Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

season 2x8

ESCORADA NA PAREDE, Cassidy observou o homem a sua frente olhar para o vidro. Clarke era sem dúvidas um mistério para garota.

— Pois é, eu fiz um feitiço pra alterar a sua aparência.— Então ele se virou para Cassidy com um sorriso zombeteiro.

— Me surpreende você ainda conseguir fazer um feitiço sem destruir tudo ao seu redor.— Ele riu.— A não me olhe assim querida.

— Eu te transformei no pior vilão que eu conseguia imaginar.— Ela levantou a pedra que brilhou em sua mão.

— Você me deixou mais bonito.— Clarke se gabou.

— Eu arrasei

— A me desculpe por ser sincero, não é como se eu estivesse mentindo. — Ele se aproximou das grades.— Gostei de te ver bruxinha.

— Vamos ser sinceros amor, claramente você me odeia.

— Porque ainda da tempo de você cair em si antes de deixar sua irmã me jogar no poço. — Ele realmente estava desesperado.— Qual é Cassy, você precisa de mim.

— Eu preciso de você?— Cassidy riu também se aproximando da grade.

— Você é uma bomba relógio prestes a explodir Cassidy!

Ele lembrava muito bem do dia em que viu Cassidy Mikaelson pela primeira vez. O dia que ele a viu passando por ele a tempos atrás quando fingiu ser um agente da Tríade, ele ainda se lembrava do olhar que trocou com a garota.

Se lembrava da conversa que tiveram quando ela se jogou em Malivore o puxando consigo. Naquele tempo juntos algo nele quis proteger a garota que era um perigo pra si mesma.

— Não vai me fazer te ajudar a sair daqui Clarke. — Cassidy chegou a centímetros da grade.— Você cavou uma prova pra si mesmo.

Cassidy virou as gostas e saiu indo em direção a sala. Hope havia saído, ou seja, não tinha oque fazer a não ser conversar com Clarke, mas como isso a irritou.

Ela era uma bomba relógio, ele tinha razão. Mas quando se nasce de uma mãe é um pai louco as probabilidades de ser normal são quase nulas.

Saindo para o lado de fora Cassidy sentiu algo gelado batendo em si, uma bola de neve? Mas que loucura era aquela? Todos estavam com roupa de frio e brincando na neve.

Mas como? Ainda era outubro.

— Kaleb! Oque é que tá acontecendo?— Ela gritou indo até o vampiro.

— Relaxa Cassidy, é Natal. — O vampiro falou, como se ela fosse louca.

— Não! Ainda é outubro.— Ela disse, segura de si.

— O Natal é um estado de espírito, a um clima no ar.— Ele foi até a garota passando seus braços pelos ombros dela..— E ai, Tá sentindo?

Aquilo só podia ser brincadeira. — Ae, com certeza eu tô sentindo.

Cassidy estava sem dúvidas entrando em desespero, pra começar a ideia maluca de Clarke de a ajudar e por fim todos pareciam estar enlouquecendo.

— Lizzie!— Ela gritou abrindo a porta.

A garota pulou em um susto.— Eu juro por Deus que vou te jogar naquele poço denovo se não me deixar dormir.

— Ah! Você ainda é você.— Ela exasperou.

— Que foi?— Lizzie perguntou retribuindo o abraço da garota.— O que tá acontecendo?

— Eu não sei, parece que tirando a gente todo mundo na escola tá feliz— Lizzie a olhou estranho. — Tipo feliz demais, feliz de um jeito estranho, de uma forma assustadora que chega a ser bizarro. E eles acham que já é Natal e essa neve não tá ajudando.

Lizzie correu até a janela.— Perai tá nevando? Como?

— É...acho que outro monstro.

— Essa é a pior notícia do mundo, a gente tá no outono, não no inverno.— Lizzie se desesperou indo até as gavetas. — O que é que eu vou vestir?

— Que tal algo pra viajar? Preciso que pegue a estrada.— Cassidy disse.— Não gosto del, mas ele faz Hope feliz.

Lizzie sorriu pegando nas mãos da garota, e então uma voz foi ouvida.— Ho Ho Ho trouxe um presente pra vocês.

— É mais uma oferta de paz na verdade.— Hope segurava uma bandeja nas mãos.

— Mas eu achei que nós já estivéssemos resolvidas. — Cassidy se desesperou junto a Lizzie.

— Esse ano eu tenho sido muito malvada, não tenho sido a irmã presente que gostaria de ser.— Hope segurava aproximou.— E sobre o papai...

— É melhor correr.— Cassidy não pensou duas vezes em seguir o conselho e sair correndo.

Seu pai era o último assunto que ela gostaria de falar, principalmente com Hope.

Precisa existir alguém que se sentisse tão mal quanto ela.

— Você tá certa, eu me sinto péssimo.— A cela de Clarke foi sua última opção e em um ato de desespero lá estava ela.— Então porque eu ajudaria você?

O observando se virar ela revirou os olhos.— Não finja que não estava implorando pra que eu aceitasse sua ajuda a horas atrás. Você foi meu último ato de desespero, e uma das únicas pessoas que não tá nesse clima de Natal.

— É, mas pelo lado bom eu estar me sentindo tão mal e ficar imune ao espírito do Natal.— Ele suspirou.— Mas qual a sua desculpa?

— Eu adorava essas festas, mas eu perdi muitas pessoas da minha família e tudo mudou. E com todo mundo andando por aí agradecido por tudo...

— Faz você pensar em tudo que você perdeu.— Ele proferiu. — Que foi? Se tem alguém que se identifica com solidão aqui sou eu. Eu nunca tive um Natal.

Ela sentiu pena, pena pelo homem a sua frente talvez nunca ter sido feliz ou saber oque era uma família.

— Querem minha ajuda pra pegar o monstro? Me deixa comer, beber e ser feliz uma vez na vida.— Ele pediu.— A gente pode esquecer oque passou?

Talvez não fosse uma ideia tão ruim.

Foi uma péssima ideia, uma ideia terrível. Clarke não parava de comer e não havia feito nada de útil.

— Você é realmente filho de um poço sem fundo. — Ela resmungou.

Então ele mandou ela se virar anotando em um papel em suas costas, ela já estava sem paciência. — Me diz logo oque eu tô procurando antes que eu perda a paciência.

— O meu melhor chute, Krampus.

— O que é um Krampus?— Ela questionou o seguindo.

— E um monstro que trouxe todo frio e a neve pra cidade. Acho que é um anti Natal.— Ele foi até a lareira. — O papai Noel da presentes pra crianças boazinhas, o Krampus faz o oposto, ele ódio e vingança ao invés de paz e amor.

— Estamos literalmente cercados de paz e amor.

— Vai ser rápido. — Ele sorriu.

— Clarke oque foi que você fez?— Ela questionou.

— Devia ter orgulho de mim Cassy, te enganei mais uma vez bobinha.— Ele se aproximou. — Encontrei uma saída. E um dia, um dia você vai querer ter querido aceitar minha ajuda.

— Então é tudo por isso? Porque não aceitei sua maldita ajuda?— era inacreditável.

— Você sabe que vai precisar de ajuda ou vai explodir, e sabe que só eu posso te ajudar.

Ele afastou alguns fios rebeldes de sua bochecha e sorriu virando as costas.

Ninguém acreditava nela, todos estavam em um tipo de mundo paralelo e feliz, feliz demais.

Ela estava pensando se deixava a criatura fazer o serviço, afinal ele estaria morto depois de meia meia noite de um jeito ou de outro. Pobre Clarke, ainda achava que sairia vivo.

Jogando a lamina em direção a grande língua da criatura a cortando fazendo Clarke se soltar ela disse.— Então você é o Krampus?

Ela o jogou na parede com um simples gesto de mão.— Eu sou Cassidy, é acho essas festas bem estressantes.

Clarke se levantou pegando a lamina e foi para frente da bruxa, Cassidy sentiu vontade de rir, porque se alguém ali fosse sair ileso seria ela, e sem a ajuda dele.

Cassidy bateu o pé irritada quando a criatura se transformou em fumaça e saiu pela lareira.

— Espera!— Ele gritou quando ela virou as costas.— Eu achei que meu pai tinha mandado o Krampus pra me salvar, mas eu tava errado. Ele deve saber que eu tava planejando passar pra outro corpo e estragar tudo.

Ela questionou.— Como?

— Eu não faço ideia, mas me deixa ir, eu posso chegar ao portal antes do Krampus me matar.—  Ela riu.

— Boa tentativa, mas lembra da última vez?— Ela não iria ser idiota outra vez.

— Me deixa provar que tô do seu lado Cassy.— Ele se aproximou.— Eu prometo que vou te ajudar.

— Como? É preciso que eu te lembre que você não vai passar da meia noite?

Ele soltou a lâmina no chão e colocou suas mãos no rosto da garota. — Eu vou dar um jeito, eu prometo.

Talvez ele desse, mas qual era o plano? Porque de alguém como ele a ajuda não vinha de graça.

Nem ele mesmo sabia o porque disso, mas tinha algo em Cassidy Mikaelson que o puxava como um ima, ele venderia sua alma ao próprio diabo se fosse preciso, porque por algum motivo ele era o único que poderia a ajudar, seu tempo juntos em Malivore foi a prova viva disso.

Ela havia conseguido, a criatura estava morta e tudo havia voltado ao normal. Hope havia voltado, é nesse momento ela estava se escondendo da irmã mais velha.

Algo que Cassidy muito diferente de Hope não gostava de falar era sobre seu pai, ainda doia nela e a vida não havia sido uma das melhores com ela. Mãe e pai mortos, e uma mãe "adotiva" maluca em um sono profundo.

Aurora de Martel havia sido uma boa mãe, maluca, mas uma boa mãe. Mas a obsessão pelo seu pai a destruiu. Não que Cassidy concordasse com o fato dela a roubar da barriga da sua mãe, mas Aurora havia sido a única mãe que ela havia conhecido.

E quando ela se foi também, restou apenas seu pai que também não durou muito, ela era sozinha. Tinha a irmã, mas as brigas constantes por Cassidy reprimir seus sentimentos as atrapalhava.

Pegando o telefone que tocou ela ficou confusa. — Como vai bruxinha?

— Não posso dizer que esperava falar com você denovo.— Ela realmente estava surpresa, ninguém nunca ficava muito tempo na companhia da bruxa descontrolada.

— Só queria dizer antes de morrer que você tá errada, errada sobre muitas coisas.— Ele começou.— Eu não te odeio Cassy.

Talvez fosse o feitiço da verdade ainda nele, ele gostava de acreditar fielmente que estava gastando seus últimos dez minutos de vida conversando com ela.

— A neve derreteu, então o Krampus tá morto eu suponho.— Ele disse, quando recebeu apenas o silêncio do outro lado.

— E, o papai Noel matou ele, um natal bem caótico.— Ela riu.

— Então tenho o caminho livre até o portal.— Ele supôs.— Posso aproveitar os meus últimos dez minutos de vida.

— É, então se quiser conversar...

— Sabe Cassy, acho que deveria parar de ser dura consigo mesmo, você é tão complicada quanto eu. Mas você tem amigos e irmã que faria de tudo por você, e acho que sempre quis acreditar que meu pai pudesse fazer o mesmo por mim.— Ele desabafou, porque algo nele acreditava nisso.

— Tudo pode ser real se você acreditar o suficiente.

— Cassy?— Ele chamou, sentindo um aperto.

— Sim?— Ela questionou.

— Eu te fiz uma promessa, e eu vou cumprir.— Ele proferiu, mordendo o lábio.— Você não é uma causa perdida Cassidy Mikaelson, não pra mim.

Ela sentiu seu coração disparar.— Porque? Porque não pensa como todo mundo?

— Eu não sei, mas alguma coisa que puxa pra você de alguma forma, e eu vou conseguir um jeito de te ajudar.

— Não faça promessas a qual não vai poder cumprir Clarke.— Ela sussurrou, mas pra si mesma do que pra ele.

— Feliz natal Cassy.

E então ele desligou, e limpou uma lágrima solitária.

MILLA_PIERCE2024

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro