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00. the end of the relationship


- Vamos, querida! Temos que correr o mais rápido que pudermos. - disse Joseph, puxando a esposa pela mão apressadamente, como se sua vida dependesse daquilo, mas na realidade, a vida da filha do casal e a de milhares de pessoas estava dependendo deles dois e do que viria a seguir e mais para frente. O homem de trinta e cinco anos parou por poucos segundos pelo deserto, soltando a mão de sua mulher e colocando elas em seus joelhos, ofegante por estar correndo e também pela temperatura estar mais de 40° onde estavam. - Não aguento mais correr, querida, e com esse calor ainda.

A mulher sorriu fraco, tocando as costas do marido, coberta por uma camiseta, que continha alguns furos e rasgados por causa da briga anterior.

- Temos que fazer isso, querido, não por Mel mas pela raça humana. - disse Hayley.

Joseph assentiu, respirando fundo. - Eu ainda me pergunto, após todos esses anos juntos, porque eu fui aceitar ser seu amigo e de Bumblebee. -disse.

- Você se arrepende de ter me conhecido, Joseph? - perguntou a mulher com as sobrancelhas arqueadas.

- Nunca, querida. - sorriu na direção da mesma. - Mas passar anos estudando robôs alienígenas é uma coisa e passar minutos lutando contra eles, é outra.

- No final vai valer a pena. - pegou a mão do esposo continuando a correr pelo deserto em busca de alguma vila, cidade ou algo que pudesse ajudá-los.

Os Banes correram por mais alguns minutos, quinze minutos para ser mais exata, quando cinco espécies surgiram e os cercaram, não deixando chance alguma deles escaparem. Joseph e sua esposa, Hayley, se olharam, pegando suas armas e logo começando a atirar na direção dos cinco robôs, que para piorar a situação deles não tinha efeito algum.

Quando a bala de ambos acabou o casal se aproximou um do outro, juntou suas mãos num aperto forte e logo fecharam seus olhos esperando a morte deles. Os dois sabiam que aquele era o final de ambos desde que haviam se conhecido, morrer pelos Decepticons por conta do segredo guardado que tanto Hayley e seu marido, Joseph, guardavam.

Não estavam com medo, ao contrário, sabiam que no final tudo valia a pena e que a filha deles, Melanie, ia salvar a todos e daria um jeito neles e em seu líder, Megatron, que apesar de estar congelado na época, ia ser libertado algum dia e lidaria uma guerra entre mundos, entre duas raças distintas.

- Eu te amo querido. - disse Hayley.

Joseph sorriu. - Eu te amo mais, querida. - Disse o homem e então os cinco robôs atiraram no corpo de ambos, os matando de imediato e deixando o corpo deles quase irreconhecível, no meio daquele deserto e deixando a filha deles órfã.

Três anos haviam se passado, desde a trágica morte dos Banes, que havia sido acobertado pelo setor super secreto do governo americano, o setor sete, a vida de Melanie Banes, filha de Hayley e Joseph, havia mudado totalmente. Seu padrinho, cujo a função era ficar com ela e cuidar da garota havia a deixado na casa de seu tio e sua prima, Mikaela, e sumindo totalmente da vida da ruiva.

Melanie não era mais uma garota doce, risonha e que sempre andava com um sorriso em seu rosto, agora a jovem era uma adolescente de dezessete anos em seu último ano de escola, sorria com pouca frequência vezes e seu senso de humor, junto a ironia, era visto com mais frequência.

Não tinha amigos que pudesse contar em horas de socorro ou necessidade, que entendessem sua dor, apenas sua prima que a entendia melhor que ela mesmo e sempre estava ali por ela, assim como seu tio, que mesmo passando por algumas dificuldades, nunca deixou as duas passarem fome ou necessidade, mesmo que para isso era necessário algumas coisas ilegais.

As duas jovens Banes eram as garotas mais populares de onde estudavam e eram as garotas mais bonitas, que todos os garotos queriam beijar ou namorar, mas recusavam as investidas por já terem namorados. Mikaela namorava Bryan, um dos jovens mais bonitos da escola, a alguns meses e sua prima, Melanie, namorava um aluno já formado e que trabalhava na área militar, Joshua O'Brien a alguns anos.

- Mel? - a Banes chamou sua prima, que encarava uma foto dela com seus pais sem piscar. - Está me ouvindo?

A ruiva assentiu, piscando seus olhos rapidamente e pegando suas coisas com uma pressa absurda, logo fechando seu armário e encarando a prima. - O que estava dizendo mesmo, Mika? Da festa?

- Sim! A festa de aniversário do amigo do Bryan. - a respondeu, sorrindo. - Todos da escola vão, o que acha de ir?

- Eu vou ir sim, não perderia por nada. - respondeu ela, sorrindo fraco e logo suspirando, pensando em seus pais. Aquele dia fazia três anos que seus pais haviam morrido em missão, ela se lembrava exatamente do momento que descobriu que havia ficado órfã e como havia ficado desvastada com a perda de ambos, sendo amparada por Joshua, que na época já era namorado dela, e de como não conseguia parar de chorar e gritar falando que não era possível e que era mentira. Não podia acreditar.

A Banes apertou seus livros em seus braços, olhando para baixo e tentando não chorar, logo saindo de perto de seu armário, junto a Mikaela, que percebendo o estado da prima, a abraçou de lado e ficou em silêncio.

Sabia que em dias como aquele, o máximo que podia fazer e oferecer conforto e espaço para a ruiva.

Melanie não gostava daquele dia, e como um ritual, sempre passava o dia em seu quarto, sozinha, e deitada chorando de saudades de seus pais.

- Você sabe que, se não quiser e não for confortável para você, Mel, não precisa ir a festa. - disse Mikaela a jovem, poucos meses mais nova que ela, com um sorriso fraco em rosto. - Eu tenho certeza que o amigo de Bryan não vai se importar.

- Eu vou a festa, Mika. - disse após alguns segundos, mas ainda não a encarando e sim para o chão. - Não quero ficar o dia inteiro em meu quarto, sozinha. Não hoje e nem nunca mais.

A jovem assentiu, e então logo as duas primas entraram dentro da sala aula de aula onde o professor ainda não havia chegado e apenas poucos alunos estavam. Se sentaram no meio, colocando suas coisas em cima da mesa e logo o homem de quase cinquenta anos chegou, acompanhado pelo restante da sala.

- Bom dia, turma! Como estão? - os alunos responderam que estavam bem. - Ótimo! Eu também estou bem. - sorriu a eles. - Hoje vamos dar continuidade as apresentações dos trabalhos de semana passada. - O professor se sentou em sua mesa, pegando seu diário de anotações e fazendo a feição engraçada e ruim ao ver o nome do aluno que ia falar. - Witwicky é sua vez.

- Certo, eu tenho muitas coisas. - pegou sua mochila e jogou as coisas de dentro dela em cima da mesa, causando uma grande bagunça. Todos da sala riram. Mikaela sorriu olhando para sua prima, que retribuiu o sorriso, sentindo em seu corpo uma sensação estranha e nunca sentida antes. Ela passou as mãos por seus braços, balançando suas pernas em um ritmo rápido e frenético.

Em sua cabeça estava passando cenas de destruição, uma briga rolando e alguns tiros no ar. O sonho que ela havia tido na noite passada passava naquele momento atual em sua cabeça, ela não entendia o porquê daquilo e como aquilo estava acontecendo.

Em seu sonho era observadora, ninguém a via ou ouvia, e estava numa espécie de campo de batalha que ela nunca esteve antes algo parecido com o que seus pais estavam e a levaram, e gritos por todo o sonho eram ouvidos.

- Melanie, foco,Melanie. - disse para si mesma, logo olhando para sua prima novamente, vendo que seu namorado Bryan falava algo em seu ouvido e então retirava um elástico de seu estojo, pegando sua borracha e mirando no colega, que estava preparando para se apresentar.

Revirou os olhos, voltando a encarar o moreno de cabelos raspado e focada em ignorar aquela sensação estranha em seu corpo.

- Quem fez isso? - perguntou professor, se levantando, enquanto o garoto passava a mão pelo seu pescoço, local o qual a borracha de Bryan lhe atingiu. - Pessoal, responsabilidade! - Disse e logo voltou a se sentar.

- Certo, sobre a árvore genealógica de minha família. - começou a falar, Sam. - eu decidi falar do meu tataravô, o famoso capitão Archibald Witwicky. Ele foi um famoso explorador, um dos primeiros a explorar o Círculo Ártico, o que foi muito importante. - pegou da mesa um mapa antigo, logo o abrindo e mostrando a seus colegas de sala. - Em 1897, ele levou 41 bravos marinheiros à plataforma do Ártico, onde o gelo mais congelava do que derretia. - disse ele.

- Sem sacrifício não há vitória. - disse Melanie de repente, bem baixinho e atraindo a atenção de sua prima, que a olhou disfarçada.

- Falou comigo? - perguntou a Banes.

- Não, eu só pensei em voz alta. - Ela voltou a prestar atenção na apresentação do Witwicky, se ajeitando em sua cadeira.

Sam guardou o mapa, pegando alguns objetos da mesa e deixando o papel velho ali mesmo. - E aqui eu tenho os instrumentos e ferramentas dos marinheiros do século 19. - todos da sala riram, mas o professor pegou uma placa escrita silêncio e todos se calaram.

Melanie sentiu algo vibrar em sua bolsa, perto de sua saia e, pegando seu celular, disfarçadamente, viu o que era. Era Joshua, seu atual namorado. Ela sorriu, percebendo que era uma mensagem vinda do mesmo e logo a abriu.

Joshua
Temos que terminar, Mel, essa distância não está dando mais certo e quero terminar. Espero que não me odeie e que não queira me matar, apesar de eu achar impossível isso, eu estou fazendo isso por você, por mim e pela gente.

A Banes arregalou os olhos, com a boca entreaberta e surpresa. Respirou fundo, logo chamando a atenção de Mikaela, a mostrando a conversa que o jovem lhe enviou e a garota de cabelos pretos teve a mesma reação que a ruiva, surpresa.

- Ele é muito idiota! - exclamou baixo para a garota apenas ouvir. - Terminar um namoro de dois anos por telefone é muita babaquice, que merda!

- Sim, um completo babaca. - a jovem suspirou, logo respondendo Joshua e o bloqueando imediatamente, guardando seu aparelho telefônico em seguida em sua bolsa voltando a prestar atenção a Sam novamente, que tentava vender os objetos dos marinheiros e de seu avô. O que fez Melanie rir sincera, junto a seus colegas de sala incluindo sua prima.

Passado alguns minutos, a aula havia acabando e a apresentação também. Ela ajeitou suas coisas, logo saindo da sala e esperando a prima e o namorado da mesma em frente a porta da sala, quando o Witwicky passou em sua frente e ela o chamou sem pensar.

- Sim? - perguntou Sam, sem entender porque Melanie, uma das garotas mais popular da escola, estava falando com ele.

- Eu queria pedir desculpas pela brincadeira infantil e idiota do namorado de minha prima. - disse ela, sorrindo fraco e ajeitando suas coisas em mãos. - O que ele fez foi muito idiota e poderia ter te machucado, me desculpe mesmo.

- Tudo bem, eu já estou acostumado. - deu de ombros. - Mais alguma coisa? - a garota negou com a cabeça e logo Sam assentiu. - Bem, tenha um ótimo dia e um ótimo final de semana.

Disse logo saindo de perto da garota, em passos rápidos e um pouco desgovernado, o que fez Melanie rir e a fez se lembrar de sua infância, em um pensamento aleatório naquele corredor, nas noites antes de ir dormir, o Banes mais velho, seu pai Joseph, junto à esposa Hayley contava histórias.

De lutas que ele e a mulher haviam lutado juntos, combatendo inimigos com corpo feito de metal e que agiam como seres humanos. Algo parecido com robôs alienígenas, que era algo quase de filme de ficção científica. Para qualquer criança seria chato ou para um adulto, 'criativo demais', mas para Melanie era a melhor parte do dia dela.

Sua imaginação voava longe com as histórias de seus pais e era isso é o que ela mais sente falta em sua vida, exceto por seus pais, que mesmo se passando dois anos da morte dos dois, que aconteceu quando a ruiva tinha catorze anos, a dor não havia diminuído e ne. superado ainda.

Se lembrava daquele dia com todos os detalhes e de como ficou arrasada ao ser contada de que havia ficado órfã.

Joshua havia sido seu porto seguro e havia prometido nunca abandoná-la, mas ele não havia cumprido sua promessa e para piorar, quebrado seu coração e sua confiança.

- Tenho que parar de pensar nisto. - disse para si mesma, suspirando e então sua prima, junto a Bryan, saíram da sala e ela os acompanhou, agora pensando não mais em seus pais mas sim em Joshua, seu ex-namorado que havia terminando com aquela a menos de uma hora, por mensagem de texto e não por ligação. Por SMS.

- Então, Melanie, você vai à festa hoje? - perguntou Bryan, o namorado de Mikaela, atraindo a atenção da ruiva.

- Vai ser legal, prima! - exclamou Mikaela, sorridente. - Tem que ir! E vai ser bom para não pensar em Joshua. - disse, colocando os braços por cima dos ombros de Melanie, deixando seus corpos bem perto um do outro, colados.

A ruiva pensou por alguns segundos, logo assentindo com a cabeça. - Eu não perderia por nada, pessoal. - diz, logo sorrindo e saindo de perto da mesmo, abrindo seu armário e colocando suas coisas dentro do mesmo, observando algumas fotos que se tinham ali, algumas com Mikaela, outras com Joshua e uma foto com seus pais em um dos vários passeios que faziam juntos quando ela era criança.

Ela sorriu, tocando no rosto de tanto sua mãe quanto de seu pai, como se pudesse sentir novamente a pele de ambos e os sentir. Coisa que Mel sabia que não era possível, não mais.

Seus pais, por conta da rotina de trabalhos e estudos que tinham, nunca podiam levá-la consigo ao lugares que iam, então os dois adultos na semana de férias que tinham, pegavam Melanie e a levavam nos lugares que a garota tanto queria e a deixavam fazer tudo o que quisesse para apenas vê-la sorrir e rir, ao lado deles. Joseph e Hayley Banes apenas queriam ver sua pequena e única filha feliz e sorridente.

Mikaela percebendo que ela encarava a foto de seus pais, seus tios, suspirou se aproximando da mesma e tocando seus ombros a confortando. A abraçou de trás. Sabia que aquele assunto ainda era sensível para sua prima.

- Estou bem, Mika. Estou bem, eu juro. - assegurou a prima, sorrindo fraco e tocando a mão da Banes logo fechando seu armário após ter pegado suas últimas coisas. - Então, qual a próxima aula de vocês dois? - mudou de assunto após perceber que um clima ruim e triste havia ficado ali, entre os três.

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