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" ELLEN PRINCE "
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Assim que assoprou a vela com a idade errada no final da canção de parabéns, Ellen Prince abriu um sorriso pequeno batendo palmas para si mesma. Sendo que dessa vez, não precisava de ninguém para estar ali, levando em consideração que iria para Hogwarts, mostrar quem o mundo jamais viu. A melhor, das melhores. Prometendo que um pesadelo, não poderia a atormentar, já que seu Severo Snape nunca estava presente, logo quem era ele para saber sobre os eventos.
Em imediato, mas não como a menina esperava, uma carta foi depositada no correio de casa ao som de cigarras ao luar; pela residência ser a última da rua, tinha um matagal que é possível se ver na janela do próprio quarto. As mãos estavam sujas com o doce de limão pegajoso, quando viu o que deveria ser a "Carta Falante", cujo quando se abre, a mesma reproduz som de quem escreveu ao invés de ter que se dar o trabalho para ser lida.
Não possuía remetente, de onde era, então ao abrir foi fácil reconhecer a voz:
"Querida Ellen,
Feliz Aniversário. Seu pai lhe tem no coração faz onze anos, e agora irei lhe tratar como tal como deseja. Amanhã, é o início das suas aulas, como seu aniversário em 1° de Setembro. Não poderei lhe ver, e você tem a autônomia para ir a Londres pegar o trem para Hogwarts. Professora McGonagall como todos já estão informados de privar seu sobrenome Snape, sei que não gostaria, mas por agora em diante é Ellen Prince sendo mais reservada possível. Prometo que se for uma boa garota, terá direito a uma pergunta e quanto mais acumular, mais irá poder fazê-las.
Se sinta livre escrever para mim quando quiser, mesmo nos vendo nas aulas, contudo, em Hogwarts gostaria de lhe informar que não sou seu pai. Apenas seu professor. Dê o seu melhor, e ficarei orgulhoso de ser seu monitor chefe na Sonserina.
Com sentimentos, Snape."
- Ranhoso - bufou, dando língua para a "Carta Falante" assim que se autodestruiu, os restos foram para a lareira que acendeu com magia. O apelido dito pela Maia nova, estava escrito no caderno do pai, várias vezes, mas ela nunca chegariam a esse ponto para ter que usar. Não de forma pessoalmente.
Já estava acostumada dele nunca estar lá, como havia mencionando antes de o ver ir. O conhecia suficiente, desde que o assunto era si mesma. Porém de resto, sua vida pessoal é muito pouco conversada e principalmente ter um diálogo com o não tão novo Ranhoso, já que ambos sempre acabam brigando.
Abandonou o bolo, na terceira garfada e revirou os olhos verdes bufando assim que se espreguiçou para a ir para o quarto. A casa, movida a magia, fez a televisão ser desligada assim que saiu, pegando o malão empoeirado por nunca ser usado de baixo da cama - havia sido de seu pai, mesmo que não soubesse.
Embrulhou cada material que iria precisar, para dentro da mala, fazendo durante um coque bagunçado e suspirando pesado quando terminou, deixando-o na entrada do quarto para poder se deitar em seu lençol preto fino encarando o teto com as estrelas que um dia colou com seu pai - uma memória muito antiga, deveria ter no máximo quatro anos.
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O corpo estava em diagonal quando sentiu o calor da fresta que vinha das janelas abertas, junto com o som das folhas de cada árvore que colidiam com a brisa forte. Sendo um péssimo sinal, já que deveria ter despertado antes que o sol nascesse.
Pulou para fora da cama, colocando a sapatilha polida que tinham sido comprados pela Cissa no dia anterior de maneira tão rápida que caiu no chão quando se esbarrou em algo que estava de baixo da própria cama. Retrucando e percebendo o sangue que começou a escorrer do próprio joelho.
- Que grande porcaria para início de grande dia como aniversário. - respirou fundo, tentando se acalmar, para pegar ao menos um band-aid na própria estante de madeira ao lado da cama e em seguida, ver o que tinha causado aquele dano.
O livro de "Estudos Avançados no Preparo de Poções.", vulgo o qual o pai tinha feito alterações estava bem ali em suas mãos, com uma nota amarela na capa com a letra desenhada no qual tinha reconhecido, Draco Malfoy:
"Para a Andorinha. Feliz aniversário. Agora está me devendo para o meu, não se esqueça disso! A propósito, não pode mais dizer que nunca fiz nada por você."
Abriu um sorriso, rindo baixo abraçada com o livro que mais gostava, logo atrás de "Quadribol Através Dos Séculos" ambos agora já postos na mochila marrom que colocou de cima da cama. Puxando o ar mais uma vez, para tentar conter a euforia e pensar direito. Tinha que ser a melhor como prometido.
A menina, correu para o banheiro, começando a vestir as roupas selecionadas na cor preta, uma saia, meia alta para esconder o machucado e deixar a própria varinha escondida ali e uma blusa por cima das vestimenta da escola, tudo para destacar os próprios olhos verdes.
Os cabelos, foram soltos, arrumando para deixar ondulados; Queria mudar o próprio visual, e a tesoura no balcão foi a gota d'água para cortar uma franja e esconder o machucado que tinha na testa, um raio - ninguém precisava saber daquilo que mais a incomodava - sem dúvidas, tinha ficado muito mais elegante e quem sabe esnobe, enquanto o vermelho das bochechas apenas a fez parecer saudável.
A Snape sorriu, ensaiando os próprios passos cuidadosamente para a entrada no salão principal a frente de todos: Uma garota misteriosa mais comentada - se era assim que Severo queria, então faria isso de letra para o deixar irritado como revanche. Ao todo, era mais do que justo e um bom título como novata.
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Prince, tinha dinheiro que precisava, não era muito, porém suficiente para parecer descolada desde que fosse andando até a estação de trem e comprar a passagem para Hogwarts em um balcão específico - um dos últimos, atrás de uma pilastra própria para apenas os bruxos verem.
Ao embarcar, procurou Draco, que estava sentado em volta de seus amigos que os conhecia de longa - próximos da família Malfoy, cujo Ellen não reconhecia os rostos, mas deu sua melhor primeira impressão a: Vicente Crabbe, Gregório Goyle e Pansy Parkinson.
- Ei! Porque não se senta conosco?
- Quem é? - Pansy, indagou, a olhando de baixo para cima. Com inveja da recém chegada ao recinto.
- Psi, não se preocupe, eu mesmo me apresento. - sorriu, não permitindo que o loiro porco espinho falasse antes - Ellen Prince. Você não deve conhecer meus pais, e isso só torna tudo mais divertido.
Os murmúrios no ambiente vinha dos dois garotos que até então estavam quietos, ou se não, muito ocupados expulsando crianças que quisesse adentrar no vagão caso não os vissem como dignos; a prima do Malfoy era bem vinda, por todos, se contasse bem a história de ser sangue puro, o que sem dúvidas fez na conversa que teve com Pansy no vagão; até Draco apenas assentir com a cabeça e a mandar "calar a matraca", como o mesmo disse - mostrando que faria parte daquela mentira para o bem da própria reputação e pelos avisos da mãe de a obedecer para não revelar a identidade de Ellen.
Uma frase para um mar de possibilidades.
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Ao chegar, ficou encantada com Hogwarts. A noite iluminada com brisa morna que seria perfeita, se todos não estivessem apenas falando do garoto que sobreviveu: Harry Potter.
Apesar do nome Ellen Prince, já não ser estranho, não queria um garoto como concorrência para falatório, logo, bolou um plano com sua outra personalidade marcante: Travessa.
Ela não deixaria barato, e despistou os novos colegas do trem. Hagrid, quem estava acompanhando os recém chegados do primeiro ano, não notou quando a morena foi a última a começar a subir as escadas. Assim, não escutando os conselhos de McGonagall, que logo notou sua falta. Entretanto, cometeu seu maior erro ao achar que apenas não havia a reconhecido, levando em consideração que a viu quando era um bebê.
Todas as crianças mais o corpo docente já tinham entrado, e a Prince continuou do lado de fora, agora encostada na porta de entrada do Salão Principal onde tinham as chamadas para o Chapéu Seletor.
Draco, mais cedo na escada para chegar até ali, cometeu azar de não se tornar aliado do tão famoso Harry Potter, dessa forma não seria a Snape quem também cometeria o mesmo erro.
Severo, notou a ausência da filha, mas não podia fazer nada, nem sequer falar de que uma criança estava faltando. A mesma sempre fora muito nítida em meio dos outros para ficar apagada. Aquilo, não seria um bom sinal por conhecer quem tinha do próprio sangue, e ficar a procurando em no salão, mesmo que tivesse dado uma pausa para encarar o garoto que sobreviveu, não iria a fazê-la aparecer.
Minerva, pelas dúvidas sobre Ellen, a deixou por último. Ou seja, todos selecionados postos em suas mesas. Jovens que não a conheciam sentados, não entenderam o motivo da senhora de verde e chapéu pontudo ainda segurar o pergaminho. Draco Malfoy e companhia, no entanto, notaram o sumiço da mesma.
O loiro engoliu seco quando o nome da menina foi ecoado alto ao ser chamado; A primeira vez, baixo como de costume por Minerva. Da segunda, um pouco mais firme, escutando um barulho alto da porta principal. Na última, Ellen Prince se mostrou presente, dando um passo de cada vez como ensaiado, com o rosto virado figurativamente para a lua.
- Ellen Prince!
A porta, havia sido aberta obviamente com magia - ela tentou com as mãos, porém fôra quase impossível por ser tão grande - jogando a varinha preta simples para o ar enquanto andava até o encontro da mais velha, fazendo em sincronia velas de magia no teto, serem ofuscadas por luzes coloridas; fogos de artifícios por vários locais do salão e uma explosão de cores em pó sem fim, deixando os estudantes eufóricos ou rindo a respeito.
- Presente. - disse arqueando a sobrancelha direita e cruzando os braços, segurando ainda o cabo de magia entre os dedos.
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