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KLAUS MIKAELSON

Retornar a New Orleans foi uma decisão precipitada assim como todos as decisões que já tomei em minha vida, me senti nostálgico, tenho várias lembranças nessa cidade onde eu e meus irmãos vivemos por um longo período de tempo, também me lembro de Lucy o meu amor, que deixei aqui quando precisei fugir.

Como eu estava como fome, antes de qualquer coisa resolvi caçar e saciar a minha sede.

Andei pela floresta até encontrar um cervo ele estava bem apetitoso, serviu de um belo banquete, mas assim que termino a caça, ouço vozes, esse lado da floresta não costuma ter pessoas, então caminhei de forma sorrateira até de onde vinha as vozes.

—Quem está aí? Apareça — um deles diz e eu percebo que são vampiros então saio do meu esconderijo.

—Calminha pessoal, eu só estava caçando — digo.

—Quem é você? — o outro pergunta.

—Que grosseria não saber quem eu sou — digo com humor — sou Niklaus Mikaelson — digo os deixando surpresos, eles se entre olham.

—Precisamos falar com o chefe _ um deles fala, me fazendo franzir o cenho.

—E quem seria o chefe? — Pergunto.

—Marcel — ele diz e eu me surpreendo em saber que ele ainda está vivo, será que a Lucy também? — Ele comanda a cidade agora.

—Vá em frente, ligue e me deixe falar com ele — digo, ele comanda a cidade até parece, isso foi só até eu retornar, o rapaz a minha frente pega o celular e faz a ligação.

—Chefe...sim...encontramos uma pessoa do seu interesse — ele diz.

—Me passa esse celular — falo estendo a mão e o mesmo me entrega com receio.

Ligação

—Olá Marcel

—Klaus?

—O que foi está surpreso? Por que não nos vemos meu velho amigo?

—Claro, onde você está?

—Vamos nos encontrar naquela praça de sempre o que acha?

—Tudo bem estou indo pra lá

—Certo

Ligação encerrada

Devolvo o celular para o rapaz e fui caminha para a tal praça, assim que cheguei vi o Marcel com um sorriso exagerado no rosto ao me ver.

—Marcel — digo sorrindo da mesma forma

—Grande Klaus — ele diz e nos abraçamos.

—Vejo que andou cuidando da minha cidade — digo para testá-lo.

— Com todo respeito, mas depois que vocês fugiram, essa virou a minha cidade, minha e da Lucy e de mais uma pessoa  — ele pronuncia aquele nome que ficou ecoando em minha mente.

—Então ela também está viva? — Pergunto.

—É claro que está, nunca deixaria ela para morrer — Marcel diz me alfinetando, o que me fez sorrir. — Por que está aqui?

—Porque é meu lar, preciso de motivos? — o questiono e o mesmo nega.

—Combinei de me encontrar com a Lucy, quer vir junto? — ele pergunta, é muito tentador e eu acabo aceitando.

—Claro vamos lá — digo, quero ver a reação da mesma ao me ver. Fomos caminhando pela rua. — O que ela faz por aqui?

—Veio caçar — ele ri — ela gosta de fazer um show, ficou um pouco teatral com suas presas, ela costuma caçar homens estupradores, agressores, qualquer homem que tente fazer mal a uma mulher — ele diz me deixando surpreso. — vem por aqui tô sentindo o cheiro dela no beco, vamos sem fazer barulho para assistir ao show de camarote.

Foi quando eu vi cinco homens cercando ela, pareciam lobos cercando um coelho indefeso, talvez seja isso que ela queria que eles pensassem, o que me fez sorrir.

—Nós subestimamos você ratinha — um dos cara diz.

—Vamos acabar com isso logo — o outro diz e ambos se aproximam dela, quando ela estava prestes a atacar ele eu resolvi interferir para me divertir um pouco.

—Eu também quero participar do show — digo e então ela para e olha incrédula em nossa direção, nossos olhares se cruzaram por um tempo  — Posso participar? — Pergunto sorrindo

—Nem pensar — ela diz e então olha para as suas presas que estão sem entender nada e em um piscar de olhos ela mata os quatro drenando o sangue dos mesmos.

—Ei, Lucy eu pedi para deixar alguns para mim — Marcel diz.

—Isso é o que você ganha por trazer ele aqui — ela diz me olhando enquanto limpa uma gota de sangue que escorria pelo canto de sua boca a deixando tentadora.

—Você não tem vergonha de atacar homens indefesos? — Pergunto de forma irônica e a mesma revira os olhos.

—Por que está aqui? — ela ignora a meu questionamento.

—Essa é a minha cidade, por que mais eu estaria aqui? — pergunto a provocando, a mesma me olha por um instante e desvia olhar.

—Sua cidade vírgula, é minha e do Marcel e da — ela olha para o Marcel e sinto que tem algo acontecendo aqui — enfim os Mikaelson são passado aqui — ela diz.

—Não importa — digo — o que importa é que estou de volta e dessa vez é pra ficar — digo e a mesma olha para o Marcel.

—É sério isso? — ela pergunta ao Marcel.

—Desde que ele não interfira nos nosso negócios e não arrume problema na cidade não vejo problema — Marcel diz.

—Eu vejo — ela diz — Mas que droga Marcel! — fala irritada andando na frente.

—Lucy espera — ele diz.

—Vai pro inferno junto com meu pai — ela diz.

—Droga — ele diz — Klaus acho bom você fazer valer a pena, porque eu não vou prejudicar minha relação com a Lucy por você — ele diz e eu fico pensando que tipo de relação eles tem?
Espero muito que ele não tenha tocado na minha garota ou então eu mato ele.

—Tá tranquilo — falo — ah, meus irmão devem estar vindo para também — informo.

Fomos andando, queria estar de volta na casa onde cresci e no caminho acabamos encontrando meus irmãos.

—Marcel? — Elijah diz surpreso fazendo Rebekah o amor do passado de Marcel o encarar assim como o Kol e Freya.

—Uau, Vieram todos — Marcel diz.

—Claro que sim, o que você esperava? — Rebekah diz grossa.

—Vai com calma minha querida irmã, Marcel agora é o dono da cidade junto com a Lucy, eles tem um exército com eles — digo bem humorado e Elijah e Rebekah me olham surpresos.

—Eu não os conheço quem é Lucy?  — Kol pergunta.

—É a garota que aturou o Klaus — Rebekah responde.

—Bom para qualquer efeito, vocês estão na minha cidade então não causem problemas — Marcel diz todo se achando.

—Será que podemos visitar a casa que crescemos? — pergunto.

Caminhamos até a casa e entramos no local, tudo estava do mesmo jeito. Todos os homens de Marcel nos encaravam eles sabiam quem éramos, somos uma ameaça para eles com certeza.

—Quentin — Marcel chama um dos seus homens um jovem aparentemente adolescente.

—Pois não? — o garoto se aproxima.

—Onde está a Lucy? — ele pergunta.

—No quarto dela, ela está furiosa — ele diz.

—É eu sei — Marcel me olha e eu me divirto com tudo aquilo — Suba e chame ela até aqui, diz que é urgente — ele diz e o rapaz assente fazendo o que ele pede.