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BROOKE MILLER POV'S

Austin havia pedido a minha ajuda com uma atividade chamada "estrela da semana", onde ele teria que mostrar algo importante para a turma.

Decidi não ir à festa com Max e Ginny pois queria ajudá-lo com a tarefa dele, ele decidiu mostrar as cartas que o nosso pai nos deu enquanto está na prisão.

Estava sentada com ele na mesa de jantar, ajudando o garoto a terminar seu trabalho.

Austin: Depois disso podemos assistir Harry Potter? - eu o olho com um sorriso no rosto.

Brooke: Claro que sim, pequeno bruxo. - digo colando algumas cartas.

Escuto a porta se abrir e vejo Max vindo até nós.

Max: Oi galera, o que estão fazendo? - diz olhando o trabalho do garoto.

Austin: Sou a estrela da semana. - disse concentrado em seu trabalho.

Max: Arrasou! - sorri e vai até a escada indo chamar Ginny. - Ginny! Vamos! Falei pras nossas mães que vamos no cinema!

Max sai de perto da escada e vem até mim, me abraçando por trás logo em seguida.

Max: Você não vai mesmo, Boo? - diz num tom de choro.

Brooke: Não, podem aproveitar. - sorrio fraco olhando meu irmão.

Max: Tudo bem, se cuida loirinha. - se afasta ao ver Ginny e logo vai até a morena.

As meninas se despedem de mim e do Austin e saem de casa indo para a festa no porão.

Ficamos calados olhando para o trabalho dele até o mesmo quebrar o silêncio.

Austin: Boo, você acha que nosso pai nos odeia? - pergunta me olhando.

Aquela pergunta me pegou de jeito, pois eu não sabia respondê-lo sem deixá-lo magoado, era um assunto difícil para ambos.

Brooke: Claro que não, Austin. - me ajoelho ficando da altura do mesmo. - Ele não nos odeia, ele não tem motivo para nos odiar, tá bom?

O garoto concorda com a cabeça e se aproxima de mim, me abraçando como forma de agradecimento pela resposta.

Austin: Obrigada, Boo. - disse se afastando do abraço.

Brooke: De nada, bruxinho. - sorrio e escutamos alguém entrando em casa.

Quando olhamos para ver quem era, era Georgia, que tinha voltado da casa dos Baker.

Depois de jantarmos, eu decidi voltar para o quarto para finalmente descansar em minha cama.

Mas depois do ocorrido com Marcus, eu fiquei trancando a janela por precaução.

Marcus: Loirinha, eu só vim conversar. - eu ignoro o mesmo enquanto olho meu celular. - Por favor, loirinha.

Eu me levanto da cama e abro a janela para o garoto, eu ainda estava com raiva dele mas decidi falar com ele ou ele não iria me deixar em paz.

O garoto entra no meu quarto e se ajeita, eu apenas o olhava esperando o mesmo falar.

Marcus: Me fala se a gente está de boa. - diz se apoiando na minha escrivaninha.

Brooke: Por que está tão preocupado com isso? - cruzo os braços.

Marcus: Porque você parece meio chateada depois do beijo. - eu solto uma risada nasal.

Brooke: Por que eu não estaria chateada? Você namora, minha irmã te beijou e você continuou, e horas depois você vem aqui e me beija.

Era incrível ver que ele não sentia remorso algum depois de ter traído a namorada, tenho pena da namorada dele.

Marcus: Eu não estou namorando a Padma, nós só estamos ficando. - diz se aproximando de mim.

Brooke: Não importa, não vou fazer isso com a Padma, ela não merece isso.

O garoto revira os olhos e sai do meu quarto pela janela, assim que ele volta para sua casa, eu tranco a janela e me jogo na cama exausta.

Recebo uma notificação em meu celular e pego para ver o que era, quando vejo era uma mensagem do Marcus.

Ele havia me mandado dois emojis de carinha triste.

Brooke: Idiota. - desligo o celular e me ajeito na cama para dormir.

Faltava poucos dias para a festa do pijama do segundão, Max disse que era o evento mais importante do ano e que eu e Ginny não poderíamos perder.

Eu já estava decidida de que eu iria mas Ginny não estava o mesmo.

Max: Acho que talvez minha mãe deixe vir na festa do segundão. - diz andando pelo corredor.

Brooke: Ótimo, não quero ficar sozinha. - digo indo até o nosso cantinho do corredor.

Max: Essa festa vai ser a melhor, é minha chance de flertar com a Riley. - se senta na poltrona.

Ginny: Você nem sabe se ela é lésbica mesmo?

Max: Eu não sei, mas rolou um clima no ensaio. - diz e os meninos chegam.

Hunter se aproximou de Ginny e envolveu seu braço nela, eu e Max apenas nos controlamos para não surtar com a fofura deles.

Eu olho para o outro lado e vejo Marcus me encarando, acho que quem está me perseguindo é ele.

Max: Vocês vai ser daqueles casais melosos que dividem tudo e me lembram de que vou morrer sozinha? - ela diz mas só percebe o que ela segundos depois.

Brooke: Ela não quis dizer que são um casal ou que vão ser namorados um dia. Quem sabe, né? - sorrio fraco tentando ajudar a amiga.

Max: Vai que uma bomba explode tudo? Nada mais importaria... eu vou pra aula. - se retira rapidamente.

Finalmente havia chegado o dia da festa do segundão, Max não parava de pular de tão animada que estava pelo grande dia.

As meninas combinaram de ir com camisas de suas iniciais, elas me convidaram a participar mas eu não estava muito afim.

Georgia: A Ellen e eu vamos combinar camisetas. - diz vindo até mim e Ginny, para colocar nossas pulseiras.

Ginny: Você quer me envergonhar? - estende o pulso para a mais velha.

Georgia: Você é o G do MANG, e eu sou a constrangedora? - fala finalizando a pulseira da morena.

Ginny: Mãe, não tente envergonhar eu e Brooke, é a nossa primeira festa de verdade. - eu olho para Georgia e ela parecia magoada.

Georgia: Pode deixar, vou ficar fora do seu caminho, G. - diz colocando a minha pulseira.

O MANG se afasta de nós e eu olho para minha mãe que estava parecia chateada ao ouvir o que Ginny disse.

Brooke: Não liga pra isso, qualquer coisa eu te chamo pra dançar comigo.

Georgia: Tudo bem, vá se divertir, moranguinho. - abre um sorriso fraco e eu entro na escola em seguida.

A festa estava incrível, tiramos várias fotos e ficamos fazendo competição de quem bebe mais.

Eu estava dançando com Max até eu sentir um líquido encharcar a minha camisa, percebo que Press tinha derramado bebida em mim.

Max: Aí que droga! Vamos no banheiro. - fomos saindo da quadra até Rachel vir até Max.

Rachel: Max, você quer dançar comigo? - Max me olha como se tivesse pedindo muito para que eu não ficasse brava com ela.

Brooke: Pode ir, Max, depois a gente se fala. - sorrio fraco e vou em direção ao banheiro mais próximo.

Entro no banheiro e vou até a pia tentar melhorar o estrago que Press havia causado.

Eu tiro minha camisa e fico tentando secar a minha camisa com papel higiênico.

Brooke: Que droga! - coloco a blusa no banco e fico andando pelo banheiro.

Enquanto eu caminhava pelo banheiro, eu não fazia ideia de que havia mais alguém naquele cômodo, era ele.

Marcus...

Marcus: Está me perseguindo, loirinha? - eu dou um pulo e olho para ele assustada.

Seus olhos estavam vermelhos de tanta maconha, confesso que fiquei preocupada com o estado dele.

Brooke: Não, eu pensei que eu tava sozinha mas você está aqui. - digo olhando o garoto. - O que tá fazendo aqui?

Marcus: Eu tô evitando essa festa idiota. - eu me apoio na parede. - Por que está sem camisa?

Brooke: Eu não posso ficar sem camisa? - pergunto fazendo o garoto soltar uma risada nasal. - Eu só estou assim porque o Press jogou bebida nela.

O garoto se levanta e vindo até mim, se sentando ao meu lado em seguida.

Confesso que tenho medo dele ser um psicopata maluco apenas querendo me matar.

Marcus: Você deveria ter tido mais cuidado. - o olho confusa.

Brooke: Para de bancar a minha babá, por favor. - digo sarcasticamente.

Ficamos calados até Marcus estender o cigarro de sua mão para mim.

Brooke: Nem vem, não vou usar isso. - afasto a mão do garoto pra longe.

Marcus: Qual é, loirinha? Uma vez só não mata ninguém. - me olha com um sorriso convencido.

Era incrível como ele conseguia ser tão insurportável, fico com dó da Max que tem que viver na mesma casa que ele.

Brooke: Tudo bem, só pra você parar de ficar me oferecendo. - pego o cigarro de sua mão e dou uma tragada forte, fazendo eu tossir depois.

Marcus: Viu? Você não morreu por isso. - disse tomando o cigarro de volta.

Brooke: Cala a boca. - solto uma risada fraca e desvio o olhar pro chão.

Marcus: Vi que sua irmã e o Hunter estão bem próximos ultimamente.

Brooke: Você... tá com ciúmes? Sério isso? - digo rindo levemente e apenas sinto um empurrão em meu ombro.

Marcus: Não, tá doida? Eu nem conheço a sua irmã direito. - diz dando uma tragada em seu cigarro.

Brooke: Bom, você me conhece há uns dois dias e nós já estamos até dividindo o mesmo cigarro. - dou de ombros para ele.

Nos olhamos e fomos nos aproximando aos poucos até percebemos que dava pra sentir a respiração um do outro.

Ele é insuportável, mulherengo e muito mais porém uma parte dele parece ser apenas uma pessoa quebrada que precisa de ajuda.

Ficamos nos encarando por alguns segundos mas esse foi o tempo perfeito para minha mãe e Max entrarem no banheiro.

Fico na dúvida em saber o que teria rolado se elas não tivessem interrompido a gente?

Não posso esquecer que ele ainda continua sendo o mesmo mulherengo de sempre.

NOTAS DA AUTORA

Vai dar namoro kkk
Obrigada por estarem dando tanto apoio nessa fic, sério🥺💗

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Obrigada<3