
ππππ. πππ’πΆπ΄
CAPΓTULO 31
β Klaus. β
ELIJAH ACORDA EM UM ROMPANTE assustando a mim e Elena. Corro atΓ© seu corpo que se deformava e ossos quebravam.
- Elijah? - Murmuro e ele me olha.
- NΓ£o..- Ele murmura, as veias ressecadas desaparecendo de seu corpo. - Katerina.
Ele deita sua cabeΓ§a no chΓ£o enquanto suspirava. Assim que encosto em seu ombro, seus ossos se quebram novamente. Ele se levanta com dificuldade.
- Eu..eu nΓ£o consigo respirar. - Gagueja e cai se apoiando nas mΓ£os. - O que estΓ‘ acontecendo comigo?
- E-eu...- Gagueja Elena.
- A casa..a casa mudou de dono. - Murmuro.
Em uma velocidade anormal ele tenta sair mas bate na parede. Corro atΓ© ele o pegando pelos ombros.
- Eu nΓ£o..eu nΓ£o..- Ele tenta dizer. - Eu nΓ£o posso estar nessa casa.
- VocΓͺ nΓ£o foi convidado. - Elena diz e me olha.
- Tire-me daqui. - Ele pede e me encara.
Eu o empurro para fora do cΓ΄modo e ele bate novamente em uma parede, mas nΓ£o demora a sair em uma velocidade anormal. Ele respira fundo enquanto me encarava com medo.
Arqueio as sombrancelhas e corro seguindo para onde o original foi. Olho para frente vendo que jΓ‘ tinha amanhecido, ele havia levado a madrugada inteira para acordar. Encaro Elijah que estava agachado na frente da porta principal enquanto respirava ofegante. Ele me encara com raiva antes de se levantar e tenta avanΓ§ar para me pegar, mas Γ© parado por uma barreira invisΓvel.
- O que houve? - Ele questiona.
FaΓ§o sinal de silΓͺncio com a mΓ£o, olho para trΓ‘s vendo Elena vir atΓ© nΓ³s com cuidado. Ele me encara sem entender e sinalizo para o andar de cima.
- NΓ³s contamos. - Elena sussura. - Mas nΓ£o aqui.
- Podemos confiar em vocΓͺ? - Sussuro.
- E serΓ‘ que eu posso confiar em vocΓͺs? - Ele me encara com raiva.
Eu e Elena nos entreolhamos antes de assentirmos. Elena me entrega a adaga sobre o olhar de Elijah, com cuidado, estendo para o original. Ele pega, tomando cuidado para nΓ£o esbarrar novamente na barreira mΓ‘gica.
[...]
Elena para o carro e olho pelo retrovisor no banco de trΓ‘s, Elijah se alimentava da sua quinta bolsa de sangue.
- VocΓͺ estΓ‘ melhor. - Digo me virando para trΓ‘s.
- Onde conseguiu o punhal? - Ele me encara.
- Vamos contar tudo, mas temos que trabalhar juntos, Elijah. - Elena diz. - Precisamos da sua palavra.
- O poder de exigir jΓ‘ passou faz tempo. - Ele diz.
- Tudo bem, sem exigΓͺncias. - Suspiro. - OfereΓ§o a minha ajuda. E, em troca, quero a sua.
- Por que devo considerar isso? - Ele questiona.
- Pelo mesmo motivo pelo qual nΓ£o nos matou. - Elena diz. - VocΓͺ precisa da gente para matar o Klaus.
- E nΓ³s precisamos de vocΓͺ. - Eu o encaro.
Meu celular toca. Vejo o nome de Damon no ecrΓ£ e desligo. O de Elena toca logo em seguida.
- Sim, estamos bem. - Elena diz assim que atende. - Ele estΓ‘ bem aqui. NΓ£o, Stefan, precisamos ficar sozinhos. O Elijah Γ© um homem nobre, Stefan. Ele tem um cΓ³digo de honra, podemos confiar nele. Ele sabe que seria muita burrice se tentarmos traΓ-lo de novo. Tirando o punhal, provamos nosso valor. Por favor, Stefan, respeite a nossa decisΓ£o.
- E garanta que o Damon nΓ£o faΓ§a nenhuma bobagem. - Digo, sabendo que o vampiro iria me ouvir. - Pode deixar com a gente.
EntΓ£o Elena desliga. Encaro Elijah que esperava calmamente no banco de trΓ‘s. Ele me estende sua mΓ£o e acena a cabeΓ§a como uma oferta de paz. Arqueio uma sombrancelha e ele faz o mesmo. Suspiro e dou meu celular em sua mΓ£o, Elena fazendo o mesmo em seguida, como uma forma de demonstrar que confiamos nele.
Encaro Elijah enquanto ele espera pacificamente eu comeΓ§ar a falar.
- Ele estΓ‘ aqui. - Digo.
- Klaus estΓ‘ aqui? - Ele repete. Assinto.
- Ele possuiu o corpo do Alaric. - Elena diz.
- Mas Γ© claro que sim. - AtΓ© ironizando, ele fica elegante. - Um dos truques favoritos dele.
- Quais sΓ£o seus outros truques? - Elena questiona curiosa. - O que ele vai fazer agora? VocΓͺ Γ© a ΓΊnica pessoa que o conhece.
- Γ, eu sei. - Ele diz pensativo.
- Talvez nΓ£o. - Encaro Elena, o nome de Katherine me vindo a mente.
Elena me encara sem entender e apenas balanΓ§o a cabeΓ§a enquanto ela comeΓ§a a dirigir novamente. Elijah nos guiava ainda sem dizer para onde Γamos e acabamos parando na mansΓ£o Lockwood. Confusa, desΓ§o do carro junto com Elena e Elijah, paramos em frente a porta enquanto ele tocava a campainha.
- Elijah? Alyssa? Elena? - Carol atende a porta surpresa. Ela parecia pronta para sair. - O que fazem aqui? O que houve?
O terno de Elijah estava em frangalhos.
- Tive um acidente, Carol. Esperava que pudesse ajudar. - Elijah diz olhando nos olhos da prefeita.
- Eu estou indo para uma reuniΓ£o, entΓ£o..- Ela comeΓ§a.
- Vai ser sΓ³ um minutinho. - Elijah diz entrando enquanto olhava nos olhos da prefeita que hipnotizada, nos deixa passar.
- Claro, o que precisarem. - Ela sorri.
- Obrigado. - Elijah diz olhando em volta. - Bom, uma coisa de cada vez, preciso de outra roupa.
- Pode experimentar um dos ternos do meu marido. - Carol diz fechando a porta. - Eu ainda nΓ£o os encaixotei.
Eu a olho com pena.
- Maravilha. - Elijah sorri enquanto Carol sai para pegar a roupa.
- Como sabia que ela nΓ£o estava usando verbena? - Elena diz se virando curiosa para o original.
- Porque eu fiz ela parar. - Ele diz sem encara-la. - Antes de vocΓͺs e seus amigos me matarem. Duas vezes. Com licenΓ§a, volto num estante.
Elena e eu nos entreolhamos.
NΓ£o demora e Elijah desce e estamos na sala de estar da mansΓ£o Lockwood.
- EntΓ£o, presumi que os bruxos Martin nΓ£o estΓ£o mais conosco? - Elijah diz.
- NΓ£o. - Digo. - Sinto muito.
- E Katerina? Ela teria se libertado do meu feitiΓ§o quando eu morri.
- Klaus a pegou. - Dessa vez quem responde Γ© Elena.
- Achamos que possa estar morta. - O encaro.
- Eu duvido. - Elijah tambΓ©m me encara. - NΓ£o Γ© o estilo do Klaus. A morte seria fΓ‘cil demais para ela, depois do que fez.
- Eu nΓ£o entendo. - Elena balanΓ§a a cabeΓ§a. - VocΓͺ diz que quer o Klaus morto mas ainda fez Katherine pagar por tΓͺ-lo traΓdo.
- Tenho meus motivos para querer que Katerina pague. - Elijah diz. - Houve um tempo em que eu faria tudo pelo Klaus. - Ele parece imerso em lembranΓ§as novamente. - Klaus Γ© meu irmΓ£o.
- Γ, nos ouvimos. - Digo sem entender.
- Ainda estou processando. - Elena diz.
- Sim, estou um pouco atrasado mas acho que a expressΓ£o que procuram Γ©: "Caramba." - Ele diz tomando da sua xΓcara de cafΓ©.
Pisco abobada.
- Tem uma famΓlia inteira de Originais? - Questiona Elena.
- Meu pai era um rico proprietΓ‘rio de terras num vilarejo da Europa. - Elijah diz se levantando e indo atΓ© o espelho, terminando de abotoar sua camisa de baixo do terno. Nossa mΓ£e teve sete filhos.
- Seus pais eram humanos? - Me levanto enquanto ele se vira para me encarar.
- Toda nossa famΓlia era. - Ele responde. - Nossa origem como vampiros Γ© uma longa histΓ³ria, Alyssa. SΓ³ saiba que somos os vampiros mais antigos do mundo. Somos a famΓlia de Originais e, a partir de nΓ³s, surgiram todos os vampiros.
- Sim, mas o Klaus Γ© seu irmΓ£o. - Digo. - E vocΓͺ quer matΓ‘-lo?
Nunca conseguiria me imaginar machucando Elena ou Jeremy. Em hipΓ³tese alguma.
- Preciso de ar. - Desvia Elijah. - Ainda me sinto um pouco..morto. Venham.
Hesitantes, Elena e eu o seguimos para o enorme jardim da mansΓ£o Lockwood.
- EntΓ£o, como viram, nada pode matar um original. - Elijah diz enquanto descemos as escadas que dΓ£o para o jardim. - Nem sol, nem fogo, nem mesmo a mordida de um lobsomem. SΓ³ a madeira de uma certa Γ‘rvore. Que minha famΓlia garantiu que queimasse.
- Γ dela que vieram as cinzas brancas para o punhal. - ConcluΓ Elena.
- Sim. - Elijah diz. - As bruxas nΓ£o deixam que nada imortal ande na face da Terra. Toda criatura precisa de uma fraqueza para manter o equilΓbrio.
- EntΓ£o, se o sol nΓ£o mata um Original, por que o Klaus Γ© tΓ£o obcecado por quebrar a maldiΓ§Γ£o do sol e da lua? - Questiona Elena.
- Certo. - Elijah sorri. - A maldiΓ§Γ£o do sol e da lua. Tudo isso soa tΓ£o bΓblico, nΓ£o acham?
- Qual Γ© a graΓ§a? - Elena questiona.
- Γ falsa. - Concluo. - A maldiΓ§Γ£o do sol e da lua Γ© falsa.
- Exatamente. - Elijah me encara sorrindo fraco. - Klaus fez a maldiΓ§Γ£o.
- Eu nΓ£o entendo.- Elena diz. - EntΓ£o, o Klaus fez os desenhos astecas sobre a maldiΓ§Γ£o?
- Pergaminhos romanos, gravuras tribais africanas, e qualquer outra cultura ou continente que nos agradasse. - Ele diz.
- Mas por quΓͺ? - Quem pergunta agora sou eu.
- O jeito mais fΓ‘cil de descobrir a existΓͺncia de uma DoppelgΓ€nger ou de pΓ΄r as mΓ£os na pedra-da-lua, hΓ‘ tempo perdida Γ© fazer com que cada membro das duas espΓ©cies em guerra a procure. - Responde Elijah.
- EntΓ£o, nΓ£o Γ© nada asteca? - Elena pergunta colocando os braΓ§os na cintura.
- A maldiΓ§Γ£o do sol e da lua, como Alyssa disse, Γ© falsa. - Elijah diz. E antes de sair completa. - Ela nΓ£o existe.
Elena e eu tentamos o alcanΓ§ar. Ofegantes paramos ao seu lado.
- O quΓͺ? - Pergunto quando Elena me encara.
- Klaus e eu inventamos a maldiΓ§Γ£o do sol e da lua hΓ‘ mais de mil anos. - Continua Elijah nos ignorando.
- Mas..se a maldiΓ§Γ£o nΓ£o existe..- Elena diz. Ela continuava tentando achar uma maneira de eu nΓ£o morrer.
- Existe uma maldiΓ§Γ£o. - Elijah a Interrompe. - Mas nΓ£o aquela. A verdadeira Γ© bem pior. Γ uma maldiΓ§Γ£o colocada no Klaus.
- Do que estΓ‘ falando? - Desta vez sou eu quem pergunta. Enquanto meu celular vibrava no bolso de Elijah.
- Klaus vem tentando quebrΓ‘-la nos ΓΊltimos mil anos, e vocΓͺ Γ© a esperanΓ§a dele. - Elijah explica.
- E que maldiΓ§Γ£o Γ© essa? - Pergunto quando ele para e se vira para nos encarar, coloquei as mΓ£os na cintura ligeiramente incomodada com os dois celulares vibrando sem parar. Elijah suspira, parecendo tambΓ©m incomodado.
- Os celulares nΓ£o param de vibrar. - Ele diz pegando-os do paletΓ³. - Atendam por favor.
O meu celular para de repente e o de Elema comeΓ§a.
- Stefan..o que aconteceu? - Atende receosa. - NΓ£o. NΓ£o, nΓ£o nΓ£o, estΓ‘ bem, jΓ‘ estamos indo.
- O que foi? - Pergunto nervosa.
- Klaus foi atrΓ‘s da Jenna, precisamos ir atΓ© ela. - Elena diz. Encaro Elijah.
- Lamento, mas isso nΓ£o fazia parte do acordo. - Ele diz.
- Ela Γ© da minha famΓlia, Elijah. Precisamos ir. - Digo. - NΓ³s voltamos. Tem a minha palavra.
- Isso nΓ£o significa nada pra mim, atΓ© que a cumpram. - Ele diz.
- Obrigada. - Digo. E Elena e eu saΓmos apressadamente atΓ© o nosso carro deixando o vampiro para trΓ‘s.
[...]
Entramos rapidamente na pensΓ£o Salvatore vendo Jenna chorando no sofΓ‘.
- Ah, Jenna, graΓ§as a Deus. - Elena diz se aproximando.
- NΓ£o..- Jenna diz se distanciando.
- Sinto muito. - Digo. - Nunca quisemos que isso acontecesse.
Klaus/Alaric acabou contando a verdade para Jenna de um jeito agressivo, basicamente tentando-a machucar. GraΓ§as a Stefan nada aconteceu.
- Quando eu era crianΓ§a, sua mΓ£e me contava histΓ³rias para dormir. - Ela diz nos encarando. - HistΓ³rias sobre vampiros. Nunca pensei que o que ela dizia poderia ser verdade.
- Γ verdade, Jenna. - Elena diz assentindo. - DevΓamos ter contado. - Elena se senta ao seu lado enquanto eu permaneΓ§o em pΓ© abraΓ§ando meu prΓ³prio corpo. - Achei que se nΓ£o soubesse estaria a salvo.
- Devo deixar bem claro que sempre fui contra isso desde o comeΓ§o. Sempre quis contar a verdade pra vocΓͺ. - Me defendo.
- Mas aΓ, as coisas se descontrolaram e tudo o que fizemos para deixΓ‘-la fora disso nΓ£o adiantou. - Elena continua me ignorando.
- Quem mais sabe? - Questiona Jenna. Travo. - Jeremy? - Assentimos. - O John?
- SΓ³ querΓamos te proteger. - Digo com lΓ‘grimas nos olhos.
- Me proteger? - Ela exclama.
- Sinto muito. Vamos contar tudo. - Elena diz.
- NΓ£o, sou eu quem tinha dever de proteger vocΓͺs - Ela diz.
- Eu sei. Mas vocΓͺ nΓ£o poderia ter feito nada. - Digo. - Tinha muita coisa envolvida..
- NΓ£o..- Ela me interrompe colocando a cabeΓ§a entre as mΓ£os. - Isso nΓ£o pode estar acontecendo..como..como..
- Eu sei..eu sei..- Elena se apressa pegando as mΓ£os de Jenna.
- Por que vocΓͺs nΓ£o me contaram? - Ela exclama. - Eu tΓ΄ com medo.
- Eu sei..- Digo suavemente me abaixando na sua frente. Suspiro e a abraΓ§o sentindo Elena a abraΓ§ar do outro lado. - Jenna, eu sinto muito mesmo.
Nos separamos e eu seco as lΓ‘grimas subindo para um quarto qualquer enquanto Elena ia falar com Stefan.
Vou para o banheiro onde lavo o rosto e desΓ§o as escadas logo apΓ³s rapidamente vendo Stefan segurando Elena delicadamente pelo braΓ§o.
- Stefan, prometemos que voltarΓamos. - Ela diz. - NΓ£o podemos quebrar essa promessa. Vamos ficar bem.
Elena me encara e como uma deixa, eu vou atΓ© ela.
- Aonde pensam que vΓ£o? - Damon questiona aparecendo com Andie.
- Vamos encontrar o Elijah. - Respondo.
- NΓ£o. - Ele sibila.
- Saia da frente, da..
- Se tentarem dar um passo para fora desta casa..- Ele me interrompe enquanto me segurava.
- Damon..- Andie chama a atenΓ§Γ£o.
- Fique fora disso, Andie. - Ele manda me encarando.
- Deixe-as ir. - Stefan diz.
- 'TΓ‘ brincando? Elas acabaram de voltar. - Damon diz sem entender.
Stefan pega no meu braΓ§o tentando me soltar do aperto de Damon.
- VocΓͺ me ouviu. - O Salvatore mais novo diz. - Mandei deixΓ‘-las ir.
- Γ a segunda vez que vocΓͺ fica no meu caminho hoje. - Damon diz seriamente enquanto encarava o irmΓ£o. Ele nΓ£o me soltou. - NΓ£o tentaria uma terceira.
[...]
Entramos na mansΓ£o Lockwood sem nos preocuparmos em ser discretas. Atraindo o olhar de Elijah que estava encostado perto de um espelho. Fecho a porta fortemente e o olho dando um falso sorriso suave. Elena e eu comeΓ§amos a andar atΓ© ele.
- Bem-vindas de volta. - Elijah diz.
- Me fala. - PeΓ§o. - Qual Γ© a maldiΓ§Γ£o do Klaus?
Elena tira sua jaqueta rosa e a joga em cima da mesa, eu jΓ‘ estava sem a minha a tempos, quando comecei a ficar nervosa. Cruzo os braΓ§os o encarando firmemente.
- Por favor. - Ele levanta uma das mΓ£os, percebo que na outra havia uma taΓ§a de vinho tinto. Suspiro me sentando, minha gΓͺmea se sentando ao meu lado. Ele deixa a taΓ§a na mesa ainda me encarando. - Sabe, minha famΓlia era muito prΓ³xima. Mas o Klaus e meu pai nΓ£o se davam bem. - Ele se senta no sofΓ‘ a nossa frente.
"Quando viramos vampiros, descobrimos a verdade. Klaus nΓ£o era filho do meu pai. Minha mΓ£e tinha o traΓdo, anos antes. Era o segredos mais sombrio dela. Klaus era de uma linhagem diferente. Claro, quando meu pai descobriu isso perseguiu e matou o amante da minha mΓ£e e sua famΓlia inteira. Sem perceber, Γ© claro, que ele inicitava uma guerra entre as espΓ©cies que dura atΓ© os dias de hoje."
- Uma guerra entre as espΓ©cies? - Questiona Elena.
- Os vampiros e os lobsomens. - Ele diz calmamente.
- EntΓ£o, o pai do Klaus vinha de uma linhagem de lobsomens? - Quem questiona agora sou eu. Elijah apenas me encara. - EntΓ£o, o que o Klaus Γ©? Um lobsomem ou um vampiro?
- Ele Γ© os dois. - Responde. - Um hΓbrido seria mais faltal do que qualquer lobsomem ou vampiro. A natureza nΓ£o aguentaria tal desequilΓbrio de poder. Por isso as bruxas, agentes da natureza garantiram que o lado lobsomem do meu irmΓ£o ficasse dormente.
- Essa Γ© a maldiΓ§Γ£o que o Klaus quer quebrar? - Elena questiona.
- Ele quer despertar a parte dele que Γ© lobsomem. - Elijah diz. - Se conseguir, Klaus terΓ‘ sua linhagem. Ele construiria sua raΓ§a ameaΓ§ando nΓ£o sΓ³ os vampiros, mas Γ‘ todos.
- Mas vocΓͺ o ajudou. - Me levanto cruzando os braΓ§os.
- Ajudei porque o amava. - Elijah diz. - Isso mudou. Agora ele deve morrer.
- Temos o punhal, podemos detΓͺ-lo. - Elena tambΓ©m se levanta.
- Quando eu lobsomem Γ© ferido por prata, cicatriza. Um original nΓ£o pode ser morto por nada, fora as cinzas no punhal de prata. - Elijah explica. - Entendem o enigma? O punhal nΓ£o funciona.
- O que estΓ‘ ensinuando? - Questiono. - Klaus nΓ£o pode ser morto?
- SΓ³ existe uma maneira de matar uma espΓ©cie sobrenatural. - Elijah diz. - Pelas mΓ£os de um agente da natureza.
Bonnie.
- NΓ£o. - Nego na mesma hora.
- Uma bruxa. - Murmura Elena. - Se ela conseguir canalizar tanto poder.
- Isso a mataria. - Digo.
- A maldiΓ§Γ£o deve ser quebrada durante a lua cheia quando Klaus estiver em transiΓ§Γ£o. Γ quando ele fica mais vulnerΓ‘vel. - Elijah diz tentando me convencer. Elena estava considerando a ideia. - Uma bruxa com poder suficiente pode matar o Klaus.
- E se eu dissesse que conhecia uma bruxa que canaliziaria todo esse poder? - Elena insinua. A olho incrΓ©dula.
- Eu diria que tem outra coisa que precisa saber. - Elijah diz.
- VocΓͺ achou um jeito de achar a vida da DoppelgΓ€nger? - Elena pergunta ansiosa.
- Sim, Elena. - Ele responde indo atΓ© a mesinha e pegando a jaqueta de Elena, devolvendo-a. - Encontrei. Infelizmente, a Katerina quis resolver isso com as prΓ³prias mΓ£os. Acredito que jΓ‘ saibam como tudo aconteceu.
- VocΓͺ gostava dela, nΓ£o Γ©? - Questiono e ele me encara.
- Γ um erro comum, dizem. - Ele diz. - Um erro que nΓ£o pretendo repetir.
EntΓ£o ele sai deixando a mim e Elena a sΓ³s.
[...]
- Convidaram ele pra entrar? - Damon questiona indignado quando aparecemos com Elijah na sala da pensΓ£o Salvatore.
- Elijah e eu renovamos os termos do acordo. - Respondo.
- SΓ©rio? - Damon pergunta ironicamente.
- NΓ£o vou machucar vocΓͺs dois. - Elijah o ignora e dΓ‘ alguma passos a frente. - SΓ³ peΓ§o uma coisa em troca.
- O quΓͺ? - Questiona Damon.
- Um pedido de desculpas. - Quando Elijah diz, tenho que segurar a risada pela cara IlΓ‘ria que os dois fizeram.
- Como Γ© que Γ©? - Damon diz. Os Salvatore se encaram ao ver que o pedido era realmente sΓ©rio. Stefan dΓ‘ um passo a frente.
- Me desculpe, pelo meu papel na sua morte. - O Salvatore diz o encarando. - Estava protegendo a Elena e Lya. Eu sempre vou protegΓͺ-las.
- Eu entendo. - Elijah diz seriamente. Encaro Damon com uma sombrancelha arqueada.
- O sacrifΓcio vai acontecer, Damon. - Digo quando ele balanΓ§a a cabeΓ§a em negaΓ§Γ£o. - A Bonnie vai matar o Klaus, sem se machucar e o Elijah sabe como salvar minha vida. Eu disse que encontraria outro jeito e encontrei.
- Γ verdade? - Damon encara Elijah.
- Γ. - O original diz.
- E vocΓͺ confia nele? - Damon agora me encara.
- Confio. - Digo firme.
- EntΓ£o vΓ£o pro inferno. - Γ a ΓΊltima coisa que ele diz antes de sair.
- Ele estΓ‘ com raiva de mim. - Stefan sai em defesa do irmΓ£o. - Mas vai mudar de ideia.
- Talvez. - Elijah diz.
Oi..voltei..de novo kkkk
Middle of the night vai ficar de capa nova assim que um certo capΓtulo chegar! AgradeΓ§o o dhavitp pelas capas maravilhosas!
NΓ£o se esqueΓ§am de votar π§e comentar π
BαΊ‘n Δang Δα»c truyα»n trΓͺn: Truyen247.Pro