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𝑻𝒘𝒐

No dia seguinte, Wendy precisou sair de casa às pressas, havia passado do horário então a Watanabe nem sequer se deu o privilégio de tomar café da manhã, ela tomou um banho, escovou os dentes e se arrumou o mais rápido possível. Apenas gritou que estava prestes a sair para sua mãe e fechou a porta. Mesmo com todos esforços, não conseguiu chegar a tempo para a primeira aula, assim que chegou na porta o professor de análise de mercado já estava explicando a matéria, e como não havia muitos lugares, teve que ficar com uma das cadeiras no fundo da sala.

Enquanto escutava o que o professor falava, Wendy tentava manter seus olhos abertos, lutando contra o sono. Apoiou seu rosto em uma das mãos, esperando que a aula terminasse logo. Foram longos minutos até que a turma fosse liberada para a próxima aula, esta que também passou lentamente, mas quando chegou ao fim, a garota soltou um suspiro de alívio.

— Não vejo a hora de estar de férias novamente — Wendy comentou guardando o caderno em sua mochila, para sair da sala na companhia de seus amigos.

— Falando assim parece até que não tiramos férias a anos — Mina disse, ao passo que os três jovens andavam pelo corredor da faculdade — Nossas aulas voltaram mês passado.

— Mesmo assim. Nas férias eu continuei trabalhando, então não foram cem por cento livres para mim. — Watanabe respondeu — Seria bom se todos estivessem livres. Sem trabalhos, sem estudos, apenas vivendo.

Me gusta! — Haruto comentou com um sorriso no rosto.

— E lá vai ele falar em espanhol de novo. — Wendy riu — Mas imaginem, sem faculdade, trabalho, apenas nós três curtindo o sol numa piscina, ou até mesmo numa praia

Vamos a la praya! — As garotas o encararam — Foi mal, eu preciso treinar.

— Wendy, quais são as chances de você ir lá pra casa hoje depois da última aula de hoje? — Mina mudou o assunto.

— Eu trabalho. Esqueceu? — Viu a outra bufar.

— Fala que está doente e vem com a gente. Vamos ver um filme e fingir que não temos trabalho para fazer — Haruto comentou animado, juntando as mãos, como uma súplica.

— Desculpa, não dá. Mas se a loja estiver vazia, podemos ficar conversando por mensagem. — Sorriu amarelo. Conversar por mensagem não é a mesma coisa que estar junto com seus amigos, curtindo.

— Está bem, mas na próxima vez você vai fingir que está doente para o seu chefe. Seja rebelde uma vez na vida pelo menos — A de cabelo preto ditou, apontando para Wendy.

A última aula passou rápido, já que Wendy pegou no sono na metade da explicação, apenas foi acordada com Mina a cutucando com a caneta, antes que o professor a visse. No final da aula, os amigos caminharam juntos até a saída da faculdade, andando lado a lado na calçada.

A loja de conveniência estava vazia, o que possibilitou que Wendy apoiasse sua cabeça sobre seus braços, permitindo que seus olhos se fechassem por alguns instantes, apenas para descansar brevemente. No entanto, o breve descanso tornou-se em um cochilo, que foi interrompido por seu chefe. Ao abrir os olhos deu de cara com o Sr. Suzuki com uma feição nada satisfeita em seu rosto.

— O que você pensa que está fazendo, Wendy? — Sua voz carregava um tom ríspido.

— Me desculpe, Sr. Suzuki — a garota disse, levantando imediatamente e passando a mão no rosto — Esses dias eu ando muito cansada e... — tentou se explicar, porém foi interrompida.

— Não me interessa! Vá lavar o rosto agora mesmo e espero que isso não aconteça novamente. — Ela apenas assentiu e foi até uma porta no final da loja, ouvindo o velho resmungar sem parar.

Ao adentrar o pequeno banheiro da loja, a acastanhada ouviu o som de fogos de artifícios abafados pela porta fechada, estranhou isso pelo fato de não ser uma data comemorativa, mas ignorou o ocorrido em seguida, aproximando-se da pia para lavar seu rosto. enquanto sua face ainda estava molhada, ouviu batidas fortes na porta, gritando um: "Tem gente", sem se apressar para sair. Respirou fundo algumas vezes antes de finalmente deixar o banheiro, encontrando a loja vazia, sem ninguém na fila do banheiro, até mesmo Sr. Suzuki não estava mais próximo do caixa. Ela franziu o cenho olhando em volta. Talvez ele tenha saído, ela pensou.

Um. Dois. Cerca de cinco minutos se passaram e o dono da loja não havia retornado, além disso a movimentação na rua havia cessado. Não passava ninguém na frente das vitrines. Wendy sentiu seu coração acelerar, sendo tomada por uma sensação de insegurança. Pegou seu celular, mas o aparelho não estava ligando por algum motivo. Até mesmo quando o colocou para carregar, a tela do celular não se iluminou. Ela andou a passos lentos até a porta, examinando a rua completamente vazia. Com exceção de uma pessoa. Uma garota.

Uma jovem usando roupa escolar, parecia perdida, andando com uma feição assustada enquanto olhava para todos os lados. Ao ver Wendy pelo vidro da loja, correu até o local, fazendo o barulho dos sinos da porta soarem.

— Finalmente encontrei alguém. Estava ficando desesperada — Ela soltou o ar, aproximando-se de Wendy. — Você sabe o que aconteceu? Todos sumiram.

— Reparei. — Respondeu, voltando para o balcão da loja. — Será que houve alguma emergência? — Sentou-se no banco atrás do caixa. — Mas porque deixariam algumas pessoas para trás?

— Eu estava no banheiro e quando sai não encontrei mais ninguém.

Então, algo se iluminou na mente de Wendy. A garota também estava no banheiro antes de ouvir batidas na porta e o que pareciam ser fogos de artifício um pouco distantes. Mesmo com essas coincidências, alguma peça não estava se encaixando.

— Será que é um flash-mob? — A garota comentou animada, enquanto Wendy pegava mais uma vez seu celular, tentando, inutilmente, ligar o aparelho.

— Não acredito que uma cidade inteira iria participar de um flash-mob. Onde estamos? No High School Musical?

— Bem, só vamos descobrir quando eles começarem — A garota comentou, andando pela loja, observando as prateleiras. — Posso pegar alguns? — Apontou para algumas balas de alcaçuz.

— São cem ienes cada.

— Tem desconto para estudante? — Perguntou animada.

— Não — Wendy devolveu o sorriso, de forma irônica, como se não tivesse acabado de jogar um balde de água fria na garota — Não me culpe, o dono da loja é extremamente mão-fechada.

Então a garota pegou a carteira, puxando o dinheiro para pagar pelos doces. Após isso ela permaneceu perto do balcão, para a infelicidade de Wendy, sem parar de falar por um minuto.

— Ah, meu nome é Aiko. E o seu? — Perguntou mordendo a bala azedinha.

— Wendy — A resposta veio de forma distraída, visto que a mais velha ainda mirava a rua através da vitrine.

— Que lindo. Igual na história?

— Sim! — Watanabe sorriu.

— Wow! Eu amava Wendy-Wu.

— O que!? — Ela franziu o cenho de forma repentina.

— O filme — Respondeu como se fosse óbvio. — Wendy Wu: a garota Kung Fu.

— Não. Me chamo Wendy por causa da Wendy do Peter Pan.

— Ah... — A mais nova estalou os dedos e assentiu, como se fizesse sentido também.

Após algumas horas dentro da loja, esperando o tal flash-mob, que, segundo Aiko, iria acontecer, a cidade se tornava escura, ao passo que anoitecia. Foi quando uma luz iluminou a rua, assustando ambas as garotas, a mais nova, que correu para a rua imediatamente, e, a mais velha, que primeiro olhou pela vitrine, antes de sair do seu ambiente de trabalho. Um telão em um prédio iluminava aquela área, com as seguintes palavras:

Bem-vindos jogadores. O jogo começará em instantes.
Sigam nesta direção para a arena de jogos.

Ao olhar ao redor, Wendy notou uma iluminação avermelhada um pouco distante, vindo de um prédio a algumas ruas de distância.

— Temos que ir para lá?

— Isso está parecendo mais um filme de terror do que uma cena de um musical, Aiko — Acompanhou a garota caminhando a passos cautelosos — Quando os personagens vão justamente para onde o assassino está.

Ao adentrarem o prédio, uma seta apontava para o corredor, onde havia cerca de quatro pessoas, três homens e uma mulher, ao lado de uma mesa com celulares e uma placa dizendo "Um por pessoa". Aiko prontamente escolheu um, que fez o reconhecimento facial. Logo depois Wendy fez o mesmo, notando que não era possível fazer muita coisa no aparelho, já que apenas ficava numa tela, como se fosse um jogo aberto no celular.

Aguarde o início do jogo.
As inscrições terminarão em 2 minutos. No momento há 6 participantes.

Uma voz feminina robótica ecoou ao dizer tais palavras, fazendo a acastanhada sentir um arrepio. Julgando a feição das pessoas ali presentes, eles pareciam não entender o que estava acontecendo, assim como Wendy e Aiko. Foi quando foi possível ouvir passos naquela direção. Uma mulher se aproximava, vestindo uma regata branca e uma calça jeans justa. Seu cabelo longo e preto estava preso em um rabo de cavalo, deixando seu rosto à mostra. Ela possuía um sinal logo abaixo de seu olho esquerdo. Então, a mulher pegou um celular e logo a voz robótica voltou a falar.

Fim das inscrições. O jogo vai começar agora.
Jogo: Escolha uma porta.
Dificuldade: Três de copas.
Regras: Selecionem a porta certa antes do jogo terminar.
Condição para zerar: Sair da sala dentro do tempo limite.

— Um jogo? — Uma senhora perguntou. — Somos obrigados a jogar?

A porta do elevador se abriu e a mulher que chegou por último logo adentrou o espaço, então disse:

— Se eu fosse vocês não demoraria para entrar. Temos tempo para terminar o jogo — Sua voz era um pouco grave e transmitia convicção. Então, em questão de segundos todos a seguiram, sendo Wendy e Aiko as últimas a entrarem no elevador.

As portas se abriram num corredor, que tinha setas apontadas para uma porta de madeira. A mulher confiante liderava o grupo, caminhando na frente, enquanto os outros a seguiam. Entraram na sala, que estava vazia. Era um cômodo com paredes cinzas, uma porta marrom, por onde entraram, três portas pretas na parede à frente e duas portas brancas em cada parede lateral, totalizando 8 portas. As portas pretas estavam com a palavra "trevas" estampada, já as brancas com a palavra "luz". Os celulares notificaram o início da contagem regressiva de 30 minutos.

— Nós temos que escolher uma porta? — Um homem soltou um riso debochado. — Que jogo ridículo!

— Abre uma porta — A mulher o incentivou — Assim o jogo termina logo e saímos todos daqui.

— Claro. Não tenho tempo para ficar perdendo nessa brincadeira idiota — Ele caminhou até uma porta branca à direita. Foi quando um barulho alto foi ouvido por todos e o corpo do homem caiu diante dele, deixando todos surpreendidos sem saber de onde veio o disparo.

— O QUE É ISSO? — A mulher mais velha soou histérica.

— Precisamos escolher a porta certa para sairmos vivos daqui — A outra mulher ignorou o comentário, parecendo indiferente com o homem caído em sua frente — Vamos tentar uma porta preta, a do meio. Você! — Apontou para o homem que parecia ter aproximadamente 40 anos. — Abre.

— Por que eu? E se a porta for errada também?

— Então a pessoa mais velha morre. Acha justo uma adolescente abrir a porta?

— Eu não estou nem aí, não vou abrir! — Seus olhos se arregalaram enquanto ele se irritava.

— Então, vamos todos morrer! — A mulher andou até uma das paredes, se encostando nela. — Idiota.

Wendy e Aiko permaneciam paralisadas, a mais nova não tirava os olhos da porta semi aberta, onde o homem que a minutos atrás estava vivo, agora, se encontrava no chão sem vida.

Cerca de dez minutos se passaram. O homem mais velho parecia estar em crise, na verdade, todos estavam. Mas ao olhar para a garota jovem, os olhos do mais velho brilharam, como se lembrasse de alguém.

— Tem certeza que é aquela?

— Quase cem por cento. A resposta para a vida não estaria numa porta com a palavra "luz", o mundo não é nada luminoso, para ser sincera — O homem suspirou e Wendy teve quase certeza que viu seus olhos marejados antes dele ir rapidamente até a porta preta do meio, e logo em seguida sendo atingido por um tiro que veio do teto — Faltam 5 portas. Sua vez! — Chamou a atenção da mulher, que parecia ser mais velha entre eles.

— Eu não vou abrir a porta — Ela começou a chorar. — Por favor, não me deixem ir! Eu suplico. — Ela se ajoelhou, na frente de Wendy, Aiko e do garoto ao lado delas. — Eu tenho filhos. Preciso voltar para eles.

— Deixa de ser patética! — A mulher com o cabelo preso em um rabo de cavalo, caminhou até a mais velha, a puxando pelo braço. — Vamos, eu deixo você escolher a porta. Espero que seja uma pessoa sortuda!

— Me larga! — A mais velha começou a se debater. — Eu não vou! — Sua voz era chorosa, enquanto tentava machucar a outra.

— Deve ter outro jeito de fazer isso! — Finalmente Wendy falou alguma coisa, após sentir-se sufocada por minutos.

— Não é assim que funciona, gracinha — A mulher largou a senhora, se aproximando da Watanabe. — Olhe ao redor. São 7 portas, sem contar com a que entramos aqui, que muito provavelmente está trancada agora. E adivinhe, 7 jogadores. É um jogo de copas, que consiste em traição, então cada um deve arriscar sua vida tentando abrir uma porta. Se tivermos sorte, mais de uma pessoa pode sair viva.

— Então depois dela você vai. Certo? — Wendy indagou, então percebeu que a mulher em sua frente franzir o cenho. — Você parece ser a segunda mais velha aqui.

— Certo. Eu vou. — Respondeu depois de soltar um ar abafado com um sorriso de lado. — Depois dela — Então virou o rosto para encarar a mais velha do grupo, um pouco distante, esta que negava rapidamente com a cabeça.

— P-por favor. — Ela uniu suas mãos.

— E se tentarmos na sorte? — O garoto perguntou, e no mesmo instante Wendy virou sua cabeça para ele com o cenho franzido, querendo esgana-lo mentalmente.

Ela estava mal pelos dois homens que estavam no chão, assim como ficaria mal se o destino daquela senhora fosse o mesmo. Mas decidir na sorte? Havia grandes chances daquela bomba estourar no seu colo. Enquanto Wendy estava perdida em seus pensamentos, a mulher mais velha assentiu, sorrindo esperançosa. Indo até ele e o abraçando fortemente.

— E como faríamos isso, gênio? — A mulher de regata branca perguntou, satisfeita ao ver o garoto pensar por um instante.

— Ah, eu tenho isso — Ele tirou uma moeda do bolso. — Podemos perguntar para cada um, e o que errar... terá que abrir a porta. — Ele terminou a frase com certo desânimo. Como ninguém contestou, ele virou-se para a senhora e perguntou: — Cara ou coroa?

— Cara. — Ela fungou, observando a moeda girar no ar, até voltar para as mãos do menino. Então, ela comemorou ao ver o resultado. Agradecendo a ele mais uma vez.

— Cara ou coroa? — Dessa vez a pergunta foi feita para a mulher de rabo de cavalo.

— Coroa. — Sua voz grave saiu confiante, como sempre. A moeda girou no ar mais uma vez, revelando o resultado esperado. — Eu faço para você.

— Hum? — Ele pareceu confuso.

— Acha que apenas vai ficar jogando a moeda para cima? Me dê. — Ela estendeu a mão. — Cara ou coroa? — Perguntou assim que a moeda estava em suas mãos, vendo o garoto engolir a seco.

— Cara. — A moeda foi lançada no ar, mas dessa vez não mostrou o resultado esperado. Wendy notou ele prender o ar, encarando o chão.

— Não está com sorte hoje. — A mulher de voz grave brincava com a moeda em sua mão. — Escolha sua porta, querido.

O garoto caminhou a passos lentos para a porta branca à esquerda, ao lado da primeira porta aberta. Respirou fundo antes de girar a maçaneta, sendo esse seu último suspiro.

— Sua vez — Wendy foi tirada de seus pensamentos ao ouvir a voz da mulher. — Cara ou coroa? — A jovem escolheu a segunda opção e manteve seu olhar vidrado na circunferência girar no ar, até cair de volta nas mãos da outra. Apenas soltou o ar quando viu que realmente caiu coroa. — Agora a mais nova. O que você quer? Cara ou coroa? — Aiko escolheu a primeira opção, e mais uma vez o resultado esperado foi revelado. — Voltando ao começo. Cara ou coroa? — Perguntou para a mais velha.

— Coroa. — Umedeceu os lábios, nervosa, observando a moeda, que mais uma vez contrariou o resultado esperado.

— Nem sempre pode-se ter sorte, não é mesmo? — A segunda mais velha sorriu de lado. — Se eu fosse você escolheria com cuidado.

A mais velha ficou cerca de cinco minutos pensando qual porta abrir. Vez ou outra tentava ouvir algo através das paredes mas não escutou nenhum barulho. Então ela foi até uma porta branca à esquerda, rezando baixinho enquanto segurava a maçaneta. Quando abriu, todos seus esforços não foram suficientes para lhe salvar. Agora restavam três portas e três pessoas.

Mesmo chocada com a mulher caída em sua frente, Wendy pegou a moeda se virando para a, atual mais velha na sala, alegando ser a sua vez novamente. Mais uma vez ela escolheu coroa e a moeda lhe deu o resultado esperado. A circunferência foi retirada da mão de Wendy, que antes de ser perguntada proferiu a palavra coroa, tendo sorte mais uma vez. Mais uma vez chega em Aiko, que escolhe coroa também. Então a moeda foi lançada no ar mais uma vez, e caiu nas mãos da mulher de branco após girar algumas vezes no ar. Wendy arregalou os olhos ao ver o resultado , encarando a mais nova repentinamente, esta que pareceu desacreditada e deu um sorriso fraco para a Watanabe, como se quisesse transparecer que estava tudo bem.

— Qual porta devo escolher? — Brincou e deu leves tapinhas no braço de Wendy, que não sabia exatamente o que dizer — Vou em uma das portas pretas, não acho que a resposta certa esteja naquela ali. — Disse apontando para a última porta branca disponível. — Me deseje sorte, Wendy-Wu.

Aiko caminhou até a porta preta à direita, suas pernas estavam fracas. Mesmo tremendo de medo, ela não queria demonstrar isso. Ficou parada na frente da porta por um instante, quando finalmente a abriu, infelizmente também foi recebida da mesma forma que os outros jogadores, caindo no chão em seguida.

Wendy se sentiu comovida, mesmo que não fosse tão próxima de Aiko, a garota era muito jovem e sua vida foi interrompida tão precocemente. Muito provavelmente ela estava estava começando a pensar sobre faculdade e como seria sua vida quando a escola terminasse. Uma voz trouxe Wendy de volta para a realidade.

— Cara ou coroa? — A voz grave a acordou de seus devaneios. A jovem lhe olhou de forma apática e teve quase certeza que um pequeno sorriso queria surgir em seus lábios. — O que foi?

— É a sua vez. — Estendeu a mão. Pela primeira vez a mulher tão confiante fraquejou. — Nós temos tempo, certo? — Olhou para a tela do celular, que estava em sua outra mão, indicando sete minutos restantes. — Cara ou coroa?

A mulher alta escolheu, mais uma vez, a segunda opção. A moeda girou mais uma vez, caindo o lado oposto novamente. A mulher ficou sem resposta, com seu rosto ilegível, tentando não demonstrar emoção alguma. E sem comentar nada caminhou até a última porta preta, girando a maçaneta sem pensar duas vezes. Diferente dos outros, ela não foi recebida com um impacto repentino. Soltou o ar, aliviada, ao perceber que fez a escolha certa. Wendy andou rapidamente até aquela porta, então deixaram o prédio rapidamente, seguindo as direções que as setas nas paredes dos corredores indicavam. Ao chegarem do lado de fora, deram de cara com uma mesa branca, que continha uma carta três de copas.

Jogo zerado. Parabéns!Todos os sobreviventes receberão um visto de três dias.

— Visto? — Perguntou ao ouvir a voz robótica novamente.

— Você pode ficar esses dias sem jogar, mas precisa renovar o visto sempre que ele estiver acabando. — A mente de Wendy estava uma bagunça com tanta informação que recebeu na última meia hora.

Muitas questões passavam em sua mente, como: Que droga, por que eu estou aqui? Eu não pedi para entrar nesse inferno, e mesmo assim terei que participar desses jogos mortais? Isso só pode ser um pesadelo. A mulher que, ao contrário de Wendy, parecia ser muito experiente nos jogos, notou o medo no olhar da mais nova e resolveu fazer algo que não faz frequentemente. Ajudar seus adversários.

— Olha, garota, agora que não somos mais competidoras, vou te dar um conselho. Coloque-se em primeiro plano se você não quiser morrer aqui.

Sem esperar uma resposta, afastou-se da Watanabe, caminhando sozinha pelas ruas escuras de Tóquio. Deixando Wendy sozinha. Apenas a garota e a carta de copas.

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