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𝐝𝐞𝐳𝐨𝐢𝐭𝐨.

RAFE.

Logo após checar as horas no meu relógio de pulso, eu observo a movimentação grande na minha casa. Era mais uma daquelas reuniões beneficentes que se concentravam em reunir gente rica num lugar só, os entupirem de bebidas caras e falar de negócios. Era literalmente o paraíso para o meu pai. Pra mim e para as minhas irmãs, nem tanto. Sinto minhas bochechas doerem de tanto que sorrio forçadamente para aqueles homens de terno que Ward Cameron tanto insiste em me apresentar, nomeando-me como "seu único herdeiro". Apesar de ser seu único filho homem, não sou um idiota. Se algo acontecesse com ele algum dia, a empresa ficaria nas minhas mãos e o resto de sua herança iria para Sarah. Um pouco pra Wheezie, também. Mas não é algo que ele se preocupa tanto, por ela ainda ser pré adolescente.

Ou simplesmente pelo fato de que Ward Cameron está pouco se fodendo pros seus filhos. Só tem uma proteção mais exagerada com alguns, às vezes.

Devia ser a terceira vez só nesse ano que meu pai organizava esse tipo de evento aqui em casa. Meu corpo dói de tanto tédio por ficar em pé e andando de um lado para o outro. Sarah está na mesma que eu, vagando pelo nosso jardim lotado de pessoas bem vestidas como um zumbi sem rumo. Apesar de arrumada, sua cara não indica qualquer indício de satisfação. A conheço bem. Trocaria tudo pra estar com o namorado ou só se enfiar embaixo das suas cobertas e não julgo nenhum pouco. Eu também não queria estar fingindo uma postura que não é minha, só pra agradar um bando de filho da puta metido à besta.

Bufo de frustração com a situação de merda que eu me encontro. No mesmo momento, meu estômago ronca. Porra, estou faminto. Esse tipo de evento me faz esquecer completamente da realidade. Desde cedo, estou só mandando champanhe pra dentro. Se não me alimentasse direito, provavelmente teria uma puta dor de barriga daquelas.

Ando na direção do bufê bem farto que é servido para os convidados. Meu pai tinha o costume de contratar os serviços dos Carrera, já que eles sempre fizeram tudo bem caprichado e saboroso. Era engraçado olhar pra cara de Kiara enquanto ela nos servia na maioria das vezes. Parecia que ia morrer de ódio a qualquer momento.

Mas, diferente dos outros dias de evento, não era Kiara quem estava ali. Quase me engasgo com o pouco champanhe que engoli antes de bater meus olhos na figura baixa e loira.

Com os cabelos presos num rabo de cavalo alto e o corpo revestido por uma dólmã preta bordada com o sobrenome dos Carrera, Jessica Maybank quem aparentava estar cuidando do serviço de bufê. Está tão focada em servir os convidados bem e com o semblante tão tranquilo que, por um momento, esqueço que ela é insuportável. Ela sorri para as mulheres mais velhas que passam por ali, pegando pratos e se servindo como querem.

Terrivelmente, ela está tão serena que me deixa confuso.

Quando nos encontramos na mercearia ontem de manhã, ela não citou nada que trabalharia no evento do meu pai. Claro, não temos qualquer intimidade pra isso, mas se teve tempo de jogar seu veneno na minha cara, não entendo o porquê ela não fez questão de me dizer que meu pai havia lhe contratado.

E sei bem que para um serviço grande como esse, meu pai não paga mixaria. Era uma parada extremamente bem remunerada.

É inevitável. Eu pisco e estou na frente de Jessica, separado apenas por uma mesa de bufê bem servida.

━ Errou o caminho de casa, Jungle Jessie? ━ os olhos azuis caíram sobre mim e seu sorriso rapidamente some. ━ A periferia não é por aqui.

Ela me ignorou. Se afastou para a outra ponta da mesa, ajudando uma garota que parecia ter a idade de Wheezie à se servir. Observo o cuidado que ela tem ao despejar um pouco de comida no prato raso para a menina. Pelo visto, ela sabe lidar com crianças.

━ Então, quando tá recebendo pra ficar atrás dessa mesa? Não confio muito que você veio ficar pertinho de mim e da minha irmã só por simpatia. ━ bebo um pouco do champanhe da minha taça.

Jessica não me responde novamente. Agora, está organizando em ordem os talheres que ficaram um pouco bagunçados. Certo, estou ficando incomodado. Por que ela está me ignorando?

━ Ficou muda de um dia pro outro, Jessica?

━ Eu tô trabalhando, cacete. Dá um tempo. ━ ela praticamente rosna.

Pressiono os lábios, segurando minha língua para que eu não soltasse mais qualquer humor em cima dela. Mas vim aqui por um motivo. Tô morto de fome. Por isso, pego um prato e estendo bem na sua direção.

━ Me serve aí. Tô morrendo de fome. ━ Jessica me olha mortalmente.

━ Pode tirando o seu cavalinho da chuva, Cameron. ━ me respondeu baixo.

Era óbvio que ela mão me xingaria em voz alta. Sou literalmente o filho do anfitrião e quem estava pagando por ela. Um showzinho e ela fodia com todo o serviço de sua equipe.

━ Estou sendo seu cliente e pagante pelo seu serviço, Jessie ━ sorrio sarcástico. ━ Posso falar pro meu pai que você não tá fazendo seu serviço direito.

Posso jurar por Deus que vejo os olhos de Jessica pegarem fogo. Ela permanece em silêncio quando arranca o prato da minha mão. Me serviu com as carnes que havia ali e, quando foi colocar um pouco de tudo, eu estalo minha língua no céu da boca repetidas vezes em desaprovação.

━ Ei, como acha que mantenho esse porte? Não posso comer carboidrato demais. ━ Jessica me olha entediada.

━ Imagino. O tanto de bomba que você toma deve ter fritado o seu cérebro.

Agora estou ofendido.

━ Eu não tomo bomba. ━ respondo, irritado.

Jessica está segurando a risada, com a expressão mais debochada possível.

━ Claro, com certeza ━ me entregou o prato já feito. ━ Boa refeição, Sr. Bomba de Cavalo.

Filha de uma puta. Tenho a plena certeza que Jessica é uma enviada do inferno para atormentar a minha vida.

Pego em mãos os talheres embalados que estavam ao lado e inclino meu corpo pra frente, ficando perto demais de Jessica, que abandona sua postura bem humorada no mesmo instante. Seu semblante muda e agora, não existe mais qualquer sorriso irônico no seu rosto. Posso até mesmo notar que ela olha pra cima na direção dos meus olhos, dada pela grande diferença de altura.

━ Eu odeio você. ━ digo baixo.

Apesar do evento estar cheio demais, a mesa específica que Jessica estava tomando conta ficava um pouco afastada da concentração principal. Então, não haviam tantas pessoas por perto. Então, a Maybank olha pros dois lados e logo abre um sorriso quase que diabólico.

━ Não acredito tanto assim.

Ela diz isso com a sua boca há centímetros de distância da minha.

Eu praticamente paraliso pela confusão. Porque, no mesmo momento, ela volta pra sua postura normal e mais uma pessoa aparece ali querendo se servir. Jessica se retira de perto de mim e sorri simpaticamente para outro cliente, agora, sem qualquer foco na minha presença mais uma vez.

Mas que porra é essa?

E por que estou irritado por isso ter durado apenas alguns segundos?

Por que caralhos eu preferia que Jessica tivesse me beijado?

Saio dali feito uma bala de canhão atrás de mais champanhe. Acho que estou perdendo completamente a porra do juízo e o motivo sempre será essa desgraçada.

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