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𝚝𝚑𝚛𝚎𝚎

— Todos os documentos estão aí? — O platinado perguntou, mais uma vez, fazendo você revirar os olhos e não tentar esconder um suspiro frustado.

— Estão, Satoru — Respondeu, dessa vez sem conferir todos eles na pasta mais uma vez — Já 'tá tudo pronto, será que dá pra relaxar?

— Essa vai ser a missão mais importante da minha carreira.

— Não — Você corrigiu, já com um sorriso divertido nos lábios — A missão da sua carreira ia ser desmascarar a Espectro — Dessa vez, foram os olhos dele que reviraram — Mas você não conseguiu — Nem tentou esconder o deboche na sua voz.

Vai se foder — Ele sussurrou, mas foi o suficiente para fazer você franzir as sobrancelhas e virar o rosto na direção dele.

— O que disse?

— Nada — O Gojo se apressou em responder, com aquele tom brincalhão e sorriso galanteador de sempre, desligando o carro logo em seguida — Eu vou buscar minha mala rapidinho, podem esperar aqui.

Você desviou o olhar do dele, ainda com as sobrancelhas franzidas, e, ignorando completamente o platinado, se virou para trás e encarou o Fushiguro, que tinha um lobo de pelúcia nos braços.

— Megumi — Você chamou a atenção dele, que levantou o olhar para você assim que ouviu sua voz — Quer brincar no parquinho enquanto esperamos o seu pai?

— Quero! — Os olhos dele quase brilharam e, ainda sem olhar para o homem, você desceu do carro e abriu a porta do banco de trás, tirando a criança da cadeirinha e a colocando no chão.

O mais novo falava animadamente com você sobre o que fariam no parque, ao mesmo tempo em que você pegava na mão dele e começava a andar na direção da saída daquele estacionamento, sem nem sequer olhar para trás. Satoru revirou os olhos mais uma vez e soltou um suspiro cansado, antes de bater a porta do carro e seguir para o elevador.

Porra de missão — Ele sussurrou, para si mesmo, enquanto clicava no botão que o levaria até o apartamento dele — Mulher chata do caralho.

Preguiçosamente, o platinado se encostou na parede do elevador, fechando os olhos com força e levantando a cabeça, deixando que a ficha sobre a missão que estava participando finalmente caísse. Quem diria que Satoru Gojo iria criar uma família? Por mais que fosse de mentirinha, ele ainda teria que convencer uma cidade inteira de que ele era um pai e marido exemplares.

Uma risada divertida escapou dos lábios dele quando a ideia passou pela mente dele.

Pelo menos ela é gostosa — Mais uma vez, ele sussurrou, se lembrando de como as curvas do seu corpo haviam chamado a atenção dele logo de cara.

Por mais que quase não suportasse você, o Gojo não podia pegar que você era uma gata. Sua beleza tinha sido o que prendeu os olhos azuis de Satoru logo de cara e, mesmo que ele saísse com muitas mulheres maravilhosas, algo em você fazia ele querer te conhecer mais. Essa situação era até cômica, levando em consideração que o platinado sempre evitava conhecer as mulheres que iam para a cama com ele.

Com mais um suspiro frustado no dia, o Gojo pegou as chaves do bolso e destrancou a porta, mas, no segundo em que o pé direito dele entrou no apartamento, ele sabia que alguém estava lá. Seria impossível alguém ter descoberto sobre o trabalho dele como espião. Satoru era o melhor do ramo, nunca deixaria um deslize desses acontecer. Além disso, se alguém estivesse lá, será que mandaram alguém atrás de você e de Megumi?

O platinado estalou a língua no céu da boca e entrou de vez na casa, fechando a porta atrás de si. Como se não soubesse de nada, foi andando em direção ao quatro, somente sentindo o corpo relaxar minimamente quando viu a mulher de cabelos azuis deitada sensualmente na cama dele.

— Você demorou — Mei Mei disse, com um sorriso pretensioso no rosto, enquanto seguia o mais novo com o olhar, que ia até o closet.

— Devia ter avisado que vinha.

— Não queria estragar a surpresa — Devagar, ela se levantou e foi atrás dele, que tinha a atenção focada em colocar os pertences de maior importância dentro de uma pequena mala — Você vai viajar? — A decepção era nítida na voz dela.

— Tenho uma missão.

— Mas, eu achei que você fosse ter folga.

— Eu também achei — Ele respondeu, depois de mais um suspiro cansado, ao mesmo tempo em que pegava a pequena mala e começava a arrastar ela, na direção da saída — Mas, aparentemente, o chefe tem outros planos pra mim.

O Gojo já estava quase passando pela porta do quarto, quando sentiu o braço ser segurado por uma mão fina, mas firme. Somente virando a cabeça levemente para trás, as íris azuis se depararam com o olhar quase suplicante da mais velha.

— Você acabou de voltar de uma missão e já vai pra outra?

— Essa é a minha vida, Mei — Ele respondeu, virando o corpo complemente para trás, fazendo a mulher soltar o braço dele.

— E como eu fico?

— O que isso tem haver com você? — A pergunta dele foi mais ríspida do que ele pretendia que fosse, mas, mesmo assim, ele continuou com o olhar firme na mulher, que tinha os olhos levemente arregalados.

— Já faz um tempo que estamos saindo — Ela desviou o olhar, tendo ciência de que as bochechas dela estavam ficando coradas — Eu achei que nós...

— Não existe "nós", Mei — O platinado interrompeu, balando negativamente a cabeça — Você sabe como eu sou. Não tem espaço na minha vida pra ninguém além de mim.

A mulher não falou mais nada, apenas abaixou o olhar e afrouxou a mão do braço dele. Talvez Gojo já tivesse levado esse "relacionamento" longe demais. Satoru tinha plena noção das intenções da mais velha com ele, mas sempre ignorava isso, na esperança de que ela desistisse e acabasse aceitando só o sexo casual. Mas, depois de tanto tempo, Mei ainda não tinha desistido de criar um relacionamento saudável e estável com o mais novo.

— Escuta, Mei — O platinado disse, com a voz mais mansa dessa vez — Acho que 'tá na hora de a gente parar de se encontrar assim — Finalmente, o olhar dela se voltou para ele de novo, completamente arregalado — Eu não quero nada sério e você claramente quer. Além disso, essa minha missão de agora vai demorar alguns meses ou até anos.

— Mas, Satoru, eu...

— Eu não posso mais ficar brincando com os seus sentimentos assim — Gojo interrompeu e a fala dele calou completamente a mais velha.

Mei ainda tinha os olhos meio arregalados, analisando cada traço do rosto dele, como se estivesse em choque. Sem falar mais nada, o platinado deu de costas e começou a andar para fora do apartamento, sabendo que não tinha mais muito tempo até o trem de vocês chegarem e ele ter que entrar de cabeça em uma missão estupidamente complicada.

Os passos de Satoru só sessaram quando ele ouviu uma risada estridente vindo de trás dele. Assim que se virou, viu a mulher de cabelos azuis rindo, parecendo divertida, mas lágrimas pesadas escorriam pelas bochechas dela, obviamente de tristeza.

— Quem diria — Ela disse, agora olhando na direção dele — Satoru Gojo também tem um coração.

— Eu sempre tive um — Ele respondeu, com um sorriso de lado — Só raramente escolho escutar ele.

Sem esperar nenhuma resposta da mais velha, o platinado abriu a porta do apartamento e saiu por ela, a fechando logo em seguida. Os joelhos de Mei cederam e ela caiu no chão, escondendo o rosto entre as mãos, enquanto as incontroláveis lágrimas insistiam em brotar dos olhos dela.

Por mais doloroso que fosse, ela sabia que Satoru estava libertando ela de um relacionamento que nunca daria certo. Afinal, Satoru Gojo não era um homem para se idealizar um relacionamento.

— Mãe, me ajuda a subir aqui? — A voz de Megumi tirou você de seus pensamentos, fazendo você piscar algumas vezes antes de colocar um sorriso simpático no rosto e ir até o "filho".

— Claro.

Com o maior cuidado do mundo, até porque você não tinha muita experiência em lidar com crianças, ajudou o mais novo a subir no brinquedo. Megumi era uma criança verdadeiramente incrível e divertida. Além disso, ele era verdadeiramente fácil de se ligar, muito diferente do suposto pai dele.

Suas pernas já estavam ficando ligeiramente cansadas, de tanto correr atrás do mais novo ou de ter que ajudar ele a subir nos brinquedos muito altos. Você nunca foi muito atlética e passava a maior parte do tempo atrás de um computador, conseguindo as informações que queria. Por isso, foi muito difícil acompanhar o ritmo incansável de Megumi.

Quando todas as suas energias já tinham se esgotado, você se sentou no banquinho que tinha no meio do parque, tentando controlar a respiração. Já não sabia mais o que fazer para controlar a criança que ainda lhe chamava para brincar, até que uma bebida gelada foi estendida na sua frente. Assim que você levantou o olhar, encontrou as íris azuis de Satoru, que lhe estendia o copo.

— Trouxe isso pra você — Ele disse, dessa vez sem nenhum tom de deboche ou brincadeira — Eu vou lá pegar o Megumi pra a gente ir.

Você assentiu com a cabeça, pegando a bebida que ele tinha lhe oferecido, sentindo o gelado atingir sua pele assim que o plástico do copo atingiu sua mão. Levando o canudo até os lábios, percebeu que se tratava de um frozen de tangerina com morango. Uma de suas sobrancelhas se arqueou com a demonstração de trégua do platinado, provavelmente tentando se desculpar por ter mandado você se foder mais cedo.

Levantando o olhar, você conseguiu ver Satoru indo até o Fushiguro. O mais novo claramente ficou empolgado com a chega do Gojo, que logo abriu um sorriso sincero. Os dois só conversaram por pouco tempo, até o platinado apontar para você, provavelmente dizendo que vocês tinham que ir agora, para não perderem o trem. Sem discordar, Megumi pegou na mão de Satoru, que estava estendida para ele, e, juntos, vieram na sua direção. Por um breve segundo, até você sentiu que poderia ser enganada por eles dois, acreditando que eles realmente eram uma família de verdade.

— Vamos? — A voz do Gojo tirou você de seus pensamentos rapidamente.

Sem demora, você concordou com a cabeça e se levantou do banco, indo até o primeiro lixeiro que encontrou e jogando o copo vazio fora. Em seguida, segurou a outra mão de Megumi e, com eles, seguiu até onde Satoru tinha estacionado o carro.

— Os tickets do trem também estão aí? — O platinado perguntou, enquanto vocês já estavam estacionando.

— 'Tão na minha bolsa — Você respondeu, olhando para trás e se deparando com o Fushiguro, dormindo como um anjo — Ele apagou — Continuou a falar, tirando o seu cinto e abrindo a porta do carro, assim que o veículo parou de andar — Vou levar ele no colo. Você leva as malas?

— Claro — Também saindo do carro, Satoru foi até a mala e pegou as três bolsas, não tendo muita dificuldade em carregar todas elas.

Assim que os olhos do platinado se viraram para você de novo, eles se arregalaram um pouco. Você segurava Megumi nos braços, quase fazendo o Gojo acreditar que você era realmente a mãe do mais novo. Sem dificuldade, você fechou a porta do carro e voltou a encarar as íris azuis do homem, que rapidamente voltou a colocar a expressão de indiferença no rosto.

O silêncio pairou sobre vocês dois até que já estivessem dentro do veículo, em seus devidos assentos. Até lá, você só tinham falado com os atendentes do trem, não se dirigindo um ao outro.

Você colocou, cuidadosamente, Megumi em uma das cadeiras, o mais confortável possível, para que ele continuasse a dormir tranquilamente, e se sentou na cadeira ao lado do platinado. Gojo tinha os olhos fixos no celular que tinha em mãos, respondendo algumas mensagens de Masamichi. Seus olhos ainda estavam fixos no Fushiguro, que ainda dormia plenamente, para a sua sorte.

— Ele gostou de você — A voz de Satoru, mais uma vez no dia, lhe tirou de seus pensamentos, fazendo você se virar e perceber que as íris azuis estavam fixas no seu rosto. Só então, você percebeu sobre quem ele falava.

— E ele ama você — Respondeu, ainda encarando as íris azuis, que não ousaram desviar de você — Nunca pensou em adotar ele de verdade?

— Por que eu adotaria uma criança?

O fato de ele responder sua pergunta com outra pergunta fez você perceber que esse era um assunto sobre o qual ele não falaria com você. Por isso, você apenas concordou com a cabeça e desviou o olhar dele, encarando Megumi por mais alguns segundos, antes de pegar sua bolsa e procurar pelo seu celular.

— Não quer falar um pouco sobre você? — Quando se virou para encarar o Gojo, os olhos dele não estavam mais em você — Você vai ser minha esposa durante um tempo e eu não sei nada sobre você — Ele completou, dando de ombros.

— Masamichi não te mandou minha ficha?

— Mandou — As íris dele voltaram a te encarar e aquele sorriso galanteador preencheu os lábios dele de novo — Mas lá só tem o seu nome e sua idade.

— Não acho que você precisa saber mais do que isso — Você respondeu, com um sorriso meio debochado, o que alargou ainda mais o sorriso dele.

— Me fala pelo menos o que você gosta de fazer.

— Vamos passar alguns meses convivendo juntos a maior parte do tempo — Deu de ombros — Eventualmente, você vai descobrir tudo o que precisa sobre mim.

— E você não vai perguntar nada sobre mim?

Seus olhos ainda estavam fixos um no outro, como se fosse uma competição para ver quem desviaria primeiro. Sorrisos debochados estavam estampados em ambos os rostos e você percebeu que estava até se divertindo.

— Já sei tudo o que preciso saber sobre você, Satoru Gojo.

Masamichi te mandou minha ficha?

— Não — Respondeu, continuando a falar apenas quando as sobrancelhas dele se franziram levemente — Ele me deu o seu nome — Deu de ombros — O resto eu descobri sozinha.

— Então fez uma pesquisa sobre mim? — O tom convencido e repleto de segundas intenções fez você revirar os olhos, o que arrancou uma risada divertida por parte dele — E o que descobriu?

Muita coisa — Disse, divertida — Mas acho que você ainda não 'tá preparado para essa conversa.

Antes que o Gojo tivesse tempo de perguntar sobre isso, uma atendente passou pela cabine de vocês, perguntando se estavam precisando de alguma coisa. Obviamente, ela passou a maior parte do tempo encarando Satoru, que, pelo incrível que pareça, não devolveu os olhares maliciosos, pegando na sua mão quando teve oportunidade, mostrando que vocês eram um casal, pelo menos aos olhos dos outros.

Por mais estranho que fosse ver o platinando agindo assim, você não se surpreendeu. Por mais que ele fosse o homem mais galinha que você já tinha visto em toda a sua vida, sua pesquisa tinha mostrado o quão sério ele levava as missões dele. Acima de tudo, Satoru levava o trabalho dele muito a sério.

Falando nisso — Ele disse, assim que a atendente saiu, finalmente tirando a mão dele de cima da sua — Masamichi me deu as alianças — Continuou a falar, abrindo a maleta que estava na cadeira em frente a ele e, de lá, tirando duas alianças de ouro, com seus nomes gravados na parte de dentro — Essa daqui é a sua — Com cuidado, ele pegou sua mão esquerda e colocou o anel no seu dedo.

Você analisou a joia na sua mão, enquanto o platinado colocava a própria aliança, também analisando como havia ficado. Toda essa situação era completamente estranha para vocês dois, mas, como profissionais, teriam que passar por ela.

— Eu gosto de gatos — Você disse, atraindo o olhar dele mais uma vez — Também gosto de sair de casa durante a tarde, mas não sou a maior fã de festas.

— E como você virou a Espectro? — A pergunta dele saiu mais baixa do que ele gostaria, ainda chocado com o fato de você estar falando um pouco sobre você mesma.

— Sempre fui boa com computadores e programação — Respondeu, dando de ombros, ainda olhando para a aliança em sua mão, se recusando a encarar as íris azuis, que ainda estavam fixas em você — Acabei aprendendo a hackear algumas coisas e, quando vi, já 'tava aceitando dinheiro de algumas agências grandes para roubar informações de outras.

— Parece minha história de agente — Satoru disse, deixando uma risada divertida e sincera escapar dos lábios. Finalmente, você olhou para ele de novo, como se pedisse para ele falar mais sobre, até que ele continuou — Eu conheci Masamichi quando eu ainda era criança. Comecei a fazer uns trabalhos para ele por fora, até que ele me chamou para fazer parte da agência e eu aceitei.

— Nunca pensou em fazer nada diferente?

— Várias vezes — Suas sobrancelhas se arquearam com o fato de ele nem precisar pensar muito tempo para responder — E você?

— Faculdade de artes, eu acho.

— É uma boa — Quando você percebeu, aquele sorriso pretensioso não estava mais presente no rosto dele, mas sim um sorriso carismático — Quem sabe, depois que essa missão acabar, você consiga fazer o curso.

— É o plano.

Um pequeno sorriso escapou de seus lábios, imaginando como seria quando, finalmente, você estivesse livre do seu passado como A Espectro e se dedicasse aos seus sonhos reais. E, nesse futuro ideal que você planejava, não havia espaço para Satoru Gojo ou para Megumi Fushiguro.

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