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⊰ 𝟓 ⊱

Tony Stark estranhamente sentia-se tranquilo. Já havia um tempo que sempre sentia uma inquietação no seu peito, e até um certo peso. Mas, mesmo não sentindo aquela inquietação, ainda era atormentado por pesadelos. Às vezes eles o atormentavam ao ponto de Tony forçar-se à ficar acordado por dias. Não queria acordar no meio da noite sentindo como se eu ar estivesse sendo roubado, com a mesma sensação todas as vezes que acordava ofegante. A sensação da morte.

Tony girava distraído a ferramenta que estava na sua mão. Havia sido uma das noites que não tinha dormido, havia passado a madrugada inteira na sua oficina apenas fazendo a manutenção das suas armaduras.

— Senhor, a senhorita Jenkins chegou.- informou Friday, o fazendo despertar de seus pensamentos

Sorriu amplamente e saiu depressa da oficina, indo direto para a sala. Assim que encontrou no ambiente, Tony franziu o senho ao encontrar Robyn andando em círculos e claramente tensa.

— Robyn?- chamou, atraindo a atenção da mulher pra si- O que houve?
— Marcaram uma data pra ratificação do tratado.- falou Robyn se aproximando vagarosamente
— Ok...- aquilo não parecia tão ruim- E quantos meses temos?
— Meses?- ela riu sem humor- Temos dias.
— Como assim dias?- só poderia ter escutado errado
— Estou tão surpresa quanto você- murmurou ela voltando à andar em círculos- Não entendo a pressa repentina do presidente com esse tratado. Não faz sentido.

E realmente não fazia sentido. Certo que o tratado era para acalmar os ânimos da população, mas a decisão de apressar a ratificação do acordo, estava sendo repentina até demais.

— E quando vai ser?- questionou ele
— Em uma semana- Robyn observou Tony arregalar os olhos- E tem mais.
— Mais?
— Não querem mudar nada no tratado que possa aliviar as coisas para os vingadores, principalmente para a garota Maximoff.

Tony suspirou. Já haviam conversado sobre a possiblidade de não quererem facilitar as mudanças no acordo, e por isso também haviam planejado o que fazer caso aquilo acontecesse.

— Vamos partir pro plano de contingência, não é?- indagou ela em voz baixa, como se alguém pudesse ouvir
— Acho que sim- murmurou ele pensativo- Acha que vão notar?
— As brechas?- Tony assentiu- Acho que não vão perceber tão cedo, são áreas cinzentas difíceis de serem notadas, mas ainda acho que todo cuidado é pouco.
— Então vamos fazer a atenção deles se voltar pra outras áreas do tratado, assim as chances de notarem nossas brechas são menores.

Robyn assentiu, sabia que aquilo era necessário. Robyn e Tony notaram que estavam tentando os ludibriar com uma cláusula em específico, que nela as tecnologias da equipe, principalmente as armaduras do homem de ferro virariam posses do governo. Logo que notaram as palavras ambíguas e as que pareciam não significar nada, os dois rapidamente trataram de mudar aquela parte do acordo de maneira sútil, com brechas difíceis de serem notadas. Só descobririam aquela abertura se no futuro tentassem tomar as armaduras de Tony.

Robyn trabalhava para o governo, mas aquilo não queria dizer que confiava neles para possuírem os equipamentos tecnológicos dos vingadores, principalmente armaduras como a de Tony e Rhodes. As brechas iriam evitar aquilo. Não se sentia culpada, eles estavam tentando os enganar primeiro.

— Em quatro dias tenho que apresentar o tratado para a equipe.- revelou Robyn nervosa

Percebendo o nervosismo e ansiedade da mulher, Tony à fez parar de andar, à segurando pelos ombros.

— Eu não tô preparada- murmurou Robyn- Achei que teria mais tempo pra me aperfeiçoar nesse cargo, pra não parecer uma tonta na frente dos Vingadores.
— Olha pra mim- pediu Tony- Você é perfeita, tá me ouvindo? Não haveria pessoa melhor pra apresentar esse tratado, não se preocupa com isso agora. Vem, vamos fazer o que fazemos de melhor.
— O que?- questionou aceitando a ajuda de Tony para tirar o sobretudo que vestia
— Beber.

Quando Tony tirou o sobretudo da mulher, Robyn estava usando uma blusa preta mais larga, mas o que chamou a atenção de Tony foi o fato da mulher vestir um short jeans curto e colado. Ela engoliu a seco e mordeu o lábio inferior encarando as pernas torneadas da mulher.

Despertou de seus pensamentos ao ouvir o barulho de fogos.

— Não sei porque as pessoas gostam tanto desse dia- grunhiu Robyn alheia ao olhar intenso de Tony sobre o seu corpo
— É ano novo, algumas pessoas gostam- Tony à seguiu e sentou ao seu lado no sofá

Há alguns anos não estaria nem um pouco satisfeito em passar o último dia do ano em casa, mas ali estava ele no seu apartamento ao lado de Robyn para passar a noite ao seu lado. Quando a mulher o disse que odiava a data, ele não pensou duas vezes em à convidar para seu apartamento, para fazerem companhia um para o outro. Afinal, Tony estava quase certo que não sairia para lugar nenhum, já que estava evitando ao máximo, pois aonde ia era recebido por olhares tortos e xingamentos. De qualquer forma, passar a noite com Robyn seria melhor do que qualquer festa.

Os dias que se seguiram após o natal, haviam se encontrado todos os dias. Sempre usando o pretexto que precisavam conversar sobre tratado, mas acabavam discutindo do tratado por no máximo cinco minutos e depois já estavam conversando aleatoriedades, assistindo filmes e até construindo coisas na oficina, mesmo que Robyn não entendesse metade das coisas que estavam fazendo.

— Vai me contar o motivo de odiar tanto esse dia?- perguntou oferecendo um copo de rum
— Vou, mas já vou logo avisando que vai se decepcionar, não é nada grandioso.- murmurou ela se acomodando mais no sofá
— Quero ouvir mesmo assim.
— Tá vendo essa cicatriz?- Robyn levantou a blusa, fazendo Tony ter a visão de uma grande cicatriz na costela da mulher- Quando eu tinha vinte um, fui em uma operação no oriente médio no dia de ano novo. Nessa missão fui atingida por um tiro e logo em seguida por estilhaços de uma bomba.

Tony à olhou com a sobrancelha erguida, à encarando alarmado.

— Resumindo, eu quase morri e por causa disso odeio esse dia- disse ela- Decepcionado com a história?
— Na verdade impressionado- Tony sorriu e notou outra pequena cicatriz na coxa da mulher- E essa?
— Facada.- respondeu simplesmente- O que achou delas?
— Sexy.- falou divertido arrancando uma risada da mulher, ela havia entendido como uma brincadeira mas ele com certeza havia falado sério

Robyn direcionou eu olhar para Tony, e notou as olheiras e o semblante de cansaço, então se aproximou mais e colocou seus pés em cima do colo do homem.

— Você parece cansado.- comentou ela
— Impressão sua, meu bem.

Robyn ignorou o arrepio que sentiu ao ouvi-lo chamá-la de meu bem, e se aproximou mais de Tony, entrelaçando seus dedos. Tony sempre se surpreendia com a eletricidade que percorria todo o seu corpo à cada vez que Robyn o tocava.

— São os pesadelos?- perguntou ela- Não quis dormir por causa deles, não é?

Ainda lembrava-se com exatidão, que há dois dias havia contato detalhadamente para Robyn sobre os seus pesadelos. Tinha até a leve impressão de que não se sentia inquieto justamente por ter conversado com a mulher sobre aquilo. Por algum motivo tudo ficava mais leve com Robyn.

Tony cometeu o erro erguer o olhar para à encarar. Sempre quando olhava naquelas olhos, não conseguia em hipótese nenhuma não ser sincero com a mulher, então apenas assentiu.

— Me promete uma coisa?- pediu Robyn se aproximando mais do rosto de Tony, estavam tão perto que ele podia até contar as sardas que havia no rosto dela
— Depende do que seja.- mas não dependia de nada, pois ele poderia prometer tudo se ela quisesse
— Quando não quiser dormir por causa dos pesadelos, liga pra mim ou só me manda uma mensagem, que eu venho correndo ficar com você.
— Não vou- Robyn o interrompeu
— Somos amigos, não é?- ele assentiu- Amigos dividem tudo, não só alegrias, também dividem as tristezas.

Tony sorriu para Robyn, que estava fazendo um leve carinho na sua mão. Ele definitivamente não merecia alguém como ela.

— Promete me ligar?- insistiu ela
— Prometo, baixinha.- ele riu da careta que Robyn fez ao ouvir o apelido

Tony observou Robyn dá um pequeno salto assustada, e o abraçar ao ouvir o barulho dos fogos. A mulher tremia levemente nos braços de Tony.

— Desculpa por isso.- murmurou envergonhada, se afastando, mas Tony à puxou para perto
— Tá tudo bem.- falou beijando a palma da mão da mulher, e em seguida pediu a Friday que fechasse todo o apartamento com o isolamento acústico, para não ouvirem nenhum som vindo de fora

Robyn respirou fundo para tentar regular à sua respiração. Não importava quanto tempo passasse, qualquer barulho que lembrasse uma bomba lhe assustava.

— Você pensa no futuro?- questionou Robyn de repente
— Pra falar a verdade, não penso.- falou ele

Realmente não pensava muito no futuro. As poucas vezes que havia parado para isso, vislumbrou apenas sua solidão.

— Mas você já pensou muito, me conta.- disse Tony

Robyn sorriu minimamente, pois de alguma forma ele sabia que ela gostava de imaginar o que poderia acontecer no futuro. Mesmo que, às vezes o que imaginasse fosse totalmente irrealista.

— Bem, daqui alguns anos não pretendo mais está trabalhando.- começou ela
— Sério? Não não consigo imaginar você sem seu trabalho.
— Há um tempo eu concordaria com você, mas acho que tô começando à ficar cansada- Robyn suspirou- Já são quase quinze anos trabalhando sem parar, mal tive uma vida por conta disso.
— Então o que vai fazer depois que largar tudo isso?- perguntou ele interessado
— Como você sabe, odeio agitação então quero morar em um lugar bem longe de Nova York, em um lugar mais calmo.
— Interessante- murmurou ele- E nesse seu futuro existe mais alguém?
— Não sei- falou rindo- Esse tipo de coisa não se controla e muito menos se planeja, mas eu espero que sim.

Tony à observou lançar um olhar meio enigmático.

— O que foi?- indagou Tony
— E no seu futuro? existe alguém?
— Por enquanto não.- respondeu simples- Mas quem sabe...

Robyn o encarou com os olhos estreitos, com o olhar que o fazia achar que ela poderia ler sua alma, mas ao contrário das outras vezes, Robyn quem desviou o olhar sem graça.

— Então, quando vamos começar a nossa sessão de filmes?- perguntou Robyn, pegando uma das fatias pizza que estava na mesa à sua frente

Desde que haviam descoberto o interesse em comum por filmes antigos, quase sempre que se encontravam assistiam juntos. E Robyn amava aquilo. E também amava o fato dele está fingindo ser um dia normal, como se não fosse fim de ano, simplesmente porque ela havia dito que odiava.

— Agora.- falou animado e com um chamado fez com que a Tv aparecesse na frente dos dois
— Hoje é sua vez de escolher o filme.
— Que bom, meu gosto é melhor que o seu.- disse brincalhão, fazendo Robyn o dar um tapa no ombro

Quando o filme começou, Tony viu Robyn se encolher com frio, mesmo dentro de uma coberta. Poderia apenas aumentar o aquecedor do apartamento, mas no fim acabou falando:

— Vem aqui.

Robyn olhou para Tony, que estava com o braço esticado, à chamando para se aproximar dele. E foi como se seu corpo e sua mente não estivessem sincronizados, pois antes mesmo de raciocinar já estava se esgueirando para o lado do homem, e se abraçando à ele como um coala. Nunca havia sentido tão confortável e tão segura nos braços de alguém como estava se sentindo ali. Era como uma sensação de casa.

— Seus pés são sempre frios desse jeito?- comentou Tony, quando o pé da mulher tocou seu tornozelo
— Sim, o tempo todo.- disse bocejando
— Você fala de mim, mas também não anda dormindo ultimamente.- Tony tocou o queixo da mulher para erguer seu rosto e o encarar
— Só vou conseguir dormir depois que esse tratado for oficializado.
— É, acho que tudo vai ficar mais tranquilo depois da ratificação, as coisas vão finalmente entrar nos eixos.
— Vai ser difícil, mas vai vai ler a pena.
— Aham- murmurou Tony, e em seguida lembrou de algo- E não podemos esquecer da promessa que me fez.
— Que promessa?- Robyn se fez de desentendida
— Repetindo apenas o que você disse "assim que terminamos toda essa confusão iremos praticar rafting juntos, Stark, eu prometo"-falou Tony imitando a voz de Robyn
— Eu não falo assim.- murmurou contrariada
— Isso não importa, o que importa é que você vai ter que cumprir sua promessa.
— Vou cumprir.- afirmou distraída puxando um fio solto na blusa de Tony- Em uma semana vamos poder planejar isso, pelo menos essa pressa com o tratado vai nos beneficiar em alguma coisa.
— Verdade, logo logo vamos está livres de tudo isso.

Robyn assentiu.

— Vamos ter que colocar o filme do início outra vez.- falou ela apontando para a tela da tv
— Isso sempre acontece.- disse Tony sorrindo, sempre que colocavam um filme acabavam tendo que voltar porque se distraiam conversando
— É, sempre acontece.- Robyn riu levemente

Logo os dois voltaram à assistir, abraçados, completamente alheios aos fogos e as comemorações vindo de fora do apartamento. Achavam que suas vidas voltariam ao normal logo depois daquela semana, mas não faziam ideia que caos já estava os rodeando, e que a confusão estava apenas começando.

Oiii!!! O capítulo de hoje não foi dos melhores, tanto que pensei em só ir direto pra confusão do tratado e da guerra civil, mas como eu já tinha planejado desenvolver o começo da amizade desses dois em cinco capítulos, acabei deixando.
Então perdoem esse capítulo meio 💩, no próximo as coisas já vão ficar melhores e mais agitadas pq nele começa oficialmente os acontecimentos de guerra civil.
E é isso, até próxima segunda bjs.

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