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BROOKE MILLER POV'S

Todos estávamos sentados na mesa de jantar, estava um clima de estranho mas aceitável.

Georgia: Lynette, obrigada por vir de última hora. - disse para a mãe de Zion.

Lynette: Nunca é de última hora me convidar pra ver minha netinha, só Deus sabe quantos feriados já passei por ela.

Georgia: Então, tá. - sorri me olhando um pouco nervosa.

Pai de Paul: Paul, e o trabalho? Quando vai sair daqui e ser governador?

Paul: Quando eu achar que tá na hora certa, Pai. - responde para o pai que estava surpreso.

Georgia: O Paul organizou um grande festival pro abrigo de mulheres e crianças, ele arrecadou mais de cinquenta mil.

Pai de Paul: Eu vi a foto. - disse deixando o clima estranho novamente.

Lynette: E, Georgi, como está se sentindo neste feriado? Esse é o seu primeiro Natal desde a morte do seu marido, certo? - eu olho para minha mãe que tentava manter a calma.

Georgia: É, é sim. - fala encerrando rapidamente o assunto.

Mãe de Paul: Eu sinto muito, eu não sabia. Foi o pai da Brooke e do Austin?

Georgia: Não, o pai do Austin... - Lynette interrompe a loira.

Lynette: Ele está na cadeia. - dou um gole no copo d'água pois só eu sabia que isso não era verdade, não mais.

Georgia: É. Obrigada, Lynette. - agradece a morena que a olhava estranho.

Mãe de Paul: Que horrível! Por que? - pergunta indignada com a novidade.

Georgia: Fraude, desvio de dinheiro. - fala olhando para seu prato. - Alguém quer batata? - ela entrega o pote para Zion ao seu lado.

O clima estava terrível, eu faria qualquer coisa para esse jantar acaba, tudo mesmo.

Mãe de Paul: Meninas, vocês vão prestar vestibular logo. Em que ano estão?

Ginny: Eu ainda estou no segundo ano. - fala voltando a comer.

Brooke: E eu estou no terceiro ano. - digo olhando para os pais de Paul.

Pai de Paul: Sabe, eu e Paul estudamos na Brown, então, na realidade, vocês seriam um legado lá.

Pai de Zion: Ginny também pode ser na American. É perto de nós.

Lynette: E elas também podem entrar na Howard e na Spelman.

Admito estava odiando ver eles conversando sobre qual faculdade eu e Ginny deveríamos ir, parece que estamos ali.

Mãe de Paul: Georgia, e você? Onde você estudou? - olho para minha mãe que soltou um leve suspiro.

Lynette: A Georgia não fez faculdade. - interrompe minha mãe novamente.

Georgia: Lynette, parece que está escrevendo a minha biografia. Olha em volta, foi difícil mas eu os trouxe até aqui, eu consegui.

Lynette: Não tinha que ser tão difícil, nós oferecemos tudo a você. Queríamos te apoiar e você podia ter tido uma ótima vida, mas em vez disso você preferiu trair o Zion com o Gil e ainda teve o descuidado de ter a Brooke.

Ouvir o que ela tinha acabado de dizer parecia que ela estava insinuando que eu era um erro, como se eu não fosse algo bom na vida da minha mãe.

Comecei a ficar com vontade de chorar mas eu me levanto da mesma e vou para o meu quarto rapidamente.

Tranco a porta do quarto e me sento no chão encostada na porta, comecei a sentir lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

Enquanto eu chorava em baixinho no quarto, eu escuto uma batida na minha porta e imediatamente eu respiro fundo tentando disfarçar a minha voz.

Georgia: Morango, você está bem? - fico em silêncio por alguns segundos antes de respondê-la.

Brooke: Eu estou bem, mãe. Eu só quero ficar sozinha, tá?

Georgia: Tudo bem, vou te deixar. - escuto os passos dela se afastando.

Eu fiquei pensando sobre o que Lynette tinha falado, aquilo me pegou de surpresa que me deixou com um grande gatilho, eu não estava esperando por essa.

No outro dia, eu saí do meu quarto ignorando o que tinha acontecido na noite passada, não queria que minha mãe ficasse preocupada comigo no natal.

Estava na hora de abrirmos os presentes e Austin me entrega um presente com pacote vermelho.

Eu abro o pacote e vejo um quadro com um lindo desenho meu que tinha vários detalhes coloridos.

Brooke: Austin, foi você que fez? - pergunto olhando o desenho.

Austin: O Marcus e eu pintamos juntos ontem quando você estava ocupada.

Brooke: Obrigada, bruxinho. - digo abraçando o menino do meu lado.

Ginny se sentar ao meu lado e me entrega um cartão branco com um laço de enfeite, eu abro o mesmo e vejo uma carta de desculpas.

Ginny: Sinto muito pelo que fiz, você não é obrigada a me contar nada e eu estou com saudade de conversar com minha irmã. Pode me perdoar?

Brooke: Claro, Ginny. - abraço ela que retribui o mesmo. - Estava com saudade de conversar com você.

Ginny: Digo o mesmo, Brooke. - nos afastamos do abraço sorrindo. - Ele te ama, ele realmente te ama, deveria dar uma segunda chance.

Paul entrega um presente para minha mãe e ficamos conversando até Austin nos chamar a atenção para mostrar um truque de mágica.

Fiquei em alerta quando vi o truque do garotinho pois era o típico truque que meu pai sempre fazia quando eu era criança, e parece que eu não era a única que percebeu isso.

Comecei a suspeitar de que Austin sabia da volta do papai e aquilo estava me deixando em choque.

Paul: O quê? Onde você... aí meu Deus! - disse incrédulo com o truque do garoto.

Ginny: Parabéns, Austin! - bate palmas para o menino que volta a se sentar no chão.

Eu e minha mãe escutamos a campainha tocando mas ela decidi ir ver quem estava na porta, mal sabia que ela era ele.

Georgia: Gil. - fala olhando para o homem todo sorridente.

Gil: Feliz Natal, G. - diz para a mulher que estava pálida como se tivesse visto um fantasma.

Georgia: Merda. - exclama imaginando os problemas que teria com ele na cidade.

NOTA DA AUTORA

Estou muito ansiosa para os próximos capítulos dessa semana!!

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Obrigada<3