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02' Edward Anthony, The Firstborn

CAPÍTULO DOIS:

Edward Anthony, O Primogênito

Chicago, Illinois - 1918

•••

Físicamente forte e mentalmente exausta, era assim que Adhara estava se sentindo.

A energia que uma guerra transmite é extremamente pesada e exaustiva, seja as pessoas diretamente afetadas por ela ou não, no final, todos acabam sofrendo as consequências. Para os seres sobrenaturais, é a mesma coisa, eles conseguem sentir mil vezes mais, por todos os seus sentidos aguçados, até mesmo os imortais se cansam internamente.

Entretanto, ser uma bruxa tinha suas vantagens e, uma delas era ter contato direto com os "amigos do outro lado", o plano espiritual. Graças aos seus dons, Adhara sabia que esta guerra estava chegando ao fim e aquilo lhe confortava, pois o mundo estava precisando de paz, por mais que não durasse por muito tempo.

Há quatro anos atrás, em 1914, se iniciou a Primeira Guerra Mundial, onde o continente Europeu passou a ser o palco para esse conflito, deixando milhares de pessoas mortas e afetando o mundo todo. Agora, com o fim da guerra chegando mais perto, uma nova variante de um vírus acabou se espalhando pelo mundo, matando ainda mais pessoas, a famosa Gripe Espanhola.

Os hospitais de Chicago estavam cheios, um verdadeiro caos na cidade, o medo havia se instalado por todos os locais, assim, fazendo todos tomarem grandes medidas de proteção. Carlisle estava atolado de trabalho, tinha dias que nem ao menos voltava para casa, por sorte, não tinha chances de contrair nenhum vírus, mas apesar de ter total conhecimento sobre isso, Adhara não ficava menos preocupada, ele ficava carregado de energias negativas e era exaustivo.

De uns anos para cá, os humanos haviam se tornado extremamente cansativos para a mulher, ela os invejava e isso a irritava.

A Osborne mais nova havia se tornado professora de artes e literatura em uma escola particular para moças em Chicago, apesar de se irritar algumas vezes com a inocência e ingenuidade das jovens meninas, ela adora as ensinar, passar conhecimento para outras mulheres, pois era isso que ela sempre quis fazer.

Pelo menos um de seus sonhos havia se tornado realidade.

(...)

Eram exatas seis e meia da tarde, quando Adhara havia chegado em sua residência depois de um longo dia de trabalho, onde teve que lidar com muitas adolescentes cheia de hormônios rondando-a pela escola.

Assim que ultrapassou a porta, deu de cara com Carlisle sentado em sua poltrona, de frente para a janela, encarando a rua onde pessoas passeavam, voltavam da escola ou do trabalho.

── Cheguei. ── anunciou, enquanto tirava seu casaco e os saltos.

Mesmo sabendo que os vampiros com quem morava sabiam de sua chegada antes mesmo de abrir a porta, é um costume que nunca deixou para trás.

── Bem-vinda de volta, querida. ── sorriu para a mulher.

Adhara caminhou até o Cullen e se sentou de lado em seu colo, onde automaticamente os braços de Carlisle rodearam sua cintura.

── Chegou cedo, achei que não voltaria para casa hoje. ── disse a Osborne deixando um leve selar em seus lábios.

── Senti saudades. ── respondeu. ── Odeio ficar muito tempo longe de você.

Carlisle levou uma de suas mãos atrás da nuca de Adhara a puxou para um beijo cheio de saudades e necessidade. Suas línguas dançavam lentamente, suas bocas encaixavam perfeitamente, como se realmente tivessem nascido um para o outro.

Não importava quanto tempo passasse, o beijo de Carlisle sempre seria o melhor e o favorito de Adhara.

Mesmo sem precisar de ar, Adhara resolve se afastar um pouco, quebrando o contato íntimo dos dois, o que levou a um leve resmungar de Cullen.

Só pelo beijo, ela conseguia sentir que algo não estava certo.

Encarou os olhos amarelados do namorado e acariciou seu rosto, vendo-o fechar os olhos para apreciar seu toque.

── O que há de errado, querido?

O homem abriu os olhos novamente e desviou o olhar, segurando firmemente a cintura de sua amada, Carlisle a abraçou e apoiou sua cabeça no busto de Adhara, essa que passou a fazer cafuné em seus fios loiros no meio do abraço.

── Há alguns dias atrás, uma família chegou no hospital para serem internados, todos com sintomas da gripe espanhola… ── Iniciou-se a explicação, para conseguir demonstrar o que estava sentindo para sua mulher. ── A mãe e o pai estão entre os quarenta, quarenta e cinco anos, mas o filho… ele só tem dezessete anos, é apenas um adolescente.

── Tão novo. ── Adhara sussurrou com pesar, fazendo Carlisle concordar.

── O nome dele é Edward, é um bom rapaz… me lembra você. ── disse sereno, encarando a mulher em seu colo.

── É? ── sorriu empolgada. ── E por quê?

── Ele gosta de arte, música e literatura, soube também que é muito bom no piano. Creio que vocês se dariam muito bem. ── respondeu, levando uma de suas mãos até a face da mulher, acariciando sua bochecha.

── Seria uma honra conhecê-lo, principalmente por ele te fazer lembrar de mim. ── riu, deixando um selinho nos lábios do Cullen. ── E como está o quadro dos pais dele?

Naquele momento, o corpo de Carlisle se tencionou, e Adhara percebeu de imediato.

── O quadro clínico deles piorou ontem de manhã, infelizmente não fomos capazes de fazer nada, eles vieram a falecer esta tarde.

Os olhos amarelados de Adhara se arregalaram com a informação.

── Oh meu Deus! Eu sinto muito, meu amor. ── O abraçou fortemente.

Apesar de Carlisle estar acostumado com a morte, perder um paciente nunca era fácil, Adhara sabia disso, sabia o quão importante era seu emprego e quanto ele amava sua profissão.

Carlisle sentia que ser médico e salvar as pessoas era uma forma dele recompensar o mundo pelo que ele havia se tornado.

── Contou a ele, sobre os pais? ── perguntou preocupada, depois de se afastar.

── Não, não tive coragem, mas não é isso que me perturba. ── respondeu.

Carlisle desviou o olhar de sua amada, encarando o céu escurecendo pela janela de sua casa, ele estava tomando coragem para lhe falar, pois não sabia qual seria a reação da mulher em seu colo.

── Carlisle, o que aconteceu? ── Adhara já estava ficando nervosa, ela odiava enrolação.

── A mãe de Edward, Elizabeth, em seu leito de morte me fez prometer que salvaria seu filho, que não deixaria a gripe o levar...

Adhara se levantou do colo de Carlisle, fazendo-o sentir falta do contato íntimo de seus corpos, ela já imagina o rumo daquela conversa.

── E..? ── o incentivou a continuar, enquanto começava a se organizar para preparar um banho para si e seu amado.

── Eu não sei o que fazer, o quadro dele está piorando e tenho medo de seguir o mesmo caminho que seus pais. ── concluiu sua fala, observando a mulher voltar para o seu lado e lhe estender a mão.

Sem pensar duas vezes, aceitou, assim os dois começaram a caminhar na direção do banheiro, onde a banheira já estava preparada.

── Vamos tomar um banho, sim? ── depositou um beijo nos lábios do loiro em sua frente, começando a retirar suas roupas, fazendo Carlisle lhe acompanhar.

Quando já estavam dentro da banheira, com metade de seus corpos cobertos pela espuma, Adhara se posicionou no colo do Cullen, com suas pernas em cada lado da cintura do homem e passando seus braços ao redor do pescoço pálido, sem malícia, apenas um banho íntimo como já estavam acostumados.

── Não sabe o que fazer, querido? Ou sabe, mas não tem certeza? ── Arqueou as sobrancelhas.

── Sabe que eu não tomaria nenhuma decisão sem antes conversarmos, não se trata apenas de mim, engloba muito mais.

Desde quando Carlisle havia conhecido e começado a se envolver com Adhara, ela se tornou seu porto seguro, antes de tomar qualquer decisão, sempre pedia conselhos e opiniões sobre algumas coisas, mas agora a história era diferente, eles vivem juntos, são uma família e precisavam entrar em um consenso.

Qualquer decisão afetaria todos da família, seja negativamente ou positivamente.

── Meu amor, você prometeu à mãe dele que não deixaria a gripe o levar e aí está a sua resposta… ── beijou a pontinha do nariz de Carlisle, fazendo-o rir. ── Independente da sua escolha, eu vou estar ao seu lado, sempre ao seu lado.

── Tenho medo da reação dele, de como ele irá se comportar depois de tudo, não quero destruí-lo. ── disse com pesar.

── Apesar de eu não ter conhecido meus pais, eu sei que perder alguém não é fácil, perdi minha avó muito nova e foi uma das piores dores que já senti em toda a minha vida, ela foi a minha mãe... ── Adhara falava enquanto passava a esponja pelo abdômen definido de Carlisle. ── E também sei como é assustador acordar sendo algo totalmente diferente do que costumava ser. Então, por isso eu te digo… eu vou estar aqui para te ajudar, para cuidar dele, ensiná-lo nosso estilo de vida e ser tudo aquilo que ele precisar, vamos cuidar dele, querido. Somos uma família e vamos fazer dar certo.

── Deveríamos esperar Cygnus voltar de viagem para decidirmos, ele chegará amanhã, não é? ── disse o Cullen, tomando a esponja da mão da mulher e começando a ajudá-la no banho.

Cygnus estava em uma viagem de negócios, onde visitava uma de suas editoras, em Londres. Apesar de ter se tornado um vampiro, ele não parou de trabalhar com aquilo que mais gostava, livros.

O Osborne mais velho era dono de uma editora que tinha filiais espalhadas pelo mundo e, depois de ser o primeiro a aceitar a publicar o livro "Drácula", de seu grande amigo Bram Stoker em 1897, o sucesso foi inevitável e as vendas foram a loucuras, assim, trazendo um grande sucesso para a editora, onde o foco eram livros na temática fantasia e horror.

── Tudo bem, esperamos até amanhã para resolvermos isso. ── Sentiu as mãos de Carlisle passarem por sua cintura e a apertando, fazendo-a arfar sob seu colo. ── Agora, que tal matarmos essa saudade, hein? ── riu.

── Acho uma ótima ideia, amor.

Carlisle a puxou para um beijo necessitado e cheio de desejo, segurando firmemente sua cintura, incentivando-a a rebolar em seu colo.

(...)

No dia seguinte, Cygnus havia chego de sua viagem logo pela manhã, antes mesmo de Carlisle começar seu turno no hospital, então Adhara logo os chamou para conversar sobre a situação de Edward.

Depois de muita discussão, prós, contras e situações hipotéticas, os três vampiros resolveram que o garoto só seria transformado em último caso, quando de fato não teria mais chances de melhoria, assim como ocorreu com os Osborne.

Então, todos seguiram ao seus afazeres, Carlisle para o hospital, Adhara para o instituto e Cygnus resolvendo os últimos ajustes para um novo lançamento da editora, ele estava planejando um novo projeto onde abriria um livraria, mas nada realmente sólido até o momento.

Eles só não esperavam que naquela tarde, o quadro hospitalar de Edward decairia completamente, o levando a óbito, mas para a sorte do adolescente, Carlisle estava ao seu lado naquele momento e antes mesmo de seu coração parar de bater, o veneno já estava correndo por todo o seu corpo. Cygnus foi ao seu socorro, o ajudando com um feitiço para ocultar o corpo enquanto o tiravam do hospital e o levavam para casa, onde Adhara já os esperava, depois de dar qualquer desculpa para sair mais cedo do instituto.

Agora, ali estava ela e Carlisle, segurando o garoto enquanto o mesmo se debatia em cima da cama, no quarto do casal.

── Por que ele está tão agitado? ── A morena perguntou, enquanto mobilizava o corpo no adolescente. ── Aconteceu o mesmo comigo e com Cygnus?

Carlisle se lembrou daquele momento e da mentira, haviam se passado anos e ainda não havia contado a verdade para ela.

Ninguém contou, ele queria, mas Cygnus não deixou.

── É o veneno, querida, ele queima de acordo que vai dominando seu corpo, por isso ficam agitados… ── respondeu. ── Seu caso e o de Cygnus foi a parte… raro, por assim dizer.

── Como assim?

── Um tempo antes de acordarem, eu tive uma conversa com Eleazar, ele acha que a reação silenciosa de vocês ao veneno foi por conta da magia existente em seus corpos.
── Encarou a mulher, vendo-a com um olhar perdido, pensando.

── E o que você acha?

── É uma boa teoria e a mais plausível também. ── disse, prestando atenção no adolescente à sua frente. ── A família Osborne é uma das fundadoras de Salém, vocês vieram de uma linhagem muito forte de bruxos e bruxas extremamente poderosos, não me surpreenderia se fossem imunes a alguns seres sobrenaturais.. esse foi o meu maior medo.

As batidas fracas do coração de Edward eram ouvidas pelos vampiros da casa, a cada minuto que passava, mais lento ficava, a hora estava chegando.

Antes que Adhara pudesse responder, aconteceu.

O coração de Edward havia parado e seu corpo silenciado. Ele acordaria a qualquer momento.

Com calma o casal se afastou do garoto, Carlisle foi para o lado de Adhara e a abraçou, esperando qualquer movimento do rapaz para ajudá-lo. A Osborne estava ansiosa, mas ao mesmo tempo receosa, ela não tinha experiência com recém-criados, apenas passou pelo processo e sabe como foi bem difícil e assustador

Mesmo com receio, ela iria ajudá-lo em tudo que precisar, cuidar e garantir que tudo saia bem, garantir que o garoto não se perca. Prometeu a si mesma.

── E então? Nosso garotão já acordou? ── Cygnus entrou no quarto, se juntando ao casal. ── Nossa essa frase ficou meio estranha, né?

Adhara revirou os olhos.

── Como você pode ver, ainda não. ──Adha encarou o irmão.

── Grossa… ── murmurou, fazendo o cunhado rir.

── Ele deve acordar em alguns minutos, tenha calma, Cygnus. ── disse Carlisle.

── Estou ansiosa, é bom ver que dessa vez o recém-criado é outra pessoa e não eu.

── Pelas deusas, Cyg, como consegue achar engraçado uma situação dess… ── Adhara foi interrompida pelo movimento do adolescente abrindo os olhos.

Os três vampiros o encararam atentamente, vendo o rapaz se levantar com cuidado, encarando tudo ao redor com uma expressão confusa. Quando se sentou completamente na cama, percebeu a presença das figuras mais velhas no canto do quarto, uma energia mais densa exalando do corpo de dois deles.

── Doutor… Cullen? ── o adolescente reconhecerá a figura loira ao lado dos outros desconhecidos. ── O que houve? Onde estou?

── Olá, Edward… ── cumprimentou com um sorriso sincero. ── Fique calmo, você está na minha casa, vamos explicar tudo para você, apenas tenha paciência.

O olhar perdido do rapaz intercalava entre as três figuras mais velhas, parando especialmente na mulher do meio, que lhe encarava com ternura, mas ao mesmo tempo receio.

── Antes de tudo, quero que conheça minha família. ── Carlisle andou calmamente até o adolescente, tocando em seu ombro. ── Essa é a minha mulher, Adhara Osborne… ── Apontou para a morena, que sorriu gentilmente. ── E esse é seu irmão, Cygnus Osborne, meu cunhado.

── Olá. ── disse o garoto, um tanto receoso.

── Olá, querido… seja bem-vindo.

── Eae, rapaz, você deu um trabalhão, hein.

Adhara deu um tapa no irmão.

── Não diga essas coisas. ── o repreendeu. ── Ele está confuso.

── Idai? Eu não menti. ── revirou os olhos.

Carlisle riu pela interação apocalíptica dos irmãos Osborne.

── O que aconteceu comigo? Por quê está tudo tão… diferente? ── as perguntas do menino fizeram todos ficarem em silêncio, se encarando, até o Cullen tomar a frente da situação.

── Eu sei o quão estranho e confuso você está se sentindo, mas vamos lhe explicar tudo. ── Tentou confortar. ── Apenas nos deixe falar.

(...)

Depois de muita conversa, onde Carlisle finalmente havia contado sobre seus pais, o que havia acontecido, o que ele e sua família eram e o que o adolescente havia se transformado, a reação de Edward foi da maneira que eles já haviam imaginado e como qualquer outra pessoa normal reagiria.

Tristeza, medo, raiva, negação e, acima de tudo, sede.

Para extravasar os sentimentos do rapaz, Cygnus sugeriu levá-lo para caçar e se ofereceu para a tarefa, entretanto, Adhara interferiu, dizendo que o estilo de caça do irmão era um tanto agressivo e assustaria Edward logo de primeira. Então, foi decidido que Carlisle o levaria para essa primeira experiência, principalmente, porque o doutor já era conhecido por ele.

O Osborne mais velho decidiu ir para seu escritório na editora no centro da cidade, já Adhara, permaneceu em casa sem se preocupar em voltar para o instituto, assim, estudando um pouco mais o livro de magia dos Osborne, onde feitiços e poções haviam sido criados pela sua família.

Um pouco mais tarde, Adhara escutou a porta de casa bater e passos na sala, Edward havia chego, mas estava sozinho.

Se levantando da poltrona de seu escritório e saindo do local, a herege foi em direção a sala, onde encontrou Edward olhando atentamente tudo ao seu redor, ele estava admirado com tamanha beleza do lugar.

Felizmente Adhara tinha um dom para decorações.

Pelo jeito, gostou bastante da sala de estar, espera até ele ver a sala de música. Pensou a mais velha, rindo internamente.

── Tem uma sala de música? ── O recém-criado se virou para a mulher, olhando-a com curiosidade, e a assustando com a pergunta.

── O que?

── Você disse que tinha uma sala de música. ── disse confuso.

── Não, eu não disse… ── respondeu Adhara, o encarando estranho. ── Eu só… pensei.

── Pensou? ── Edward a encarou, tombando sua cabeça minimamente para o lado, confuso, vendo a mulher concordar.  ── Que estranho.

Muito estranho, agora é só o que me faltava, o menino enlouqueceu. Pensou Adhara.

── Eu não enlouqueci! Como você faz isso? ── O recém-criado perguntou assustado.

── Isso o que? Edward… querido, você está bem?

Adhara chegou mais perto do rapaz, colocando a mão em seu ombro, o levando para se sentar no sofá.

── Você fala sem mexer a boca, eu consigo escutar. ── A encarou aterrorizada, começando a andar pela sala. ── Aconteceu quando eu estava na floresta com Carlisle também, ele falava sem mexer a boca, eu escutava tudo.

── Consegue… escutar? ── A mulher parou por alguns segundos, então se deu conta de que o rapaz havia escutado o que ele pensará a alguns minutos atrás. ── Eu vou dizer algo novamente, e você vê se consegue me entender, tudo bem?

Edward concordou, ainda assustado.

Ele tinha um dom, a Osborne só precisava confirmar.

Se o coração de Adhara ainda batesse, com certeza ele estaria acelerado, mas ao mesmo tempo quentinho. O olhar assustado e inocente do rapaz em sua frente fez algo dentro de si se acender, ele estava com medo e um sentimento de proteção tomou conta do corpo da herege.

Ele era apenas uma criança, tinha apenas dezessete anos e sua vida já havia virado de cabeça para baixo.

Eu sinto muito, querido. Prometo cuidar e te proteger de tudo. Pensou involuntariamente.

Aquilo havia pego o rapaz de surpresa e doeu como mil adagas enfiadas em seu peito. Sem pensar duas vezes, a abraçou com força e ali, nos braços de Adhara, mesmo sem poder chorar, Edward se permitiu quebrar e desabafar.

Havia perdido seu pai, perdido sua amada e adorável mãe, pensando estar sozinho, mas agora via que alguém estava ali com ele e por ele.

Era estranho a forma como o colo da mulher lhe parecia quente e confortável, como se aquele fosse seu lugar.

Adhara firmemente o acolheu em seus braços, afagando os cabelos claros do rapaz, enquanto pacientemente, o confortava.

Naquele momento, nascia a forte ligação de uma "mãe" e seu "primogênito".

(...)

OBS: As informações sobre a Primeira Guerra Mundial, a Gripe Espanhola e Drácula, são 100% verdadeiras:

1° A Primeira Guerra Mundial foi um conflito bélico global centrado na Europa, que começou em 1914 e durou até Novembro de 1918;

2° A

gripe espanhola foi o nome que recebeu uma pandemia de vírus influenza que se espalhou pelo mundo entre 1918 e 1919;

3° A versão original de Drácula foi publicada em 1897, escrito pelo autor irlandês Bram Stoker.

Viu, escola? Fanfic também é história, também é cultura. Não é apenas escrever o que quer sem explicação nenhuma!

Olá, meu lírios! Como estão?

Bom, esse capítulo era pra eu ter lançado há alguns dias atrás, mas tive alguns problemas. Então, aqui está ele... O que acharam? Sejam sinceros, por favor! Isso é muito importante para mim.

O foco desse primeiro ato é a formação da família Cullen, já o segundo ato se inicia com os livros e filmes da Saga, ok?

Eu, particularmente, amo e vou amar ainda mais a relação de mãe e filho do Edward com a Adhara, é uma das minhas relações favoritas da fic, mas quero que saibam que, a Adhara ama TODOS igualmente, por mais incrível que pareça. Entretanto, os próprios filhos vão implicar um com outros sobre favoritismo. VAI SER MARAVILHOSO, vocês vão ver kkkk

Enfim, beijinhos no coração, tchau, tchau e até o próximo capítulo! ❤️😘

SRA.MORIARTY, 2024. •

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