o farol deixando a areia vermelha.

- Ei, pirralhos - disse Ares, parecendo genuinamente contente em nos ver. - Vocês deveriam estar mortos.

- Você me enganou - Percy disse. - Você roubou o elmo e o raio-mestre.

Ares arreganhou um sorriso.

- Bem, mas eu não os roubei pessoalmente. Deuses tirando símbolos de poder uns dos outros, nã-nã-nã, isso é inaceitável. Mas você não é o único herói do mundo que pode dar recados.

- Quem você usou? Clarisse? Max? Elas estavam lá no solstício de inverno.

A idéia pareceu diverti-lo.

- Não importa. A questão, garoto, é que você está impedindo o esforço de guerra. Entenda, você precisa morrer no Mundo Inferior. Então o Velho Alga do Mar vai ficar furioso com Hades por matá-lo. O Hálito de Cadáver ficará com o raio-mestre de Zeus, e assim Zeus ficará furioso com ele. E Hades ainda está procurando por isto...

Ele tirou do bolso um capuz de esqui, do tipo que os ladrões de banco usam, e o colocou no meio do guidão da sua moto. Imediatamente, o capuz se transformou em um elaborado capacete de guerra em bronze.

- O elmo das trevas - arfou Grover.

- Exatamente - disse Ares. - Mas onde é mesmo que eu estava? Ah, sim, Hades ficará furioso com ambos, Zeus e Poseidon, porque ele não sabe quem pegou isto. Logo logo teremos uma bela pancadariazinha tríplice em andamento.

- Mas eles são a sua família! - protestei.
Ares encolheu os ombros.

- O melhor tipo de guerra. Sempre a mais sangrenta. Nada como ficar olhando seus parentes lutarem, eu sempre digo.

- Você me deu a mochila em Denver - disse Percy. - O raio-mestre estava lá o tempo todo.

- Sim e não - disse Ares. - Provavelmente é complicado demais para o seu pequeno cérebro mortal acompanhar, mas a mochila é a bainha do raio-mestre, apenas um pouco adaptada. O raio está conectado a ela, tipo aquela sua espada, garoto. Ela sempre volta para o seu bolso, certo?

Não estava bem certo de como Ares sabia disso, mas acho que um deus da guerra precisa tratar de conhecer tudo sobre armas.

- De qualquer modo - continuou Ares - eu modifiquei a mágica um pouquinho, para que o raio só retornasse à bainha depois de você chegar ao Mundo Inferior. Chegou perto de Hades... Bingo!
Você recebeu um e-mail. Se você morresse no caminho, não haveria perda. Eu ainda teria a arma.

- Mas por que você simplesmente não ficou com o raio para você? - disse eu. - Por que mandá-lo para Hades?

O queixo de Ares crispou-se. Por um momento, foi quase como se ele estivesse ouvindo uma outra voz, bem no fundo da cabeça.

- Por que eu não... sim... com esse tipo de poder de fogo...

Ele manteve o transe por um segundo... dois segundos... Troquei olhares nervosos com Percy.

A cara de Ares clareou.
- Porque eu não queria ter problemas. Melhor você ser pego em flagrante, segurando a coisa.

- Você está mentindo - disse Percy. - Mandar o raio para o Mundo Inferior não foi idéia sua, foi?

- É claro que foi! - Fumaça escapou por baixo dos seus óculos escuros, como se eles estivessem a ponto de pegar fogo.

- Você não ordenou o roubo - adivinhei. - Alguém mais enviou um herói para roubar os dois itens. Então, quando Zeus mandou você caçá-lo, você pegou o ladrão. Mas você não o entregou a Zeus. Alguma coisa o convenceu a deixá-lo ir. Você guardou os itens até que outro herói pudesse vir e completar a entrega.
Aquela coisa no abismo está dando ordens a você.

- Eu sou o deus da guerra! Não aceito ordens de ninguém! Eu não tenho sonhos!

- Quem foi que disse alguma coisa sobre sonhos? - Percy perguntou, bingo!

Ares pareceu agitado, mas tentou encobrir isso com um sorriso forçado.

- Vamos voltar ao problema em pauta, garoto. Você está vivo. Eu não posso deixar que leve aquele raio para o Olimpo. Pode ser que consiga convencer aqueles idiotas cabeças-duras a ouvi-lo. Portanto preciso matá-lo. Não é nada pessoal.

Ele estalou os dedos. A areia explodiu aos seus pés e surgiu um javali feroz investindo, ainda maior e mais feio que aquele cuja cabeça estava pendurada acima da porta do chalé 7 do Acampamento Meio-Sangue. A besta escarvou a areia, olhando furiosamente para Percy com olhos pequenos e brilhantes enquanto abaixava os presas afiadas como navalhas e aguardava a ordem para matar.

- Enfrente-me você mesmo, Ares. - Percy desafiou

- O que tá fazendo? - Cochichei

- Salvando o mundo - Ele cochichou de volta

Ares riu, mas ouvi um pouco de tensão na sua risada... um certo constrangimento.

- Você só tem um talento, garoto, que é fugir. Você fugiu da Quimera. Você fugiu do Mundo Inferior. Não tem coragem para me enfrentar.

- Com medo? - Percy perguntou irônico

- Só nos seus sonhos de adolescente, Moleque - Mas seus óculos escuros estavam começando a derreter com o calor dos olhos. - Nada de envolvimento direto. Sinto muito, garoto. Você não está no meu nível.

- Percy, corra! - Gritei

O javali gigante atacou.

Quando o javali investiu contra ele, Percy destampou sua caneta e deu um passo para o lado

Contracorrente apareceu nas suas mãos. Percy deu um golpe para cima. A presa direita decepada do javali caiu aos meus pés, enquanto o animal desorientado investia contra o mar.

Percy gritou:

- Onda!

Imediatamente uma onda surgiu do nada e engolfou o javali, enrolando-se nele como um cobertor. A besta guinchou uma vez, aterrorizada. E então se foi, engolida pelo mar.

Percy se virou novamente para Ares.

- Você vai lutar comigo agora? - Perguntou ele sem medo. - Ou vai se esconder de novo atrás de um porquinho de estimação?

A cara de Ares estava roxa de raiva.

- Tome cuidado, garoto. Eu poderia transformá-lo em...

- Uma barata - disse ele. - Ou uma lombriga. Sim, eu tenho certeza. Isso o salvaria de ter o seu divino couro chicoteado, não é mesmo?

Chamas dançaram por cima dos seus óculos.

- Ah, você realmente está pedindo para ser esmagado até virar uma poça de gordura.

- Se eu perder, me transforme no que quiser. Fique com o raio. Se eu vencer, o elmo e o raio são meus, e você tem de ir embora. - Ares riu discretamente

- Beleza, se insiste em morrer. Mas os pirralhos aí não entram na briga - Ares disse se referindo a mim e a Grover

- Percy, não vou deixar você lutar sozinho com Ares! - Falei ao seu lado

- Aí, confia em mim? - Ele perguntou

- Eu devia? - Perguntei

- Provavelmente, eu consigo!

- Tá, eu confio em você

Respirei fundo e me afastei com Grover

- Pra que Deus a gente ora mesmo? - Perguntei a Grover

- Acho que pra Afrodite talvez - Ele respondeu

- Ela vai fazer o que? Jogar uma benção no Percy também? - Perguntei irônica, eu não tinha total amor ou respeito a Afrodite, ela nunca nem se quer foi uma mãe pra mim

- Aí esse seria o ponto final para vocês ficarem juntos? - Grover perguntou

- Como é que é? - Perguntei confusa

- Achei que tava meio óbvio - Ele disse

Olhei confusa mas voltei minha atenção a Ares e Percy

- Como gostaria de ser esmagado: modo clássico ou moderno? - Ares perguntou

Percy mostrou sua espada.

- Legal, menino morto - disse ele. - Modo clássico então. - O bastão de beisebol transformou-se em uma enorme espada de duas mãos. A guarda era uma grande caveira de prata com um rubi na boca.

- Percy - disse Grover. - Não faça isso. Ele é um deus.

- Ele é um covarde - Percy respondeu

Ares foi em direção de Percy, o comprido casaco de couro preto se arrastando atrás dele, a espada faiscando como fogo ao nascer do sol.

- Eu venho lutando há uma eternidade, garoto. Minha força é ilimitada e eu não posso morrer. O que você tem?

Ele desceu a espada, tentando rachar ao meio a cabeça de Percy, mas ele não estava mais lá.

Percy se lançou para cima dele, golpeando para o lado com a espada ao descer. Mas Ares foi igualmente rápido. Torceu o corpo e o golpe que deveria tê-lo pego diretamente na espinha foi desviado para fora pela guarda da sua espada.
Ele sorriu.

- Nada mau, nada mau.

Ele atacou de novo e Percy foi forçado a pular para a terra seca. Tentou sair de lado, para voltar à água, mas Ares parecia saber o que ele queria. Ele foi mais habilidoso, pressionando Percy tanto, que ele teve que se concentrar totalmente em não ser cortado em pedaços. Continuou recuando para longe da arrebentação.

Percy não conseguia achar nenhuma abertura para atacar. O alcance da espada de Ares era bem maior que a dele.

Ele arrancou a espada das mãos de Percy e o chutou no peito. Ele saiu voando

cinco, talvez dez metros.Teria quebrado as costas se não tivesse desabado sobre a areia fofa de uma duna.

- Percy! - gritou Grover. - Polícia!

Olhei para o lado e realmente ouvi viaturas chegando, droga! Isso poderia estragar tudo

Percy parecia estar muito sonso, mas se pois em pé.

- Ali, guarda! - gritou alguém. - Está vendo?

Uma voz brusca de policial:

- Parece aquele garoto da tevê... que diabo...

- Aquele cara está armado - disse outro policial. - Peça reforços.

Percy rolou para o lado e a lâmina de Ares cortou a areia.

- Aí Percy! - Gritei e ele me olhou, "quebrei" o espelho e a espada surgiu em minha mão, joguei para perto dele

Percy correu para a minha espada, pegou e desferiu um golpe contra o rosto de Ares.

Ares parecia saber exatamente o que ele ia fazer um momento antes. Ele recuou para a arrebentação, forçando Ares a o seguir.

- Admita, garoto - disse Ares. - Você está perdido. Estou só brincando com você.
Meus sentidos estavam fazendo hora extra.

Vi uma segunda viatura parando, a sirene uivando. Espectadores, pessoas que perambula viam pelas ruas por causa do terremoto, começavam a se juntar.

No meio da multidão, pensei ver alguns andando com aquele estranho passo de trote de sátiros disfarçados. Havia também vultos rebrilhantes de espíritos, como se os mortos tivessem se erguido do Hades para assistir à batalha. Ouvi o bater de asas coriáceas circulando em algum lugar acima. Mais sirenes.

Percy avançou mais para dentro da água, mas Ares foi rápido. A ponta da sua espada rasgou a manga de sua roupa e roçou o seu antebraço.

A voz de um policial no megafone disse:

- Larguem as espingardas! Coloquem na areia. Agora!

Espingardas? Devia ser alguma coisa da névoa

Olhei para a arma de Ares, e ela parecia estar tremeluzindo; às vezes parecia uma espingarda, às vezes uma espada de duas mãos. Eu não sabia o que os seres humanos estavam vendo nas mãos de Percy, mas tinha certeza de que não os faria gostar dele.

Ares virou-se para olhar ferozmente para os nossos espectadores, o que deu a Percy um momento para respirar. Havia cinco viaturas de polícia agora, e uma fileira de policiais abaixados atrás delas, com pistolas apontadas para eles.

- Este é um assunto particular! - berrou Ares. - Vão embora!

Ele fez um movimento circular com a mão, e uma parede de chamas vermelhas passou através das viaturas.

Os policiais mal tiveram tempo de mergulhar para se proteger antes de os carros explodirem. A multidão se dispersou aos gritos.

Ares soltou uma gargalhada retumbante.

- Agora, heroizinho. Vamos acrescentar você ao churrasco. - Ele disse

Ares segurou Percy pela camisa e o arremessou em direção à água, ele parecia machucado e irritado ao mesmo tempo. Percy pareceu ter uma ideia. A maré começou a se mover de pressa e de repente uma onda se surgiu

- Eu te avisei... se não tomasse cuidado, você iria descobrir quem eu sou - Percy disse se levantando, nesse ponto, a onde já tinha uns dois metros e já estava avançado bem rápido, a onda criou uma bolha de ar em volta de Percy

Uma parede de dois metros de água o atingiu em cheio no rosto de Ares, e ele ficou praguejando e cuspindo com a boca cheia de algas. Percy caiu em pé atrás dele, espirrando água, e ele simulou um ataque em direção à cabeça dele, como já havia feito.

Ele se virou a tempo de erguer a espada, mas dessa vez estava desorientado e não previu o truque. Percy mudou de direção, ele investiu para o lado e mandou Contracorrente diretamente para baixo na água, enfiando a ponta no calcanhar do deus.

O rugido que se seguiu fez o terremoto do Hades parecer um evento menor. O próprio mar explodiu para longe de Ares, deixaindo um círculo de areia molhada com quinze metros de diâmetro.

Eu e Grover nos encaramos perplexos, e depois contentes. Corremos até Percy, abracei ele preocupada

- Viu, falei que poderia confiar em mim - Ele disse

Sorri limpando um pouco de terra em seu rosto

Ouvimos alguém batendo Palmas e olhamos para Ares

- Eba! Até que foi divertido! Mas querer saber o que você ganhou hoje Moleque? Você ganhou um inimigo, filhote de deus - disseme ele. - Você selou o seu destino. A cada vez que erguer a sua lâmina em batalha, a cada vez que você esperar sucesso, sentirá a minha maldição.
Cuidado, Perseu Jackson. Cuidado.

Seu corpo começou a brilhar.

- Gente! - gritou Grover. - Não olhem!

Virei-me enquanto o deus Ares revelava sua verdadeira forma imortal. De algum modo eu sabia que, se olhasse, iria me desintegrar em cinzas.

A luz se extinguiu.

Olhei para trás. Ares se fora. A maré recuou para revelar o elmo de bronze das trevas de Hades.

Percy o pegou. Ouvimos o bater de asas de couro. Três vovós de aparência maligna com chapéus de renda e chicotes flamejantes desceram do céu e pousaram diante a nós.

A Fúria do meio, a que tinha sido a sra. Dodds, deu um passo à frente. Seus caninos estavam expostos, mas pela primeira vez não tinha um aspecto ameaçador. Parecia mais desapontada, como se tivesse planejado nos comer na ceia, mas percebera que eu podia lhe dar indigestão.

- Nós vimos tudo - sibilou ela. - Então... realmente não foi vocês?

Percy jogou o capacete para ela, e ela o agarrou, surpresa.

- Devolva isto ao Senhor Hades - disse ele. - Conte-lhe a verdade. Diga-lhe para cancelar a guerra.

Ela hesitou, depois passou uma língua bifurcada pelos lábios coriáceos verdes.
- Viva bem, Percy Jackson. Torne-se um verdadeiro herói. Porque, se você não o fizer, se algum dia cair nas minhas garras de novo...

Ela cacarejou, saboreando a idéia. Então ela e as irmãs levantaram vôo em suas asas de morcego, pairaram no céu cheio de fumaça e desapareceram.

- Percy... - disse Grover. - Aquilo foi tão incrivelmente...

- Aterrorizante - disse eu.

- Legal! - corrigiu Grover.

Percy resgatou sua mochila com Grover e olhamos dentro. O raio-mestre ainda estava lá.

Uma coisa tão pequena quase causara a Terceira Guerra Mundial.

- Temos de voltar a Nova York - disse eu.

- Esta noite. - Percy disse

- É impossível - disse eu -, a não ser que nós...

- Fôssemos voando - Percy completou

- Voando, tipo num avião, coisa que avisaram você para nunca fazer, para que Zeus não o fulmine para fora do céu, e ainda for cima carregando uma arma que tem mais poder destrutivo do que uma bomba nuclear? - Grover perguntou irônico

- É - disse ele. - Mais ou menos isso. Vamos.

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- Até o próximo capítulo 🎀

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