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𝐪𝐮𝐢𝐧𝐳𝐞.

JESSICA.

Depois de praticamente ter que consolar John B lhe dando um do meu estoque de cervejas que eu tinha em casa para que ele não ficasse chateado com a minha saída, finalmente estou caminhando na direção da festa dos riquinhos ao lado de Leslie. Mal pisamos na calçada da mansão dos Granzel e já sentimos o aroma forte da maconha vagabunda queimando nossas narinas. Obviamente, antes de sair de casa, precisei queimar um para ter saco de olhar pra cara desses metidos à besta sem querer cuspir no rosto de cada um. Sério, chega a ser enjoativo. As pessoas são tão iguais que me parece um tipo de matilha de lobos. As camisas caras, as pupilas dilatadas pelas inúmeras drogas distribuídas e garotas com os cabelos loiros mais ressecados do que qualquer outra coisa. E eu sabia que não era de praia. O pessoal do Figure 8 ignora o fato de morarmos numa ilha para terem piscinas em casa. Nítido resultado de um cloro fodido.

━ Estou mudando de ideia. Escutar o beijo molhado do John B e da Sarah parece ser muito mais divertido do que esse show de horrores. ━ Leslie murmurou.

Faço uma rápida cara de nojo.

━ O som ecoou na minha cabeça. Preciso beber agora. ━ escuto a risada da ruiva.

Leslie logo me puxa pelo pulso pra dentro da festa lotada. Estava acontecendo no jardim, pois os quintais das casas dessa área são ridiculamente grandes. Penso como gente com grana não tem mais o quê fazer. Não levam nem a porra dos cachorros pra passearem, só deixam a grama crescer e depois pagam alguém pra cortar. Ciclo infinito, história repetitiva.

Ao contrário das nossas festas, a cerveja não era servida em barris e sim bem guardadas em refrigeradores caros. Antes que Leslie avance seu corpo para abrir a porta de um deles, a porra de um empregado com gravata borboleta estende a mão e murmura um "deixa que eu pego". Dentro de segundos, as cervejas estavam em nossas mãos. O sorriso no rosto do mauricinho de cabelo lambido que provavelmente estaria ganhando uma mixaria para estar ali aumenta quando percebe de onde nós vemos.

Pobre reconhece pobre aonde for. É quase uma lei.

━ Gostei das roupas, meninas. ━ pela sua forma educada de falar, sei na hora que não estou falando com um dos machos alfas da classe rica. ━ Bem melhor do que os conjuntos caros e brilhantes daqui.

Leslie e eu rimos em harmonia.

━ Gostei do terninho ━ aponto pra sua roupa. ━ Se eu visse mais uma gola alta nesse lugar, teria um ataque.

Ele logo riu em seguida e acenou com a cabeça de forma educada.

━ Sou Elliot.

━ Jessica ━ estendo minha cerveja na direção de Leslie. ━ Essa é a Leslie.

━ Oi, Elliot. ━ ela acena, meio grogue.

━ Está chapada. Não pense que usamos essas drogas ruins dessa ladainha. ━ sussurro como se contasse um segredo.

Elliot ri novamente e antes que conseguisse falar mais alguma coisa, a figura alta de mais um loiro com gola alta aparece em meu campo de visão. Quero morrer por um segundo. Meu Deus, odeio homens héteros de classe alta. São todos estupidamente iguais.

Por que ele está usando óculos escuros durante a noite, meu pai do céu?

━ Ele tá incomodando vocês, meninas? ━ a voz máscula me dá ainda mais vontade de vomitar.

━ Não, estávamos só... ━ Elliot abaixou o tom de voz.

━ Tendo uma conversa saudável ━ respondo em seu lugar. ━ Aliás, saudável é literalmente a única coisa que não dá pra descrever essa festa. Existe alguém sem qualquer droga na mente aqui?

Leslie arregalou os olhos pra mim, provavelmente querendo me estrangular pela audácia. O senhor másculo do queixo partido ao meio me olhou de cima à baixo e, infelizmente, abriu um sorriso numa tentativa galanteadora.

Quero que a terra me devore. Quero morrer, meu Deus.

━ Gostei, gata. Sua língua é bem afiada. ━ passou os dedos nos cabelos petrificados pelo gel. ━ Estou com uns amigos ali atrás. Querem se juntar à nós?

Encho minha boca com um "não" bem gostoso, mas sou terrivelmente cortada pela minha melhor amiga.

━ Claro, por que não? ━ Leslie está com um sorriso comparado ao Coringa.

E ela está olhando pro mauricinho com os olhos interessados que eu conhecia bem.

Não é possível. Minha maconha estragou e minha melhor amiga está com seus neurônios apodrecendo. Era a única explicação.

O cara sorri e começa a andar, indicando que era para nós seguirmos. Dei um breve aceno na direção de Elliot que sorri para mim, quase uma consolação. Enquanto seguimos o Mr. Camisa Polo, aperto meus dedos ao redor do braço de Leslie.

━ O que deu em você, porra? ━ ela me olha com as sobrancelhas franzidas.

━ Nada, ué. Quero curtir, não posso?

Quero fincar meus dentes no seu pescoço e beber seu sangue nesse momento, mas mantenho minha postura e apenas respiro fundo.

Bom, ficar perto de homens fedendo a perfume caro e ouvir prováveis assuntos desconfortáveis sobre mulheres não vai me matar, certo? Apenas por algum tempo.

Errado. Erradíssimo. Errado pra caralho. Quero sair correndo pro buraco mais longe possível.

Penso isso como um alerta na minha cabeça assim que vejo entre os marmanjos ao redor de uma mesa com inúmeras bebidas e a merda de um narguilé, o irmão Cameron mais velho. Ele é quem segura a mangueira do aparelho, soltando fumaça pro ar como se fosse a porra de um dragão vestindo uma roupa cara e um boné virado pra trás.

E, logo após soltar a essência e deixar um cheiro insuportável doce no ar, seus olhos se abaixam logo na minha direção. O sorriso em seu rosto some, assim como minha expressão tranquila muda no mesmo instante. Leslie apertou meu braço, sabendo que aquilo era um aviso de perigo.

Um Maybank e um Cameron no mesmo ambiente nunca dava certo.

━ O que ela tá fazendo aqui? ━ consigo ler em seus lábios assim que ele sussurra pro seu amigo másculo ao lado.

O cara nos lança um olhar confuso e logo vira pra Rafe, que está com a expressão mais irritada possível. Os braços cruzados, a mandíbula travada feito o gatilho de uma glock e os olhos azuis matadores mirados na minha direção. Se ele fosse um fuzil, eu já estaria estirada no chão.

Mas ele não é um fuzil. Não é uma pessoa decente. Rafe não é merda alguma.

Apesar do incidente na praia que ele tentou me ajudar, estou com erva e bebida na mente demais pra decidir do nada que ele se tornou uma pessoa boa. Isso não apaga todos os anos de inferno que ele e a irmãzinha de ouro fizeram na minha vida. Não consigo ficar no mesmo ambiente que ele sem ter vontade de quebrar todos os seus dentes, ainda mais em lugares tão deploráveis e irritantes como uma festa ruim no Figure 8.

━ Merda, Leslie, vamos embora. ━ puxo sua mão, mas logo sou puxada de volta por sua força.

━ Ei, relaxa. Não precisamos trocar uma palavra com ele. ━ mordo o lado interior da minha bochecha, desviando meus olhos para a direção do Cameron alto. ━ Além disso, se formos pra casa do John B, encontraremos outra Cameron, e você sabe que ela é bem pior do que ele.

Porra. Merda. Caralho. Puta que pariu. Ela tem razão.

Rafe é o diabo em forma de homem engomadinho, mas ter Sarah por perto comigo estando chapada e sem qualquer escrúpulo para arrancar seus cabelos me parece uma tortura pior ainda. Gemo de frustração do fundo da minha garganta e logo me viro pra Leslie novamente.

━ Você me paga, Mary Jane. ━ ela sorri com o apelido. ━ Me paga todos os almoços durante uma semana.

Ela puxa meu rosto para um selinho rápido.

━ Tudo que você quiser, amiga ━ sorriu e bebeu mais de sua lata de cerveja. ━ Agora, vamos ficar loucas.

Por favor. Preciso me desconectar da minha realidade, antes que eu cometa um crime hediondo.

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