
𝟎𝟎𝟎. 𝐔𝐌 𝐓𝐄𝐑𝐑𝐈𝐕𝐄𝐋 𝐌𝐀𝐋 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐂𝐎
Era mais um dia normal, pelo menos para alguns. No dia 3 de Julho, uma adolescente vestida de preto encontrava-se sentada em um banco sujo de um aeroporto por volta da tarde. Lia um livro de cor roxa, parecia muito distante. Seu olhar era de uma menina distorcida, parecia estar fora da realidade, mergulhada em um universo de magia e fantasia, e ela estava mesmo! O livro Harry Potter: O Prisioneiro de Askaban, no qual lia, era um ótimo meio de sair do mundo real, e das decepções que cercam nossas vidas.
A mesma esperava ali desde o dia passado, e mal dormia. Um dos guardas, vendo que a mesma está a mais de um dia lá, decide se aproximar e perguntar o motivo de uma jovem tão bonita estar sentada em um aeroporto antigo e sujo.
O mesmo vai até o banco na qual a garota estava sentada e espera parado em frente à jovem, que parece nem notar, estando apenas com os olhos vidrados naquelas imensa páginas.
- Hum, com licença senhora. - O guarda diz para tentar apontar sua presença á garota, que então percebe.
- Senhora?! Fala sério! Eu tenho cara de velha agora?! Eu sou uma adolescente de 16 anos! - A garota responde, deixando o guarda oprimido.
- Perdão... como devo chama-la? - Ele pergunta tentando compensar.
- Emily, este é o meu nome. Aliás, me desculpe pela ignorância. - Ela diz se sentindo culpada por aquilo.
- Tudo bem, acontece muito comigo. Então, o que uma jovem bonita e saudável como você faz aqui? Provavelmente vai pegar um voo, mas se ele vai demorar mais que um dia, por que não esperou? - Ele pergunta.
- Obrigada pela preocupação, mas iria se preocupar muito se eu contasse.
- Ah, tudo bem! Mas falta muito para seu voo? - O guarda pergunta.
- Na verdade, ele sai hoje a noite.
- Hoje a noite? Só temos dois, um para uma cidade perto de Greendale e o outro para o Brasil. Sendo assim, boa viajem para outro país, Emily.
- Na verdade, estarei indo pra cidade de Greendale, se o senhor se refere á Rivardale. - Emily diz, e o surpreende.
- Por que vai para um buraco como aquele? Lugar repleto de mafiosos e pessoas metidas com drogas.
- Por isso mesmo que eu vou.
- Não entendi, perdão. - Ele diz.
- Não é pra entender, senhor Guarda.
A mesma então deixa o banco indo em direção á uma lanchonete próxima.
Três dias antes - Cidade de Nova York
Uma enorme mansão encotrava-se no centro da cidade, chamava atenção pela cor roxa. Era noite, e Emily acabara de receber um livro de seu pai. Ela começou a ler desesperadamente, Afinal, ela amava Harry Potter, e já havia lido os outros dois livros, agora era vez dela ler o terceiro da saga.
Deitada em sua cama, nem percebeu a hora passar com aquilo em mãos e quando olhou já era quase de manhã, e o sol já estava nascendo. Ela decide descer pra beber um copo d'água antes de adormecer, quando escuta algo. Parecia um diálogo entre duas pessoas: Uma das vozes parecia de seu pai, a outra era de sua mãe. Emily sabia que não deveria ouvir, mas encosta o rosto na porta para ouvir toda a conversa.
- Ele já pagou? - A mãe pergunta.
- Claro que já querida, o transporte de drogas deve chegar amanhã. - O Pai responde, e a mãe, parecia aliviada.
Emily não acreditara no que ouvira, e abre a porta já chorando.
- Eu não acredito! - Ela diz.
- Querida... - A Mãe é cortada.
- Podemos explicar? Me poupe mamãe! Vocês vendem drogas?
- Emily, precisamos de uma grana extra! - A Mãe tenta dizer.
- Dinheiro extra??? Não vem com essa desculpa mamãe, somos ricos, essa desculpa é ridícula. - Emily diz.
- Querida, por favor! - O Pai diz.
- Querida Nada! Eu não sou mais filha de vocês! E eu vou embora!
A mãe segura o braço de Emily com força para tentar impedi-la.
- Me solta mamãe, ou seria realmente uma pena se eu exposse vocês depois que eu sair dessa maldita casa.
A filha então sai da sala, faz uma pequena mala e pede um táxi.
- Boa noite, qual o destino? - O Taxista pergunta após Emily entrar em seu carro. A garota suspira e diz:
- Aeroporto Kennedy Internacional, por favor. Estou com pressa.
O taxista acelera na maior velocidade que puder, Afinal era Emily Harris que ele levava. A família Harris Thompson é a segunda família mais importante de Nova York, impatando com os Lodge.
Ao chegar no aeroporto ela vai até a cabine para comprar uma passagem. Lá, dá sua identidade e tudo necessário.
- Para onde vai querer ir? - A mulher da cabine pergunta para Emily.
- Eu estava pensando em algum lugar distante, uma cidade pequena talvez.
- Temos para Rivardale, perto de Greendale. O vôo vai sair depois de amanhã, senhorita Harris.
- Tudo bem para mim, obrigada.
PRCIOU_STILES ©
2021
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