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⊰ 𝟗 ⊱

Robyn sempre se agarrou as suas convicções. Quando o tratado surgiu, cada parte sua se agarrou a ele, pois suas concepções pessoais se entrelaçavam com o tratado. E o principal, que era tornar o mundo um lugar seguro para as pessoas, que elas não fossem efeitos colaterais de batalhas, como sua mãe e seu irmão. Realmente achava que o tratado iria por um fim naquilo, mas ali estava ela no meio do fogo cruzado que o tratado havia causado.

Pela primeira vez, Robyn estava se questionando se o tratado era o ideal. Se perguntando se não havia cometido um erro em acreditar tanto em leis feitas por pessoas que tinham seus próprios interesses. Com esses pensamentos, a mulher recostou-se na cadeira enquanto observava Tony andar de um lado para o outro com o celular na mão, praticamente gritando com alguém do outro lado da linha.

Robyn admirava a lealdade do homem. Mesmo que Steve estivesse indo contra ao tratado, Tony estava ali fazendo de tudo para que ele não fosse preso juntamente com Wilson.

Já não bastava as confusões do acordo, ainda tinha os sentimentos pelo homem à sua frente, que a deixava cada vez mais maluca. O que sentia por Tony era forte, tinha certeza que não conseguiria reprimir, muito menos esquecer. E o pensamento de que não queria isso a pegou de surpresa.

Franziu o cenho ao notar a sala ficar mais agitada. Antes mesmo de se informar o que estava acontecendo, viu Rogers e Wilson passarem pela entrada com Natasha Romanoff.

— Consequências?- falou Tony, ainda no telefone, caminhando com até Steve e Sam, com Robyn logo atrás- Pode apostar que haverá consequências. É óbvio que pode contar que foi eu que disse, porque eu acabei de dizer! Mais alguma coisa?

Robyn não podia deixar de pontuar que era muito sexy quando Tony falava naquele tom autoritário.

— Consequências?- questionou Steve intercalando o olhar entre Tony e Robyn
— Jenkins foi pressionada a processar vocês, teve que ceder.- disse Tony
— Eu não vou ter meu escudo de volta, não é?- Steve encarou Robyn que deu um sorriso zombeteiro e saiu andando ao lado de Natasha
— Tecnicamente é propriedade do governo- Respondeu Natasha
— As asas também.- completou Robyn, olhando para Sam
— Que vacilo.- murmurou o homem
— Melhor que a cadeia!

Tony caminhava logo atrás das duas mulheres, e os três entraram numa pequena sala, que parecia ser uma sala de reuniões.

— Não vai ser fácil convencer o Steve a assinar, Tony.- falou Natasha, sentando-se em uma das poltronas
— É, eu sei.- murmurou ele escorando-se na parede próxima a porta
— É o único jeito de concertar as coisas, tanto pra ele, quanto para o Barnes.- apontou Robyn, encarando Tony

Tony assentiu e os três ficaram em silêncio por um minuto inteiro, estava se preparando para sair da sala quando sentiu sua mão sendo segurada pela de Robyn.

— Fica tranquilo, vai dar certo.
— E se não der?- perguntou ele em um tom baixo, a fitando intensamente
— Eu ainda vou esta do seu lado, independente de como toda essa bagunça vai terminar.

Tony observou Robyn sorrir para ele. Aquele sorriso que o abalava de uma forma maluca, mas que também o trazia paz e equilíbrio. Os dois seguraram a vontade que estavam de se abraçar e se beijar, por conta da presença de Natasha, mas transmitiram tudo o que queriam apenas com os olhares, que ainda estavam fixos um no outro.

O homem apertou a mão da mulher com força e sorriu minimamente antes de sair da sala. Robyn voltou-se para Natasha e a encontrou com um olhar enigmático.

— O que foi?- indagou Robyn se sentando na cadeira à frente da mulher
— Só acabei de confirmar uma suspeita- Robyn continuou a encarando com uma falsa expressão de confusa- Você e o Tony.
— Ainda não sei do que você tá falando, Romanoff, seja mais específica.- Robyn era boa em disfarçar emoções, mas por dentro estava um pouco agitada por alguém saber sobre aquilo.
— Você e o Tony tem algum tipo de envolvimento, um relacionamento secreto talvez- disse ela- Fui específica o suficiente?
— Não temos nenhum relacionamento secreto.- negou Robyn, rapidamente
— Até porque não é nem um pouco secreto, não é?- Natasha sorriu marota para a mulher, a fazendo rir levemente
— Você é ardilosa, Romanoff- comentou Robyn risonha- Gosto disso.

Natasha levantou-se e foi até a cafeteira e encheu duas xícaras de café.

— E quando foi que isso começou?- perguntou Natasha entregando o café para Robyn

Robyn havia conversado poucas vezes com Natasha Romanoff. Especificamente duas vezes, e não havia sido muito pessoal. Mas sentia que podia confiar na mulher, e seria até bom ter algum tipo de amiga na qual pudesse confiar, já que não tinha muitas amizades. Estavam até do mesmo lado.

— Não sei quando começou, mas com certeza não foi no beijo de ontem.- Robyn estava começando a achar que havia sido no momento que pôs os olhos em Tony
— Tenho certeza que para o Tony começou antes do beijo.
— Por que?- questionou Robyn, curiosa e interessada
— Mesmo que ele não admita, ele mudou depois da queda de Sokovia- explicou ela, bebendo um pouco do café- Sempre quando eu o encontrava, notava como a culpa e a tristeza que ele sentia só aumentava. Então você chegou e algo mudou. Desde que entrou na vida dele, ele tá diferente. Definiria como feliz.

Robyn ouviu tudo atentamente e seu coração bateu mais forte com cada palavra. Estava começando a achar que não estava confusa sobre seus sentimentos, e sim com medo, porque os beijos haviam significado muito para ela, e ela queria mais daquele envolvimento, mas tinha medo de que para Tony poderia não ter sido nada demais, talvez só uma curtição.

Se forçou a afastar os pensamentos e tornou a tomar seu café, enquanto conversava com Romanoff sobre outros assuntos.

Tony andava calmamente de volta ao cubículo de vidro que agora, Steve Rogers já estava havia um tempo. Torcia para o capitão está ao menos um pouco mais flexível em relação ao acordo, pois ele não poderia fazer nada para impedir a prisão do amigo. A assinatura do tratado era o único jeito para o livrar das consequências que as últimas horas haviam causado.

— Quer ver um lance legal?- falou Tony se aproximando de Steve- Recuperei umas coisas dos arquivos do meu pai, e numa ótima hora.

Ele observou Steve sentar-se, então jogou seu paletó em uma cadeira próxima e se aproximou da mesa.

— Roosevelt assinou o ato de empréstimo com ela em quarenta e um- disse Tony colocando em cima da mesa uma caixa retangular que continha duas canetas- Deu suporte aos aliados quando eles mais precisavam.
— Há quem diga que ele aproximou nosso país da guerra.- contrapôs Steve

Tony respirou fundo. Parecia que Rogers fazia questão de ter opiniões contrárias às dele em tudo e o tempo todo.

— Se não fosse por isso você não estaria aqui- retrucou Tony, sentando-se- Estou tentando dar... como se chama mesmo? Já sei! Um ramo de oliveira.

Steve apenas sorriu simples, e quando estava prestes a responder, observou Tony tombar levemente a cabeça para o lado distraído. Rogers franziu o senho e acompanhou o olhar do homem, e logo entendeu o motivo da distração. Robyn Jenkins estava passando pelo lugar dando ordens a diversos agentes que à seguiam. Steve não pode deixar de notar a pequena troca de olhares entre os dois. Conhecia Tony o suficiente para saber que tinha algo acontecendo ali. Além é claro, do fato de ter encontrado Stark e Jenkins há poucos dias em um momento que parecia ser bem íntimo.

— Não sabia que estavam juntos.
— O que?- Tony virou a cabeça de forma abrupta ao ouvir Steve
— Você e a secretaria.- falou Steve

Tony abriu e fechou a boca algumas vezes ao tentar responder aquela afirmação. O que eles eram afinal? Amigos?

Não, definitivamente não eram mais só amigos. Se surpreendeu com o pensamento de que havia sentimentos muito intensos por Robyn para ser somente amizade. Naquele momento não havia uma definição para o que eles eram.

— É complicado.- respondeu Tony, simplista
— Descomplique.- pediu Steve, realmente queria entender o que estava acontecendo entre os dois, pois para ele, a mulher poderia está manipulando ou enganando Tony para que ele concordasse com o tratado

Tony passou a mão na barba enquanto pensava. Não tinha nada de mal falar da relação dele com Robyn para Steve, afinal eles eram amigos, apesar dos últimos acontecimentos.

— Há um tempo, fui chamado pelo departamento de estado pra participar de perto do desenvolvimento do tratado- começou Tony, relembrando do dia que conheceu Robyn, lembrava de cada detalhe- Por causa do tratado nos aproximamos e nos tornamos amigos.
—,Mas pelo visto a relação de vocês evoluiu- começou Steve despretensioso- Ou ela fez que evoluísse para-
— Vou pedir pra você parar por aí, Rogers- interrompeu Tony de forma agressiva- Sei muito bem o que você tá tentando insinuar.

Tony fez uma pausa e respirou fundo. Deveria ter imaginado que na cabeça de Steve, Robyn estava o manipulando para concordar com o acordo.

— Quando eu conheci a Robyn eu estava me afogando na culpa sem me dar conta disso, eu estava desacreditado de tudo, inclusive da minha própria vida. A Jenkins trouxe não só alegria, também trouxe esperança de que eu poderia tentar reparar meus erros.- relatou Tony, calmamente- Jenkins não quer esse tratado por capricho, ou porque é comandada pelo o governo. Ela quer esse tratado pra fazer justiça pelas pessoas que morreram em consequência das nossas batalhas, ela quer proteger os que ainda estão por aí. Robyn é importante pra mim, só quero terminar logo toda essa confusão pra poder quem sabe viver minha vida com ela.

Tony absorveu as próprias palavras. Não esperava de jeito nenhum dizer aquelas últimas palavras. Até aquele manhã estava dizendo pra si mesmo que não sentia nada pela mulher.

— Não quero complicar as coisas.- negou Steve, encarando Tony
— Eu sei, porque você é muito educado.
— Se eu vejo que uma situação não vai dar certo, não consigo ignorar. As vezes eu até gostaria.
— Só que não.
— É, não mesmo.- disse Steve, rindo minimamente
— As vezes me dá vontade de socar esses seus dentes perfeitos- resmungou Tony- Mas não quero que vá embora, precisamos de você. Até agora, tudo que aconteceu pode ser desfeito, se assinar. Podemos legitimar as últimas vinte quatro horas. Barnes seria transferido pra um centro psiquiátrico americano, em vez de uma prisão em Wakanda.

Tony observou Steve encarar as canetas com um olhar perdido. Tony cruzou os braços vendo Rogers levanta-se com uma das canetas na mão.

— Não estou dizendo que é impossível, mas deveria haver salvaguardas.- falou Steve, olhando para Tony outra vez
— Claro! Assim que apagarmos esse incêndio na mídia, os documentos podem ser alterados. Farei uma moção para que você e Wanda sejam reinseridos...
— Wanda? O que tem a Wanda?- indagou Steve confuso
— Ela está bem, segura no complexo, o visão está fazendo companhia pra ela.- contou Tony, temendo um pouco a reação de Steve
— Caramba, Tony- trovejou Steve- Toda vez que eu acho q você tá entendendo as coisas...
— Ah para! É uma casa com piscina, tem até cinema. Há formas piores de proteger pessoas.
— Proteção? Isso é proteção? É confinamento, Tony.
— Ela não é uma cidadã americana. Eles não dão vistos para armas de destruição em massa.- argumentou Tony, já alterado
— Ela é uma criança!- gritou Steve
— Dá um tempo.- esbravejou Stark

Tony respirou fundo e esfregou os olhos em sinal de cansaço. Pois era como ele estava. Cansado.

— Só estou fazendo o que precisa ser feito.- disse ele- Pra evitar que o pior aconteça.
— Repita isso até acreditar- Steve balançou a cabeça em desaprovação e colocou a caneta outra vez sobre a mesa-Odiaria separar o conjunto.

Tony observou Steve passar pelas portas e avistou o rosto confuso de Robyn na sua direção.

Robyn viu Tony colocar os óculos escuros com raiva e entrou na pequena sala de vidro para entender o que havia acontecido.

— Tudo parecia ir bem- comentou ela de pé, a frente do homem- O que houve?
— Pedi para o visão manter a Wanda segura no complexo.
— Traduzindo, você à prendeu.- murmurou Robyn
— Você sabe que era necessário.- contrapôs ele
— Você sabe que não- disse ela- Tenho quase certeza que aquela garota não sairia por aí matando pessoas.
— Essa não é a questão- negou Tony- Fiz isso para a proteção dela.
— Você pode repetir isso até acreditar.- Robyn sem saber, havia repetido as mesmas palavras de Steve

Tony tombou a cabeça para trás. Talvez eles estivessem certos, e uma parte dele havia prendido Wanda não pela segurança dela, mas sim com medo de algum outro acidente acontecer por causa da garota.

Robyn vendo como Tony estava, olhou ao redor e discretamente segurou a mão do homem por baixo da mesa.

— Esquece isso- pediu ela, em um tom amoroso- A avaliação do Barnes já vai começar. Vamos!

Tony assentiu e os dois caminharam na direção de Natasha, e pararam ao lado da mulher. Depois de alguns minutos a grande sala estava lotada, com todos os olhos voltados para Barnes.

Todos observaram o médico iniciar a avaliação. O homem começou com perguntas simples, e tudo parecia normal. Até que o ambiente ficou completamente escuro, não precisou de um relatório para saber que a queria de energia havia sido proposital.

— Sexta-feira, quero a causa da queda de energia.- falou Tony com a IA

Robyn armou-se rapidamente e pegou o rádio, juntamente com seu pai começou a informar os comandos que os agentes deveriam seguir. Logo a mulher já estava guiando Tony e Natasha para a direção das escadas.

— Por favor me diz que trouxe um traje.- disse Natasha
— Claro que sim. Um tom ford de três peças e dois botões. Sou um não combatente na ativa.- ironizou Tony

Natasha estava prestes a dizer algo, quando Robyn falou com pressa:

— Me sigam! Rápido!

Os três rapidamente chegaram no térreo, onde Barnes estava. Os três caminharam a espreita e se estabeleceram em posições de ataque.

— Estamos em posição.- falou Robyn através do comunicador

Tony acionou o seu relógio, que rapidamente se transformou em uma luva de nanotecnologia. Stark disparou na direção de Barnes, fazendo que o soldado notasse sua presença, os dois correram na direção um do outro e iniciaram uma luta corpo a corpo. Que Tony sabia que não resultaria na sua vitória.

Barnes mirou a arma que segurava na direção da cabeça de Tony, e disparou. Mas para a sorte de Tony, conseguiu impedir o projétil com a luva que usava.

Tony aproveitou a pequena oportunidade e atingiu o rosto do soldado com a arma. Porém Bucky logo reagiu e socou Tony com uma força que o fez ser arremessado longe.

Robyn saiu de onde estava e correu na direção de Barnes. Atirou diversas vezes com as duas armas que segurava, mas Bucky desviava todas as balas com seu braço de metal. Quando Robyn estava próxima do homem, jogou as armas no chão e começou a lutar. Desviou de possíveis socos e acertou o nariz de Barnes o fazendo cambalear desorientado. Isso à deu a oportunidade de jogar-se, ficando atrás do homem, o enforcando com um dos braços.

Barnes logo se recuperou do soco, e puxou Robyn para sua frente com o braço que ela o enforcava. O soldado a segurou pelo pescoço, suspensa no ar, à deixando desesperada sem conseguir respirar. Mas Bucky não parecia ter a intenção de matá-la, pois apenas a socou e também à arremessou longe.

No chão, Robyn apenas observou com a visão turva, Natasha tentar lutar com o homem, que também havia à vencido, e fugido.

Robyn sentou-se com dificuldade esfregando o pescoço, e aceitou a ajuda de Tony para levanta-se.

— Você tá bem?- questionou Tony preocupado
— Julgando que lutei com um super soldado e não terminei morta, então diria que estou muito bem.- brincou ela

Tony riu minimamente e também ajudou Natasha. Os três subiram de volta para o andar que estavam anteriormente.

Tony se encontrava andando de um lado para o outro, no momento que Robyn entrou na sala dizendo:

— O presidente não está nem um pouco feliz por não sabermos onde eles estão.- comentou ela
— Seu pai colocou toda a polícia alemã pra vigiar as fronteiras, patrulhas vinte quatro horas. Vamos achá-los.
— Ele quer que eu acione as forças especiais.- avisou Robyn
— E quando o tiroteio começar? Vão matar o Steve?- questionou Natasha, com raiva

Robyn passou as mãos pelo rosto e praguejou baixo.

— Posso segurar as forças especiais por um tempo.- disse Robyn
— Setenta e duas horas.- pediu Tony
— Trinta e seis horas- falou ela- É o máximo de tempo que posso segurá-los

Tony assentiu e sentou-se na cadeira esfregando o peito que doía.

— Meu braço esquerdo tá dormente. Isso é normal?- indagou ele

Robyn puxou uma cadeira e sentou-se ao lado dele, fazendo carinho na nuca do homem, que sorriu para ela.

— Tá tudo bem?- perguntou Natasha, pousando a mão no ombro de Tony
— É claro.

O três ficaram em completo silêncio por alguns segundos, até Natasha dizer:

— Nós estamos com a equipe comprometida.
— É... seria ótimo ter um hulk agora. Alguma chance?
— Acha mesmo que ele estaria do nosso lado?- questionou Natasha, rindo levemente
— Não.
— Eu tenho uma ideia.- anunciou ela
— Eu também. Cadê a sua?
— Lá embaixo. E a sua?

Tony sorriu ladino e olhou para Robyn que ouvia tudo com atenção.

— Que tal uma pequena viagem à Nova York?

Robyn também sorriu cúmplice e assentiu. Aquela seria uma viagem curta, porém memorável.

Não imaginam o prazer que é estar de volta.
Depois de longos meses finalmente voltei, e dessa vez pra ficar. Então podem contar com as atualizações semanais.
Tava morrendo de saudade do meu casalzinho favorito, e já adianto que o próximo capítulo promete(👀🥵)
E é isso, até a próxima semana, bjs.

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