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BROOKE MILLER POV'S

Eu estava com muita vontade de comer um salgado e até uma torta de chocolate pra me deixar mais feliz, então decidir passar no Blue Farm.

Assim que eu cheguei, me deparei com Padma e Ginny, Padma e eu viramos grandes amigas desde as eleições, ela era uma ótima amiga ainda mais por entender o que eu passei com o Marcus.

Brooke: Oi, Padma. - digo me aproximando da bancada. - Me diga que sobrou algum salgado ou torta de chocolate, por favorzinho.

Padma: Mas é claro, guardei especialmente para você. - disse me entregando. - Vai comer agora ou vai ser pra viagem.

Brooke: Pra viagem, com certeza. - sorrio para a morena e escuto duas vozes conhecidas, era Marcus e Ellen.

Ellen: Padma, não sabia que trabalhava aqui. - a mulher olha para mim e Ginny. - Oi, Ginny e Brooke.

Ficamos naquele silêncio constrangedor mas logo Ellen quebra o silêncio.

Ellen: Eu não sei como, mas sei que o que estiver acontecendo é culpa sua, Marcus. - diz olhando para o filho que me encarava.

Marcus: Mãe... - olha para mãe que se aproxima de nós.

Ellen: Meninas, vocês podem acabar com ele. Vocês tem que se juntar contra ele.

Marcus: Beleza, eu vou esperar no carro. - o garoto acena pra mim e sai dali.

Brooke: Meu Deus! - sussurro me segurando pra não rir do que tinha acabado de acontecer.

Ellen: Eu adoraria um expresso. - fala para Padma e Ginny.

Padma: Infelizmente, a máquina está quebrada. - sorri triste para a mais velha.

Depois de algumas horas assistindo Cobra Kai, eu decidi parar um pouco para ler um pouco. Não demorou muito tempo até alguém bater na minha porta.

Brooke: Pode entrar, quem for a pessoa. - digo virando a página do livro.

Paul: Oi, será que podemos conversar? - diz levantando as mãos em redenção.

Brooke: Claro, pode se sentar se quiser. - aponto para a cadeira e fecho o meu livro.

O mais velho se senta na cadeira e eu me ajeito na cama para a conversa.

Paul: Eu queria dizer que deve ser difícil para você e seus irmãos com a ideia de eu morar aqui, e eu não tenho nenhuma intenção de tentar mudar a sua rotina.

Dava pra ver que ele estava tentando e eu admiro isso nele, ele é o homem perfeito para minha mãe.

Paul: Eu sei que você e Austin não tiveram muitos momentos com seu pai e eu nunca vou substituí-lo, mas eu quero dar todo amor e carinho possível para vocês se sentirem bem.

Ouvir as palavras do homem me fez sentir o coração quentinho, nunca tive uma relação boa com meu pai e ver isso me faz muito feliz.

Eu não sabia como demonstrar o que eu estava sentindo em palavras. Então, eu decido abraçar o mesmo como forma de agradecimento.

Brooke: Obrigada, Paul. - sorrio ainda no abraço. - Você vai ser um ótimo padrasto.

Paul seria uma ótima figura paterna para mim e Austin, uma figura paterna que nunca tivemos do nosso pai.

Paul: Sabe, sua mãe me contou sobre o seu pai que tirou cartões de crédito no nome dele.

Brooke: Que? Que cartão? - pergunto confusa para o mesmo.

Paul: É, a sua mãe me contou tudo sobre isso, e sinto muito que tiveram que passar por isso.

Minha mãe nunca tinha me contado sobre cartão de crédito nenhum no nome do meu irmão, isso tava estranho demais.

Paul: Eu só quero dizer que se precisar de ajuda, saiba que você pode contar comigo sempre, tudo bem?

Brooke: Claro, obrigada Paul. - o homem se levanta contente e logo fecha a porta do quarto.

Pego meu computador que estava encima da cama e acesso o site para eu ver minha pontuação de crédito.

Assim que eu acesso, eu escrevo o meu nome e meu número de segurança, e quando percebo ele estava no vermelho.

Brooke: Por que ela não me contou sobre isso? - digo para mim mesma.

Era de manhã do outro dia, eu e Paul estávamos esperando o café juntos e Georgia se aproxima de nós surpresa por termos nos dado bem.

Georgia: Por que está todo sorridente? - se aproxima de mim e deposita um beijo em minha testa.

Paul: A Ginny está fazendo o café da manhã. - disse com um enorme sorriso nos lábios.

Georgia: É mesmo? - sorri incrédula com a notícia.

Ginny se aproxima de nós com uma bebida azul em sua mão, Georgia desmanchou o sorriso no exato momento que olho para a bebida.

Eu olho para a bebida e me veio à lembrança de que poderia ser a planta que Jesse havia falado para mim, uma planta chamada acônito.

Brooke: Mãe? - olho para a morena que me encara com um sorriso no rosto.

Georgia estava espantada e furiosa com a filha, ela realmente queria envenenar Paul, por que ele? Ginny parecia estar levando aquilo como uma brincadeira de vida ou morte.

NOTAS DA AUTORA

Hoje teremos maratona e alguns edits aqui!!! (1/3)
Quero dizer que criei uma playlist no Spotify para a Brooke e o Marcus, só música boa juro.

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Obrigada<3